quinta-feira, maio 10, 2012

Os fantasmas evolutivos

Os colégios, as universidades e os média estão sempre prontos a atacar a ciência de criação e qualificá-la de "não científica" por fazer alegações que não estão de acordo com o preconceito naturalista. No entanto, será a evolução uma teoria científica ? Em oposição ao que é normalmente alegado, a "ciência" secular não só acredita no sobrenatural, como depende dela.

Por exemplo, os evolucionistas acreditam em "fantasmas". Comentando as implicações da descoberta de pegadas de tetrápode com "18 milhões de anos", os autores do estudo da revista Nature declararam:

Isto força-nos a inferir linhagens-fantasma mais longas para os tétrapodes e os elpistostegídeos do que aquelas que o corpo do registo fóssil sugere.
(
Nied´zwiedzki, G. et al. 2010. Tetrapod trackways from the early Middle Devonian period of Poland. Nature. 463 (7277): 43-48.)
"Linhagens-fantasma" são inventadas como forma de explicar as falhas perturbadoras no registo fóssil. Um animal particular parece aparecer na base dum registo fóssil, ficar ausente durante muitas camadas e reaparecer na primeira camada. Em alguns casos, o animal no topo da escala evolutiva é encontrado primeiro que o animal de quem ele supostamente provém.

Surpreendentemente, alguns animais da base do registo fóssil são encontrados vivos!

Comentando o tópico das linhagens-fantasma, o escritor criacionista David Coppedge disse:

Ou seja, [os evolucionistas] vêem fantasmas com os olhos da sua mente evolutiva. Eles observam entidades míticas que devem ter existido apenas e só porque o seu sistema de crenças depende delas.

E pensavas tu que a ciência dependia das evidências.
(Coppedge, D. Creation/Evolution Headlines. Commentary to “Tiktaalik Demoted to Has-Been.”)

O enigma das linhagens-fantasma é resolvido quando o registo geológico é desligado da crença nos milhões de anos. Alguns dos mesmos tipos de organismos podem ter sido inundados e fossilizados no princípio do Grande Dilúvio, enquanto que outros fossilizaram um pouco mais tarde.

Enormes hiatos no registo fóssil não são problemáticos quando nos apercebemos que estas formas de vida viveram no mesmo espaço cronológico, como registado no Livro de Génesis.

Seguindo a mesma linha de pensamento sobrenatural, os evolucionistas acreditam em forças misteriosas como a "5ª Força: uma nova e misteriosa força que está a moldar o nosso cosmos," segundo o New Scientist. O artigo afirma, "Uma força que muda de localização a toda a hora pode explicar o mistério da energia escura," embora esta críptica energia escura "nunca tenha sido vista ou produzida na Terra." (Reich, E. S. 2010. Chameleon Cosmos. New Scientist. 6: 31.)

Alguns evolucionistas acreditam também em "mãos invisíveis":

As nossas observações confirmam que nem sempre a cooperação requer benevolência ou planeamento deliberado. Esta forma de cooperação, pelo menos, é guiada por uma "mão invisível", tal como acontece frequentemente com a teoria da selecção natural de Darwin.
(Research shows that “invisible hand” guides evolution of cooperative turn-taking. University of Leicester press release, July 9, 2009.)

Alguns evolucionistas acreditam na magia. Kathryn Applegate da BioLogos disse:

O flagelo da bactéria tem a aparência dum motor externo, mas há pelo menos uma diferença profunda: o flagelo construiu-se espontaneamente, sem a ajuda de qualquer agente cônscio.
Admitindo que a "auto-construção de máquina tão complexa é algo que desafia a nossa imaginação", a Drª Applegate assegurou os leitores que isso não é um problema sério uma vez que "as forças naturais operam 'tal como a magia'" (Applegate, K. Self-Assembly of the Bacterial Flagellum: No Intelligence Required. The BioLogos Forum).

A magia é definida como "o uso de encantamentos, feitiços, etc. como forma de buscar ou fingir controlar os eventos." ou "poder misterioso" (Magic. 1995. Webster’s New World Dictionary. New York: Simon & Schuster, 354. )

Alguns evolucionistas têm fé de que há algo desconhecido em operação por aí - desde que não seja o Criador descrito na Bíblia. Martin John Rees, presidente da Royal Society, afirma:

Suspeito que que pode existir vida [alienígena] por aí em formas que nós não podemos conceber.
(Ghosh, P. Astronomers hopeful of detecting extraterrestrial life. BBC News)
. . . . . . .

Cada uma destas alegações metafísicas contradizem a doutrina padrão do naturalismo evolutivo - que defende que nada mais existe fora do mundo físico. No entanto, perante o facto do cosmos criado, onde as "coisas invisíveis" de Deus são tão claras que ninguém se pode desculpar por falhar em reconhecer o seu Criador, os evolucionistas preferem atribuir o design do universo a causas malucas, invisíveis e desconhecidas.

Ou seja, os evolucionistas não são contra o sobrenatural em si; eles são contra o sobrenatural Cristão. Se for um "sobrenatural" que esteja de acordo com a teoria da evolução e o naturalismo, eles aceitam-no sem problemas alguns.

O MOTIVO.
A razão que leva os cientistas anti-Cristãos a aceitar um tipo de sobrenatural mas rejeitar o sobrenatural Bíblico, centra-se na moralidade que Deus exige que a Sua criação siga. As "mãos invisíveis" ou a "magia" ou os "aliens" não exigem que sejamos fiéis às nossas esposas, e nem ordenam que não roubemos e que não nos envolvamos em sexualidade fora do casamento.

Deus ordena estas coisas, e a natureza caída do ser humano rejeita de forma brutal a Lei Divina.

Como forma de se justificarem perante eles mesmos, os evolucionistas anti-Cristãos preferem, assim, acreditar em forças nunca vistas, mãos invisíveis, aliens, magia e linhagens-fantasma. E defendem que isto é "ciência".

Modificado a partir do original


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