sexta-feira, janeiro 15, 2010

Gays e conservadores

Este artigo é interessante porque revela que a questão do "casamento" homossexual é algo polémico mesmo dentro da comunidade homossexual. Isto é importante porque muitos secularistas querem catalogar os que se opõe ao "casamento" homossexual de "homofóbicos".

Se isso é assim, será que os homossexuais que se opõem ao "casamento" homossexual são também "homofóbicos"?

Nos anos noventa, nasceram os movimentos gays conservadores, que recusam a ideia de um casamento gay.

No princípio, nos anos setenta e oitenta, os movimentos gays tinham como prioridade o "direito à diferença" e a afirmação orgulhosa da sua identidade própria. O "sair do armário", a forma de vestir, as discotecas e as festas, foram as manifestações sociais de um grupo que queria afirmar a sua força política nas sociedades americana e europeia. E, é preciso reconhecê-lo, conseguiu atingir esse objectivo. A partir dessa época, a preferência sexual passou a ser característica distintiva de um ser humano, e geradora de direitos. Deixaram de existir apenas dois sexos, o masculino e o feminino, para passar a existir quatro categorias, homossexuais e heterossexuais para cada sexo. A ascensão da identidade sexual a característica essencial, equiparada à raça e à religião, foi a primeira grande vitória do movimento gay.

Contudo, o princípio orientador dessa guerra era a "diferença", e vencida a contenda, o movimento gay descobriu que demasiada diferença empurrava as suas comunidades para um gueto desagradável. Quando se divide o mundo em heteros e homos, a consequência é o aumento da distância entre as pessoas, uma espécie de apartheid social subtil, prejudicial para todos. E, com o passar dos anos, as paradas gays haviam-se transformado em extravagâncias, meio cómicas, meio patéticas, que prejudicavam a imagem do movimento gay.

Atentos, os líderes do movimento passaram à fase seguinte, a da luta pela "igualdade", cuja bandeira maior é o casamento civil. Numa importante inversão de valores, depois de lutarem pela diferença desejaram o regresso à igualdade, para fechar o ciclo e vencer a tal distância que se instalara entre as pessoas. Porém, e ao contrário do que se passou na "identidade", na polémica questão do casamento o movimento gay fracturou-se.

Nos anos noventa, na América e em Inglaterra, nasceram os movimentos gays conservadores, que recusam a ideia de um casamento gay. Ou seja, a "fractura" entre a esquerda e a direita rasga também o movimento, e não apenas o resto da sociedade.

Em Portugal, a luta gay tem sido sempre uma bandeira da esquerda radical, que tem no Bloco o seu motor. É evidente que o PS adoptou a causa por mera táctica oportuna, e o PCP já não tem paciência para a contrariar, como fez durante décadas. O que é pena é que os gays conservadores portugueses não apareçam, opondo-se ao casamento gay como fizeram os seus compadres lá fora. Nesta, como noutras questões, estamos ainda na idade da pedra.

Domingos Amaral, Director da GQ

quinta-feira, janeiro 14, 2010

Cientistas Mapeam Processos Químicos e Ignoram Darwin

Impressionante como os cientistas aparentam poder fazer o seu trabalho alegramente sem levar em conta as estórias do tio Darwin.

Sinceramente, começamos a reparar num padrão: cientistas fazem o seu trabalho científico calmamente, sem levar em conta o darwinismo, mas depois do trabalho todo estar feito, os ateus aparecem e dizem que nada do que foi feito teria sido possível sem uma fé firme nos mitos evolucionistas.

Cientistas fazem 1º mapa completo do funcionamento de um ser vivo

REINALDO JOSÉ LOPES
da Folha de S. Paulo

Uma equipe internacional de cientistas conseguiu mapear pela primeira vez todos os processos bioquímicos que mantêm um ser vivo (no caso, uma das bactérias mais simples do planeta) em funcionamento.

Os cientistas detalharam a receita toda: o conjunto de proteínas, os genes ativos e a cadeia de reações químicas que constroem a Mycoplasma pneumoniae, causadora, como indica seu nome, de um tipo de pneumonia em seres humanos.

O feito abre caminho para um plano acalentado há anos pelos biólogos moleculares: criar vida artificial --ou, ao menos, uma forma "customizada" dos micróbios atuais. E a análise de como a M. pneumoniae leva sua vidinha unicelular derruba de vez o velho preconceito de que bactérias funcionam de forma rudimentar quando comparadas com seres de células complexas, como plantas ou animais.


Editoria de Arte/Folha Imagem

A maior diferença entre micróbios como bactérias e organismos mais complexos tem a ver com como o DNA se abriga no interior da célula. Criaturas como árvores e pessoas têm seu material genético cuidadosamente empacotado no núcleo de suas muitas células, enquanto as bactérias não têm núcleo em sua célula única.

Além do empacotamento no núcleo, o DNA dos organismos mais complexos também apresenta uma série de firulas na maneira como é "lido", possibilitando variar a maneira como as instruções contidas nele são seguidas pela célula.

Complicada e perfeitinha

Pois o mapeamento da bactéria, apresentado em uma série de artigos na revista especializada americana "Science", indica que não é preciso ter núcleo para desenvolver métodos sofisticados de leitura do DNA.

O grupo coordenado por Luis Serrano, da Universidade Pompeu Fabra, em Barcelona, mostrou que a bactéria usa um sistema flexível na hora de transmitir os dados codificados em seu DNA para o mRNA, ou RNA mensageiro, que inicia o processo de produção de proteínas na célula.

Essa flexibilidade depende dos chamados operons, conjuntos de genes cuja ativação é controlada pelo mesmo "interruptor". Em tese, se esse "interruptor" fosse apertado, todos os genes ligados a ele seriam ativados. Mas não é o que acontece. "Existe uma regulação interna, de forma que alguns genes do operon podem se expressar [se ativar] mais ou menos que os outros", diz Serrano.

A mesma versatilidade aparece nas proteínas que a bactéria produz --apenas 689, contra dezenas de milhares do organismo humano. É que esse punhado de moléculas consegue desempenhar múltiplas funções, explica Anne-Claude Gavin, do Laboratório Europeu de Biologia Molecular.

"Muitas enzimas [proteínas que aceleram reações químicas] são capazes de catalisar reações diferentes, de processar substâncias diferentes ou interagir com várias moléculas parceiras."

quarta-feira, janeiro 13, 2010

Astronauta garante ter visto nave espacial na Lua

A medida que o ocidente vai ficando mais ateísta, a crença em vida noutros planetas torna-se cada vez mais plausível (apesar de não haver evidências para tal). Quem subscreve a mitologia darwinista está mais susceptível a acreditar que, tal como a vida se originou no planeta Terra, ela deve-se ter originado noutros sítios do universo.

Mas o que os ateus se esqueçem é que a vida não é só juntar água, e pronto. São precisos muitos factores em sintonia para que a vida exista. Quando se começam a listar os ditos factores, uma coisa se torna óbvia: o "Ingrediente" Necessário para que a vida apareça é Um Deus Poderoso para criá-la.

Esta notícia é interessante, mas é sempre bom ter algum cepticismo. Vejam este texto também.

