sexta-feira, fevereiro 19, 2010

Sobre sopas e ateísmo

É sempre mau quando uma crença mantida como "cientifica" (e com um tão grande valor ideológico) se desmorona quando a ciência incide o seu olhar sobre ela. Aconteceu com a não científica "árvore da vida" do tio Darwin (ver 1, 2, 3) e agora acontece o mesmo com a "sopa primordial" postulada/imaginada pelos evolucionistas.

Claro que a "ciência" detesta um vácuo portanto "rei morto, rei posto!". Por outras palavras, os nossos amigos ateus vão ser rápidos a postular/imaginar mais um cenário naturalista como forma de explicar a origem da vida. Coisas como as leis da Termodinâmica ou a Lei da Biogénese, uma das leis mais sólidas da ciência, vão ser totalmente ignoradas durante as suas postulações. O que importa aos crentes ateus é remover Deus do Seu lugar de Criador, e atribuir ao que foi criado poderes criativos (Rom 1:25).

Durante cerca de 80 anos a tese de que a vida se originou numa "sopa primordial" de moléculas orgânicas, antes de evoluírem para fora dos oceanos milhões de anos depois, foi um "facto" aceite pelos evolucionistas.

O artigo na Science Daily diz:

Actualmente a teoria da "sopa" foi destronada por um artigo pioneiro que afirma que foi a energia química da Terra, a partir de aberturas hidrotérmicas dos oceanos, que iniciou a vida primordial.
Crianças, façam um roda e venham ouvir uma historinha!

Era uma vez, há milhões e milhões de anos atrás, num lugar muito longe daqui, um abertura hidrotérmica que expelia coisas fundamentais para a vida biológica. Sem se saber bem como, e através de processos desconhecidos da a ciência, essa actividade química (por si só) foi suficiente para iniciar a vida biológica como nós a conhecemos hoje.

Milhões de anos depois, e milhões de mutações depois, essa vida achou que era altura de ir passear para terra firme, e assim foi. Não se sabe o que levou a forma de vida a fazer isso, mas sabe-se que isso aconteceu porque todos os cientistas dizem que isso aconteceu.

Já em terra, esta forma de vida obteve as mutações necessárias para poder fazer uma vida terrestre consistente. Não perguntem como é que as mutações aconteceram na altura exacta e da forma exacta, mas, tal como já devem ter adivinhado, isso aconteceu mesmo. Curiosamente, após alguns milhões de anos, uma forma de vida existente em terra achou que deveria ir viver para debaixo da água. "Por sorte" ela teve conseguiu ter as mutações necessárias na altura certa, o que lhe deu um jeito extraordinário para vida subaquática.

Conclusão:

Palavras para quê? Este é o estado da Biologia agora que ela está refém de mitos ateus. Evidências e leis da ciência são irrelevantes. O que interessa é postular cenários naturalistas, por mais mitológicos e pseudo-científicos eles sejam.

Um dia toda esta perda de tempo acerca da "sopa primordial" ou outra teoria naturalista vai ser exorcizada da ciência, mas até lá vamos ter que aturar os mitos ateus mascarados de ciência.

Entretanto, a Palavra Daquele que estava lá quando a vida começou diz:

Hebreus 11:3
Pela fé, entendemos que os mundos, pela Palavra de Deus foram criados; de maneira que, aquilo que se vê não foi feito do que é aparente.

1 comentários:

Mats:

A crítica que faz ao artigo da Science Daily é feita sem referência à questão científica que é debatida nesse artigo. Por acaso sabe o que é uma molécula de ATP, qual a sua importância para os seres vivos e, principalmente como os seres vivos produzem ATP? Porque sem saber responder a estas três questões não pode compreender o artigo, ou compreender porque razão os cientistas debatem entre si qual o local mais provável para a origem da vida: sopas primordiais ou fontes hidrotermais.

Um dos autores referidos no artigo da Science Daily que refere, Nick Lane, diz no início do artigo da Science Daily:

“Os manuais referem que a vida surgiu da sopa orgânica e que as primeiras células cresceram a partir da fermentação desses produtos orgânicos para gerar energia sob a forma de ATP [...]. Nós apresentamos a alternativa que a vida surgiu a partir de gases e que a energia para a vida veio primeiro do aproveitamento do gradientes geoquímicos [gerados] em especial em fontes hidrotermais de mar profundo.”

Depois o mesmo artigo refere:

“Em fontes hidrotermais alcalinas situadas a grande profundidade são produzidos gradientes química muito semelhante aos utilizados por quase todos os organismos vivos hoje - um gradiente de protões [entre lados] de uma membrana. Os primeiros organismos muito provavelmente exploraram esses gradientes através de um processo chamado de chemiosmose, na qual o gradiente de protões é usado para a síntese da [bio]moeda universal de energia, ATP, ou equivalentes mais simples. Posteriormente, as células desenvolveram [uma forma] de gerar seu próprio gradiente de protões por meio de transferência de electrões de um doador para um receptor.”

Nick Lane refere que a hipótese de a vida ter começado numa sopa primordial sem oxigénio, em que os primeiros seres vivos iriam utilizar o processo (via, é o termo mais correcto) de fermentação “é uma ideia que recua até ao tempo anterior a alguém em biologia realmente compreender o [bio]processo de formação de ATP”.

O seu texto não debate nada disto. O Mats passa completamente ao lado do objectivo do estudo referido no artigo da Science Daily.

Enviar um comentário

Os 10 mandamentos do comentador responsável:
1. Não serás excessivamente longo.
2. Não dirás falso testemunho.
3. Não comentarás sem deixar o teu nome.
4. Não blasfemarás porque certamente o editor do blogue não terá por inocente quem blasfemar contra o seu Deus.
5. Não te desviarás do assunto.
6. Não responderás só com links.
7. Não usarás de linguagem profana e grosseira.
8. Não serás demasiado curioso.
9. Não alegarás o que não podes evidenciar.
10. Não escreverás só em maiúsculas.

Related Posts Plugin for WordPress, Blogger...

Share

Twitter Delicious Facebook Digg Stumbleupon Favorites More