Esta síntese pode ser encontrada no blog "Contra Natura":
http://www.contanatura.net/arquivo/2007/04/os_talibans_da_ciencia_e_o_sig.html
(Feito por Jónatas Machado)
Estimados amigos, eis uma breve síntese dos meus argumentos, através da qual pretendo, de forma cordial, clarificar as questões em discussão:
1) As premissas naturalistas conduzem logicamente a uma definição naturalista da ciência;
2) Uma definição naturalista da ciência conduz logicamente a uma evolução cósmica e biológica aleatória (porque a criação, o design e a teleologia são excluídas a priori);
3) A evolução cósmica e biológica aleatória conduz naturalmente a uma Terra antiga (na medida em que a evolução de milhões de espécies necessita de tempo);
4) Uma Terra antiga conduz necessariamente a um Universo antigo (na medida em que a evolução cósmica aleatória do sistema solar e das galáxias carece de tempo);
5) Tudo isto é requerido pelo naturalismo mesmo antes e à margem de qualquer investigação científica;
6) A investigação científica só pode confirmar as premissas naturalistas e evolucionistas, (na medida em que se não o fizer deixa, por definição, de ser científica);
7) A evolução cósmica e biológica só pode ser confirmada cientificamente e não pode ser refutada cientificamente;
8) A evolução decorre necessariamente do naturalismo, independentemente das evidências;
9) A fim de confirmarem o naturalismo, o tempo e o acaso adquirem capacidades milagrosas, susceptíveis de desafiar probabilidades infinitesimais e as leis da causalidade, da física e da biologia;
10) Todas as evidências de criação, design e idade recente da Terra são rejeitadas à partida por pôrem em causa a evolução e o naturalismo que exige essa mesma evolução;
11)O naturalismo pré-programa o objecto, o método e os resultados da investigação científica;
12) O naturalismo é uma visão do mundo e a evolução uma das suas doutrinas centrais;
13) A relação entre naturalismo e evolucionismo é do tipo "garbage in, garbage out";
14) A verdade da evolução é estabelecida pelo naturalismo e não pela investigação científica (na medida em que esta só pode confirmar e não pode refutar a evolução);
15) O debate entre criacionismo e evolucionismo é entre duas visões do mundo: a bíblica e a naturalista;
16) O naturalismo não prova que Deus não existe, antes parte do princípio de que Ele não existe ou é irrelevante no Universo real;
17) Ignorar Deus a priori é uma coisa, provar a sua inexistência é outra totalmente diferente;
18) Ignorar Deus a priori é uma atitude ideológica;
19) Quem quiser discernir padrões de design no Universo (v.g.quantização das galáxias; informação do DNA) tem que recusar o paradigma naturalista e uma definição naturalista da ciência;
20) Quem acredita que Deus existe e é relevante no mundo real não pode aderir a uma visão do mundo naturalista que define a ciência e concebe o Universo sem Deus.
21) Quem acredita em Deus ou está aberto à sua existência tem que olhar as evidências a partir desses postulados, sem se deixar limitar pelo naturalismo e pelos resultados a que ele necessariamente conduz.
Pessoalmente, eu acredito em Deus e penso que o naturalismo, longe de ajudar a ciência, é um obstáculo idelógico ao conhecimento da natureza e do Deus da natureza.
Publicado por: Jónatas Machado às abril 4, 2007 5:25 PM
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