segunda-feira, janeiro 30, 2012

O grande mergulhador

Génesis 1:21
"E Deus criou as grandes baleias e todo o réptil de alma vivente que as águas abundantemente produziram, conforme as suas espécies; e toda a ave de asas, conforme a sua espécie.
E viu Deus que era bom..
"

Apesar de ser um mamífero e não o que hoje chamamos de peixe, a foca de Weddell do Antárctico (Leptonychotes weddellii) é um dos maiores mergulhadores do mundo.

Com um peso que pode chegar aos 500 kgs (nos machos), a foca de Weddell não só pode ficar até 70 minutos debaixo da água, como pode atingir profundidades na ordem dos 480 metros. Como termo de comparação, o melhor que um ser humano consegue fazer é ficar 13 minutos e 43 segundos debaixo de água, e chegar aos 85 metros de profundidade.

Os seres humanos não foram criados para suportar o tipo de pressão envolvida nos mergulhos profundos. Se nós ficamos demasiado tempo num local excessivamente profundo, e regressamos rapidamente à superfície, podemos morrer. A rápida mudança de pressão causa a que haja um desequilíbrio no normal funcionamento do nitrogénio no sangue.

O resultado é uma condição potencialmente fatal conhecida em inglês como "bends" (literalmente, "curvaturas"). As focas de Weddell, no entanto, não tem este tipo de cuidados ao vir à tona porque o seu sangue não contém nitrogénio dissolvido.

Visto que alegadamente o ser humano e as focas possuem um parente comum há "milhões e milhões" de anos atrás (talvez), seria curioso saber em que fase da imaginada evolução - de mamífero terrestre para mamífero marinho - é que o nitrogénio dissolvido saiu do sangue das focas de Weddell.

Mostrando mais uma vez a sua firme certeza de que há inteligência no mundo animal, os cientistas (inclusive os evolucionistas) tentam aprender a forma como o design dos pulmões das focas de Weddell impedem que as "bends" ocorram.

Para desespero de quem acredita que forças não inteligentes conseguem gerar sistemas duma complexidade que vai para além do que o ser humano alguma vez poderá imitar, o design das focas não acaba nos pulmões visto que este mamífero consegue suportar pressão superior a 340 kgs por cada 2,50cm, algo que causaria em nós convulsões epilépticas.

Não se sabe bem como é que esta capacidade pode ter evoluído com base na tentativa e erro. Se as focas não tivessem a caItálicopacidade de resistir a pressões enormes logo desde o princípio, a primeira foca que tentasse nadar mais para o fundo, morria e não deixava descendentes.

Estar morto não é uma forma válida de se evoluir.

Se, por outro lado, a foca "desenvolvesse" (magia?) a capacidade de resistir a esta pressão mas o seu sangue fosse como o nosso, morreria à mesma. Ou seja, o aparato tem que estar todo lá para que a primeira foca que mergulhe mais fundo volte para dizer aos camaradas.

Claro que este tipo de perguntas só são problemáticas para quem acredita que a vida criou-se a si mesma e que lobos evoluíram para baleias. Quem defende que a evolução pertence no caixote de lixo da História da humanidade, e sabe que "no princípio criou Deus os céus e a Terra", não tem dificuldade alguma em ver que o aparato em volta das capacidades desta foca são obra de Design Inteligente.

O que a ciência está a descobrir em torno do design único das focas de Weddell tornam as ridículas alegações evolucionistas cada vez mais difíceis de subscrever. Elas sempre foram ridículas, mas à medida que a ciência avança, elas vão-te tornando ainda mais.

Claro que os evolucionistas são livres de acreditar que sistemas de mergulho e de suporte de pressão hídrica são obra de "milhões de milhões de anos" de tentativa e erro. Nós, os que vivemos no mundo real e não no mundo da fantasia, vamos continuar a chamar a isso de mitologia.

Fonte: Browne, Malcolm W. 1984. "Antarctica: life's tenuous toehold." Discover, Mar. p. 44.



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