quinta-feira, agosto 30, 2012

A superior tecnologia interna das plantas

Quer seja o macio tecido das maçãs ou o resistente tronco das árvores, os pesquisadores afirmam que as plantas "constroem" as suas partes usando apenas quatro ingredientes. Medições precisas da força do tecido das plantas demonstram que elas variam através de três ordens de magnitude. Como é que as plantas usam de modo tão eficaz os mesmos quatro blocos de construção de modo a criarem materiais com tal variação de força?

A professora de engenharia da MIT, Lorna Gibson, apurou cinco traços que as plantas "controlam e coordenam" quando estão a construir tecidos com vários níveis de força. Segundo a MIT news, "Aparentemente a abrangente variedade na rigidez e na força provém da intrincada combinação das micro-estruturas da planta."1

Lorna Gibson publicou a sua análise no "Journal of the Royal Society Interface", onde ela escreveu,
As maçãs e as batatas são exemplos de tecidos simples: parênquima com células poliédricas de parede finas, assemelhando-se a espuma artificialmente construída.
Os pesquisadores assumem que a madeira mais sólida contém tecido mais complexo uma vez que, em adição às células parênquimas, elas possuem vasos e fibras. "As fibras da célula fornecem suporte estrutural e possuem uma estrutura análoga à das colmeias", similar àquelas usada em suportes estruturais hexagonais.2

Mas quer elas contenham células de fibra ou tecido parênquima, as plantas constroem as paredes das suas células usando celulose, lignina, hemicelulose e pectina. De forma engenhosa, as plantas organizam estes ingredientes de modo a formarem tecidos com os mais variados níveis de força. Gibson escreveu,

Estas amplas variações surgem a partir 1) da composição das paredes da célula, 2) do número de camadas nas paredes da célula e 3) do volume de fracção e arranjo das fibras de celulose dessas camadas - bem como a estrutura celular e tecidos das plantas.2
A MIT news acrescenta:

Gibson olha para a mecânica das plantas como uma fonte valiosa para os engenheiros preocupados em criar materiais. No entanto, os pesquisadores têm sido incapazes de fabricar o material celular composto com o nível de controle que as plantas aperfeiçoaram.
Gibson disse que as plantas "desenvolveram" as suas próprias micro-estruturas. Karl Nicklas, biólogo botânico da Univ. Cornell, disse à Mit news que, uma vez que as plantas evoluíram, "Nós podemos aprender coisas a partir do que existe na natureza, e aplicá-las na construção de melhores placas de painel, esferovite e fotovoltaica de modo a ajudar a sociedade."1

A implicação subentendida é que, se tu não acreditas que as plantas construíram os seus próprios sistemas internos ("evoluíram"), então não queres "ajudar a sociedade". Portanto, ou acreditas que as plantas evoluíram ou não queres o bem da sociedade. Qual das duas escolhes?

Mas que razão temos nós para aceitar a noção de que as plantas, ou a natureza, podem criar o que quer que seja, muito menos dispositivos e técnicas de construção que estão bem para além das capacidades humanas? As plantas não possuem cérebros ou mãos como os engenheiros humanos possuem.3 Aqueles que julgam que as plantas são peritas em engenharia não confiariam as mesmas para a construção dum simples garfo.

Quando se fala na ciência das origens, até engenheiros brilhantes estão a ladrar perto da árvore errada.

Fonte

Referencias

  1. Chu, J. Plants exhibit a wide range of mechanical properties, engineers find. MIT news. Posted on mit.edu August 14, 1012.
  2. Gibson, L.J. The hierarchical structure and mechanics of plant materials. Journal of the Royal Society Interface. Published online before print, August 8, 2012.
  3. According to Scripture, God did not necessarily use brains or hands to create either. However, He has something far more effective: audible commands spoken from beyond this universe. See Psalm 33.



segunda-feira, agosto 27, 2012

Fóssil Africano baralha evolucionistas


A capa da edição de 9 de Agosto (2012) da revista Nature exibiu a face reconstruída dum recentemente descoberto fóssil com aparência humana descrita por Meave Leakey e os seus colegas no seu relatório.1 Três novos fósseis de caras com a aparência humana, provenientes de África, criaram as condições necessárias para que os evolucionistas demonstrassem mais uma vez a confusão que é a sua filosofia. Como sempre, os dados científicos continuam a não se ajustar à teoria evolutiva.

Qual foi a sua primeira função após a descoberta dos fósseis? Segundo o perito de longa data e anatomista Bernard Wood, que sumarizou os achados de Leakey num pequeno artigo na mesma edição da Nature, "A tarefa dos paleoantropólogos é reconstruir a história evolutiva do período entre a nossa espécie, Homo sapiens, e as espécies ancestrais que nós partilhamos de modo exclusivo com os chimpanzés e os bonobos."2 Portanto, a tarefa destes cientistas é forçosamente interpretar os dados dentro do paradigma evolucionista.

Ao contrário desta forma de "pensar", a ciência propriamente dita não assume à partida que sabe as respostas para as questões, mas analisa os dados de modo a averiguar qual é a hipótese que melhor os explica. Contrariamente ao que é feito pelos cientistas, os evolucionistas tentam por outro lado forçar os dados de modo a que estes se ajustem à percepção evolutiva. Depois de mais de um século em busca dos fósseis que poderiam ser inequivocamente qualificados de "espécie ancestral", seria de esperar que os evolucionistas se apercebessem que algo vai mal na sua teoria.

Wood afirmou que os três novos fósseis colocam em causa uma hipótese que havia sido lançada por ele mesmo, em 1992. Nesse ano, ele atribuiu uma larga mandíbula inferior a uma variedade de fósseis com o nome de Homo rudolfensis cuja identidade tem sido contestada há décadas.3 Os dois novos fósseis de mandíbulas inferiores, encontradas perto das mesmas rochas e contendo a mesma forma geral que a mandíbula Wood havia atribuído ao H.rudolfensis, aparentam ser candidatos pobres para o mesmo H. rudolfensis. Eles podem muito bem pertencer a mais uma nova "espécie" ou a uma variedade de genuínos seres humanos.