A chegada do Homem à Lua, em 1969, terá sido vista por uma testemunha inesperada: uma nave extraterrestre. Esta é a versão de Edwin ‘Buzz’ Aldrin, um dos astronautas que acompanhou Neil Armstrong durante a missão ‘Apollo 11’, que será publicada na próxima semana num livro da autoria do boliviano Eduardo Ascarrunz.

“É o segredo mais bem guardado da NASA”, salientou Ascarrunz, que obteve a revelação de Aldrin durante uma entrevista feita há 10 anos, embora só agora tenha decidido publicá-la, com aprovação do astronauta.

‘Buzz’ Aldrin foi o segundo homem a pisar solo lunar a 20 de Julho de 1969, poucos minutos depois de Armstrong, na missão em que também participou Michael Collins.

De acordo com a obra, os astronautas informaram o centro de controlo da NASA, em Houston (EUA), sobre uma suposta nave ‘semi-esférica’ que os escoltava desde a sua chegada à Lua.

“Aqui estamos os três... e eles estão aqui, perto da nossa nave... Encontrámos uns visitantes”, terá referido Armstrong para a base norte-americana.

Pedidos mais esclarecimentos a partir da Terra, Aldrin apoiou as palavras do seu colega: “Lá fora está outra nave espacial. Eles estão do outro lado da cratera”.

O astronauta informou também que não foi possível filmar o acontecimento porque nesse momento as câmaras estavam a fotografar outros objectos.

A revelação de Aldrin constata que poderemos co-existir com outros seres no Universo.

De acordo com Ascarrunz, a NASA terá escondido os acontecimentos para evitar que estes se sobrepusessem ao objectivo inicial da missão ‘Apollo 11’, chegar à Lua primeiro que a União Soviética.

terça-feira, janeiro 12, 2010

Teoria da evolução e a sua importância para o avanço do ateísmo

Um dos grandes paradoxos da religião ateísta está na veneração a que Darwin é alvo: os seus fiéis devotos consideram-no como um dos grandes cientistas de todos os tempos, posição esta que não deixa de ser curiosa uma vez que ele estava errado em practicamente tudo o que postulou:
1. A natureza das características herdadas (foi o criacionista Gregory Mendel - que não achou as teorias de Darwin convincentes - quem estabeleceu os fundamentos da genética moderna);

2. A origem das variações (Darwin pensava que elas apareciam devido ao uso e desuso);

3. O poder da selecção natural (que nunca foi mostrado como sendo capaz de produzir nada mais que as pequenas variações dentro do mesmo tipo);

4. A origem das espécies (que continua a ser um problema para os ateus);

5. Embriões dos vertebrados (que Darwin falsamente acreditava que mostravam o nosso progenitor "na fase adulta");

6. E a distribuição geográfica das espécies (muitas das quais, como documentou o biólogo francês Léon Croizat, não estão de acordo com a teoria de Darwin).

Apesar dos óbvios falhanços científicos de Darwin, o jornalista Chris Mooney afirma que o livro de Darwin é "um dos livros mais brilhantes alguma vez escritos".

Em relação às festividades do Ano de Darwin, Mooney questiona:

Porque é que será que isto acontece? Existirá algum outro cientista que nós celebremos assim tanto? E será apenas devido a mais famosa teoria de Darwin ou será algo mais?
Mooney responde às suas próprias perguntas:
Eu acho que Darwin significa muito (mas muito!) mais do que a ciência por si só pode transmitir. Ele epitomiza algo mais e eu quero arriscar que é o seguinte: uma visão secular.....Darwin não é apenas alguém era brilhante; ele é uma forma de vida.
Importantes admissões por parte deste evolucionista.

Apanharam bem o que ele disse? Para os ateus, Darwin não é só alguém que transmite informação científica, mas um estilo de vida. Vida secular. Secularismo mascarado de ciência.

Existem cientistas mais importantes que Darwin.

Outros cientistas que nós poderíamos celebrar incluem nomes como Isaac Newton, James Clerk Maxwell e Albert Einstein na Física; Robert Boyle, Antoine Lavoisier e Willard Gibbs na Química; e Carolus Linnaeus, Georges Cuvier e Gregor Mendel na Biologia.

Cada um deles contribuiu mais para a ciência e tecnologia que Charles Darwin.

De facto, a Física, a Química e a Biologia contemporânea poderia nem existir se não fossem eles.

Se vamos celebrar o livro mais importante para a história da ciência, o livro "Principia" do criacionista Isaac Newton seria um candidato melhor colocado que "A Origem das Espécies" de Charles Darwin. Mas como Mooney afirmou, a importância de Darwin é a de suportar a "visão secular" (ateísmo).

Conclusão:

O ano de Darwin não era tanto uma celebração em torno de alguém cujas palavras foram cientificamente importantes, mas sim a celebração de alguém que ofereceu aos ateus uma plataforma pseudo-científica para avançar com o ateísmo. Isto explica o porque do Dia Internacional de Darwin ter sido projectado pela Associação Humanista Americana. Esta organização dedica-se a promover uma filosofia "não teísta". Isto também explica o porquê dos ateus quererem estabelecer o "Dia de Darwin" como a alternativa secular ao Natal.

O debate entre a criação e a evolução não é um debate entre religiosos e cientistas, mas sim entre dois grupos religiosos. O que muda é só a religião, mas o fervor é o mesmo.

segunda-feira, janeiro 11, 2010

Evolucionistas cansados de louvar Charles Darwin

O delírio do "ano Darwin" chegou a tal extremo que até os darwinistas estão cansados.O paleontólogo da Cambridge University Simon Conway Morris afirmou na "Current Biology"
Mais do que uma das minhas colegas observou a sobre lotada sala de conferência e afirmou em voz baixa que sofria ligeiramente da "fadiga à cerca de Darwin".
Conway Morris questionou-se se a "obsessão" em torno de Charles Darwin e o infinito ciclo de celebrações reflectiam "uma perda de rumo, um eclipse de confiança", e criticou aqueles que "saltam em volta do totem Darwiniano" enquanto ignoram as contribuições de outros.

Aparentemente Conway deve ser um evolucionista, porque de outra forma ele saberia que todo a adoração em volta de Darwin nada tem a ver com a ciência. Se os motivos da adoração ateísta em torno de Darwin fosse baseada no avanço do conhecimento científico, há muito que os mesmos teriam buscado outros deuses para venerarem.

O biólogo da "University of Florida" Vassiliki Betty Smocovitis escreveu o seguinte na Science:
Quando se julgava que os ultra-darwinistas estavam a vencer o "ano de Darwin" com as suas intermináveis festas de amor, narrativas triunfalistas, revisionismo histórico auto-satisfatório; quando se começávamos a  julgar que Darwin tinha sido o único evolucionista a ter vivido durante os últimos 150 anos (...), David Prindle publicou um livro à cerca de Stephen Jay Gould que "provavelmente desafiaria a maior parte da ultra-ortodoxia julgada ser história reflectiva e ciência escrita expressamente para o ano de Darwin.
Smocovitis concluiu: "Darwin está morto. Viva a evolução." 

