Pesquisadores da "Argonne National Laboratory" (Illinois) têm vindo a usar espectroscopia ultra-rápida para descobrir a forma como estes sistemas operam. A sua última observação em torno da recentemente descoberta complexidade da fotossíntese deixou-os perplexos. Aparentemente a maquinaria biológica em volta da fotossíntese é tecnologicamente tão sofisticada que ela tira vantagem da natureza quântica da luz.
Inicialmente os pesquisadores arrefeceram a bactéria fotossintética de modo a que a interacção entre o fotão e o electrão - na proteína que recolhe a luz - ocorresse mais devagar de modo a ser investigada mais detalhadamente.
Eles incidiram um comprimento de luz sobre moléculas de pigmentos específicas dentro do complexo bioquímico das proteínas que capturam a luz. Cada complexo contém múltiplos pigmentos ordenados de forma precisa. Segundo reportado pela "Argonne Labs",
Os cientistas de Argonne viram algo que ninguém havia alguma vez observado: um único fotão parecia agitar cromóforos [pigmentos] distintos simultaneamente.Isto está de acordo com observações peculiares da "coerência quântica" da luz onde uma única partícula super-rápida aparece em dois lugares distintos ao mesmo tempo (DeYoung, D. 1998. Creation and Quantum Mechanics. Acts & Facts. 27 (11)). A bioquímica bacteriana explora esta propriedade da luz quando a captura. Mas como?(Sagoff, J. Scientists uncover a photosynthetic puzzle. Argonne National Laboratory)
Os pesquisadores escreveram no "Proceedings of the National Academy of Sciences" que capturar a luz na sua coerência quântica era "provavelmente devido ao acoplamento electrónico entre o cofactor [pigmento]," e as proteínas precisamente posicionadas especificam o acoplamento (Huang, L. et al. 2012. Cofactor-specific photochemical function resolved by ultrafast spectroscopy in photosynthetic reaction center crystals. Proceedings of the National Academy of Sciences).
Tal como aquelas algas que vivem em zonas com pouca luminosidade (Thomas, B. Algae Molecule Masters Quantum Mechanics), os complexos que capturam a luz estão organizados de forma a explorar a propriedade quântica da luz de modo a maximizar a transferência de energia através de grandes distâncias. Isto aumenta de modo significativo a sua eficiência na captura da luz (Lee, H., Y-C Cheng, and G. Fleming. Coherence Dynamics in Photosynthesis: Protein Protection of Excitonic Coherence. Science. 316 (5830): 1462-1465 e Strumpfer, J. et al. 2012. How Quantum Coherence Assists Photosynthetic Light-Harvesting. Journal of Physical Chemistry Letters. 3 (4): 536-542.).
Ou seja, a bactéria encontra-se equipada com maquinaria que só poderia ter sido construída por Alguém - ou por outra maquinaria que, por sua vez, só poderia ter sido feita por Alguém - que possuía um conhecimento aprofundado da natureza quântica da luz (As àves usam também a mecânica quântica para navegar. Ver: Sherwin, F. Bird Brains and Quantum Mechanics).
Isto surpreendeu o co-autor Gary Wiederrecht que perguntou:
Como é que Mãe Natureza criou este solução elegante?Claro que "ela" não criou nada uma vez que se assim tivesse acontecido, ele nunca pensaria nesta pergunta.(Sagoff, J. Scientists uncover a photosynthetic puzzle. Argonne National Laboratory.)
Semelhantemente, o bioquímico de Argonne e autor sénior David Tiede disse:
Isto leva-nos a ponderar se elas estão ali por acidente, ou se nos estão a dizer algo subtil e único sobre estes materiais.A "mãe natureza" e a sua mão mágica de acidentes aleatórios nunca poderiam ter gerado esta tecnologia avançada uma vez que ela não só está muito para além da tecnologia humana actual, como se encontra para além da compreensão humana actual em torno da operacionalidade da coerência quântica. Se seres inteligentes não conseguem nem imaginar como é que estas máquinas funcionam - muito menos construir uma igual - é ridículo dizer que as forças não-inteligentes da natureza tenham essa capacidade.(Sagoff, J. Scientists uncover a photosynthetic puzzle. Argonne National Laboratory)
Se a maquinaria fotossintética das bactérias descarta a "mãe natureza" como agente criador, então a sua origem só pode ser explicada da mesma forma que outras maquinarias o são: como efeito de inteligência. Neste caso, como estamos a falar da natureza biológicaem si, então Quem fez a natureza existe para além do mundo natural.
* * * * * * *
Através deste tipo de evidências científicas podemos ver a natureza religiosa da teoria da evolução. Os evolucionistas, note-se, são as pessoas que investem largas somas de dinheiro para - parafraseando Carl Sagan - procurar "sinais de inteligência" pelo universo afora ao mesmo tempo que rejeitam de todo o complexo e surpreendente equipamento informático que se encontra dentro deles - e dentro das bactérias.
Por isso é que nós, Cristãos, temos que tomar ciência duma coisa muito importante: sempre que falamos com um ateu evolucionista, estamos a falar com um devoto religioso fundamentalista que rejeita as evidências como forma de manter o seu sistema de crenças intacto. Não é que ele seja menos inteligente que os Cristãos; não é. O que se passa é que ele propositadamente se recusa a usar a sua inteligência devido as ramificações anti-ateístas dos dados da ciência.
É em relação a estas pessoas que o Espírito Santo diz em 2 Pedro 3:5:
Eles voluntariamente ignoram isto.Não é que os mecanismos da ciência os force a chegar a essa conclusão; é a sua filosofia de vida que os força a fechar o seu entendimento de modo a que não vejam a verdade estampada bem à sua frente. Eles são aqueles que "dizendo-se sábios, tornaram-se loucos" (Romanos 1:22).
0 comentários:
Enviar um comentário
Os 10 mandamentos do comentador responsável:
1. Não serás excessivamente longo.
2. Não dirás falso testemunho.
3. Não comentarás sem deixar o teu nome.
4. Não blasfemarás porque certamente o editor do blogue não terá por inocente quem blasfemar contra o seu Deus.
5. Não te desviarás do assunto.
6. Não responderás só com links.
7. Não usarás de linguagem profana e grosseira.
8. Não serás demasiado curioso.
9. Não alegarás o que não podes evidenciar.
10. Não escreverás só em maiúsculas.