segunda-feira, abril 28, 2008

Darwinismo = Metafísica Não Falsificável

http://bevets.com/equotesl3.htm

Darwin's theory of evolution by natural selection in particular is hopelessly metaphysical, according to the rules of etiquette laid down in the Logic of Scientific Inquiry and widely believed in by practicing scientists who bother to think about the problem.

The first rule for any scientific hypothesis ought to be that it is at least possible to conceive of an observation that would contradict the theory.

For what good is a theory that is guaranteed by its internal logical structure to agree with all conceivable observations, irrespective of the real structure of the world? If scientists are going to use logically unbeatable theories about the world, they might as well give up natural science and take up religion.

Yet is that not exactly the situation with regard to Darwinism? The theory of evolution by natural selection states that changes in the inherited characters of species occur, giving rise to differentiation in space and time, because different genetical types leave different numbers of offspring in different environments...

Such a theory can never be falsified, for it asserts that some environmental difference created the conditions for natural selection of a new character. It is existentially quantified so that the failure to find the environmental factor proves nothing, except that one has not looked hard enough.

Can one really imagine observations about nature that would disprove natural selection as a cause of the difference in bill size?

The theory of natural selection is then revealed as metaphysical rather than scientific.

Natural selection explains nothing because it explains everything.

“Testing the Theory of Natural Selection” Nature March 24, 1972 p.181


Richard Lewontin (b. 1929) PhD Zoology Alexander Agassiz Research Professor at Harvard University

6 comentários:

Não precisas ir tão longe: um dos mais importantes biólogos nacionais partilha desta opinião - lê a Espécie das Origens, de António Amorim.

Mas há aqui muita coisa a salientar: em primeiro lugar, estas críticas vêm de dentro, são tipos que apontam os problemas conceptuais com precisão em estudos específicos, as falhas em toda a estrutura de uma investigação em particular, os maus-encaixes com as observações laboratoriais, propõem outros mecanismos, etc., em suma, fazem ciência e acham que a ciência que já está feita pode ir ainda mais longe - daí serem críticos. O criacionismo critica a evolução mas nem sequer sabe como é possível, a partir da análise comparativa de ADN, determinar, em laboratório, há quanto tempo se deu a diferenciação entre duas espécies. Criticam-no, mas não sabem o que criticam porque não compreendem os processos.

Em segundo lugar, ser crítico do Darwinismo não implica ser criacionista. Aliás, como já alguém se deve ter fartado de te dizer, a teoria da evolução não é o darwinismo; embora vocês insistam em falar dos "darwinistas". Olha o que diz Amorim, esse grande crítico do Darwinismo:

"Todos pensam que para falar de evolução é preciso citar Darwin. Ninguém nega a evolução na área científica. Mas estamos num ponto de viragem no que toca ao enquadramento teórico dessa mesma evolução. Na minha opinião, o darwinismo é o último estertor duma forma histórico-natural de ver a biologia"

Leandro,
Há algumas coisas a salientar na tua resposta:

"O criacionismo critica a evolução mas nem sequer sabe como é possível, a partir da análise comparativa de ADN, determinar, em laboratório, há quanto tempo se deu a diferenciação entre duas espécies."

Há alguém que seja capaz de fazer isso? Vamos assumir que haja, o que é que isso, ou no que é que isso refuta o criacionismo?


Criticam-no, mas não sabem o que criticam porque não compreendem os processos.

Há imensos cientistas criacionistas com doutoramentos em campos relevants para a discussão entre a evolução e a criação, e eles sabem bem o que é que se está a falar.


Em segundo lugar, ser crítico do Darwinismo não implica ser criacionista.

Concordo. O problema é que muitos darwinistas pensam que sim.


Aliás, como já alguém se deve ter fartado de te dizer, a teoria da evolução não é o darwinismo; embora vocês insistam em falar dos "darwinistas".

Nós dizemos darwinismo e teoria da evoluçao porque, no fundo no fundo, é a mesma coisa. A terminologia "teoria da evolução" é só para lhe dar mais ares científicos, e menos filosóficos, mas não resulta.

Todos pensam que para falar de evolução é preciso citar Darwin. Ninguém nega a evolução na área científica.


Isto é obviamente falso. Há toneladas de cientistas que criticam e NEGAM a teoria da evolução.


Mas estamos num ponto de viragem no que toca ao enquadramento teórico dessa mesma evolução. Na minha opinião, o darwinismo é o último estertor duma forma histórico-natural de ver a biologia"


Hmmmmmmmm.. ok!

"O criacionismo critica a evolução mas nem sequer sabe como é possível, a partir da análise comparativa de ADN, determinar, em laboratório, há quanto tempo se deu a diferenciação entre duas espécies."

Há alguém que seja capaz de fazer isso? Vamos assumir que haja, o que é que isso, ou no que é que isso refuta o criacionismo?"

De facto existem pessoas capazes de o fazer. é só ires a motores de busca como o Uniprot ou o Genbank e ... pesquisar. Naturalmente é necessário conhecimentos de biologia, genética e bioinformática para o fazer. Não saber fazer não quer dizer que esteja errado. Agora vou dizer mal de algo só porque não sei fazer as coisas e não compreendo porque não tenho competências para tal. Isto é errado.

Mats,

«Nós dizemos darwinismo e teoria da evoluçao porque, no fundo no fundo, é a mesma coisa.»

Mas que disparate de todo o tamanho!

«Vamos assumir que haja, o que é que isso, ou no que é que isso refuta o criacionismo?»

Em localizar temporalmente a diferenciação de duas espécies há mais tempo que a Terra criacionista tem. É claro que podes sempre dizer que são pategadas, mas para isso precisavas de saber bioquímica suficiente para consultar estes trabalhos de investigação e apontar-lhes os "defeitos".

Ps.: deixei-te aqui (comentário das 01-05-2008 18:15) algumas considerações às quais pedi o teus comentários. Com toda a confusão, deve-te ter passado ao lado. Não obstante, gostaria de ter a tua opinião.

Estive curioso em relação a essa citação, e procurei informar-me sobre o que Richard Lewontin critica de facto. Na Wikipedia há uma secção com o título "Critique of orthodox evolutionary biology". É dito: "Lewontin has long been a critic of traditional neo-Darwinian approaches to adaptation". No artigo "neo-Darwinism" é dito: «The term was first used by George Romanes in 1895 to refer to the idea that evolution occurs solely through natural selection, as proposed by Alfred Russel Wallace and August Weismann» (...)
Agora releiam o texto citado...
«Darwin's theory of evolution by natural selection in particular is hopelessly metaphysical» (...) «Natural selection explains nothing because it explains everything.»
Na verdade a selecção natural só faz uma parte do mecanismo evolutivo. No DailyScience do dia 6 de Abril é dito que descobriram com experiêncas com bichos-pau que realmente a selecção natural acelera a especiação. Mas existem muitos outros mecanismos em acção.

Uma questão... como se falsifica o criacionismo?

O criacionimo não pode ser falsificado da mesma forma que uma teoria da química ou física, uma vez que não podemos repetir a criação.

O que se pode fazer é juntar evidencias que façam com uma explicação que vá contra o criacionismo seja a melhor do que o criacionismo.
At
Até hoje, não apareceu nenhuma explicação que explique melhor as evidências que o que a Biblia diz.

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