O problema é que a existência do mal é mais uma evidência de que Deus existe, e não o contrário.
Senão vejamos:
1. Quando alguém diz que o Mal existe, ela está a admitir que o Bem existe.
2. Quando alguém diz que o Bem e o Mal existem, ela está a admitir que existe uma Lei Moral absoluta na base da qual nós distinguimos uma e a outra.
3. Ao concordar que existe uma Lei Moral *absoluta*, a pessoa está a admitir que tem que existir um Legislador Absoluto, porque sem Um Legislador Supremo, não há leis morais absolutas.
Portanto, se o Mal existe, isso, longe de ser uma evidência contra Deus, é mais uma evidência a favor de Deus.
Um outro ângulo para estudar é a forma que as pessoas reagem ao Mal. Se o Mal é uma forma clara e fácil de ver que Deus não existe, então, baseando-nos nisso, nós podemos projectar o seguinte:
Quando estudamos o mundo à volta, o que é que descobrimos? Exactamente o contrário!
Em países como a Índia, El Salvador, China ou Uganda, onde o sofrimento, a guerra, a perseguição são uma constante da vida, o Cristianismo está em franco crescimento, contrariamente ao que seria de prevêr se a existência do Mal fosse uma arma eficaz contra Deus.
Finalmente, é importante não esquecer o que o Criador diz sobre a origem do Mal no mundo:
Romanos 5:12 * Pelo que, como por um homen entrou o pecado no mundo, e pelo pecado a morte, assim também a morte passou a todos os homens por isso que todos pecaram.
Romanos 8:20-22 * Porque a criação ficou sujeita à vaidade, não por sua vontade, mas por causa Do que a sujeitou, na esperança de também a mesma criatura será libertada de servidão da corrupção, para a liberdade da glória dos filhos de Deus. Porque sabemos que tod a criação geme, e está juntamente com dores de parto até agora.