terça-feira, outubro 13, 2009

O brilhantismo de Charles Darwin

Quando em Novembro próximo oferecermos a estudantes universitários 170,000 cópias do livro A Origem das Espécies , eu quero que cada um dos 170 mil estudantes leia o livro todo e não só a Introdução. Eu quero que eles leiam o livro Origem das Espécies minuciosamente.

Quando eu li o livro eu fiquei impressionado com o brilhantismo de Charles Darwin. Se ele fosse vivo, estou certo que ele faria parte dos criativos da Disney, ou faria uma fortuna como um dos roteiristas [eng: screenwriter] dos filmens de ficção científica.

Entre muitas outras coisas, Darwin reparou que os ursos pretos nadam durante horas com a boca aberta, apanhando insectos na água. Ele acreditava que, se eles mantivessem a sua boca aberta o dia todo, todos os dias (durante um longo período de tempo), eles adquiririam "bocas cada vez mais largas até quem uma criatura tão monstruosa como a baleia fosse produzida".

Os estudantes vão poder ler a sua explicação para o facto de não haver evidências empíricas para a sua teoria - que todas as variedades "intermédias desapareceram - tal como as placas douradas do Mormonismo, que supostamente foram entregues ao Joseph Smith pelo anjo Moroni, "desapareceram". Há uma diferença fundamental entre as placas douradas e as variedades intermédias. Os mórmones afirmam que só duas placas douradas desapareceram. Darwin disse que milhões de fósseis (aos quais ele chama de "inumeráveis") se encontram desaparecidos.

Passados 150 anos, os "elos perdidos" ainda se encontram perdidos.

Os estudantes podem ler como a cauda da girafa evoluiu do modo a poder afugentar as moscas. Pensem nos milhões de anos o pobre animal teve que sofrer antes da cauda ter evoluído.

Eles podem também ler como Darwin se questionava se o abutre não ficou calvo (durante os milhões de anos) devido ao facto de constantemente pôr a sua cabeça na carne podre. Darwin aconselhou, no entanto, alguma cautela porque "a cabeça do peru, que come comida limpa, também é calva". Os estudantes podem também reparar que milhões de homens são calvos e duvidar que tal se deve porque os seus ascendentes esfregavam as suas cabeças na carne em decomposição.

No livro de Darwin, nada é tal como Deus as criou. Deus não só não criou a cauda da girafa de modo a esta afugentar as moscas, como também não criou o abutre e o peru com uma cabeça calva. Em vez disso, toda a criação evoluiu milagrosamente -- partindo da boca do urso até a cauda da girafa, tudo evoluiu. Curiosamente, e após milhões e milhões de anos de redundância, tudo atingiu o estado de maturidade precisamente nos nossos dias.

Abram alas, J. R. R. Tolkien, Arthur C. Clark e J. K. Rowling! Estes três escritores juntos não se comparam com Charles Darwin. A maior parte dos fãs dos três escritores mencionados nas linhas de cima sabem que os seus escritos são fantasia, mas os fiéis discípulos de Darwin não sabem o mesmo em relação aos seus escritos.

domingo, outubro 11, 2009

Como Podemos Saber que a Bíblia é a Palavra de Deus?

Nós podemos saber que a Bíblia é a Palavra de Deus primeiramente pela fé, uma vez que sem fé é impossível de se agradar a Deus (Hebreus 11:6). Isto de maneira nenhuma menospreza as evidências arqueológicas, filosóficas, cientificas e proféticas a favor da inspiração da Bíblia, mas sim mostra que, embora haja muitas e variadas evidências a favor da Bíblia, a decisão final de se acreditar, ou não, naquilo que a Bíblia diz de si mesma é uma questão de fé. O que o mundo cristão correctamente tem mostrado nos últimos 2000 anos é que a fé naquilo que a Bíblia diz, embora seja uma fé, é uma fé razoável e racional.

Imaginemos que uma pessoa tem fé de que ela pode voar e, em demonstração da sua fé, a pessoa lança-se de cima de um prédio. Embora ninguém possa duvidar que a fé desta pessoa é enorme, pode-se dizer, no entanto, que era uma fé irracional devido a preponderância de evidências que mitigam contra a habilidade humana de voar sem ajuda de dispostivos preparados para tal.

Agora tomemos o cenário de uma pessoa que vai almoçar ao mesmo restaurante todos os dias. Essa pessoa tem fé de que a comida que lhe dão diariamente está saudável, embora ela não tenha modo de o provar na altura. Nesta situação,pode-se dizer que, embora esta pessoa esteja em fé, é uma fé razoável fundamentada na experiência que ela tinha tido em dias anteriores (ex: no aspecto do restaurante, etc..).

O cristão encontra-se na posição desta pessoa. A nossa fé, embora não deixe de ser uma fé, é fundada em dados confirmáveis. O que se quer dizer com isto é que aquilo na qual a nossa fé é baseada não é algo como a astrologia ou a teoria da evolução (que não só não possuem evidências confirmadoras mas que contradizem as observações) mas sim baseada em factos históricos.

A fé do Cristão nas Sagradas Escrituras é uma fé razoável.

A segunda evidência que eu gostaria de mostrar para a inspiração da Bíblia é o seu conhecimento da natureza humana, e o seu amplamente demonstrado poder de mudar o coração do Homem.

Como evidência para o primeiro ponto eu gostaria de citar a palavras do Senhor Jesus Cristo:

Marcos 7:21-23 – porque do interior do coração dos homens saem os maus pensamentos, os adultérios, as prostituições, os homicídios, os furtos, a avareza, as maldades, o engano, a dissolução, a inveja, a blasfémia, a soberba, a loucura. Todos estes males procedem de dentro e contaminam o homem.

Contrariamente ao que é publicamente anunciado no mundo secular, as razões que levam o homem a cometer actos reprováveis não são do foro intelectual, ou condicional mas do foro espiritual. Para comprovar tal, basta-nos ver alguns exemplos.

Um dos homens galardoados com o Prémio Nobel da Paz nos últimos 2/3 anos afirmou que, se a pobreza for erradicada, o terrorismo será vencido. Esta seria uma posição válida se as evidências estivessem do seu lado. Infelizmente não estão, e para comprovar que o laureado não está correcto, basta-nos tomar como exemplo os terroristas Muçulmanos que voaram aviões contra as torres gémeas em Nova Iorque: a maioria deles eram da Arábia Saudita, um país que não é o que se pode chamar de um país pobre. A sua motivação era puramente ideológica independente da sua condição social ou grau académico.

Juntamente com estes, poderemos citar o exemplo do próprio Osama Bin Laden, que é um homem de muitas possessões e saúde financeira. O que o leva a fazer o que faz não é a pobreza material mas sim a pobreza espiritual.

Para o caso de alguém poder citar a falta de educação como razão dos actos horríveis perpetuados pelos humanos durante os séculos, podemos citar o papel do Dr Josef Mengele durante a Segunda Guerra. O Dr Mengele foi um dos homens por trás dos campos de guerra nazis e um dos homens que fez experiências médicas em seres humanos. O que o levou a fazer isso não foi, obviamente, a falta de educação intelectual, mas a falta de educação moral.

O que nós temos aqui então são duas formas de vêr o problema. De um lado temos Deus, que nos diz que o problema está nos nossos corações, e do outro lado temos o homem, que diz que o problema é a pobreza, a falta de educação, a pressão social, ou qualquer outra condicionante exterior ao homen. De acordo com as evidências acima referidas, poderemos dizer que a Bíblia tem-se mostrado correcta em todos os casos. O homem tem um coração em necessidade desesperante de ser regenerado, contudo o mundo secular não tem as armas nem o conhecimento para resolver tal.