Conclusão:

Se os próprios darwinistas claramente se apercebem que as celebrações em torno do ídolo de Darwin estavam a ser exageradas e desgastantes, o que é que nós, os não crentes na religião darwinista, dirá?
Verdadeiramente as coisas foram levadas longe demais, e isso não se deve a ciência.

sábado, janeiro 09, 2010

Preparando o caminho para a normalização pedofilia

Alguns ateus ficaram chocados (chocados!) quando se afirmou que os não-cristãos são mais susceptíveis que os cristãos de normalizar a pedofilia e o comportamento homossexual (ver comentários).

Parece que as evidências confirmam essa posição.

Filme brasileiro pretende quebrar “tabu” do incesto e sexo homossexual entre meninos, apresentando ambas as condutas como “amor”

Julio Severo
Dois homens se abraçando e se beijando. Que tipo de cenário é esse? É um cenário que, para o público, é condenável, mas para a mídia, com seu número desproporcionalmente elevado de gays, é lindo.
Apesar de toda a doutrinação sistemática do governo e da mídia, esse cenário ainda choca o público. A propaganda estatal onipresente do programa federal Brasil Sem Homofobia ainda não alcançou o nível de mudança da mentalidade total do povo. O choque ainda persiste.
Para evitar o choque, os ativistas gays são obrigados a enfeitar ao máximo esse cenário, utilizando tudo o que traga a memória inocência e pureza: crianças, anjos, Jesus, etc. Nada é isento de exploração quando o assunto é avançar a agenda gay.
Essa foi exatamente a estratégia dos produtores do filme brasileiro “Do Começo Ao Fim”, que começa usando o cenário de dois meninos para alcançar seu objetivo maior de quebrar toda barreira e resistência ao incesto e ao sexo homossexual. Os produtores avisam: “Se a intenção for quebrar um grande tabu ou causar impacto, certamente este filme vai alcançar seu objetivo”. O trailer do filme está aqui: http://www.youtube.com/watch?v=3DVa2DKSnU0
“Do Começo Ao Fim” procura passar a mensagem de que são os próprios meninos de 6, 7 ou 8 anos que buscam experiências homossexuais. Grupos homossexuais como a NAMBLA há muitos anos pregam que os meninos têm interesse no sexo homossexual. “Do Começo Ao Fim” vem para confirmar essa pretensão.
Mais cedo ou mais tarde virá um cineasta, abusando igualmente do direito de livre expressão, para promover um filme do “amor entre um homem e um menino”. Na verdade, o campo já está aberto para quebrar esse “tabu”. O maior líder homossexual do Brasil, Luiz Mott, tem sido acusado de defender a pedofilia. Mas ele não é o único homossexual brasileiro a fazer isso. Anos atrás, Denilson Lopes, um professor universitário homossexual, escreveu e publicou o artigo ”Amando Garotos: Pedofilia e a Intolerância Contemporânea”. Ele é autor do livro “O Homem que Amava Rapazes e Outros Ensaios” (RJ, Aeroplano, 2002).
Eu denunciei publicamente essa defesa à pedofilia, mas o Ministério Público Federal — que a um estalar de dedos dos ativistas gays vem sempre correndo contra meu blog — nunca tomou nenhum tipo de medida contra o artigo ”Amando Garotos: Pedofilia e a Intolerância Contemporânea”, demonstrando que um “tabu” já está sendo quebrado. A pedofilia homossexual está vindo, provando sua inseparabilidade das entranhas do movimento homossexual.
O Brasil, na fase em que está de elevada doutrinação homossexual, não ficará por muito tempo só no “Do Começo Ao Fim” de sexo homossexual entre menino e menino. Esse filme é apenas uma preparação para a fase mais avançada, onde outro cineasta oportunista lançará outro “quebrador de tabus”. Esse será o “O Começo do Fim”. Nesse futuro mais sombrio, a apresentação do sexo homossexual entre menino e menino será coisa do passado. A moda então será apresentar a normalidade do sexo homossexual entre homens e meninos.
Contudo, você acha que os ativistas homossexuais são bobos de mostrar o Fim logo no Começo? Eventualmente, eles falarão abertamente, porém só no Fim. Mas, até lá, com todos os tabus quebrados, ninguém mais se importará se a moda então for pensar que são os próprios meninos de 6, 7 ou 8 anos que buscam “amor sexual” de homossexuais adultos.
“Do Começo Ao Fim” é uma das primeiras sementes para a construção dessa nova maneira de pensar.
A destruição da estrutura cristã da cultura ocidental tem os seus custos, e, como sempre, quem paga são os elementos mais frágeis da sociedade (crianças, bebés ainda por nascer, etc).

Vejam também os seguintes artigos:

sexta-feira, janeiro 08, 2010

Estudante processa e ganha de professor ateu

Estudante processou e, depois de 16 meses, com a ajuda da advogada Jennifer Monk da organização Advocates for Faith & Freedom, ganhou a causa contra o professor que disse que Criacionismo era superstição nonsense.

O juíz federal James Selna decidiu que o professor de história violou a Primeira Emenda, que proíbe o governo de estabelecer qualquer religião com leis.

O processo citou mais de 20 declarações feitas pelo professor James Corbett durante um dia de aula, todas gravadas pelo estudante adolescente Chad Farnan, para apoiar alegações de um método de ensino que "favorece ateísmo sobre a religião" e fez os estudantes Cristãos se sentirem desconfortáveis.

http://www.foxnews.com/story/0,2933,518864,00.html

quinta-feira, janeiro 07, 2010

Naturalismo: Ferramenta Inútil

Ó Timóteo, guarda o depósito que te foi confiado,
tendo horror aos clamores vãos e profanos,
e às oposições da falsamente chamada ciência
1 Tim 6:20

O temor do Senhor é o princípio da sabedoria
Salmo 111:10

Uma das formas através da qual nós podemos ver que certa pessoa não está a ser totalmente honesta à cerca do que professa acreditar é na forma como define as suas crenças. Isto é manifesto em termos como evolução (redefinida como apenas "variação"), aborto (redefinida como "direitos reprodutivos"), pedofilia (reclassificada como "relacionamentos inter-geracionais") e, como se pode ver no texto do ateu evolucionista Ludwig, naturalismo (equivocada com empirismo, testabilidade, repetição, observação, experimentação etc).

Provavelmente muitos ateus já se aperceberam na natureza religiosa da sua crença no naturalismo, mas como forma de continuarem a usar a ciência para avançar com o ateísmo (pese embora o facto da ciência ser uma actividade que refuta o ateísmo), muitos escondem a religiosidade da sua fé por trás do manto da tão mal definida "ciência". Por outras palavras, os ateus sabem que o naturalismo é uma posição de fé, mas para manter a (falsa) aura de neutralidade, eles escondem a sua fé por trás de definições não realistas.

O naturalismo filosófico (NF) afirma que "todos os fenómenos podem ser explicados mecanicamente em termos de causas e leis naturais". Esses fenómenos incluem não só as actividades que podem ser observadas, mas também eventos que não podem ser empiricamente observados (origem da vida, origem do universo, origem das leis da natureza, etc).

