sexta-feira, maio 27, 2011

O grilo e o seu alarme ultra-sónico

O morcego voa silenciosamente através da escuridão, invisível para todos menos para aqueles que conseguem detectar o seu radar ultra-sónico. Que hipóteses tem um grilo voador nocturno de escapar aos dentes do morcego?

bat alarmSe estivéssemos no Lugar do Criador, o que é que faríamos para tentar equilibrar a balança e dar algumas hipóteses de sobrevivência ao pobre grilo? A solução mais óbvia é criar o grilo de forma que ele fique sempre "em casa" à noite. Mas esta opção não permitira ter um grilo que consiga fazer vida nocturna. Outra opção seria dar ao grilo a capacidade de ouvir o radar do morcego em acção mas isto por si só não seria suficiente.

A solução que o Criador inventou como forma de preservar a existência do grilo revela mais uma vez a Excelência Criativa de Deus. Ele construiu o grilo com um detector de morcegos mono-celular conectado ao seu sistema nervoso. O detector é activado pela mesma frequência que o morcego usa para a sua detecção de insectos.

Quando o sistema soa o alarme (e é activado), a célula dispara 500 impulsos por segundo (!) o que causa a que o grilo voe em direcção contrária à fonte da frequência ultra-sónica.

"Mas", alega o evolucionista "se o grilo estiver pousado no chão e detectar o ultra-som, isso vai causar a que ele corra de forma desenfreada ou que levante vôo e coloque-se mais vulnerável ao ataque no morcego. Isto é péssimo design!!"

Calma, amigo evolucionista; afinal de contas, "Haveria coisa alguma difícil ao SENHOR?" (Génesis 18:14)

O mais impressionante facto de engenharia biológica àcerca deste detector de morcegos é que ele só funciona se o grilo estiver em pleno vôo - e desde logo, mais vulnerável aos ataques dos morcegos. Quando o insecto está a salvo dos morcegos - a descansar, escondido, a comer ou em higiene pessoal - o sistema de detecção de morcego não dispara nenhum sinal de alarme.

Conclusão:

Esta elegância detalhada colocada dentro dos grilos para a sua protecção (e sobrevivência) é um testemunho poderoso para a preocupação que Deus tem pela vida biológica. Embora a maior parte dos sistemas de defesa das formas de vida só tenham começado a ser usados depois da Queda, Deus, que "chama as coisas que não são como se já fossem" (Romanos 4:17), configurou geneticamente todas estas estruturas logo no princípio da Criação.

O que o ser humano deve levar em conta é: se Deus Se preocupa desta forma com um modesto insecto, quão grande não será a Sua preocupação para com a mais preciosa das Suas criações, nomeadamente, o Homem.

Tenho-vos dito isto, para que em Mim tenhais paz; no mundo tereis aflições, mas, tende bom ânimo, Eu venci o mundo.
João 16:33

Nota: Shreeve, James. 1985. "The great cricket escape." Science 85, May. p. 83.

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