Pode-se então usar como evidência de inspiração o facto de a Bíblia claramente revelar aos homens qual é a causa das más acções humanas.

Poderá se dizer “Jesus diz que o nosso coração é mau, mas será que Ele ofereceu alguma solução?”

O Senhor Jesus não só identificou o nosso problema, mas Ele mesmo, sendo o nosso Criador (João 1:1-3) ofereceu-se a Si Mesmo para resolução do maior problema do género humano: o nosso pecado. Graças a redenção oferecida gratuitamente por Deus na Cruz, o Senhor Jesus abriu uma porta nova no nosso espírito e fortaleceu-nos com o Mesmo Espírito que criou o universo (Job 33:4).

Para concluir este ponto, poderemos dizer que, contrariamente aos outros livros ditos “sagrados”, o Inspirador da Bíblia não só tem um conhecimento profundo da natureza humana, mas tem Nele mesmo (Hebreus 1:3) a solução dos nossos problemas.

A terceira evidência que gostaria de enumerar é a Profecia. De acordo com estudiosos Bíblicos, existem cerca de 300 profecias Do Messias que foram realizadas aquando da 1ª Manifestação de Jesus Cristo. Gostaria de enumerar duas profecias que servem de evidência para a inspiração da Bíblia.

Começamos pelo Livro do Profeta Daniel. O Profeta Daniel fazia parte dos Judeus que foram transportados por Nabucodonosor para a Babilónia (Daniel 1:2-3). Aquando do seu cativeiro, Deus exaltou o Profeta para uma posição de grande prestígio e responsabilidade (Daniel 2:48).

No primeiro ano de Dário filho de Assuero, depois de ter entendido pelas Sagradas Escrituras que o tempo de cativeiro do Povo de Israel seria de 70 Anos (Daniel 9:2, 2 Crónicas 36:21, Jeremias 25:11-12, Jeremias 29:10), Daniel orou e jejuou ao Senhor. Durante o seu período de oração, o Senhor enviou o Anjo Gabriel a Daniel e revelou-lhe alguns eventos futuros relativos a Israel e ao Messias. O Anjo disse então ao Profeta:

Daniel 9:24-26 - Setenta semanas estão decretadas sobre o teu povo, e sobre a tua santa cidade, para fazer cessar a transgressão, para dar fim aos pecados, e para expiar a iniquidade, e trazer a justiça eterna, e selar a visão e a profecia, e para ungir o santíssimo. Sabe e entende: desde a saída da ordem para restaurar e para edificar Jerusalém até o Ungido, o Príncipe, haverá sete semanas, e sessenta e duas semanas; com praças e tranqueiras se reedificará, mas em tempos angustiosos. E depois de sessenta e duas semanas será cortado o ungido, e nada lhe subsistirá; e o povo do príncipe que há de vir destruirá a cidade e o santuário, e o seu fim será com uma inundação; e até o fim haverá guerra; estão determinadas assolações.

Independente das datas usadas para se definir o dia exacto em que a ordem de restauração foi emitida, há um ponto que é bastante elucidativo. Deus falou com Daniel e disse que o Messias apareceria na Terra antes da destruição do Templo. A história secular é bastante clara aquando da destruição do Templo de Jerusalém. De acordo com a datação tradicional, o Templo foi destruído a 70 A.D. aquando da revolta Judaica contra o jugo Romano. Isto significa que antes desta data, o Messias teria que ter aparecido, e teria que ter sido “cortado”. De acordo com a Bíblia e com os relatos históricos, foi exactamente isso que aconteceu. Houve Um Homem que apareceu na Judeia, dizendo ser Ele o Messias profetizado por Deus (João 4:25-26, Lucas 24:27, Lucas 22:37). De acordo com a profecia, Esse Mesmo Homem seria “cortado” da terra dos viventes antes da destruição do Templo, evento que se materializou com Jesus de Nazaré. Ele foi sentenciado à morte pelo Sinédrio por blasfémia (João 19:7) e Executado pelos Romanos na cruz.

Não é credível que Daniel tenha sabido isto de outra forma que não por revelação de Deus. Como sabia Daniel que o Templo seria reconstruído? Como sabia Daniel que o Messias apareceria enquanto este segundo Templo estivesse de pé? Como sabia Daniel que este Templo seria destruído depois de o Messias ter sido “cortado” ? Aliás, como sabia Daniel que o Templo que não estava ainda construído seria mais tarde destruído? Existe um vasto número de improbabilidades que suportam a crença de Daniel soube deste evento futuro graças a Revelação Sobrenatural.

Pode-se perguntar: “Mas será que o Livro de Daniel não foi escrito depois dos eventos?” A arqueologia refuta esta crença uma vez o Livro de Daniel foi encontrado nos manuscritos do Mar Morto. Esses mesmos manuscritos foram datados de cerca de 200 anos antes do Cristo.

Outra profecia que eu gostaria de abordar é a profecia descrita no Livro do Profeta Isaías, capítulo 53.

Neste Livro, o Profeta fala do destino de várias nações (Israel incluído),e dos planos que Deus tem reservado para eles. Depois do capítulo 40, o tom muda um pouco e a Mensagem já não é tanto de julgamento mas sim de redenção. Englobada no Plano de Redenção está a Figura de Um Servo Do Senhor, mencionado nos capítulos 42, 49, 50 e 53. Segundo esses capítulos, nós ficamos a saber que o Servo seria:

  • Ungido pelo Espírito Santo (Isaías 42:2)

  • A Luz dos Gentios (Isaías 42:6)

  • Usado por Deus para ser a sua Salvação até a extremidade da Terra (Isaías 49:6)

  • O Libertador (Isaías 49:9)

..e muitas outras coisas mais.

Contudo, depois de todas estas coisas que ficámos a saber sobre o Servo, o Profeta Isaías, inspirado por Deus, relata-nos uma outra Faceta do Ministério do Servo do Senhor. No capítulo 53 Isaías revela que:

  1. O Servo seria rejeitado (v. 3)

  2. O Servo tomaria sobre Si as nossas efermidades (v.4)

  3. Seria da vontade de Deus que o Servo padecesse por nós (v. 10)

  4. O Servo prolongaria os seus dias (53:10), mesmo após ter sido cortado da terra dos viventes (53:8)

Ao ler-mos sobre o ministério do Senhor Jesus Cristo vemos que Ele cumpriu as profecias até ao mais ínfimo detalhe. O Senhor foi rejeitado (João 12:37), tomou sobre Si as nossas enfermidades (1 Cor 15:3, Hebreus 9:28), padeceu segundo a Vontade de Deus (Gálatas 1:4) e prolongou os Seus dias (Revelação 1:18) mesmo depois de ter sido “cortado” da terra dos viventes (João 19:33).

A quarta evidência que gostaria de enumerar a favor da inspiração da Bíblia é o facto de a ciência confirmar a Bíblia. Vamos clarificar estes pontos enumerando alguns campos científicos.

Biologia

  • Deus diz no Livro dos Salmos que Ele não só criou as formas de vida logo após ter dado o mandamento (Salmo 33:9) mas que após terem sido criadas, essas formas de vida se reproduziriam de acordo com o seu tipo (heb: bara - Génesis 1:21,24,25). O que isto significa é que nunca se daria o caso de um gato dar a luz alguma coisa que não fosse um gato, nunca se daria o caso de um canino dar a luz algo que não fosse um canino, e assim sucessivamente. A ciência tem mostrado que as formas de vida são muito conservadoras e pouco dadas a macro-mutações, contrariamente ao que seria de esperar se a teoria da evolução fosse verdade. Assim, pode-se dizer que a ciência confirma a Bíblia.