O naturalista, baseando-se na sua fé, "sabe" que tudo aquilo que alguma vez aconteceu, está a acontecer, e vai acontecer, tem uma explicação "naturalista". Ele não tem evidências disso, mas assume que isso é assim.

Uma vez que cada um é livre de acreditar no que ele quiser, até aqui, não há problemas com isto.

Os problemas começam quando os naturalistas começam a equivocar "naturalismo" com "ciência". Como mencionado em cima, isto é feito como forma de usar o sucesso da ciência operacional para promover o ateísmo. O problema é que o ateísmo e a ciência estão em total desacordo.

O facto de nós podermos fazer ciência não é algo a favor do naturalismo, como erradamente assumem alguns ateus. A ciência não avança devido à crença de que nada mais existe para além do mundo material, mas sim na crença de que vivemos num universo inteligível.

Diversos académicos já ressalvaram as origens Bíblicas da ciência moderna, mas pelos vistos muitas pessoas (incluindo muitos de nós cristãos) ainda não se aperceberam disso.

Loren Eiseley afirmou:

A filosofia da ciência experimental...começou com as suas descobertas e fez uso dos seus métodos na posição de fé (e não de conhecimento) que propõe que estamos a lidar com um um universo racional controlado por Um Criador que não age caprichosamente, e que não interfere com as forças que Ele pôs em funcionamento.....

É certamente um dos grandes paradoxos da história que a ciência, que profissionalmente pouco tem a ver com a fé, tenha as suas origens no acto de fé que afirma que o universo pode ser racionalmente interpretado, e que a ciência sustenha essa pressuposição.

Rodney Stark:

....suposições teológicas únicas ao Cristianismo explicam o porquê da ciência [moderna] ter nascido apenas na Europa cristã. Contrariamente à sabedoria prevalecente, a religião e a ciência não só são compatíveis, mas eram inseparáveis.

David A. Noebel acrescenta:

O facto da ciência ter emergido de todo é um testemunho poderoso para a veracidade do Cristianismo.

Como Louis Victor de Broglie afirmou, "Nós não estamos suficientemente perplexos com o facto de qualquer tipo de ciência ser possível".

O historiador e filósofo da ciência Stanley Jaki diz que "a crença Num Deus Pessoal e Racional, como manifesta na fé Cristã, suportaram a visão de que o mundo era um entidade objectiva e ordenada, investigável pela mente porque a mente era também um produto ordenado e objectivo proveniente do Mesmo Criador Racional, Consistente e Ordenado".

O ser humano acreditou que a ciência era possível porque o ser humano acreditou no Deus da razão e da ordem.

Tal como se pode ver nestas citações (todas fora do contexto, ou totalmente não existentes, segundo alguns crentes ateus), a ciência moderna teve as suas origens não em crenças naturalistas, como afirma o naturalista Ludwig, mas sim na fé Bíblica de que se estava a lidar com um universo sujeito a Uma Mente Racional (Deus).

Existem certas crenças que são assumidas pelos cientistas mas que só são garantidas pela cosmovisão Bíblica:

  • O universo é real. Nem todas as filosofias postulam que o universo realmente exista

  • O universo é ordenado/organizado. A Bíblia ensina-nos que Deus não é o Autor de confusão (1 Cor 14:33). Outras religiões (por exemplo, o ateísmo) postulam que o universo é o resultado de acasos cósmicos não sujeitos a mentes organizadas, ou que os deuses são caprichosos (ex: a antiga religião grega).

  • O ser humano pode investigar a natureza. Algumas religiões acreditam que o universo é divino, enquanto que a Bíblia ensina-nos que Deus deu ao ser humano domínio sobre a criação (Gen 1:28).

  • Os nossos pensamentos são racionais. A Bíblia ensina que Deus fez o ser humano à Sua Imagem e Semelhança (Gen 1:27), enquanto que o ateísmo postula que os nossos pensamentos são o resultado de uma série de "acidentes" (filtrados pela não-inteligente selecção natural), e que os nossos pensamentos são apenas processos químicos.
Tendo em conta estes dados e acrescentando ainda o facto da maioria dos cientistas fundadores da ciência moderna terem uma visão mais de acordo com a Bíblia do que de acordo com o naturalismo, será lógico atribuir-se o sucesso da ciência a uma visão que está totalmente oposta à dita ciência?

O Ludwig afirma que a ferramenta do naturalismo é "muito superior a qualquer alternativa inventada até hoje". Se isto é assim, porque é que os cientistas conseguem fazer as suas experimentações, observações, e tudo o mais sem assumirem que nada mais existe para além das forças materiais? Qual é a descoberta científica que depende única e exclusivamente de crenças naturalistas?

Se formos honestos nesta análise, a resposta vai ser "nenhuma".

Conclusão

O ateu Ludwig (e todos os ateus que concordam com ele) são livres de acreditarem no que eles bem quiserem. Deus deu-lhes essa liberdade. O que eles não são livres de fazer é distorcer a história e a ciência como forma de avançarem com o ateísmo.

quarta-feira, janeiro 06, 2010

Portugueses descobrem gene mutado

Mais uma descoberta científica que nada deve aos mitos de Darwin.
Uma equipa de investigadores portugueses identificou pela primeira vez um gene mutado no cancro gastrointestinal, que poderá servir num futuro próximo como biomarcador de prognóstico ou ajudar a desenvolver novos medicamentos.

O trabalho, a publicar em breve pela revista ‘Human Molecular Genetics’, foi realizado pela equipa do Instituto de Patologia e Imunologia Molecular da Universidade do Porto (IPATIMUP), liderada por Raquel Seruca, em colaboração com o Instituto Ricardo Jorge e o Instituto de Biotecnologia e Bioengenharia do Instituto Superior Técnico.

"Desde há muito tempo que nos preocupamos em encontrar genes mutados, especialmente nos cancros colo-rectal e gástrico, que possam servir como biomarcadores para perceber o estado da doença, modificar a terapêutica dos doentes ou desenvolver novas drogas", explicou Raquel Seruca.

O estudo demorou três anos.

Aparentemente nenhuma referência foi feita à teoria da evolução no artigo do Correio da Manhã. Tal como já foi dito no passado, é impressionante como os cientistas conseguem fazer o seu trabalho científico sem levar em conta a não existente "história evolutiva".

Perguntem-se o seguinte:

1. Será que um criacionista teria problemas com este tipo de progresso científico?

2. De que forma é que a teoria da evolução oferece uma plataforma mais racional para o avanço do conhecimento biológico, quando as grandes descobertas médicas aparentam não depender em nada da teoria da evolução?

Sem dúvida que os crentes ateus vão apontar para a palavra "mutação" e inferir que se está a falar de evolução. Nada poderia ser mais falso. O facto de existirem mutações não significa que se está a presenciar um evento evolutivo.

A teoria da evolução veio para explicar a origem das formas de vida, mas a mutações são eventos que ocorrem depois das formas de vida já existirem. Portanto, a observação de mutações não serve de evidência para a teoria da evolução.

terça-feira, janeiro 05, 2010

Padre para congregação: "Podem assaltar lojas"

2 Pedro 2:1
Mas houve também entre o povo falsos profetas, como entre vós haverá falsos mestres, os quais introduzirão encobertamente heresias destruidoras, negando até o Senhor que os resgatou, trazendo sobre si mesmos repentina destruição.”

