Uma das coisas que é normal serem ditas em certos círculos cristãos é: “Com o conhecimento científico que existe hoje, será que Darwin ainda haveria de acreditar na sua própria teoria?”
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Esta pergunta assume uma coisa falsa. Ela assume que no tempo de Darwin o conhecimento científico suportava a sua mitologia. A verdade é que no tempo de Darwin a ciência era tão contra Darwin tal como ela é hoje.
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Contrariamente à “sabedoria comum”, não foram os “fanáticos religiosos” que se opuseram à teoria de Darwin, mas sim os cientistas:
Sir John Herschel, famous mathematician, astronomer and Fellow of the Royal Society, disliked Darwin’s theory so much that he called it ‘the law of higgledy-pigglety [sic]’.2 The brilliant physicist James Clerk Maxwell strenuously opposed Darwinism.3 Renowned science philosopher William Whewell, author of the classic The History of Inductive Sciences, wouldn’t even let Darwin’s book into the Cambridge library.
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There were many others, such as Adam Sedgwick the geologist (who taught Darwin the elements of field geology) and Andrew Murray the entomologist, who all decided firmly against Darwin’s theory. Sedgwick even wrote to Darwin after he read his book, telling him, ‘I have read your book with more pain than pleasure. Parts of it I admired greatly, parts I laughed at till my sides were almost sore; other parts I read with absolute sorrow, because I think them utterly false and grievously mischievous.’4
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A resposta darwinista a estes dados é a de que, apesar de os cientistas se terem oposto a Darwin, com o passar do tempo as descobertas científicas vieram confirmar as suas teorias.
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Nada poderia estar mais longe da verdade. Com o passar dos anos, a ciência tem vindo a demonstrar coisas que vão contra a fábula darwinista, especialmente nas áreas da paleontologia e da microbiologia.
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O registo fóssil continua a ser hoje um problema grave para a teoria da evolução tal como o era no tempo de Darwin. Darwin “desculpou-se” afirmando que o registo fóssil estava incompleto. Para além da óbvia circularidade deste argumento (como é que ele sabe que o registo fóssil está incompleto?), a verdade é que nós hoje temos inúmeros fósseis (especialmente dos invertebrados - que são a maioria), e em nenhum deles há evidência da “macro”-evolução imaginada por Darwin.
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No tempo de Darwin era fácil dizer-se que a célula era “simples”. Hoje em dia sabemos que isso não é assim. Hoje, com os avanços na ciência, sabemos que a célula é, na verdadeira acepção da palavra, uma máquina em miniatura. Não se “parece” com uma máquina; é uma máquina.
Conclusão:
Se Darwin fosse vivo, será que ele haveria de acreditar na sua teoria? Provavelmente sim. Porquê? Porque uma vez que ele não começou a acreditar na sua teoria devido às evidências (não havia nenhuma na altura), de certeza que hoje ele não se importaria com as evidências científicas que mostram que a sua teoria é uma fábula.
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Não foi a ciência da altura que o tornou um crente na sua teoria, e portanto não seria a ciência actual a mudar-lhe a opinião.
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Para Darwin, tal como os seus fiéis discípulos, a filosofia naturalista fala mais alto que as evidências científicas.
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