  • Existem relacionamentos simbióticos cujas origens contradizem qualquer cenário que não envolva uma infusão de informação por via Sobrenatural. Tomemos por exemplo o peixe “limpador” e o tubarão. Este peixe aproxima-se dos dentes do tubarão confiante,e executa funções higiénicas nos seus dentes. Como é que esta relação simbiótica aconteceu? Será que houve um peixe que primeiramente se aventurou perto da boca de um tubarão e “descobriu” que ele não o comeria, mostrando assim aos outros peixes o que fazer quando há pouca comida? Ou será que esta e outras relações simbióticas foram arquitectadas pelo Criador desde o princípio? É mais racional crer-se que Deus programou os dois animais para terem esta relação simbiótica, com ganhos comuns. Outra função destas relações simbióticas é a de que mostram que elas foram feitas por Alguém.

  • Convergência nos organismos biológicos tem todas as marcas de planeamento e design e ela é abundante na natureza (Steven Gould, The Panda's Thumb, 1980, p 271). Tomemos por exemplo a semelhança dos olhos do polvo e os olhos dos humanos. Que explicação naturalista pode de alguma forma explicar esta convergência? Ou ainda, tomemos o bico do “platypus” e o bico dos patos. Que mutação genética produziu esta semelhança? Não é mais racional e óbvio que Alguém quis que assim fosse? Quando vemos semelhanças em vários quadros artísticos o mais óbvio é concluirmos que o mesmo designer fez os quadros. Semelhantemente, como vemos convergências em toda a linha biológica, o mais racional é vermos que estas formas de vida tem o Mesmo Designer, e Ele quis que assim fosse para nós sabermos que todas estas coisas são criadas e não obra de um processo evolutivo.

Paleontologia

De acordo com as evidências o registo fóssil apresenta as seguintes características:

  • Aparecimento abrupto dos animais e das plantas em toda a Terra.

  • A maior parte dos fósseis é muito semelhante (e frequentemente, totalmente idêntica) às criaturas existentes hoje em dia.

O cientistas Dr Peter Ward e Dr Donald Brownlee dizem o seguinte em relação ao registo fóssil:

O aparecimento abrupto de todos os “phyla” animais num único e curto evento de diversificação não é, obviamente, uma consequência prevista da evolução. (Rare Earth, p. 150)

Estas evidências suportam as Palavras ditas por Deus no Livro de Génesis e mitigam contra qualquer teoria naturalista. As formas de vida apareceram mal Deus ordenou que elas aparecessem e as evidências suportam esse facto.

Astronomia

Contrariamente ao que foi muitas vezes tido como sendo a resposta científica sobre as origens, o universo tem um ponto inicial de existência. Este ponto nem sempre foi mantido pelos cientistas seculares e alguns mesmo admitem que um universo que tenha um ponto inicial de existência vai contras as suas expectações naturalistas.

O Dr Robert Jastrow diz:

Apenas como resultado das mais recentes descobertas nós podemos dizer com um certo grau de confiança que o mundo não existiu desde sempre.;... o declínio gradual predito pelos astrónomos para o fim do mundo é diferente das condições explosivas que eles calcularam para o seu nascimento. Contudo o impacto é o mesmo: a ciência moderna nega a existência eterna do Universo, quer seja no passado quer seja no futuro (1977, pp. 19,30, ênfase adicionado).

O que isto quer dizer é que para a ciência, tal como para a Bíblia, o universo tem um ponto inicial de existência.

Ao afirmamos isto poderá-se dizer que este é um ponto irrelevante que não suporta a Bíblia de modo algum. Contudo, ao aplicarmos um pouco de lógica, poderemos ver que o facto de o Universo ser um efeito (contingente), é uma evidência para Alguém ou alguma coisa que causou a que o Universo viesse a existir.

Poderemos exemplificar as coisas usando o seguinte silogismo:

- Tudo aquilo que tem um princípio de existência tem uma causa adequada.

- O Universo tem um princípio de existência

- O Universo tem uma causa adequada.

Como segundo as leis da lógica, a causa é sempre maior que o efeito, A Causa do Universo é Maior que o Universo. Como o Universo tem tempo, matéria e energia, a Causa do Universo não é Limitado pelo tempo, pela energia, nem pela matéria. Por outras palavras, o Causador do Universo é Eterno, Todo Poderoso e Imaterial.

Estas 3 características são algumas que distinguem o Criador da criação.

Para finalizar as evidências da astronomia, pode-se dizer que os cientistas descobriram no século passado que as galáxias estão a afastar-se umas das outras. Isto implica que o Universo está a expandir. Contudo, a Bíblia já tinha dito há muitos séculos atrás que Deus “estende os céus”:

Isaías 40:22
Ele (Deus) é o que está assentado sobre o globo da terra, cujos moradores são para Ele como gafanhotos:
Ele é o que estende os céus como cortina, e os desenrola como tenda para neles habitar (vêr também Is 44:24, Is 42:5, Is 51:13, Jer 10:12)

Muitas outras evidências científicas poderiam ser expostas, para mostrar que a Bíblia tem origens Sobrenaturais, embora tenha sido escrito por homens falíveis. No próximo ponto veremos que tipo de pessoas Deus usou para revelar a Sua Palavra às nações.

Que Tipo De Pessoas Deus Inspirou?

As pessoas que Deus usou para revelar a Sua Palavra eram pessoas normais como outras quaisquer. Eram pastores (Moisés, Amós, David), pescadores (Pedro, João e Tiago), réis (Salomão), filhos de sacerdotes (Ezequiel), ministros (Daniel), Fariseus (Paulo), médicos (Lucas), e cobradores de impostos (Mateus).

A meu ver, o propósito de Deus usar pessoas dos vários níveis sociais e geográficos foi o de nos fazer ver que, a Mensagem que eles traziam às nações, tinha origens fora deles mesmos. Por exemplo, se Deus tivesse usado só sacerdotes, por exemplo, poderia dizer-se que a Mensagem por eles entregue tinha origem neles mesmos e ser essa a razão de haver harmonia uns com os outros.

Mas não foi isso que Deus fez. Deus usou pessoas de todos os estratos sociais, de todos os níveis económicos, e com todo o tipo de passado, para que a harmonia existente na Bíblia não pudesse ser acusada de ser uma resultado do nível social das pessoas.

A harmonia existente na Bíblia não tem origem neste ou naquele estrato social, mas no Próprio Deus:

2 Pedro 2:21
Porque a profecia
nunca foi produzida por vontade de homem algum, mas os homens santos de Deus falaram inspirados pelo Espírito Santo.

A harmonia e a coesão existente na Bíblia é um resultado do Carácter de Deus e do Seu Amor por nós, e não o resultado de planeamento humano.

Um ponto que convém ressalvar é que, apesar de Deus ter escolhido pessoas normais dentro da comunidade como forma de revelar a Sua Palavra, essas pessoas tinha que ter alguma credibilidade dentro dessa mesma comunidade. Isto não significa que Deus escolheu homens perfeitos, mas sim que Deus escolheu homens que Lhe dessem garantias que a Mensagem não seria rejeitada com base na vida ou acções dos interlocutores. A inspiração de Deus usou-os de uma forma que, apesar de a Mensagem ser de Deus, a personalidade dos interlocutores não foi apagada aquando da exposição da Palavra. No ponto seguinte veremos o que é a “inspiração de Deus”.