Um padre anglicano está sob intensa crítica depois de ter dito à sua congregação que, como estamos em tempos de crise, eles tem permissão para assaltar lojas.

O Rev Tim Jones afirmou no seu sermão de Domingo que assaltar lojas bem sucedidas é preferível a roubos, saques ou prostituição.

Usando a mesma lógica, eu posso dizer que espancar, esmurrar é permitido uma vez que não é tão mau como matar ou desmembrar.

Coisas como esta não são de estranhar nesta "organização". Afinal a organização (não lhe digno a chamar de igreja) anglicana é a mesma que defende o Charles Darwin e pactua com o comportamento homossexual. Legalizar o roubo é apenas mais um passo para a total destruição interna da organização anglicana.

Depois de se lerem coisas como esta, porque é que se admiram com a desertificação dos seus lugares de culto?

Eis aqui os meus humildes conselhos aos anglicanos, se é que eles estão mesmo preocupados com a desertificação das suas igrejas:

1. Parem de promover teorias pagãs.
.
2. Parem de atacar cristãos que defendem a verdade do Livro do Génesis.
.
3. Parem de defender o islão.
.
4. Parem de discutir se devem ou não falar do Senhor Jesus aos muçulmanos! (Isto nem deveria ser uma opção - Mateus 28:19-20)

Bíblia para surfistas é apresentada hoje

Eis uma notícia interessante.

Bíblia para surfistas é apresentada hoje

A Sociedade Bíblica e a associação Christian Surfers Portugal apresentam hoje a Bíblia do Surfista, um livro que reúne textos bíblicos, explicando-os em linguagem adaptada ao mundo do surf para que estes desportistas melhor os entendam.

Assim é a Bíblia dedicada a surfistas, a ser apresentada na terça-feira ao fim da tarde, numa edição com capa de plástico e a foto de uma onda, que compila no seu interior o novo testamento, fotografias de surf, testemunhos de surfistas e pequenos textos que fazem a ponte entre a palavra de Deus e o mundo do surf.

De acordo com Alfredo Abreu, da Sociedade Bíblica portuguesa, que produziu esta bíblia para a comunidade Christian Surfers Portugal, o objectivo é "facilitar a entrada do público nestes textos milenares".

O surfista Nuno Rosário, líder dos Christian Surfers (surfistas cristãos) em Portugal, explicou à Lusa que esta Bíblia já existe noutros países, tendo surgido com uma linguagem mais acessível a um determinado grupo.

Nuno Rosário contou que depois de ter ido morar para a Ericeira, para perto das ondas e da comunidade surfista, descobriu que muitos jovens procuram uma relação com uma comunidade espiritual, mas "estão escondidos".

"Nós encontrámos nas ondas a satisfação e o prazer que não encontrávamos noutro desporto ou actividade, mas mesmo com isso faltava sempre algo, a satisfação não era completa", contou, especificando que existem "necessidades espirituais que a sociedade não satisfaz e não havia um instrumento para satisfazer essa necessidade".

"Esse instrumento está agora aqui com testemunhos de pessoas", sublinhou.

O caso deste surfista é o de um homem que foi criado no seio de uma família católica, com uma educação religiosa, e que na fase adulta se sentia longe de Deus, até ao momento em que encontrou os cristians surfers e agora esta bíblia.

Zaca Soveral, professor de educação física e praticante de surf, não teve essa educação, mas a certa altura, sem saber precisar quando ou como, começou a acreditar em Deus.

"Foi um processo gradual. Gosto de viajar de ir apanhar ondas na Indonésia, na África do Sul, e comecei aos poucos a falar com Deus, sem rituais ou procedimentos específicos, como ir a uma igreja, mas na água ou em qualquer altura".

Em determinado momento, para o que contribuíram alguns desaires amorosos, começou a investir nessa forma de vida, a pôr-se determinados problemas e desafios, e encontrou resultados. A fé começou então a crescer.

"É um processo de crescimento e desenvolvimento, um processo de relação e amizade como outra qualquer, só que com um ser perfeito que acredito que foi o criador de tudo", afirmou.

Transportando Deus para o mundo do Surf, Zaca Soveral dá um exemplo concreto da sua fé num episódio ocorrido em Agosto do ano passado.

"Estava na Indonésia a fazer surf e senti algum medo, porque as ondas estavam muito grandes, havia cobras venenosas no mar e corais, onde nos podemos magoar seriamente. É em momentos como este que penso que Deus me vai ajudar, mas não acredito ingenuamente que me vai salvar".

"A Bíblia diz-me isso: independentemente do que acontecer, Deus é amor", salientou.

Num dos textos introdutórios da bíblia está escrito que nas histórias partilhadas por surfistas se percebe "a necessidade de algo mais consistente e permanente do que ondas, algo mais profundo que não varie com a maré ou com o vento e que não acabe nunca - a onda perfeita".

Sempre é melhor que distribuir livros mitológicos como "A Origem das Espécies" ou o "God Delusion".

segunda-feira, janeiro 04, 2010

Mitos acerca do Criacionismo - 2

Esta é a segunda parte dos "Mitos acerca do Criacionismo". A primeira parte pode ser lida aqui.

6. "Os criacionistas são contra a ciência"

É mais fácil atacar as imaginadas "más intenções" do opositor do que lidar com os seus argumentos. Por essa razão, muitos ateus caracterizam os criacionistas como sendo "contra a ciência", ou como pessoas que querem regredir a ciência para o que ela era durante a "Idade das Trevas".

A verdade dos factos é que muitos criacionistas amam a ciência porque eles amam a Deus. Explorar o universo significa ver mais de perto as coisas maravilhosas que Deus criou e como tal para um cristão é ilógico ser-se "contra a ciência". Existem geólogos, botânicos, astrónomos, químicos, físicos que são criacionistas, e todos eles gostam do trabalho que eles fazem. Ainda estamos por encontrar o criacionista que seja "contra a ciência".

Por outro lado, os criacionistas de facto criticam ideologias e visões do mundo que negam a autoridade de Deus e o Seu lugar devido como o Criador. A maior parte dessas ideias emergem de crenças que assumem que o mundo material é tudo o que existe, e desde logo, assumem que Deus não existe.

Portanto, o criacionista não é contra a ciência propriamente dita, mas sim contra uma particular definição e entendimento do que a ciência é. Essa ideologia que hoje em dia se mascara de ciência é o naturalismo filosófico.

Quando o cristão usa a ciência para criticar a teoria da evolução, ele está perfeitamente de acordo com 2 Cor 10:5 que diz que ele deve destruir "os conselhos, e toda a altivez que se levanta contra o conhecimento de Deus, e levando cativo todo o entendimento à obediência de Cristo".

Ser-se contra a teoria da evolução não é ser-se "contra a ciência".


7. "Não há evidências para a Criação"

Existem evidências a favor da criação exactamente onde estás, a ler este texto. Os teus olhos (1,2,3,4,5), o teu cérebro (1, 2, 3, 4), e o oxigénio à tua volta todos testemunham para o Poder Infinito de Deus.

