Antes de Darwin ter inundado a Biologia com as suas desilusões naturalistas, muitos cientistas usavam o livro de Paley, Natural Theology.
Em relação à lente, Paley escreveu:
Poderá alguma coisa ser mais decisiva em favor da invenção (inglês: "contrivance ") que isto? As leis da óptica mais secretas tinham que ser sabidas pelo Autor duma estrutura dotada com tal capacidade de mudança.
(Paley, W. 1802. Natural Theology: Or, Evidences of the Existence and Attributes of the Deity, Collected from the Appearances of Nature. London: Wilks and Taylor, 29.)
Enquanto que Darwin atribuiu a origem deste sistema às forças não.inteligentes da natureza, Paley correctamente atribuiu o design e construção dos olhos ao Deus Criador. A retina possui minúsculas máquinas moleculares que capturam a luz e convertem-na em sinais electromagnéticos. Pesquisas recentes que demonstram a forma como isto é feito colocam ênfase no que Paley escreveu.
Analisando os processos químicos.
Quando a luz activa o número suficiente destes interruptores moleculares dentro da célula sensível à luz, isto causa a que sistemas bioquímicos amplifiquem o sinal e enviem-no da retina para o cérebro.
Esta reacção fotoquímica complexa encontra-se no cerne do processo que permite que os olhos detectem a luz e enviem sinais ao cérebro de modo a que este possa construir imagens com significado.
Quando a luz atinge a vitamina A, a molécula dobra-se na 11º elo. Em outras versões (ou isómeros) deste químico, a dobragem poderia ocorrer no 9º, ou no 10º ou no 13º átomo de carbono.
Curiosos em saber o porquê dos olhos dos vertebrados e das lulas usarem o 11-cis-retinal em vez de qualquer outro, os cientistas testaram os vários isómeros no que toca à receptibilidade da luz.
Segundo uma reportagem da PhysOrg, eles construíram modelos moleculares digitais e "analisaram a estrutura, estabilidade, energética, e a espectroscopia como forma de saberem o porquê da 11-cis-retinal ser o isómero preferido da natureza".
Mas será que foi a natureza que "preferiu" esta vitamina particular, e integrou-a com a opsina como forma de gerar um impulso eléctrico para a luz?
Publicando no "Journal of the American Chemical Society", a equipa escreveu:
Um dos puzzles mais básicos e ainda por resolver da química em volta da visão centra-se na selecção natural da 11-cis-retinal como o cromóforo [molécula] detector de luz .A pergunta por trás desta frase é: porque é que a molécula 11-cis-retinal foi escolhida e não outra molécula qualquer?
(Sekharan, S. and K. Morokuma. 2011. Why 11-cis-Retinal? Why Not 7-cis-, 9-cis-, or 13-cis-Retinal in the Eye? Journal of the American Chemical Society. 133 (47): 19052-19055.)
Sivakumar Sekharan, autor principal e químico na "Emory University" disse o seguinte:
Os nossos resultados mostram que a forte interacção electrostática entre a retinal e a opsina favorecem a selecção natural da molécula 11-cis sobre todos os outros isómeros-cis.Por outras palavras, os pesquisadores descobriram que só quando a vitamina A se dobra no 11º átomo de carbono - e não no 9º, ou 10º ou outro qualquer - é que ela recebe a luz e interage com a opsina.
No entanto, os seus resultados não "mostraram" nenhum tipo de selecção natural; eles apenas mostraram que a opsina e a 11-cis-retinal se encaixam que nem uma luva.
Isto é, sem dúvida, surpreendente dado que, fora do ambiente proteico, o 11-cis-retinal é um dos isómeros menos estáveis.Aparentemente, os nossos resultados nos olhos das vacas, dos macacos e das lulas demonstram que um pouco por todo o lado os organismos tendem a gravitar rumo a uma selecção comum.
No entanto o foco da sua pesquisa força a pergunta em torno do quê ou Quem "seleccionou" este isómero. Seguindo o padrão comum dentro da cosmovisão evolucionista, eles não deram espaço para a possibilidade de Uma Pessoa ser responsável pela escolha: só pode ter sido a natureza porque só pode ter sido a natureza.
A grande surpresa vem do facto de que, por si só, a vitamina A nunca existir na sua forma 11-cis-retinal. Portanto, a selecção natural nunca a poderia ter "visto". Dado isto, como é que a natureza pode ter seleccionado o que nem pode ver?
. . . . .
Longe dos problemas científicos que a teoria da evolução possui, a Bíblia revela-nos uma hipótese cientificamente mais plausível:
Aquele que fez o ouvido, não ouvirá? e o que formou o olho, não verá? - Salmo 94:9Não só o Criador está bem Ciente das leis da óptica a que Paley aludiu há mais de 200 anos atrás, como, aquando da formação do sistema de visão, Ele sabia previamente as leis da electrostática, a estabilidade biomolecular e energética química exploradas nesta recente pesquisa em torno da retina.
Uma vez que foi Ele Quem formou todas as moléculas, na Sua Omnisciência Deus escolheu a vitamina perfeita que iria levar a cabo esta tarefa chave de transformar a luz em visão.
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