Segundo os autores da Nature, os novos fósseis apoiam a noção de múltiplas variedades de humanos terem vivido ao mesmo tempo, em África.

O breve sumário de Wood em torno do modo como estes fósseis dão novas formas a ideias antigas, espelha as carreiras profissionais que foram gastas em discussões centradas em fragmentos fósseis - se eles são de macacos, de humanos ou algo pelo meio (ou dum porco)4; que tipo de variedade de macaco ou humano; quem recebe a glória e o financiamento por classificá-los. A confusão e o constante revisionismo chegam a caracterizar as constantes alterações das datas atribuídas a estes fósseis.5

E agora, os evolucionistas têm que explicar o porquê deste leito rochoso africano, que supostamente representa o berço da evolução humana, não mostrar uma série de fósseis anatomicamente progressivos. Porque é que estas rochas não exibem criaturas com a aparência de macacos ("ape-like") a evoluir para criaturas com a aparência humana ("human-like") num perfeitamente estabelecido contínuo geológico?

Os evolucionistas têm também que explicar o porquê de existirem 3 ou mais variedades de humanos cujos restos foram enterrados lado a lado exactamente com os restos das criaturas "ape-like" que foram um dia consideradas ancestrais dos humanos.

Todos os restos hominídeos podem ser categorizados como 1) variedades de macacos extintos, 2) variedades humanas extintas, 3) ou demasiado fragmentárias ou reconstruídas de um modo demasiado pobre para se discernir - ou ainda 4) uma fraude. A tarefa evolucionista de revisionar as suas próprias fábulas falsidades histórias, o que ocorre virtualmente sempre que uma nova descoberte é feita, não é viável.

Não é possível que uma teoria cujas crenças cardinais são estruturalmente revistas sempre que uma nova descoberta é feita possa ser genuinamente considerada "científica". Se uma teoria é revista de modo profundo (e não periférico) sempre um novo dado é revelado, então o edifício dessa teoria tem que ser todo ele posto em causa.

Infelizmente para os evolucionistas, Wood afirma que a tarefa evolucionista de explicar os fósseis dentro do paradigma naturalista/evolucionista só vai piorar, uma vez que ele escreve:
Os pesquisadores olharão para a nossa hipótese corrente em torno desta fase da evolução humana como uma extraordinariamente simplista.2
Ao contrário da teoria mais revista, editada e corrigida da história da Biologia - teoria da evolução -, a Palavra de Deus fornece-nos uma descrição das nossas origens compatível com a descontinuidade fóssil uma vez que Deus criou os seres humanos para se reproduzirem segundo o seu tipo/espécie, e não entre tipos/espécies. As Escrituras declaram "o filho de Adão, que era o filho de Deus" e não o filho de símios.6

A previsão científica que pode ser feita a partir do que Génesis revela é que nunca serão encontrados fósseis que de modo inequívoco revelem uma transição macacos-para-homem.

Se estes novos fósseis com a aparência humana realmente representam uma variedade de humanos, eles apenas reforçam a observação Bíblica e científica de que os seres humanos podem rapidamente expressar variações na forma e nos traços.7


Referências
1. Leakey, M. G. et al. 2012. New fossils from Koobi Fora in northern Kenya confirm taxonomic diversity in early Homo. Nature. 488 1. (7410): 201–204.
2. Wood, B. 2012. Palaeoanthropology: Facing up to complexity. Nature. 488 (7410):162-163.
3. Some researchers have stated that representatives of H. rudolfensis do not even belong to the human genus Homo, but instead to an extinct ape kind.
One even wrote that the flat, human-like facial structure of the most famous H. rudolfensis fossil skull KNM-DR 1470, described by Richard Leakey in
1974, was due to its facial bone fragments (that came from at least four different individual creatures) having been glued to an already human-like
backer mold. See Bromage, T. 1992. Faces from the Past. New Scientist. 133(1803): 38-41.
4. Parker, G. 1981. Origin of Mankind. Acts & Facts.
5. Gish, D. 1974. Richard Leakey's Skull 1470. Acts & Facts. 3 (2).
6. Luke 3:38.
7. See articles listed under All People Descended Recently from a Single Family. ICR.org. Posted on icr.org.


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quinta-feira, agosto 23, 2012

Ensinar a abstinência funciona

Provérbios 22:6
"Ensina o menino no caminho em que deve andar; e até quando envelhecer não se desviará dele."

A sabedoria popular, promovida maioritariamente por grupos aborcionistas e grupos gayzistas, afirma que "não faz sentido" ensinar a virtude da abstinência aos jovens de hoje porque, dizem eles, independentemente do que lhes é dito, os jovens irão de qualquer modo se envolver em actos sexuais. Há cerca de 20 anos atrás, o primeiro estudo alargado em torno desta "sabedoria" popular revelou-se como mais um mito urbano promovido por motivos puramente ideológicos.

O estudo com a duração de 5 anos, levado a cabo por um grupo americano com o nome de "Project Respect", contou com a participação de 3,500 estudantes de 26 escolas. O mesmo concluiu que a educação sexual que se foca na abstinência reduz a gravidez juvenil. O livro usado durante o curso, com o nome de "Sex Respect: The Option of True Sexual Freedom.", ensina que a abstinência antes do casamento fornece a visão mais saudável para a vida, especialmente levando em conta as DST (doenças sexualmente transmitidas), os traumas emocionais [principalmente nas raparigas] e a gravidez.

O estudo apurou que, passados que estavam dois anos após o curso, a taxa de gravidez junto das jovens que participaram no mesmo era metade da média nacional (10%). Menos rapazes estiveram também envolvidos em causar uma gravidez. Para além disso, havia um aumento de 20% no número de estudantes que, passados dois anos, concordavam que "os desejos sexuais são sempre controláveis."

Outras questões entre os mesmos jovens revelaram também o desenvolvimento de atitudes mais saudáveis em torno das doenças sexualmente transmitidas e casamento.