Inspiração – O Que É Isso?

Provavelmente a maneira mais clara de se dizer o que é a inspiração é usar as palavras da Bíblia. Inspiração é “ser guiado pelo Espírito Santo” (2 Pedro 1:21), e falar aquilo que está de acordo com o Coração de Deus. A inspiração é uma das formas que Deus usou para se revelar. Não sendo a única,é contudo o selo da sua santidade. É aquilo que distingue a Bíblia dos outros livros “sagrados” (Alcorão, Gita, etc,etc).

Apesar de Deus muitas vezes ter literalmente ditado as Suas Palavras aos seus Profetas e Apóstolos (Números 7:89, Revelação 1:19), Deus também guiou de forma Sobrenatural aquilo que os Apóstolos escreviam, para que o resultado fosse aquilo que Deus queria que nós soubéssemos.

CONCLUSÃO

A Bíblia ocupa um lugar único na literatura mundial. É o Livro mais traduzido do mundo, o Livro mais propagado do mundo, e, infelizmente, o Livro mais atacado do mundo. Os seus preceitos são justos, os seus mandamentos santos, sua força imensa, e o seu conteúdo durará para sempre (Mateus 24:35).

............

BIBLIOGRAFIA

1. Mark Van Bebber and Paul S. Taylor; “What does the fossil record teach us about evolution?” ; Www.ChristianAnswers.Net; of Eden Communications Copyright © 1995, Eden Communications, All Rights Reserved

2. Jastrow, Robert (1977), Until the Sun Dies (New York: W.W. Norton).

3. Gould, The Panda's Thumb, 1980, p 271

4. WARD, Peter e BROWNLEE, Donald; Rare Earth,; Copernicus Books, Feb 2000, p. 150

sábado, outubro 10, 2009

Porquê o Senhor Jesus Cristo e não outro "deus?

Mas, mesmo que haja um vídeo a mostrar
a criação do mundo por um ser poderoso,
daí apenas poderemos depreender que
ele é poderoso e criou o mundo.
(Priscila Rêgo -A noção de naturalismo“)

Alguns ateus têm achado "estranho" eu identificar o Criador como sendo O Senhor Jesus Cristo, por assumirem que a identidade dO Criador é impossível (ou improvável?) de se saber apenas e só a partir daquilo que foi criado. Tendo isto em conta, eles afirmam que a minha identificação vai para além daquilo que seria possível saber a partir das observações. A Priscila Rego diz:

O problema dos criacionistas é que propõem uma explicação tão minuciosamente recortada que se torna impossível de avaliar pelos dados disponíveis.
Ela acrescenta ainda:
Os criacionistas dizem que Deus é omnipotente, proíbe a homossexualidade e teve Um Filho chamado Jesus.
O ateu Ludwig acrescenta neste post que
Não é claro como excluiu todas as outras divindades

Os ateus têm razão

Por incrível que pareça, ambos têm razão no ponto que levantam: é de sobremaneira difícil identificar QUEM é o Criador *apenas* e só por aquilo que foi criado. Sabemos pela criação que há Um Criador, mas como Ele, qual é a Sua Maneira de Ser, o que quer de nós, é algo que Ele Pessoalmente nos comunica.

Para melhor se ver o ponto que eles levantam, vejamos a seguinte analogia:

Imaginem que vocês fazem parte de um grupo de exploradores que é o primeiro a chegar a uma casa, numa área remota do planeta. Ao chegarem a casa, reparam na arrumação presente,nas prateleiras em ordem, nas mesas limpas e bem arrumadas e as camas feitas elegantemente. Vocês não sabem *quem* é o morador da casa, mas sabem que *tem* que existir um. Vocês logicamente inferem que há alguém que mora nessa casa devido à ordem e organização presentes.

O mesmo se passa com os humanos em relação a Deus. Nós podemos observar a ordem, design, e propósito existentes na natureza, e, sabendo de antemão que tais coisas (ordem, design e propósito) tem *sempre* uma causa inteligente, logicamente inferimos o mesmo não só para o universo mas também para a vida lá contida.

Mas Quem é o Criador?

Mas agora o ateu correctamente afirma que o facto de existir Uma Causa Inteligente não justifica que se conclua que o Criador é O que está Descrito na Bíblia.

Voltemos à analogia descrita em cima.

Se o dono da dita casa chegar, identificar-se e se revelar como ele é, e eu ao cruzar aquilo que ele diz com o que está na sua casa, verificar que os dados estão de acordo, não devo então dirigir-me o dono da casa pelo seu nome? Seria ilógico eu saber quem é o dono da dita casa mas falar dele como se não soubesse quem ele é.

Do mesmo modo, nós ao cruzarmos aquilo que Deus diz com a mundo à nossa volta, vê-mos que as observações estão plenamente de acordo com a Bíblia, e como tal identificamos o Criador como sendo o Senhor Jesus Cristo.

João 1:3
Todas as coisas foram feitas por Ele [Jesus Cristo], e, sem Ele, nada do que foi feito se fez.

Conclusão:

Daquilo que foi criado, cientificamente inferimos Um Criador.

Da Bíblia sabemos COMO é o Criador, e o que Ele espera de nós.

sexta-feira, outubro 09, 2009

Fêmea Escolhe Entre os Piores

No mundo de algumas aves, fêmeas de baixa qualidade preferem machos de baixa qualidade. A conclusão é publicada na jornal científico da Royal Society "Proceedings B", após experiêncas com as fêmeas de tentilhão-zebra. Em estado adulto, as fêmeas de baixa qualidade mostraram preferência pela música produzida pelos machos da mesma qualidade, e pelos machos em si.

Os biólogos evolutivos (de longe, o grupo de cientistas mais sobrevalorizado da ciência) postulavam previamente que as fêmeas escolheriam sempre o melhor macho disponível. Os dados empíricos indicam que nem sempre é assim.

O estudo levado a cabo pela Drª Marie-Jeanne Holveck, do " Centre of Functional and Evolutionary Ecology" (Montpellier, França), mostra que entre as aves de baixa e as aves de alta qualidade existem traços distintivos em quase todas as características importantes, como por exemplo, metabolismo, longevidade e atracção.

A sua equipa foi capaz de procriar tentilhões de alta e baixa qualidade simplesmente mudando o tamanho da ninhada onde as aves eram criadas.

"Nas ninhadas de maior dimensão existe uma maior competição entre os pintos" afirmou a Drª Holvezk à BBC News, "o que leva a que os maiores grupos produzam aves de baixa qualidade".

A equipa de Drª Holveck testou a escolhas das fêmeas no que toca aos machos.

Treinamos as aves naquilo que chamamos jaula operante. Elas foram treinadas a dar bicadas em duas teclas, e cada que elas davam bicadas numa tecla, a mesma reproduzia a música de um macho. Uma tocava a música de um macho de alta qualidade e a outra o inverso. (...) Acho que este é um teste poderoso porque mostra o que a fêmea quer ouvir.
As fêmeas de baixa qualidade bicavam repetidamente a tecla que reproduzia a música do macho de baixa qualidade. (Só os machos dos tentilhões é que cantam e a canção é um importante sinal reprodutivo para as fêmeas).

Na segunda parte da experiência a Drª Holveck denotou que as preferências musicais "traduziam-se em preferências pelos respectivos machos". Ou seja, podia-se dar o caso das fêmeas de baixa qualidade gostarem da música dos machos da mesma qualidade mas preferirem os machos de alta qualidade quando chegasse a altura do acasalamento. A pesquisa mostra que não é isso que ocorre.

