terça-feira, maio 08, 2007

Já ninguém ama a Lucy?

Provavelmente o mais famoso ícone da evolução humana pode ter sido descartado.
Durante os últimos 30 anos, o espécime Australopithecus afarensis, que supostamente teria 3,2 milhões de anos, foi proclamado nas revistas, televisão, programas, livros, jornais e museus como o antepassada de toda a humanidade. No entanto, antropologistas da Universidade de Tel Aviv publicaram um estudo, levantando sérias dúvidas sobre o papel da "Lucy" como antepassado de toda a humanidade.1

Baseando-se em análise comparativa de ossos de maxilas em primatas vivos e extintos, os pesquisadores concluiram que a Lucy e os membros do seu tipo deveria ser "classificados no princípio dos ramos que evoluiram em paralelo com o nosso." Por outras palavras, Lucy não deveria ser mais considerada nossa antepassada.
A demise da Lucy falsifica trinta e três anos de hipérbole e propaganda evolutiva.

Por outro lado, a designação de Lucy como sendo um não-humano, antepassada de outros primatas não humanos, está perfeitamente de acordo com as previsões da Criação Bíblica.

(Fonte: http://www.creationontheweb.com/content/view/5083/)

Não deixa de ser tragicamente engraçado como as evidências a favor da teoria da evolução, com o passar do tempo, vão sendo refutadas pela ciência. Eu digo "tragicamente" porque, enquanto estas "evidências" não são refutadas, as pessoas acreditam que elas confirmam a teoria. Muitas delas provavelmente nunca vão ouvir dizer que a "Lucy" foi descartada como sendo evidência da evolução humana.

Isto faz-nos lembrar o tristemente célebre "Piltdown man". Este fóssil foi usado pelos evolucionistas como sendo evidência da evolução humana. Quarenta anos depois de ter sido descoberto, veio-se a descobrir que era uma falsificação.

Até aqui tudo bem, certo? Bem, não propriamente: durante aqueles 40 anos, quantas e quantas pessoas não levaram uma lavagem cerebral a favor da evolução? Quantos e quantos jovens não tiveram a sua fé em Cristo destruída "graças" a aquela falsa evidência?

O que é que podemos aprender daqui? Muita coisa, mas talvez a mais importante seja:
* As especulações humanas mudam de tempos a tempos, mas a Palavra de Deus é a Mesma.

O Senhor Jesus Cristo disse "Passarão os Céus e a Terra , mas a Minhas Palavras não hão-de passar" (Lucas 21:33).

Conclusão
É mais seguro pôr a nossa fé no relato Histórica da Criação reportado no Livro de Génesis, do que confiar nas teorias humanas sobre a criação, teorias essas que mudam com os tempos, e, como vimos acima, vão sendo falsificadas a medida que o tempo passa.


Referência
1. Siegel-Itzkovich, Judy, Israeli Researchers: ‘Lucy’ is not direct ancestor of humans, The Jerusalem Post, <http://www.jpost.com/servlet/Satellite?cid=1176152801536&pagename=JPost%2FJPArticle%2FShowFull>, 16 April 2007.

4 comentários:

Lucy não é antepassado de Homo Sapiens Sapiens (nós), Australopithecus Afarensis, mas sim um dos ramos que emergiu com o Homo Sapiens, que era o Australopithecus robustus

Segundo o professor Yoel Rak e seus colegas do Departamento de Anatomia e Antropologia da Faculdade de Medicina Sackler, determinadas características morfológicas encontradas em Lucy - e que também são encontradas nos Australopithecus robustus - não existem nos humanos.


A existência de características comuns aos Australopithecus afarensis e aos Australopithecus robustus e que não existem nos humanos modernos colocam em dúvida o papel de Lucy como ancestral comum

http://images.google.com.br/imgres?imgurl=http://www.amonline.net.au/human_evolution/images/tree.gif&imgrefurl=http://www.amonline.net.au/human_evolution/tree.htm&h=630&w=430&sz=36&tbnid=twpFiZSdbC4JMM:&tbnh=137&tbnw=94&prev=/images%3Fq%3Dhuman%2Bevolution&start=3&sa=X&oi=images&ct=image&cd=3

"A existência de características comuns aos Australopithecus afarensis e aos Australopithecus robustus e que não existem nos humanos modernos colocam em dúvida o papel de Lucy como ancestral comum"

Obrigado por concordares. Agora imagina a cara que não devem ter todos aqueles que ensinaram que a Lucy é um elo perdido na evolução humana.

Deve ser complicado ser-se um professor de biologia evolutiva, uma vez que as "evidências" estão constantemente a ser discartadas pela ciência.

leste bem? então lê outra vez.
O facto de Lucy não ser ancestral comum não invalida o facto de ter sido um ancestral. Chegaste a ver a árvore no link? Pronto, aí podes ver que a linhagem não é directa.
Lucy é ancestral comum noutro ramo que deixou de existir. É simplesmente isso. É sempre visto como uma vitória qualquer avanço científico.

"Lucy é ancestral comum noutro ramo que deixou de existir. É simplesmente isso. É sempre visto como uma vitória qualquer avanço científico."

querias mesmo dizer avanço científico?

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