Os pais e as mães (bem como todas as pessoas com jovens a seu cargo) ficarão satisfeitos em saber que a educação que se centra na decência e na adopção de atitudes mais saudáveis em torno do dom do sexo, funciona. Provavelmente os educadores modernos estão a aprender um princípio que Deus havia já revelado há mais de 2500 anos. Se calhar a Bíblia está certa em mais este ponto porque o Seu Autor é mesmo o Criador Omnisciente, e Aquele que quer o melhor para a humanidade.

Fonte: "Study Show Teaching Abstinence Works." Educator Reporter, May 1991.

terça-feira, agosto 21, 2012

Ciência genética fragiliza teoria da evolução

A ciência da genética continua a refutar a noção de que os seres humanos evoluíram através da selecção natural de mutações benéficas. Um estudo recente usou técnicas de análise a gerações próximas para comparar as sequências detalhadas de 202 genes em 14,002 pessoas.1 O que foi apurado é que muitas pessoas possuem diferenças raras e individuais nas suas sequências genéticas, e que essas diferenças, ou "variações", foram provavelmente causadas por mutações que surgiram nos últimos milhares de anos - ou mais recentemente ainda.

As variações que todas as pessoas transportam levantam questões difíceis para a teoria da evolução ao mesmo tempo que confirmam a Bíblia.

Publicando na Science, a extensiva pesquisa genética descobriu "uma abundância de variações raras de nucleótidos únicos comparadas com as variações comuns."1 Variações raras incluem aquelas que provavelmente só uma ou duas pessoas - ou apenas uma família - possuem, e as variações comuns são distinções de ADN que são partilhadas por grupos mais largos de pessoas. A esmagadora maioria das variações são raras.

Implicações.

Primeiro, isto implica que as variações genéticas desenvolveram-se recentemente. Se elas tivessem surgido há milhares de anos atrás, antes da população humana começar a aumentar, os seus descendentes teriam-nas herdado. Mas como as variações genéticas são muito raras, elas reflectem mutações únicas e recentes.

Porque é que este crescimento populacional e esta acumulação mutacional só ocorreram agora, se os seres humanos têm estado no planeta "há pelo menos 2,4 milhões de anos"? 2 Se a linha temporal evolutiva está correcta, não só o número total da população humana deveria ter aumentado de forma explosiva3, como a população humana deveria ter entrado em colapso devido ao peso das variações mutacionais - cada uma baralha apenas uma parcela da informação contida no ADN.4

O mais recente estudo da Science calculou a taxa de 1.38 x 10-8 mutações por cada par-base, e por cada geração. Dada a presença de quase 3.2 billiões [métrica americana] pares-base no genoma humano, isto significa que cada nova geração acumula 44 novas mutações nos seus genes. Sequências regulatórias e repetitivas do ADN acumulam ainda mais mutações. Isto é perto de 60 mutações por cada geração, uma taxa baseada nos estudos de 2011 das sequências de ADN no pedigree humano.5

Os autores do estudo de 2012 da Science usaram também 3 métodos para estimar a probabilidade das novas variações terem 1) efeitos neutrais, 2) efeitos possivelmente prejudiciais, e 3) efeitos provavelmente prejudiciais.

Repararam que não há categoria para "variações benéficas" ? Isto deve-se ao facto delas serem tão raras - quando ocorrem - que o número de variações que se englobariam nesta categoria seriam virtualmente inexistentes. E mesmo que as variações benéficas fossem reais, a velocidade com que as mutações neutrais ou prejudiciais se fixam nas populações é muito maior que a velocidade com que as benéficas se acumulariam nas populações. E é precisamente isto que causa a acumulação mutacional através de múltiplas gerações.

Dito de outra forma, a selecção natural não consegue acumular as mutações [benéficas] com velocidade suficiente para causar a evolução darwiniana.

Por outro lado, o entendimento Bíblico da nossa História - o que está de acordo com as evidências -, que coloca o homem na Terra há não mais de 7,000/6,000 anos, faz todo o sentido uma vez que este estudo suporta a noção das variações genéticas terem surgido apenas nos últimos milhares de anos.


Referências
1. Nelson, M.R. et al. 2012. An Abundance of Rare Functional Variants in 202 Drug Target Genes Sequenced in 14,002 People. Science. 337 (6090):100-104.

2. Bocquet-Appel, J.-P. 2011. When the World's Population Took Off: The Springboard of the Neolithic Demographic Transition. Science. 333 (6042):
560-561.

3. Thomas, B. Earth Hit the 7-Billion Mark Too Late. ICR News. Posted on icr.org October 27, 2011, accessed 3. July 19, 2012.
4. Kondrashov, A. 1995. Contamination of the genome by very slightly deleterious mutations: why have we not died 100 times over? Journal of
Theoretical Biology. 175 (4): 583-594.

5. Conrad, D. F. et al. 2011. Variation in genome-wide mutation rates within and between human families. Nature Genetics. 43 (7): 712-714.

sábado, agosto 18, 2012

Evolucionistas tentam confirmar hipótese refutada há mais de 100 anos


"Cientistas britânicos recriam as moléculas que geraram a vida" - este é o título dum artigo recentemente colocado no Mail Online (Enoch, 2012). Um título tão presunçoso e corajoso certamente que agarra a nossa atenção, considerando que o mesmo deixa-nos com a impressão de que, contrariamente ao facto científico de que, na natureza, a vida biológica só pode surgir a partir da vida biológica, a abiogénese foi finalmente comprovada (Miller 2012). Infelizmente para os evolucionistas ateus, o artigo admite mais más notícias do que boas para a sua preciosa teoria.

O artigo em causa começa com a declaração, "Os cientistas [isto é, os cientistas evolucionistas] encontram-se mais perto de entender a origem da vida." (Enoch). Para os ateus, isto parecem ser boas notícias, até que ele se apercebe que o autor admite tacitamente que, depois de décadas a tentar confirmar que a vida pode de alguma forma evoluir daquilo que não tem vida - o que tem que ter ocorrido, se a evolução darwiniana ocorreu - os cientistas [evolucionistas] ainda não entendem a origem da vida.