Os pares de qualidade equivalente (baixa com baixa ou alto-alto) reproduzem-se mais depressa, o que leva a que produzam ovos mais rapidamente do que os pares de qualidade que não combinam (baixo-alto). Segundo o que podemos opinar, a razão principal por trás deste facto é que os casais da mesma qualidade aceitam-se um ao outro mais rapidamente. (...) O mais espantoso disto tudo é que as fêmeas são capazes de reconhecer a que categoria elas pertencem. Gostaríamos de investigar mais profundamente como é que elas fazem isto.
Como esta descoberta científica não é bem o que seria de esperar se a teoria da evolução fosse verdadeira, a BBC teve o cuidado de citar um evolucionista como forma de "controlar os estragos". O adivinho citado foi o Dr Joseph Tobias, um zoólogo da Universidade Oxford:
Embora isto não subverta a teoria da evolução [assumindo que tal coisa seja possível], não deixa de mostrar interessantes trocas no momento de decisões reprodutivas
Conclusão:

Portanto, a teoria da evolução sobrevive a mais uma observação científica contraditória. Como é que uma teoria que aceita todas as observações, por mais contraditórias elas sejam entre si, seja considerada de "científica"? Por estas e por outras que convém lembrar um dos comentários aqui postos pelo Sabino:

- Evolução é toda a variação biológica que ocorre, por mais pequena e insignificante que seja.

- A evolução é um processo muito lento, excepto quando é muito rápido.

- A evolução favorece a entreajuda das espécies, excepto quando favorece o egoísmo.

- A evolução conduz ao aumento de informação genética no genoma, excepto quando reduz ou mantém a informação genética.

- Nos chamados hominídeos, a evolução conduz ao aumento da capacidade cranial, excepto quando reduz a capacidade cranial.

- A evolução cria predadores ferozes e rápidos, excepto quando cria criaturas lentas de movimentos.

- Se existe inveja é porque ela evoluiu, a certa altura, para ser útil em determinado contexto. Se existe altruísmo é porque ele evoluiu, a certa altura, para ser útil em determinado contexto. Se existe bondade é porque ela evoluiu, a certa altura, para ser útil em determinado contexto. Se existe maldade é porque ela evoluiu, a certa altura, para ser útil em determinado contexto. Se existe… [acrescentar todas as posições antagónicas que vierem a cabeça]

Etc, etc, etc. Assim vai caminhando a teoria mais ridícula que o homem alguma vez inventou.

Quando o homem ignora a Palavra do Criador, ele fica de facto a mercê de qualquer vento de doutrina, mais mais irracional que ele seja.

Efésios 4:14
Para que não sejamos mais meninos inconstantes, levados em roda por todo o vento de doutrina, pelo engano dos homens que, com astúcia, enganam fraudulosamente;

quarta-feira, outubro 07, 2009

O Dragão Médico

Louvai ao Senhor desde a terra:
vós, baleias, e todos os abismos....
as feras e todos os gados, répteis e aves voadoras .
Salmo 148:7,10


Numerosos programas de televisão foram feitos acerca do dragão de Komodo chegando ao ponto de alguns estarem mesmo expostas em jardins zoológicos. Podendo atingir o peso de 180 kgs, os dragões de Komodo não só podem correr mais do que o homem, mas também comem tudo o que encontrem, quer esteja vivo ou morto.

Se não se conseguir neutralizar os efeitos da sua mordedura, pode-se morrer no espaço de 72 horas. Isto deve-se ao facto da sua saliva conter 52 tipos de bactérias virulentas e altamente mortíferas que, aquando da mordida, produzem envenenamento no sangue da vítima.

Os seus dentes, que podem chegar a ter 2,54cm de comprimento, produzem uma ferida bem aberta de modo a assegurar que o veneno chegue ao sangue. Se fosses mordido e escapasses (e mesmo que estivesses a mais de 3km de distância) o dragão poderia chegar a ti usando o sentido olfactivo.

Estes factos podem levar-nos a perguntar não só o porquê de Deus ter feito esta criatura, mas a razão pela qual Ele a preservou até os nossos dias.

Para além de demonstrarem a variedade da criação e Deus, nós hoje sabemos que o dragão de Komodo pode até salvar mais vidas do que alguma vez tirou, e já vamos ver porquê.

Quando nós comemos carne que ainda tem ossos consigo, não é fora do comum nós causarmos danos menores na nossa própria gengiva ou noutra parte do interior da nossa boca. Felizmente, a nossa saliva não possui bactérias que causam envenenamento sanguíneo senão a nossa primeira ferida na boca seria a última. Mas no caso do dragão, como vimos em cima, ele tem bactérias nocivas na sua saliva.

Quando o dragão alimenta-se, os seus dentes (e provavelmente os ossos das vítimas) provocam feridas nas suas gengivas. Este evento expõe a sua circulação sanguínea às bactérias nocivas da sua saliva, mas, por incrível que parece, o dragão não é afectado pelas bactérias. Isto deve-se ao facto do dragão ter no seu sangue uma molécula proteica que mata a bactéria tóxica presente no seu sangue.

Esta proteína está a ser presentemente testada em ratos de modo a desenvolverem-se antibióticos mais eficientes no combate a envenenamento sanguíneo.

Por favor, nem falem como é que este sistema interdependente se criou a si mesmo, porque isso é ridículo.

Conclusão:

De um dos animais mais tóxicos que existem à face da Terra, Deus pode ter revelado o caminho para salvar vidas um pouco por todo o mundo. De um animal que o ser humano naturalmente teme, Deus produziu cura física.

Quão simbólico isto é da salvação que o Senhor Jesus produziu com a Sua Morte na cruz.

Daquilo que os seres humanos mais temem (a morte - Hebreus 2:15) Deus produziu cura espiritual para todos aqueles que querem ser curados da culpa, poder e castigo do pecado. Do mesmo modo que a cura que vai ser encontrada pelos cientistas só tem efeito naqueles que o aceitem, a cura que o Senhor Jesus Cristo preparou na cruz só tem efeito para aqueles que reconheçam que estão em falta perante Deus.

Qual vai ser a tua escolha?

Vais continuar a pensar que és suficientemente bom quando sabes que não és, ou vais reconhecer que há coisas na tua vida que violaram os mandamentos de Deus? Se verdadeiramente sabes que estás fora dos caminhos de Deus, e estás disposto a mudar de vida, o Grande Curador, o Senhor Jesus Cristo, tem os Seus Longos Braços Abertos e prontos a receber-te.

A escolha é tua.

João 1:12
Mas, a todos quantos O receberam, deu-lhes o poder de serem feitos filhos de Deus, aos que crêem no Seu Nome;

João 8:51
Em verdade, em verdade vos digo que, se alguém guardar a Minha Palavra, nunca verá a morte.

João 5:24
Na verdade, na verdade vos digo que, quem ouve a Minha Palavra, e crê Naquele que Me enviou, tem a vida eterna, e não entrará em condenação, mas passou da morte para a vida.

segunda-feira, outubro 05, 2009

O Fóssil Ardi(loso) e o Guisado Irlandês

Um novo elo perdido foi encontrado em África (assumindo que consideramos algo encontrado no principio dos anos 90 como "novo"). Este novo fóssil parece ter passado tanto tempo debaixo de um microscópio quanto o alegado tempo que passou enterrado na Etiópia.