Obviamente que os ateus vêem essas mesmas coisas como sendo o efeito de processos naturais através dos milhões de anos. Para os ateus, tais forças são suficientes para explicar a origem do universo e a complexidade especifica das formas de vida.

As evidências por si só são apenas evidências e não uma fonte objectiva de verdade nelas mesmas. Elas tem que ser inseridas numa cosmovisão de modo a poder explicar como as coisas funcionam. Enquanto que um ateu vê nas camadas do Grand Canyon milhões de anos e pouca água, os criacionistas olham para a mesma estrutura e observam um dos efeitos do Dilúvio catastrófico de Noé.

A mesma evidência pode ter diferentes interpretações, e é no campo das interpretações (e não das observações) que os cientistas ateus diferem dos cientistas criacionistas.

No entanto, e apesar de poder haver distintas interpretações para o mesmo dado, há algumas interpretações que se ajustam melhor com as observações. Por exemplo, alguns aspectos do nosso universo fazem muito mais sentido à luz da Criação e de uma Terra jovem do que à luz da evolução e de uma Terra com milhões de anos.

Esses aspectos não "provam" que a Bíblia está Certa, mas é consistente com a informação Bíblica.


8. "Os criacionistas negam as leis da ciência"

Nós estamos muito gratos a Deus pelas leis da Física e da Química que tornam a vida possível. Aliás, nos vemos essa leis como evidência da Mão Sustentadora de Deus no universo. Essas leis operam de forma constante porque Deus é Constante (Malaquias 3:6).

Nós negamos, contudo, que a descendência comum através da evolução seja uma "lei" ou um "facto". A selecção natural, as mutações e as modificações genéticas são tudo processos observáveis (que se encaixam perfeitamente no modelo Bíblico). No entanto, a descendência comum é uma cosmovisão e não uma "lei da natureza".

Nós esperamos que o universo seja ordenado e lógico porque começamos as nossa interpretações com a Bíblia. As leis da natureza não são nelas mesmas suficientes para criar o universo e a vida lá contida: elas apontam para o Criador.


9. "Os criacionistas negam as evidências para a evolução"

Entre muitas outras acusações que são feitas contra os criacionistas está a crença de que nós escolhemos as evidências que nos convém, e rejeitamos as que não nos convém. No entanto, como mencionado no ponto 7, o problema não está com as evidências mas sim com a interpretação e as conclusões que os crentes ateus dão às observações.

Só porque os ateus nos dizem como é que nós deveríamos interpretar uma dada observação, isso não significa que a sua interpretação é a melhor. O que os criacionistas fazem é separar os factos (baseados em observações e experimentações) das interpretações (baseadas no naturalismo/ateísmo). Isto não é ignorar-se o que não se gosta, mas sim separar o trigo do joio.


10. "Os criacionistas querem substituir o ensino da evolução pelo ensino da Criação"

Alguns crentes evolucionistas gostam de anunciar um pouco por todo o lado que os criacionistas querem banir o ensino da teoria da evolução. O único problema é que isto não é verdade.

Embora seja difícil negar que muitos cristãos gostariam que o ensino de uma teoria com efeitos tão devastadores fosse removida das escolas públicas, muito poucas (se alguma) organizações criacionistas estão nesse grupo. Ao contrário dos crentes ateus, os criacionistas não tem intenções de silenciar as vozes dissidentes. O que nós gostaríamos que fosse promovido é um debate honesto e civilizado sobre um assunto que nos toca a todos

Além disso, todos os cristãos tem a ganhar quanto mais eles souberem acerca da fé evolucionista. Enquanto que a Bíblia nos diz que Deus criou o universo em 6 dias (Êxodo 20:11), a maior parte da população ocidental foi influenciada pelos escritos de Darwin - mesmo que eles não se apercebam.

Portanto, um conhecimento firme de uma das religiões que se opõe ao cristianismo seria sempre benéfico para o cristão na altura de anunciar as Grandezas de Deus (Actos 2:11) num mundo em passagem (1 João 2:17).


sábado, janeiro 02, 2010

Será que as tatuagens tem significado espiritual?

Levítico 19:28
Pelos mortos não dareis golpes na vossa carne;
nem fareis marca alguma sobre vós: Eu sou o Senhor.

A Bíblia Hebraica explicitamente proíbe o povo de Deus de marcar o seu corpo. Pode ser argumentado que os cristãos negam-se a fazer tatuagens porque o seu corpo é o templo do Espírito Santo (1 Cor 3:16), mas pesquisas levadas a cabo em 1999 começam a sugerir que há algo mais por trás desta temática.

O Dr. William Cardasis, um psiquiatra criminal de Michigan, vê uma possível ligação entre o comportamento criminal e as tatuagens.

Durante o seu estudo a 55 pacientes num hospital de segurança máxima, o Dr. Cardasis encontrou ligações estatísticas entre comportamento sociopata e a tendência para usar tatuagens.

Ele descobriu que pacientes com tatuagens eram mais susceptíveis de desrespeitar os direitos dos outros, comportar-se de modo compulsivo, mentir e roubar sem remorsos. Outro estudo levado a cabo em cadáveres em Nova York mostrou que os corpos dos drogados adolescentes tinham o dobro das tatuagens quando comparados com o resto da população.

Um artista tatuador disse à imprensa que se recusa a tatuar a cara, o pescoço ou as mãos. Ele afirmou que algumas pessoas consideram tatuagens nessas partes do corpo como sendo "território de assassinos em série".

O Dr. Cardasis acrescenta que o facto de se ter uma tatuagem não significa que uma pessoa seja um criminosa - isso depende do significado da tatuagem para a pessoa que a tem.

Conclusão:

Ter uma tatuagem é um compromisso permanente com o símbolo representado pela tatuagem. Os cristãos devem possuir um compromisso permanente com o Senhor Jesus Cristo.

Vêr também:
1. Pode um cristão fazer tatuagens?



Referencias: "What do tattoos say about the soul?" The Toronto Star, 12/26/99, p.J6.

quinta-feira, dezembro 31, 2009

Mitos acerca do Criacionismo

1. "Criacionistas não acreditam que as espécies variam"

Uma muito popular caricatura dos criacionistas é a de que eles ensinam o fixismo (a crença de que as espécies não variam). Como as espécies obviamente variam, os evolucionistas adoram levantar este argumento-palha como forma de vencerem um debate que nunca o foi verdadeiramente.

Antes da publicação do livro On the Origin of Species por parte de Darwin, alguns cristãos de facto afirmavam que as espécies eram imutáveis. Convém no entanto ressalvar que parte do problema se deve ao facto da palavra "espécie" possuir na altura uma definição ligeiramente distinta daquela que usamos hoje. Como se isso não fosse suficiente, não havia razão alguma para inicialmente se assumir o fixismo.