Robert Hazen, pesquisador na "Carnegie Institution" (Geophysical Laboratory de Washington), admitiu durante a sua série de palestras com o nome de "Origins of Life" que "os cientistas não sabem como é que a vida teve início" e que em vez disso têm que "assumir que a vida emergiu a partir de matéria básica por meio de sequências de eventos consistentes com as leis da Química e da Física" (Hazen, 2005). Paul Davies, físico, cosmólogo, astrobiólogo e professor na "Arizona State University" disse:
Um dos mais espantosos mistérios científicos é a origem da vida. Como é que ela teve início? . . . A verdade é que ninguém tem a menor evidência.
(2006, 192[2578]:35)
O eminente biólogo evolucionista Richard Dawkins admitiu também que ninguém sabe como é que a vida teve início (Stein and Miller, 2008).

Do ponto de vista científico, o problema com esta ideia é que a ciência já forneceu pistas sobre a origem da vida ao demonstrar repetidamente que, na natureza, a vida vem sempre da outra vida (Miller, 2012); na natureza, a vida biológica nunca pode vir daquilo que não está vivo. Devido a isto, e de acordo com a ciência, a resposta para a origem da vida tem que ser encontrada fora da natureza - Uma Fonte Sobrenatural. Não esperem que os evolucionistas ateus aceitem esta implicação lógica proveniente dos dados da ciência, e nem esperem que o artigo de Enoch faça esta admissão.

Quais são os factos que podem ser extraídos da pesquisa discutida no artigo? Os testes levados a cabo por químicos orgânicos na Universidade de York revelaram que "usando uma simples amostra de aminoácidos canhotos, para catalisar a formação de açucares, resultou na produção de aminoácidos predominantemente destros." (Enoch). Esta pesquisa é espantosa e significativa. O problema, como é normal, não é o que a ciência revela, mas a interpretação que os evolucionistas fazem das evidências.

Os pesquisadores afirmam que os seus achados podem explicar a forma como os carbohidratos podem ter evoluído originalmente na Terra, e o porquê da forma destra dominar na natureza. Segundo Paul Clark, que liderou a equipa de cientistas que levou a cabo a pesquisa, "Uma das questões interessantes é donde se originaram os carbohidratos uma vez que eles são os tijolos de construção do ADN e o ARN. O que nós conseguímos foi o primeiro passo em direcção à demonstração da forma como açucares simples - treose e eritrose - (inglês: "threose" e "erythrose") se originaram.(Enoch).

Note-se que ao afirmarem que as suas pesquisas revelaram como é que "açucares simples. . . . se originaram", eles "saltam do A para o Z" na sua conclusão. Como é que alguém pode declarar uma coisa dessas? Isto é análogo a ver pela primeira um carro, reparar que é verde, e assumir que o primeiro passo foi dado para provar que todos os carros são verdes.

Os pesquisadores vão para além das evidências quando aplicam a sua excelente pesquisa num mundo hipotético que alegadamente pode ter existidos há milhões de milhões de anos atrás (talvez), que pode ter tido as condições certas e os materiais disponíveis correctos para produzir os resultados que eles produziram nas suas experiências - condições e materiais que só foram apresentados nos seus laboratórios e não no mundo natural -, que podem (ou não) ter sido o caminho através do qual - segundo os evolucionistas - a vida se pode, de alguma forma, ter originado espontaneamente.

Como é normal quando as pesquisas são publicadas, os autores quiseram cativar a atenção dos leitores ao alegar de forma corajosa algo que não ocorreu. É preciso ler o artigo de forma cuidada para detectar a miríade de avisos espalhados pelo artigo, que subtilmente ressalvam o facto das implicações estarem caracterizadas por meras afirmações e conjecturas - sem qualquer tipo de evidências.

Uma leitura rápida ao artigo com 357 palavras, levando em conta os avisos, revela as frases que se seguem:
  • "pode ter ocorrido"
  • "pode explicar"
  • "muitas pessoas pensam"
  • "estamos a tentar compreender"
  • "a maior parte dos cientistas acredita"
  • "condições hipotéticas"
  • "que podem ter estado presentes na Terra primordial"
A verdade é completamente diferente: os cientistas [evolucionistas] não têm pistas algumas em torno da forma como a vida originou. Eles podem apenas adivinhar e especular porque (1) eles não estavam presentes quando a vida teve início e (2) a natureza revela que a vida não pode surgir daquilo que não está biologicamente vivo.

Com isto em mente, observem a admissão de Paul Clarke:
Para que a vida tenha evoluído, é preciso que exista um momento onde algo sem vida se tornou vivo - tudo o que se passou até esse ponto é Química. Estamos a tentar entender a origem química da vida.
(Enoch)
Portanto, Clark admite que a pesquisa da sua equipa não envolve sequer produzir uma resposta à pergunta rainha de como é que a vida surgiu a partir da não-vida. A sua equipa estava apenas interessada em tentar descobrir a forma como os tijolos de construção da vida podem ter surgido - e não como é que eles podem ter feito o salto para a vida. Essa pergunta continua intocável por parte da equipa de Clark e de toda a comunidade científica [evolucionista].

Essencialmente, estes cientistas estão apenas a tentar descobrir a forma como os componentes essenciais da vida se podem ter originado a partir de materiais pré-existentes que eles pensam terem estado em abundância há milhões de anos atrás - e não a forma como esses componentes se podem ter organizado acidentalmente de forma a passarem a estar vivas e a produzir outras formas de vida iguais a ela.

Verdadeiramente, a questão "como é que a vida pode ter originado da não-vida" foi já respondida por Redi, Spallanzani, e Pasteur através das suas pesquisas científicas que revelam como a abiogénese não pode ocorrer (Miller, 2012). Porquê, então, Clark e a sua equipa estão a investir o seu tempo em tentar provar a forma como os componentes da vida se podem formar, dando apoio a uma teoria já refutada? Segundo o artigo,
A pesquisa ecoa o importante estudo de 1952 levado a cabo por pela equipa Miller-Urey, que simulou as hipotéticas condições que podem ter estado presentes na Terra primordial. A mesma mostrou como os componentes necessários para a vida se podem formar a partir de reacções químicas simples - por exemplo, a actividade eléctrica tal como aquela associada aos trovões pode dar início à formação de aminoácidos.
O problema com esta declaração é que os autores parecem não saber que as experiências de Miller-Urey são, actualmente, consideradas por quase todos como totalmente irrelevantes para as questões em torno da abiogénese. (Miller, 2012). O facto deles usarem a experiência de 1952 como suporte para o seu trabalho indica que, quando comparados com outros evolucionistas, eles encontram-se bastante atrasados, ou então eles estão tão desesperados para validar a sua possibilidade que ignoram pesquisas recentes que refutam as suas esperanças.