Para além do tempo necessário para se preparar mais esta campanha publicitária, porque é que os evolucionistas demoraram 15 anos a finalmente publicarem a reportagem acerca deste fóssil? Um artigo da revista Science (2002) diz o porquê da demora: os ossos estavam tão "desfragmentados" após a sua limpeza que muitos dos fragmentos tiveram que ser reconstruídos e isso demora tempo (Ann Gibbons, “In Search of the First Hominids,” Science, 295:1214-1219 (February 15, 2002).

Claro que a chave para se demonstrar se este animal era bípede ou não é a forma precisa do pélvis. No entanto notem no que uma das fontes informativas está a referir sobre as condições em que o pélvis foi encontrado:

Um dos problemas é que algumas porções do esqueleto da Ardi foram encontradas esmagadas em pedacinhos e a necessitar de extensiva reconstrução digital. "O Tim White mostrou-me algumas fotos da pélvis quando este ainda estava no solo e o mesmo parecia um guisado irlandês" afirmou Walker.

De facto, olhando para as evidências, diferentes paleoantropólogos chegariam a diferentes interpretações em relação à forma como a Ardi se deslocava ou em relação ao último ascendente comum entre os humanos e os chimpanzés.
(Michael D. Lemonick and Andrea Dorfman, "Excavating Ardi: A New Piece for the Puzzle of Human Evolution," Time Magazine (October 1, 2009).)

Dito de outra forma, diferentes pessoas teriam diferentes interpretações em relação a conceitos básicos do fóssil. Isto é o que faz da teoria da evolução distinta da ciência empírica. Em relação à última não há margem para interpretações: as coisas ou são ou não são. "E" é igual a "mc" ao quadrado ou não é. A fórmula química do sulfato de magnésio ou é MgSO4 ou não é. A fórmula química do hidróxido de cálcio ou é Ca(OH)2 ou não é. Não há lugar para diferentes cientistas terem as suas interpretações pessoais em relação à fórmula química do sulfato de magnésio ou do hidróxido de cálcio. Na ciência operacional as coisas ou são ou não são.

Na ciência histórica/forense as coisas são bem mais subjectivas e mais condicionadas pela percepção do observador. Diferentes paleoantropólogos chegariam a interpretações distintas dos mesmos dados. Isto é importante de se levar em conta quando um ateu afirmar que "a ciência mostra que a Terra tem milhões de anos". Isto é uma interpretação dos dados baseada em certas crenças não comprováveis.

Em relação ainda ao fóssil chamado de Ardi, as mais recentes notícias vindas da revista Science tornam a pôr ênfase em relação aos problemas em torno da sua preservação:

Mas a euforia da equipa [de investigadores] foi moderada pela terrível condição do esqueleto. Os ossos literalmente se desfaziam ao toque. O Dr White chamou-lhes "roadkill" [animais mortos após embate com veículos em alta velocidade]. Partes do esqueleto tinham sido pisados e espalhados em mais de 100 fragmentos; o crânio estava esmagado e reduzido a 4 centímetros em altura.

(Ann Gibbons, "A New Kind of Ancestor: Ardipithecus Unveiled," Science, Vol. 326:36-40 (Oct. 2, 2009).)

A National Geographic coloca as coisas desta forma::
Aparentemente, após a morte da Ardi os seus restos foram pisados pela lama adentro pelos hipopótamos e outros herbívoros circundantes. Após milhões de anos, a erosão trouxe à tona os distorcidos e esmagados ossos. Eles eram tão frágeis que transformariam-se em pó ao mínimo toque.
Conclusão:

Não se deixem enganar por mais este fóssil que "vem incidir mais luz a certos aspectos da evolução"; é mais uma propaganda com o objectivo de esconder os problemas com a teoria da evolução. Lembrem-se que há uns meses atrás o fóssil com o nome de "Ida" era o tal. Onde estão os evolucionistas que o defendiam? Notem o quão voláteis as teorias evolutivas são: o que hoje é "um facto" amanhã é descartado sem remorso.

Os evolucionistas usualmente respondem com frases como "Mas isto é o que ciência é: ela está sempre em constante movimento e mudança. A ciência está sempre a avançar".

Pois, a ciência está sempre a avançar. Infelizmente a mesma nunca parece avançar na direcção que os evolucionistas querem.

Porque será?

Evolução: Guerra aos Fracos

Jer 22:3
Assim diz o Senhor: Exercei o juízo e a justiça, e livrai o espoliado da mão do opressor;
e não oprimais ao estrangeiro, nem ao órfão, nem à viúva; não façais violência,
nem derrameis sangue inocente neste lugar

Isaías 1:17
Aprendei a fazer bem; praticai o que é recto; ajudai o oprimido;
fazei justiça ao órfão; tratai da causa das viúvas

Enquanto que os horrores da Alemanha nazi são sobejamente conhecidos, é um segredo muito bem mantido que programas semelhantes existiram em alguns países Aliados.

A premiada investigação do jornalista Edwin Black documentou no seu livro War Against the Weak: Eugenics and America’s Campaign to Create a Master Race1 o enorme programa de reprodução selectiva e esterilização forçada que existiu nos EUA.

Tendo sido fundado pelo primo de Darwin, Francis Galton, o Eugenismo é a tentativa de produzir uma raça humana melhor aplicando princípios evolutivos. Estas ideias foram continuadas nos EUA por Charles Davenport (1866–1944). O mesmo fundou a instituição Eugenics Record Office em 1919, encabeçada pelo seu braço direito Harry Laughlin (1880–1943).

War Against the Weak

Eventualmente o eugenismo ganhou suporte de algumas pessoas notáveis como o Presidente Woodrow Wilson, a Rockefeller Foundation, Margaret Sanger (fundadora da organização aborcionista Planned Parenthood) e o Juíz Oliver Wendell Holmes. O programa eugénico foi financeiramente suportado por algumas das pessoas mais ricas da América, incluindo a Carnegie Institution, a Rockefeller Foundation e a fortuna da família Harriman.

O influente livro escolar "Hunter’s Civic Biology" ensinava descaradamente a supremacia branca e o eugenismo. Este foi o livro que, durante o julgamento de Scopes no ano de 1925 , a poderosa instiuição secular ACLU (a erradamente nomeada "União Americana das Liberdades Civis") defendia o direito de ser ensinado nas escolas.

O resultado chocante dos programas eugénicos incluíam leis contra os casamentos inter-étnicos em 27 estados, programas sobre procriação humana, esterilização forçada em cerca de 60.000 americanos e mesmo a eutanásia. O Eugenismo foi mesmo permitido pelo Supremo Tribunal Americano, o mesmo que tinha a dada altura declarado os escravos como não-humanos, e que agora faz o mesmo com os bebés ainda por nascer.

As ideias e o financiamento por parte dos eugenicistas americanos inspiraram as pesquisas eugénicas da Alemanha, culminando nas experiências horríveis de Josef Mengele em prisioneiros dos campos de extermínio nazis.

Aqui, no entanto, o jornalista Black põe demasiado ênfase na dependência Americana do programa eugénico alemão, negligenciando a "descendência comum" vinda da evolução darwiniana.

Os darwinistas alemães, começando por Ernst Haeckel e o seu "jeitinho evolutivo", atacaram a ética Judaico-Cristã da santidade da vida, substituindo-a com o relativismo moral (tão popular hoje em dia entre os seculares). Este relativismo moral aceita só um "absoluto": aptidão evolutiva. Isto é amplamente documentado no livro From Darwin to Hitler: Evolutionary Ethics, Eugenics, and Racism in Germany,3 de Richard Weikart (Professor de História da Europa Moderna, na California State University, Stanislaus) [Vêr também As raízes darwinianas da árvore nazi]

Enquanto que os horrores do Holocausto desacreditaram largamente o eugenismo, o jornalista Edwin Black avisa que não só o mesmo apenas mudou de nome (sendo hoje conhecido como "genética humana" e "aconselhamento genético"), mas que as suas ideias ainda estão bem difundidas.