Os criacionistas há muito que se maravilham com a diversidade existente dentro do tipo-criado (ou "baramin"). Nós sabemos que as espécies variam, mas o problema (para os ateus) é que a variação que a ciência observa é sempre dentro do mesmo tipo. Por mais que se variem gatos, eles hão-de sempre ser gatos e nunca cães ou elefantes. Os ateus, por outro lado, acreditam que, desde que haja variações, tudo é possível. Parece que a genética mendeliana não ainda não foi bem aceite pela comunidade ateísta.

A variação das espécies por meio da selecção natural (e mutações) está perfeitamente de acordo com a Bíblia. Estas variações não são evidência de "evolução em acção", mas sim mais um testemunho da variabilidade que Deus programou nas formas de vida (aumentando assim as suas hipóteses de sobrevivência nos mais variados ecossistemas deste mundo marcado pela Maldição do Pecado).

Ver também:

1. Adaptação não explica evolução

2. Variação genética não é evolução


2. "A Teoria do Design Inteligente é Criacionismo"

Embora alguns crentes ateus afirmem que o Movimento do Design Inteligente (MDI) é um cavalo de Tróia para o ensino do criacionismo nas escolas públicas, os cientistas envolvidos no MDI não são necessariamente cristãos, e muito menos criacionistas.

O Criacionismo começa com a crença de que a Bíblia é a Infalível Palavra de Deus. A Bíblia oferece-nos o suporte ideológico na base do qual nós melhor podemos interpretar mundo. Uma vez que a Bíblia ensina que existe Um Criador (Génesis 1:1) e que a Terra é jovem (Êxodo 21:11), os criacionistas baseiam as suas pesquisas sobre estes fundamentos.

Por outro lado, os cientistas envolvidos no MDI afirmam que alguns aspectos dos seres vivos (e do universo) são melhor explicadas como tendo uma Causa Inteligente. A Identidade do Criador ou a questão da Bíblia ser ou não ser a Palavra de Deus são irrelevantes para o MDI.

Embora os criacionistas possam concordar com alguns aspectos da teoria do Design Inteligente, aqueles que o identificam como sendo equivalente ao Criacionismo Bíblico provavelmente não estão familiarizados com nenhum dos dois.


3. "A Bíblia não é um Livro de ciência"

A Bíblia não é um Livro de ciência no sentido de descrever minuciosamente e matematicamente como é que as leis da ciência operam. No entanto, apesar de não ser um Livro de ciência, a Bíblia faz um leque de declarações que aludem a princípios científicos, e quando o faz, a Bíblia mostra-se factual.

Se a Bíblia contém a verdadeira história do universo, como inspirada por Aquele que criou o dito universo, então fazer-se trabalho científico sem se levar em conta a cosmovisão Bíblica vai conduzir os cientistas a conclusões falsas ou imperfeitas.

Não é preciso ir muito longe para se encontrar evidências para isso. As tentativas ateístas em explicar a origem da vida na Terra estão literalmente envoltas em cenários confusos, mutuamente exclusivos ou não-científicos. Essa situação deve-se não a falta de empenho dos cientistas ateus, mas na rejeição da Bíblia como Descrição Autoritária das origens da vida.

Um cientista ateu pode fazer descobertas fantásticas sem acreditar na Palavra de Deus, mas um conhecimento mais integral do mundo natural começa com Génesis.

Convém ressalvar um dado importante: o facto da Bíblia não ser um Livro de ciência até pode ser um elogio se levarmos em conta que, na "ciência", o que hoje é verdade, amanhã pode ser mentira (Piltdown Man, Nebraska Man, etc). Por outro lado a Palavra de Deus mantém a Mesma: Fiel, Transformadora e portadora de Esperança num mundo marcado pelo desespero.


4. "Os criacionistas possuem uma visão limitada/literal da Bíblia"

Isto é parcialmente verdade. Os criacionistas, tal como a maioria dos cristãos, acreditam que Deus deu-nos a Bíblia para ser entendida. Como nós acreditamos que Deus não só não mente, como também deu-nos a Bíblia para nos instruir, nós assumimos que a Sua Palavra é clara e exacta. Por outras palavras, não há razão para se pensar que nós temos que interpretar o "verdadeiro sentido" de palavras e frases que foram ditas com intenções históricas.

Por outro lado, a Bíblia não foi escrita só com um estilo literário. Estão presentes nas Sagradas Escrituras vários estilos: narrativa histórica, poesia, figurativo, e outros mais. O Próprio Senhor Jesus Cristo, Aquele que inspirou os profetas e os santos através dos séculos, era Adepto das hipérboles e das parábolas.

Portanto, os criacionistas interpretam a Bíblia de forma directa. Nós não aceitamos como literais as descrições poéticas (nós olhamos para elas tal como elas são) e nem aceitamos como "poesia" as narrativas históricas (Génesis 1 e Génesis 7-9).


5. "O criacionismo já foi refutado"

Em vez de se envolverem num debate cordial com os cépticos do evolucionismo, muitos crentes ateus preferem anunciar arbitrariamente que a teoria da Criação já foi refutada e como tal, recusam-se a ouvir qualquer tipo de discussão. No final de contas, o criacionismo é uma ideia "velhinha" que já foi substituída nas escolas, universidades e nos órgãos de informação maciça - na sua grande maioria - pela teoria da evolução .

O problema é que a realidade dos factos é exactamente a inversa a que os crentes ateus mantém. A teoria da evolução já estava refutada mesmo antes de Darwin ter nascido uma vez que Aquele que criou o universo revelou ao mundo como é que Ele criou (e não foi através dos não existentes milhões de anos).

Eu gosto muito da forma como a Bíblia King James Version (KJV) que tenho em casa põe as coisas:

"Created (Heb. bara'): This verb is used exclusively with God as its Subject. It referes to the instantaneous and miraculous act of God by which He brought the universe into existence. Thus the Genesis account of Creation [a única verdadeira] refutes atheism, pantheism, polytheim and evolution" - página 5
Antes mesmo de ter sido postulada, a teoria da evolução já estava refutada. Isto não é de admirar porque Deus "chama as coisas que não são como se já fossem" (Rom 4:17) e Ele sabia que mais cedo ou mais tarde o ser humano haveria de postular mitos como forma de justificar a sua rejeição do Criador.

A verdadeira questão aqui não é uma de evidências ou a falta delas, mas sim de ramificações espirituais. Se Deus é o Criador, então Ele é também o Juiz Supremo (o Ponto de Referência Absoluto para a moralidade).

Ao assumir que a Criação foi "refutada", a teoria da evolução não só permite que muitas pessoas neguem a autoridade de Deus, mas também "ajuda-os" a ignorar as evidências óbvias deixadas pelO Criador (Romanos 1:20).

quarta-feira, dezembro 30, 2009

A Bíblia é um Livro violento?

Dentro da religião ateísta existem grupos de pessoas que se focam no suposto "mal" que existe na Bíblia como forma de justificarem a sua rejeição do Cristianismo. A sua lógica é a de que como a Bíblia é um Livro cheio de "maldade" e "violência", então o ateu é perfeitamente coerente ao rejeitá-la como a Palavra de Deus.

Provavelmente para grande surpresa dos crentes ateus, os cristãos estão bem cientes que a Bíblia é um Livro cheio de violência, crimes, violações, fornicação e outras coisas. Existe uma boa razão para isso.