Infelizmente, nos dias actuais, muitos cientistas estão apenas interessados em analisar a natureza como forma de determinar como é que as coisas aconteceram através das várias hipóteses evolutivas, e não como é que as coisas realmente aconteceram. As suas posições tomadas à priori corrompem as interpretações que eles fazem das evidências.

Porque é que pessoas que se auto-qualificam de "cientistas" se recusam a seguir para onde as evidências os conduz? Será porque eles possuem "comichão nos ouvidos" que lhes impede que suportar "sã doutrina" ? (2 Timóteo 4:3)? Será porque eles se recusam a receber "o amor da verdade", mas em vez disso, escolhem "acreditar na mentira" porque têm "prazer na iniquidade" ? (2 Tessalonicenses 2:10-12)?

Independentemente disso, as evidências são bastante claras: na natureza, a vida só vem de vida pre-existente. Devido a isso, segundo as evidências científicas. a única forma da vida se ter originado é através da Intervenção Sobrenatural. É em direcção a esta conclusão que as evidências científicas nos transportam.


REFERÊNCIAS:

Davies, Paul (2006), New Scientist, 192[2578]:35, November 18.

Enoch, Nick (2012), “British Scientists Recreate the Molecules that Gave Birth to Life Itself,” Mail Online, January 27,

Hazen, Robert (2005), Origins of Life (Chantilly, VA: The Teaching Company).

Miller, Jeff (2012), “The Law of Biogenesis,” Reason & Revelation, 32[1]:2-11, January (Montgomery, AL: Apologetics Press),

Stein, Ben and Kevin Miller (2008), Expelled: No Intelligence Allowed (Premise Media).

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quarta-feira, agosto 15, 2012

Variação do ADN suporta linha temporal Bíblica

"E, de um só, fez toda a geração dos homens, para habitar sobre toda a face da terra, determinando os tempos já dantes ordenados, e os limites da sua habitação;"
Actos 17:26

Cada pessoa existente é distinta da outra, e, exceptuando os gémeos idênticos, cada uma possui um ADN único. Estas diferenças podem ser identificadas através das populações globais e grupos étnicos. Para além disso, pesquisas recentes fornecem perspectivas interessantes em torno do momento em que estas distinções do ADN entraram na raça humana.

Um novo estudo reportado na revista Science alargou o nosso conhecimento em torno das raras variações associadas com as regiões genéticas no genoma humano.1 Aplicando aos dados um modelo com base demográfica, os pesquisadores descobriram que o genoma humano deu início à sua diversificação actual há aproximadamente 5,000 anos atrás. Surpreendentemente, esta data encontra-se muito próxima da data Bíblica em torno da diversificação acelerada dos humanos depois do Dilúvio.

A vasta maioria da base de sequências do ADN entre qualquer dupla de humanos é muito idêntica, portanto as poucas diferenças podem ser rastreadas entre os grupos de pessoas. O projecto do genoma humano continua a analisar milhares de humanos por todo o mundo, analisando as variações nas sequências do ADN. Os pesquisadores conectam esta variação com muitas características humanas e doenças hereditárias.2

Tipicamente, esta variação é avaliada usando uma única base de sequências de ADN - ou polimorfismos de nucleotídeo único (inglês: "single nucleotide polymorphisms" - SNPs) - entre indivíduos e populações. Devido ao tipo de tecnologia de "chip genético" standardizado normalmente usado, a maioria das análises SNP avaliam apenas as partes mais variáveis do genoma humano. Como tal, elas excluem as muito menos variáveis regiões codificadoras de proteínas.

O recente artigo presente no estudo da Science analisou as sequências do ADN de 15,585 regiões genéticas codificadoras de proteínas do genoma humano - 1,351 americanos com descendência europeia e 1,088 americanos com descendência africana.

Os dados revelaram-se ideiais para examinar o percurso da variação genética humana através do tempo, principalmente devido ao facto das regiões codificadoras de proteínas serem menos tolerantes que as outras partes do genoma no que toca a variações sequenciais ; estas regiões registam dados mais fiáveis, ou informação genética histórica menos "ruidosa."

Normalmente, os evolucionistas incorporam hipotéticas linhas temporais na ordem dos milhões de anos - retiradas da interpretação evolucionista da paleontologia - ou linhas temporais "emprestadas" - provenientes de outros autores - para desenvolver e calibrar os modelos em torno das modificações genéticas através do tempo.3

Em contraste a isto, este estudo da Science usou modelos demográficos das populações humanas segundo o tempo Histórico conhecido e o espaço geográfico conhecido. Os dados resultantes revelaram uma recente e maciça explosão de diversidade genética humana.

Os autores escreveram:

O limite máximo provável para o crescimento acelerado foi há 5,115 anos atrás.
Quem acredita numa Terra com "milhões e milhões de anos" tem agora mais um desafio importante: explicar o porquê - e após "milhões de anos" sem qualquer tipo de diversificação genética entre os humanos - a diversidade genómica humana explodiu precisamente nos últimos 5,000 anos.

No entanto, os mesmos dados alinham-se e confirmam a História Bíblica. Uma vez que a data fornecida pelo autor representa um tempo máximo, a diversificação de ADN provavelmente ocorreu mais cedo. A linha temporal Bíblica indica que o Dilúvio ocorreu há cerca de 4,500 anos atrás e isto ajusta dentro do tempo máximo que os pesquisadores estimam.