Infelizmente, o jornalista Edwin Black, sendo um liberal/secular, não se apercebe que a mesma pseudo-ciência chamada de "teoria da evolução" que serviu de base para os eugenicistas americanos e alemães, (com as consequências que nós todos sabemos) é a mesma que domina os órgãos de comunicação social e os sistemas educacionais contemporâneos.

Referências

  1. Four Walls Eight Windows, New York/London, 2003.
  2. See Q&A: Embryonic Recapitulation.
  3. Palgrave Macmillan, New York, 2004.

domingo, outubro 04, 2009

Parabéns ao Brasil pelos jogos de 2016

Um bocado atrasado, mas ainda a tempo.

Gostaria de dar os parabéns aos amigos brasileiros (que tiram tempo para lêr este blog) pela nomeação do Rio como anfitrião dos jogos de 2016. Que tudo corra bem, se Deus quiser.

Mais uma derrota humilhante para Hussein Obama Junior, o Presidente da extrema-esquerda americana.

Enquanto os brasileiros justificadamente fazem paródia da situação, algumas fontes revelam que o causou a eliminação prematura de Chicago foi a arrogância de Obama.

Quem diria que o Obama era arrogante?!!

Citação: Leitura Literal da Bíblia Ajudou o Progresso da Ciência


Peter Harrison, Andreas Idreos Professor of Science and Religion at the University of Oxford, pointed out:
“It is commonly supposed that when in the early modern period individuals began to look at the world in a different way, they could no longer believe what they read in the Bible. In this book I shall suggest that the reverse is the case: that when in the sixteenth century people began to read the Bible in a different way, they found themselves forced to jettison traditional conceptions of the world.70
“Had it not been for the rise of the literal interpretation of the Bible and the subsequent appropriation of biblical narratives by early modern scientists, modern science may not have arisen at all. In sum, the Bible and its literal interpretation have played a vital role in the development of Western science.”71

sexta-feira, outubro 02, 2009

Primo do T. Rex Evoluiu 60 Milhões de Anos Demasiado Cedo

O Tyrannosaurus rex ("lagarto rei" em latin) é provavelmente o mais famoso dos dinossauros.

Baseando-se nas sempre fiáveis pressuposições evolutivas, os cientistas há muito que acreditam que estes dinossauros viveram durante um período de "apenas" 3 milhões de anos (que, segundo a datação evolutiva, começou 68 milhões de anos atrás e findou há 65 milhões de anos).

A descoberta de um fóssil com a aparência de um T.rex em versão mais reduzida num estrato geológico inferior1 está a causar algum comoção nos círculos darwinistas. Usando as datas evolutivas designadas aos estratos relevantes, esta descoberta acrescenta 60 milhões de anos à linha temporal do T. rex.

Pensem assim: se a interpretação evolutiva dos dados geológicos pôde fazer um erro de 60 milhões de anos em relação a uma criatura, será que podemos confiar na mesma interpretação para o resto do registo fóssil?

Alcunhado de "Raptorex", este dinossauro comparativamente pequeno partilha com o T. rex "um crânio proporcionalmente largo, dentes pré maxilares incisiformes, músculos mandibulares expandidos, membros dianteiros diminutos, e membros anteriores com proporções cursoriais1".

As rochas onde o Raptorex foi encontrado (Cretáceo) tinham sido datadas como tendo cerca de 125 milhões de anos. Isto significa que o mini-T. rex não foi informado que a sua estrutura corporal só deveria ter evoluído 60 milhões de anos depois. O paleotólogo e co-autor do artigo científico Stephen Brusatte admitiu que fósseis como este "atiram-nos para uma curva" e que são "totalmente inesperados"2.

Uma descoberta semelhante foi feita no Japão quando se encontraram dentes de um T. rex de média estatura em rochas com supostamente 140milhões de anos.3

Devido a achados como estes, a história evolutiva tem que acomodar animais parecidos com o T. rex a evoluírem subitamente há 140 milhões de anos atrás, viverem cerca de 65 milhões de anos virtualmente com a mesma estrutura corporal, e extinguirem por razões desconhecidas. Mas com tanto tempo para as mutações terem sido seleccionadas, e se o cenário evolutivo está correcto, como é possível estas criaturas terem permanecido praticamente na mesma durante tanto tempo?

Pondo de parte a claramente deficiente interpretação evolucionista, podemos ver que as evidências científicas melhor se encaixam no modelo Bíblico.

Se a vasta maioria dos fósseis dos tiranossauróides (animais com estrutura corporal semelhante aos T. rex) foi depositada durante o Dilúvio de Noé (Génesis 7:21), então faz mais sentido que os seus restos - preservados em estratos verticais extensos - representem uma amostra dos animais que viviam àquela altura (embora em habitats distintos) do que os seus restos representarem criaturas que morreram durante milhões de anos.

A distribuição de fósseis marinhos nas camadas inferiores e formas terrestres nas camadas superiores não representa longas eras evolutivas, mas sim estágios do avanço do Dilúvio à medida que as águas iam subindo de nível (até que toda a Terra estivesse debaixo de água).

Conclusão:

A História Bíblica não classifica estes achados de "totalmente inesperados". Pelo contrário: estas descobertas científicas estão em pleno acordo com a Bíblia. O cristianismo não é enfraquecido à medida que se vão achando mais e mais fósseis: o contrário acontece. A teoria da evolução, por seu lado, vai sendo enfraquecida à medida que se constata que a sua interpretação da geologia está errada.

Tudo o que é preciso para se destruir a teoria da evolução é mostrar como a Terra é jovem. Removendo o factor tempo, a teoria da evolução cai que nem um castelo de cartas. Por mais que eles mostrem "semelhanças" entre formas de vida como forma de justificar a descendência comum, se não há tempo para a modificação, então ela não aconteceu.

Isto explica o porquê dos ateus não tolerarem o criacionismo Bíblico, uma vez que o mesmo remove de uma só vez a condição essencial do evolucionismo: milhões de anos.

Referencias

  1. Sereno, P. C. et al. 2009. Tyrannosaurid Skeletal Design First Evolved at Small Body Size. Science. Published online September 17, 2009, accessed September 18, 2009.
  2. Ansari, A. Tiny T rex fossil discovery startles scientists. CNN. Posted on cnn.com September 17, 2009, accessed September 18, 2009.
  3. Thomas, B. 2009. T. Rex Teeth Take a Bite Out of Evolution. ICR News. Posted on icr.org July 17, 2009, accessed September 18, 2009.

Modificado à partir do original.

Funcionamento não explica origem

Este é um excerto de uma resposta que foi dada ao Ludwig.

Podem vêr mais comentários nest post.

Há uns séculos não havia língua portuguesa. Hoje muita gente fala português. Responde-me então isto: com quem aprendeu a falar a primeira pessoa que falou português?
Com as pessoas ao seu lado que, embora não falassem o português de hoje, falavam o suficiente para permitir a comunicação e a troca e uso de novas palavras que mais tarde originaram o que hoje conhecemos como português. Tudo isto por design inteligente. Foi isso que aconteceu com a origem da mosca?

Como vês, essa analogia não é realista uma vez que a transformação da linguagem é um processo modificado segundo selecção artificial inteligente e não por selecção não-inteligente.

Segundo, a tua pergunta também não explica a tua posição de fé em assumir que as forças presentemente em operação são as mesmas que originaram o aparecimento das moscas.

