segunda-feira, dezembro 27, 2010

A receita testada e aprovada contra a pobreza é facilitar a vida dos criadores de riqueza

Como a ideologia comunista luta contra os criadores de riqueza ("os burgueses"), isso explica o porquê das sociedades comunistas nunca terem sido capazes de gerar uma única economia próspera.

Mas não se deixem enganar; apesar do comunismo nunca ter funcionado em parte alguma do mundo, talvez (talvez!) no futuro funcione. Se calhar....

Fonte

A receita testada e aprovada contra a pobreza é facilitar a vida dos criadores de riqueza
No jornal brasileiro Folha de S. Paulo (texto completo só para assinantes), destaco o seguinte trecho do artigo do jornalista Leandro Narloch:

Eu tenho preconceito contra quem adere ao “rouba, mas faz”, sejam esses feitos grandes obras urbanas ou conquistas econômicas. Contra quem se vale de um marketing da pobreza e culpa os outros (geralmente as potências mundiais, os “coronéis”, os grandes empresários) por seus problemas.

Como é preciso conviver com opiniões diferentes, eu faço um tremendo esforço para não prejulgar quem ainda defende Cuba e acredita em mitos marxistas que tornariam possível a existência de um “candidato dos pobres” contra um “candidato dos ricos”.

Afinal, se há alguma receita testada e aprovada contra a pobreza, uma feliz receita que salvou milhões de pessoas da miséria nas últimas décadas, é aquela que considera a melhor ajuda aos pobres a atitude de facilitar a vida dos criadores de riqueza.

Não é desta eleição brasileira mais recente o discurso esquerdista da luta de classes como retórica para ganhar votos. De facto, ainda tem o seu apelo político no Brasil acusar o adversário de pertencer ou defender a elite e, com isso, colocar-se como um representante legítimo daquela parte da sociedade que não pertence ao grupo especial.

Esse tipo de acusação continua a funcionar como provocação sem uma resposta adequada por parte do acusado. A razão é que, no caso da recente eleição presidencial, todos os candidatos tinham a mesma raiz ideológica de esquerda. A tônica da defesa, por isso mesmo, é baseada no “eu sou mais de esquerda do que você”. O marketing da pobreza citado pelo Narloch é decorrente dessa visão ideológica da política.

E, de facto, a única forma de tirar as pessoas da pobreza é permitir que tenham acesso à riqueza. E isso só é possível se as pessoas puderem prosperar com o fruto de seu trabalho e essa prosperidade irradiar e beneficiar outras pessoas, que também possam enriquecer com aquilo que produzirem.

Publicado no OrdemLivre.org.

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