quarta-feira, junho 13, 2012

Evolucionistas tardios em reconhecer a co-existência entre humanos e mamíferos gigantes


Os mamíferos gigantes divagaram pela América do Norte durante a Idade de Gelo, mas será que os seres humanos estavam presentes por essa altura? Um local em Vero Beach (Flórida - EUA) contém fósseis de mamutes, mastodonte, preguiças gigantes e de seres humanos. Isto constitui um problema para a linha temporal evolutiva uma vez que segundo reza o mito a história contada durante gerações por arqueólogos evolucionistas, não era suposto os seres humanos estarem presentes por lá nessa altura.

Quando foram descobertos no princípio do século 29, os pesquisadores insistiram que os restos humanos de Vero Beach haviam sido empurrados para o local muito depois dos mamíferos gigantes terem fossilizado.

Mas os novos resultados, tal como acontece com outras reavaliações de áreas antigas, revelam que os fósseis foram feitos sensivelmente na mesma altura e que os seres humanos viveram e morreram na América do Norte muito antes do que se pensava.

O que é que causou a que os pesquisadores demorassem tanto tempo?

Os motivos que levaram a que se demorasse tanto tempo a investigar as evidências são as mesmas que causam a que as evidências fósseis de humanos e dinossauros sejam tão raras.

Arqueólogos da Universidade da Flórida analisaram os elementos nos variados ossos do local em Vero Beach, confirmando que eles estão estatisticamente de acordo (Torrent, D. New UF study shows early North Americans lived with extinct giant beasts. University of Florida News. Posted on news.ufl.edu May 3, 2012.).

Esta linha de evidências mostra que eles (os humanos e os grandes mamíferos) foram enterrados ao mesmo tempo o que contradiz o dogma de que, por esta altura, os humanos não haviam ainda chegado à América do Norte.

Supostamente, os americanos mais antigos foram os povos Clóvis, que deixaram cachos de ferramentas nas grutas do Novo México que os pesquisadores descobriram no início e a meio do século 20. No entanto, estas novas evidências de povos pré-clovianos estão a forçar uma revisão histórica em larga escala.

A Nature recentemente reviu algumas das evidências pré-clovianas que incluem:

  • 1) esterco fossilizado duma gruta em Orégão
  • 2) restos dum acampamento no Chile

e

  • 4) "locais no Tennessee e na Flórida, onde as evidências pré-clovianas de caça ao mamute foram descobertas nas décadas 1980 e 1990" (Curry, A. 2012. Coming to America. Nature. 485(7396): 30-32.).

E agora, as evidências encontradas em Vero Beach aumentam a "lenta avalanche de descobertas" (Curry, A. 2012. Coming to America. Nature. 485(7396): 30-32.).

Na verdade, como algumas destas evidências pré-clovianas foram descobertas há décadas atrás, as evidências em si não foram assim tão lentas mas sim a vontade de investigar e reportá-las é que foi.

Será que houve algum outro factor para além dos dados arqueológicos a desempenhar algum papel na supressão das evidências em favor dos povos pré-clovianos?

A aderência a uma narrativa particular aparentemente tem mais peso do que as evidências que contradizem a narrativa. Por exemplo, uma das narrativas mais antigas mantida a ferro e fogo por parte dos arqueólogos evolucionistas afirma que os antigos migraram da Ásia para a América através da ponte terrestre de Bering durante a Idade do Gelo.

Recentemente, no entanto, alguns atrevem-se a sugerir que os antigos viajaram de barco através da costa, numa hipótese conhecida como "migração costeira" ("coastal migration"). Outras vozes ainda mais raras afirmam que eles (os antigos) flutuaram através do Atlântico até chegarem a América.

Porque é que estas alternativas demoraram tanto tempo a serem lançadas? O arqueólogo Jon Erlandson (University of Oregon ) disse o seguinte à Nature,

Quando preparava a minha dissertação foi-me dito para não escrever em torno da migração costeira . O meu conselheiro disse que isso arruinaria a minha carreira.
(Curry, A. 2012. Coming to America. Nature. 485(7396): 30-32.)
Se uma carreira profissional pode ser arruinada apenas por desafiar a teoria oficial em torno da migração norte-americana, o que é que aconteceria ao cientista que questionasse a noção de que os humanos não co-existiram com os dinossauros, e apelasse a uma avaliação mais científica das evidências?

Certamente que durante muitos anos a aderência dogmática à narrativa primeiro-os-Clóvis suprimiu a interpretação mais frontal das evidências em favor dos povos pré-clovianos.

Semelhantemente, o dogma em torno da alegada evolução humana causou a que muitos pesquisadores fizessem uma má identificação dos ossos de pés humanos encontrados no continente africano ao assumirem que eram pés de algum macaco extinto (Thomas, B. Human Foot Bone Misidentified as Lucy's).

Só Deus sabe o tipo de fósseis humanos que foram já desenterrados em camadas geológicas mais "antigas" mas mal identificas apenas e só por não se ajustarem na mitológica narrativa evolucionista.

Fonte

* * * * * * *

Como já se sabe, a "liberdade" que os evolucionistas dizem existir no mundo da "ciência" evolutiva não existe. Os cientistas não são de maneira nenhum livres para levantar críticas científicas à teoria da evolução sem, como resultado, sofrerem algum tipo de censura ou críticas por parte dos mutaween evolutivos.


4 comentários:

Bem... a ciencia não é imutável - o que se supõe hoje, amanhão poderá ser provado falso. Na ciencia não existem dogmas...

Maria Madalena Teodosio

Bem... a ciencia não é imutável - o que se supõe hoje, amanhão poderá ser provado falso. Na ciencia não existem dogmas...

Na ciência, não, mas no evolucionismo, sim. Um cientistas qualificado não pode falar mal da teoria da evolução sem sofrer consequências serias.

Sim, consequências.

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