Quando descobrires que escolher essa pessoa é completamente arbitrário porque a língua portuguesa evoluiu gradualmente pela acumulação de pequenas diferenças na fala entre pais e filhos estarás bem encaminhado para perceber que o teu problema da origem da primeira mosca é um falso problema.
Mas eu não tenho problemas com a origem da mosca. Eu sei como elas surgiram. A minha questão é a tua fé de que as forças que hoje funcionam são as mesmas que geraram a mosca inicialmente.

Modificações verdadeiramente acontecem, e aquelas que já foram documentadas estão bem dentro da crença de que Deus criou o universo em 6 dias, há cerca de 6000 anos atrás. O problema é que por mais longe no tempo nós recuemos, as modificações não parecem modificar as formas de vida de forma evolutivamente significativa (nem de forma que contradiga a Bíblia).

Dada esta situação, porque assumir que aquilo que hoje não acontece, aconteceu no passado não observável? Porquê assumir que a funcionalidade da mosca actual explica a origem da mosca primordial?

Funcionalidade não explica a origem, como tu muito bem mostraste com o exemplo do relógio, mas quando passas para a mosca queres explicar a origem segundo processos actualmente observáveis. O facto de haver reprodução não implica necessariamente que ESSE é o método a partir do qual a mosca surgiu.

Imagina que os seres humanos conseguem construir um relógio que consegue se reproduzir. Será que vais assumir que as mecânica interna do relógio está por trás da sua origem? Claro que não.

No entanto é exactamente isso que fazes com a mosca.

Outra coisa que convém dizer é que a modificação e ramificação do latim não explica a ORIGEM do latim.

quinta-feira, outubro 01, 2009

Variações: Ciência Recusa-se a Confirmar Darwin

Há 150 anos atrás Charles Darwin publicou a sua proposição de que, não só todas as criaturas sobre a Terra tinham emergido naturalmente à partir de um ascendente comum, mas o mesmo se tinha verificado através de modificações graduais. Embora esta hipótese tenha rapidamente impregnado o pensamento Ocidental, evidências confirmadoras tem-se feito notar pela sua consistente ausência.

Uma nova reportagem sobre a "evolução em acção" também falha em confirmar o mecanismo evolutivo.

Num estudo recentemente publicado na Current Biology, pesquisadores estudaram borboletas de museu (chamadas de "Great Eggflies - Hypolimnas bolina) coleccionadas durante um período de 130 anos nas ilhas Fiji.

Eles observaram que as populações originais alternaram entre 1) a predominância de fêmeas e 2) a existência de um número equivalente entre machos e fêmeas. Eles correlacionaram este fenómeno com a actividade da bactéria parasita Wolbachia, que infecta apenas os machos.

Enquanto a bactéria esteve activa, uma população continha 10 vezes mais fêmeas que machos. Quando a bactéria perdeu a sua habilidade de infectar, o numero de fêmeas e machos equivaleu-se.

Estas observações levaram os pesquisadores a concluir que este é um exemplo raro da capacidade de "observarmos directamente a evolução num curto período de tempo"1. No entanto, as modificações que aparentemente ocorreram nas populações destas borboletas eram "exemplos" evolutivamente inferiores ao que aconteceu ao tentilhão de Darwin ( ilhas Galápagos).

Embora haja flutuação na dimensão do bico do tentilhão, e o mesmo continue a ser um tentilhão independentemente das variações que sofra, Darwin usou estas aves como "exemplo" para a sua teoria. Do mesmo modo, embora haja variação no rácio entre fêmeas e machos, as borboletas não se transformaram em morcegos nem em colibris.

Por mais modificações que elas tenham sofrido, não houve nada tenha acontecido que não esteja de acordo com o facto de Deus ter criado a biosfera em 6 dias, há cerca de 6000/7000 anos atrás.

Portanto, houve "evolução" apenas e só se o termo é aplicado a qualquer modificação que ocorra (quer seja subtil, flutuante, rápida ou imaginária). Por outras palavras, o tentilhão de Darwin e as modificações das borboletas acima referidas só são exemplos evolutivos se se define evolução como "tudo o que acontece". Se é assim, então isto foi um "exemplo evolutivo".

No entanto, como as acima mencionadas borboletas, bem como os parasitas que as dizimavam, continuam perfeitamente identificáveis como tais, a evolução no sentido darwiniano não foi observado. O que foi observado foram variações dentro do mesmo tipo básico. Os evolucionistas querem usar exemplos de variações (por sinal, não-controversas entre criacionistas e evolucionistas) como evidência para a sua fé de que a vida criou-se a si mesmo. Dito de outra forma, querem usar exemplos da mal-identificada "micro-evolução" (que não é evolução nenhuma) como evidência para a "macro-evolução".

Infelizmente para os crentes darwinistas, a sua fé nas mutações “microevolutivas” contradiz o que cientistas não criacionistas têm o cuidado de afirmar:

A questão central da conferência de Chicago era se os mecanismos salientes na microevolução podem ser extrapolados para explicar o fenómeno da macroevolução. A resposta pode ser dada como um rotundo “Não”. (R. Lewin, “Evolutionary Theory Under Fire”, Science, vol. 210, 21 November, 1980, p. 883)

Como normalmente acontece com a ciência, estas observações estão em pleno acordo com a Palavra de Deus. Se ambos os organismos (tentilhões e borboletas) foram criadas por Deus tal como reportado na Bíblia, então variações entre tipos reprodutivos seria de esperar. Este cenário correctamente descreve as observações documentadas em relação às borboletas Great Eggflies, a parasita Wolbachia, e o tentilhão.

Conclusão:

Os diários pessoais de Darwin demonstram que a sua rejeição DO Criador baseou-se maioritariamente na presença do mal no mundo. Uma das coisas que ele observou foi o parasitismo existente entre os artrópodes (parasitismo semelhante à bactéria existente na borboleta Great Eggfly). Daí ele provavelmente inferiu que como existe mal no mundo, então Deus não existe.

O problema com o uso do "argumento do mal" contra a Bíblia é que ele ou é feito na base de uma leitura incompleta da Bíblia ou na rejeição da forma como Deus explica a existência do mal no mundo. O facto de actualmente existirem deformações, parasitismo, mortes e outras coisas identificadas como "más", não quer dizer que Deus tenha feito o mundo tal qual ele é hoje. Os organismos que presentemente tem a capacidade de causar dano a outros (com o seu parasitismo) podem ter possuído outra função antes da Queda.

Quando Deus criou o universo, Ele identificou como "muito bom" (Génesis 1:31), mas entre a criação original e o dia de hoje a Queda aconteceu entretanto. Os ateus normalmente ignoram este "pequeno" incidente como forma de poderem justificar o seu ateísmo.

Longe de ser um argumento contra Deus, a existência do mal não só é o testemunho vivo da consequência do pecado, mas também é um argumento contra nós.

Do mesmo modo, as variações mínimas que se observam nas espécies não só não servem de argumento contra Deus, como muito menos servem de argumento a favor da teoria que afirma que a biosfera é o resultado de forças não inteligentes.

A ciência continua a recusar-se a confirmar Darwin. Porque será?

Referencias

  1. A boy for every girl? Not even close. Cell Press news release via EurekAlert!, September 10, 2009, reporting research published in Hornett, E. A. et al. Rapidly Shifting Sex Ratio across a Species Range. Current Biology. Published online September 10, 2009

Modificado à partir do original

Related Posts Plugin for WordPress, Blogger...

Share

Twitter Delicious Facebook Digg Stumbleupon Favorites More