quinta-feira, fevereiro 11, 2010

Ateísmo e argumentos emotivos

Argumentos emotivos permeiam a religião ateísta. Coisas como "Será que o Teu Deus está a torturar a minha avózinha no inferno só porque ela morreu sem fé no Teu Deus?!!".

O "argumento" da servidão tem o mesmo propósito: desencadear um sentimento de repulsa por coisas relativas a Deus (afinal, quem é que quer ser um "servo"/escravo? Quem é que faz mal a avózinhas? Só alguém "mau", certo?).

O problema é que não importa se é "mau" ou não. O que importa é se é verdade. Se a avózinha morreu sem fé salvadora, então ela foi para o inferno. Se o cristão acredita em Deus, ele é um filho de Deus, e não tem aquilo que o ateu considera "relação de servidão" com Deus.

Argumentos emotivos realçam também a inconsistência do ateu: se Deus não existe, quem é que define em termos absolutos o que é o "mau" e o "bem"? Se Deus não existe, então o "bem" e o "mal" são concepções subjectivas e definidas por cada pessoa.

Daí se infere que, embora o ateu possa considerar "mau" Deus mandar "avózinhas" para o inferno, isso é só "mau" dentro do sistema moral do ateu. Pode muito bem ser "bom" dentro daquilo que Deus concebeu como um sistema moral justo.

1 comentários:

Podes enumerar quais os princípios morais e éticos absolutos do deus cristão ?

Isto é :

Valores que tenham sido sempre absolutos?

Que deus nunca tenho violado ?

Boa sorte!

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