A Palavra de Deus claramente indica que os humanos modernos descendem dos 3 filhos de Noé - Sem, Cão e Jafé- e das suas esposas. Tal redução dramática (conhecida como "bottleneck" - pescoço de garrafa) do tamanho geral da população humana certamente que precederia uma explosão da diversidade genética - tal como ocorre nas populações animais.4

Os dados genéticos provenientes desta pesquisa confirmam de modo poderoso um dos eventos-chave da Bíblia, bem como a sua linha temporal (Terra Jovem). Obviamente que os descrentes podem continuar a defender que a Terra tem "milhões de anos" e que o Dilúvio de Noé é um "mito". O problema é que eles fazem isso não seguindo o que os dados mostram, mas contrariamente ao que Deus e a ciência demonstram.

Referencias

  1. Tennessen, J. et al. 2012. Evolution and Functional Impact of Rare Coding Variation from Deep Sequencing of Human Exomes. Science. 337 (6090): 64-69.
  2. McCarthy, M. et al. 2008. Genome-wide association studies for complex traits: consensus, uncertainty and challenges. Nature Reviews Genetics. 9: 356-369.
  3. Thomas, B. Circular Reasoning in Polar Bear Origins Date. ICR News. Posted on icr.org May 9, 2012, accessed July 13, 2012.
  4. Custance, A. 1980. The Seed of the Woman. Brockville, Ontario: Doorway, 73. Also available online at custance.org.


sábado, agosto 11, 2012

Porque é que os homens possuem mamilos?

Os evolucionistas regularmente levantam esta questão como argumento contra o conceito do Deus Criador. Afinal, dizem eles, se Deus é o Criador Omnisciente, porque é que Ele criaria os homens com uma estrutura sem utilidade? Nas fêmeas, os mamilos possuem funções óbvias - amamentar os bebés. Qual é, portanto, o propósito dos mamilos nos homens?

Uma frequente visão evolutiva em torno dos mamilos é dos mesmos serem restos do nosso passado evolutivo; eles são considerados órgãos vestigiais. Isto sugere que eles eram funcionais no passado mas à medida que a evolução progrediu, a sua função perdeu-se.

Ao examinarmos esta visão dos mamilos, rapidamente nos apercebemos que ela, tal como toda a "explicação" evolutiva, não faz sentido algum. De facto, é uma evidência muito pobre em favor da teoria da evolução.

Se os mamilos são de facto vestigiais, então eles tinham uma função mas robusta no passado. Será que os evolucionistas sugerem que os nossos ancestrais amamentavam os recém-nascidos e que à medida que a evolução progrediu esta habilidade perdeu-se? Alternadamente, será que os evolucionistas alegariam que os nossos ancestrais eram todos do sexo feminino e que todos os machos modernos descendem duma população 100% feminina que perdeu a habilidade que lactar?

Na verdade, os evolucionistas alegam que os mamíferos evoluíram dos répteis e que a divergência entre macho e fêmea ocorreu inicialmente nos répteis. Porquê, então, ocorreu outra divergência à medida que os seres humanos começaram a evoluir? Se a evolução estivesse de acordo com a realidade, poderia ser alegado que os mamilos dos machos encontram-se ainda desenvolver, e que num futuro evolutivo próximo, eles serão capazes de amamentar!

O modelo criacionista, por outro lado, fornece uma explicação muito superior em torno da presença actual de mamilos nos machos.

Ciência segundo Quem a criou.
Para além dos mamilos masculinos não serem resquícios do nosso não-existente "passado evolutivo" mas sim vestígios do nosso passado embrionário, de maneira nenhuma eles diminuem as habilidades do Deus Criador ou colocam em causa a Sua Sabedoria Infinita. Na verdade, os mamilos nos machos são uma evidência em favor da "economia no design."

Cedo na sua maturação, os embriões masculinos e femininos são essencialmente iguais. Todos estes embriões possuem estruturas que irão formar as características físicas distintas dos machos e das fêmeas. Por exemplo, durante as fases iniciais do desenvolvimento, todos os embriões possuem o canal de Wolf e o canal de Muller. Devido à influência do cromossoma Y, o sistema Wolf desenvolve-se em direcção às estruturas internas e externas da anatomia masculina, enquanto que os canais de Muller regridem. Reciprocamente, na ausência do cromossoma Y, o sistema Wolf regride consideravelmente, e o sistema de Muller desenvolve-se até ao limite do seu potencial, formando muitas das estruturas da anatomia feminina.

Convém ressalvar no entanto que os embriões "não começam todos fêmeas". A composição genética de cada indivíduo é colocada no seu lugar logo no momento da fertilização (momento em que tem início a vida humana biológica). Isto significa que, o "programa" para construir os machos e as fêmeas encontra-se determinado logo à partida, sendo o género anatómico apenas o resultado da expressão desses genes.

O sistema de ductos mamários e o mamilo associado, que se desenvolve na 6ª semana, é o mesmo em ambos os géneros. O rudimentar sistema de ductos mamários mantém-se indistinguível à nascença. Este tecido é e hormonalmente sensível, respondendo ao estrogénio maternal transferido através da placenta ao produzir uma secreção conhecida como "leite neonatal" ou "leite das bruxas".

O tecido mamário mantém-se pouco desenvolvido até que é influenciado pelo estrogénio nas etapas iniciais da puberdade feminina. Se os mamilos são "inúteis" para os machos, então eles são igualmente inúteis para as raparigas pré-púberes, e, usando a lógica evolucionista, inúteis para qualquer mulher que não esteja a amamentar.

Funções.
Deve ser ressalvado que os mamilos masculinos não são inúteis, como tem sido sugerido, uma vez que eles são muito sensíveis e uma fonte de estímulo sexual. Para além disso, caracterizá-los de "vestigiais" é problemático uma vez que que os mesmos encontram-se totalmente vascularizados e possuem uma rede nervosa mais do que adequada. Porque é que os mamilos estariam deste modo se realmente fossem estruturas sem utilidade?

. . . . . . .

Longe de ser um "problema" para a Bíblia, a presença de mamilos nos machos é, na verdade, mais um exemplo da sabedoria e criatividade do Criador que nós servimos (aqueles que escolheram servi-Lo). São os evolucionistas que têm problemas com este tecido uma vez que, dentro dum cenário evolutivo, eles não conseguem fornecer qualquer tipo de razão para a existência e persistência de mamilos masculinos.

Modificado a partir do original


sexta-feira, agosto 10, 2012

As mentiras do evolucionista Haeckel

"E disse Deus: Façamos o homem à Nossa imagem, conforme à Nossa semelhança; e domine sobre os peixes do mar, e sobre as aves dos céus, e sobre o gado, e sobre toda a terra, e sobre todo o réptil que se move sobre a terra."
Génesis 1:26

O zoólogo alemão Ernst Haeckel é, provavelmente, mais famoso por defender a teoria da evolução através do argumento de que as criaturas recapitulam o seu passado evolutivo durante o seu desenvolvimento embrionário. Desde os tempos de Darwin que os livros reiteram que as primeiras fases dos embriões, incluindo os embriões humanos, possuem pequenas bolsas que reflectem a fase evolutiva mais parecida com um peixe.

Actualmente, este crença evolutiva está totalmente desacreditada pela ciência, para além de se ter descoberto que os gráficos do evolucionista ateu Haeckel eram parcialmente falsos. A isto acrescenta-se o facto dum novo vídeo online feito a partir de scans 3-D à cara do bebé em desenvolvimento vir a enterrar de modo permanente o falso argumento de Haeckel.

O embriólogo evolucionista Michael Richardson, juntamente com os seus colegas, largaram uma bomba no conceito predominante conhecido como "recapitulação embrionária". Num artigo técnico de 1997, Richardson comparou os desenhos de Haeckel com fotografias reais dos mesmos embriões .1 A comparação revelou que os gráficos de Haeckel eram falsos.

O relatório de Richardson revelou que, de modo a organizar a informação de forma a que os embriões parecessem mais semelhantes nas fases iniciais do desenvolvimento, Haeckel omitiu certas partes dos membros, alterou e escolheu os embriões de certas criaturas.2

Uma vez que Haeckel teve que manipular os dados de modo a que estes se conformassem à teoria da evolução, é seguro afirmar que os embriões - incluindo os humanos - não repetem o seu "passado evolutivo" durante o seu desenvolvimento.

No entanto, e sem surpresa algum, os livros escolares não foram actualizados à medida que a ciência revelava as mentiras de Haeckel. Por exemplo, na edição de 2007 do popular livro universitário de Sylvia Mader, não só está presente uma ilustração muito parecida com a de Haeckel, como também se encontra por lá uma explicação em torno das bolsas embrionárias - por vezes chamadas de "fendas branquiais" por parte dos evolucionistas - e como a sua presença alegadamente é evidência em favor da teoria da evolução.

Mader escreveu:

A dada altura do desenvolvimento, todos os vertebrados possuem uma cauda pós-anal, ao mesmo tempo que exibem bolsas da faringe [inglês: "pharyngeal"]... Nos seres humanos o primeiro par de bolsas torna-se nas amígdalas ao mesmo tempo que o terceiro e quarto par tornam-se no timo e nas glândulas paratireóides. Porque é que vertebrados terrestres desenvolveriam e modificariam tais estruturas tais como as bolsas da faringe que perderam a sua função original? A explicação mais provável é a de que os peixes são ancestrais de outros grupos de vertebrados.3

Mas como é que Mader sabe que tais bolsas "perderam a função original"? Claramente ela não sabe; ela apenas afirma isso tendo como base a sua fé na teoria da evolução - e não tendo como base as observações científicas. Ela lista até as funções cruciais que as bolsas têm no desenvolvimento humano. Uma vez que as bolsas estão organizadas em dobras e possuem funções conhecidas, não há razões científicas para suspeitar que elas reflectem algum tipo de "passado evolutivo." 3

Um novo vídeo online da New Scientist TV, capturado a partir da união de scans feitos durante o primeiro trimestre da gravidez, mostra a transformação espantosa destas bolsas para a cara humana e para a cabeça. As bolsas não revelam qualquer tipo de perda de funções, passado ou presente.

De facto, o subtítulo do vídeo declara:

Um olhar mais atento à animação revela que a face forma-se a partir de 3 características que rodopiam até se ajustarem, encontrando-se no filtro, o sulco acima do lábio superior. A transformação ocorre com precisão exacta e os atrasos podem resultar numa fissura labial ou palatina.4
Esta precisão exacta requereu um Designer Engenhoso na sua génese.

* * * * * * *

No seu zelo de promover a mitologia evolutiva, Haeckel alimentou os seus leitores com gráficos fraudulentos de embriões. O zelo dos adoradores de Darwin perpetuou esta mentira por mais de um século.

Hoje, não só os seus gráficos de embriões são "uma das falsificações mas famosas da História", como se sabe agora que todas as bolsas e uniões do embrião humano são totalmente funcionais, temporizadas de forma precisa, e organizadas de forma intrincada.5

Os dados não-adulterados fornecem-nos a informação correcta: durante o seu desenvolvimento, os embriões dos seres humanos não recapitulam o seu passado evolutivo . Eles passam, sim, por uma transformação coordenada, harmoniosa e engenhosamente precisa - algo que contradiz a noção da mesma ser o efeito de forças aleatórias

Fonte

Referencias

  1. Richardson, M.K. et al. 1997. There is no highly conserved embryonic stage in the vertebrates: implications for current theories of evolution and development. Anatomy and Embryology. 196 (2): 91-106.
  2. van Niekerk, E. 2011. Countering Revisionism—part 1: Ernst Haeckel, fraud is proven. Journal of Creation. 25 (3): 89-95.
  3. Mader, S. 2007. Biology, 9th ed. New York: McGraw-Hill, 97.
  4. Ceurstemont, S. First animation reveals how a face forms in the womb. New Scientist TV. Posted on newscientist.com July 4, 2012, accessed July 11, 2012.
  5. Pennisi, E. 1997. Haeckel's Embryos: Fraud Rediscovered. Science. 277 (5331): 1435. See also Jonathan, M. The Recapitulation Myth. Evolution News. Posted on evolutionnews.org June 29, 2010.

terça-feira, agosto 07, 2012

Insectos usam infravermelhos para encontrar comida

Uma das armas no arsenal dos bombeiros modernos é a câmara termográfica, um aparelho que pode ser usado para detectar pontos quentes perigosos do lado oposto de portas ou noutros locais de um edifício. O aparelho funciona com base no simples princípio de que quanto mais quente estiver um objecto, mais radiação ele emitirá na banda infravermelha do espectro, que fica além da porção de luz visível.

Mas não são só os bombeiros que utilizam este tipo de tecnologia. O Leptoglossus occidentalis é um insecto que se alimenta de sementes de coníferas e conta com uma espécie de câmara termográfica integrada ao seu corpo.

O insecto utiliza a sua capacidade de detecção de infravermelho não para detectar perigos, mas sim para encontrar comida. Utilizando imagens obtidas a partir de um microscópio electrónico, os investigadores localizaram pares de receptores de infravermelho em cada segmento abdominal do insecto. (Em português)

Insectos têm infravermelhos e a sua visão supera a melhor câmara de vigilância alguma vez concebida, as bactérias possuem relógios precisos, as esponjas marinhas têm tecnologia de fibra óptica, os cílios primários têm um sistema natural equivalente ao GP.

Tem aparência de design, cheira a design, transmite design mas não se enganem! Não há um Designer. Criou-se tudo a si mesmo. Já dizia Richard Dawkins: “A Biologia é o estudo de coisas complicadas que dão a aparência de terem sido planeadas com um propósito“.

Ateísmo on fire.

Vês um homem que é sábio a seus próprios olhos?
Maior esperança há para o tolo do que para ele.
” (Provérbios 26:12)


sexta-feira, agosto 03, 2012

Será o registo fóssil suficientemente completo para vermos que humanos e dinossauros não coexistiram?

Segundo a Bíblia, Deus criou os animais terrestres e os seres humanos no sexto dia da criação há cerca de 6,000 anos atrás. Isto significa que os dinossauros, Adão e Eva coexistiram no Jardim do Éden logo no princípio da criação.

No entanto, os crentes na teoria da evolução (evolucionistas) tentam validar as suas desilusões darwinianas atacando a descrição Bíblicas das origens humanas alegando uma "ausência de evidências" no registo fóssil. [Segundo o credo a evolucionista, a imaginada ausência de evidência de alguma forma "prova" que não houve coexistência.] Dito de outra forma, uma vez que ossos de dinossauro e ossos humanos supostamente nunca foram encontrados juntos no mesmo estrato sedimentário, os evolucionistas alegam que isso demonstra que humanos e dinossauros não coexistiram.

Para além do facto da ausência de evidência não provar a ausência de coexistência (na melhor das hipóteses, a ausência de evidência faz-nos defender que a coexistência não está demonstrada), três exemplos específicos não só ilustram o erro da lógica evolucionista, como fornecem evidências positivas em favor da credibilidade da Bíblia.

Celacanto.

Os evolucionistas acreditavam que o celacanto havia-se extinguido há cerca de 65 milhões de anos atrás mas em 1938, homens a pescar na costa da África do Sul encontraram-nos vivos e de boa saúde. Segundo a "lógica" evolucionista, este animal deve ter coexistido com uma montanha de outras formas de vida marinhas, embora o registo fóssil esteja silencioso nesse aspecto. Acresce-se que o celacanto e o ser humano continuam a coexistir embora os seus ossos fósseis nunca tenham sido descobertos juntos.

Portanto, segundo a interpretação evolucionista do registo fóssil, humanos e celacantos nunca coexistiram na mesma linha temporal, embora estejam actualmente a coexistir na mesma linha temporal.

Tuatara

Nativo da Nova Zelândia, este lagarto supostamente extinguiu-se há cerca de 135 milhões de anos atrás. Durante os últimos 135 milhões de anos [datação evolucionista], o Tuatara coexistiu com um certo número de outros animais, embora as evidências fósseis não tenham qualquer registo.1 Os tuataras e os humanos continuam a coexistir embora os seus ossos fósseis nunca tenham sido descobertos juntos.

Rock rat

Recentemente, cientistas ficam chocados por descobrir que o "Laotian rock rat" se encontrava vivo e de boa saúde nas selvas de Laos. Tendo como base o registo fóssil, os evolucionistas defendiam que este tipo de roedor se havia extinguido há cerca de 11 milhões de anos atrás. 2

Mais uma vez, o rato das rochas tem coexistido com muitas outras criaturas sem que no entanto o registo fóssil testemunhe em favor dessa coexistência. Paralelamente, e tal como os animais citados previamente, este roedor tem vivido com os seres humanos embora os fósseis não revelem essa coexistência.

Conclusão:

Estes são apenas alguns exemplos de coexistência entre criaturas sem que isso seja revelado pelo registo fóssil. Muitos outros exemplos provavelmente podem ser usados como evidência de animais que coexistem com seres humanos sem que no entanto existam evidências fósseis que confirmem essa coexistência (leões? gatos? cães?). Isto faz-nos ver que a alegação de que fósseis humanos e fósseis de dinossauro nunca foram encontrados juntos e desde logo não coexistiram, é irrelevante uma vez que muitos outros animais coexistiram com o ser humano embora não existam evidências fósseis.

A fossilização é um evento raro onde vertebrados tais como os dinossauros e os seres humanos formam menos de 0.0125% da totalidade do registo fóssil.3

No caso do celacanto, as evidências empíricas demonstram que criaturas podem facilmente coexistir com o ser humano sem que no entanto deixem evidências de tal coexistência no registo fóssil.

Fonte

Referências:
1 Sodera, V., One Small Speck to Man. p. 1. 36. Return to Text.
2. Retired professor captures a ‘living fossil’—Laotian rock rat once believed to have gone extinct. http://www.sciencedaily.com/releases/2006/06/060614090123.htm. 14 June 2006. See also: The ‘Lazarus effect’: Rodent ‘Resurrection’! Creation 29(2):52–55, 2007.
3. Morris, J.D., The Young Earth, Master Books, p. 70, 1994.

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