A Bíblia está cheio de violência e crime (e tudo o mais que os crentes ateus quiserem lá pôr) porque a Bíblia fala àcerca da forma de vida mais violenta que existe sobre a Terra: o ser humano. Como nós somos violentos, e como a Bíblia revela a interacção dO Criador com a Sua mais preciosa criação, é normal que a Bíblia esteja cheia daquilo que os ateus chamam de "maldade". Nós somos maus e portanto um Livro que fale sobre nós teria que conter as maldades feitas por nós.

Ao contrário dos outros livros ditos sagrados ("Alcorão", "Gita", "Origem das Espécies", etc) a Bíblia não só revela-nos como nós realmente somos, mas mostra-nos também os efeitos da nossa conduta. A Bíblia é, por assim dizer, um espelho apontado para a nossa vida. O que nós vemos no espelho não nos agrada e como tal tentamos afastar o espelho de nós (ou afirmar que o espelho está defeituoso). Infelizmente as coisas não funcionam assim. (Aliás, felizmente, as coisas não funcionam assim!)

Uma das primeiras "maldades" a que a Bíblia refere é o assassínio de Abel por parte de seu irmão Caim. A razão que levou Caim a matar o seu irmão é tão actual hoje como o era na altura: inveja. Caim não gostou que Deus tivesse dado preferência às escolhas de Abel e em vez de mudar o seu comportamento, ele mudou o seu relacionamento com o seu irmão.

Isto é equivalente ao que se passa nos dias de hoje. Muitas vezes pessoas bem intencionadas apontam-nos o caminho a seguir e nós, em vez de seguir o conselho que nos é oferecido com boas intenções, mudamos a forma como nos relacionamos com as pessoas que nos tentam ajudar.

Será lógico criticar o Livro que mostra esta má acção?

Outra maldade a que Deus alude na Sua Palavra é a violência que existia antes do Dilúvio. A Palavra do Criador diz:

Então disse Deus a Noé: O fim de toda carne é chegado perante Mim; porque a terra está cheia da violência dos homens; eis que os destruirei juntamente com a terra.Génesis 6:13
Mais uma vez convém perguntar: será que Deus errou em mostrar uma das razões que levaram à destruição do mundo pré-Dilúvio?

Imaginem um livro que diz de si mesmo ter origens no Criador mas que falha em nos mostrar realisticamente as consequências do comportamento humano; será que haveria alguma razão para se considerar o seu autor como sendo Aquele que sabe tudo?

Conclusão:

A especulação ateísta àcerca das "maldades" que se encontram na Bíblia são justificadas até certo ponto. De facto a Bíblia está cheia de maldades. No entanto, essas maldades devem-se à nossa natureza caída e não à Natureza de Deus.

Em vez de se queixarem àcerca da "maldade" existente na Bíblia, os crentes ateus deveriam procurar saber o porquê da Bíblia estar cheia de violência. Provavelmente eles já fizeram esse exercício e não gostaram de ver que toda a "violência" a que a Bíblia se refere parte da maldade do coração humano.

Enganoso é o coração do homem, mais do que todas as coisas, e perverso - Jeremias 17:10.
A tragédia disto tudo é que todo o tempo que o crente ateu perde a apontar a "maldade" da Bíblia fá-lo ficar cego em relação a grande verdade e a grande Mensagem da Palavra do CriadorBíblia:
A vontade de Deus é perfeita boa e agradávelRomanos 12:2
O motivo que leva Deus a revelar-nos a nossa condição não é o de impor fardos pesados sobre a nossa alma, mas o de sabermos que, apesar da nossa natureza caída, da nossa violência, dos nossos assassínios, roubos e tudo o mais, o Criador está de Braços Estendidos Pronto a aceitar de volta quem genuinamente quiser deixar para trás a vida de pecado.

Qual vai ser a tua escolha? Vais continuar a apontar defeitos ao espelho que Deus pôs à tua frente, ou vais aceitar o Plano da Salvação de Deus?

terça-feira, dezembro 29, 2009

O Gene Libertador

Reparem nos vários níveis de insanidade desta notícia.

Um homem aparentemente troçou da coloração que um outro homem (muçulmano) tinha posto sobre si. O dito muçulmano (de origem argelina) matou o primeiro a facada. O tribunal analisou o caso, e embora o acusado tenha sido inicialmente condenado a 9 anos de prisão, a sua pena foi reduzida em um ano porque ele possui genes que o "predispunham para actos violentos".

Percebem agora os perigos de julgar o ser humano apenas e só pela sua composição material pondo de lado a sua alma e o seu espírito? Por isto se vê o quão maléfico o naturalismo é para a sociedade.

Além disso, a hipocrisia do dito tribunal é óbvia: se o tal homem tinha predisposição genética para actos violentos, porque é que ele teve que permanecer tempo na prisão? Se ele não tem controle sobre aquilo que faz (está nos genes), então ele não é culpado: os seus genes obrigaram-no a matar o outro homem.

No entanto, o tribunal sabe que isto não é a história toda, e como tal, colocam o assassino na prisão. O tribunal sabe que, independentemente da nossa composição física, o ser humano é um agente livre para escolher o seu comportamento.

Se este tribunal fosse coerente, eles mantinham a pena inicial (que já era ridícula - 9 anos por matar um ser humano?!!) ou libertavam o acusado.

Vêr também:

1. Soltem os Prisioneiros

2. Obrigado Charles Darwin


segunda-feira, dezembro 28, 2009

Allan Kardec e as doutrinas de demónios

"Aos homens está ordenado morrerem uma vez,vindo, depois disso, o juízo"Hebreus 9:27

"Nascer, morrer, renascer ainda e progredir sempre,
tal é a lei"
Blog dos Espíritas - 27.12.2009

"Mas o Espírito expressamente diz que,
nos últimos tempos, apostatarão alguns da fé,
dando ouvidos a espíritos enganadores,
e a doutrinas de demónios"
1 Timóteo 4:1

A eminente chegada do avançado Alan Kardec para o Benfica suscitou um interesse pelas origens do seu nome, visto que o mesmo não tem raízes na língua portuguesa.

O que se pode saber é que o nome provém de um homem que, segundo a Wikipédia, "notabilizou-se como o codificador do Espiritismo, também denominado de Doutrina Espírita".

A proliferação de "doutrinas dos demónios" é algo que Deus já nos tinha avisado na Sua Palavra (1 Tim 4:1), mas mesmo assim foi importante saber o que é que os espíritas realmente acreditam.

Obviamente que não seria de esperar muita divergência em relação aos fundamentos básicos dos outras seitas e cultos não-cristãos, mas mesmo assim um conhecimento acima do superficial à cerca de outras religiões é sempre útil na altura de expressar uma opinião.

De modo a que o texto não fique de sobremaneira longo, vamos comparar a doutrina do inferno mantida pelos espíritas à luz da Palavra de Deus.

A Bíblia é a Autoridade Suprema no que toca a assuntos do mundo espiritual, e como os espíritas afirmam que o "Espiritismo pauta-se principalmente no Novo Testamento, tirando daí ensinos que podem nos explicar o sentido da vida e direcionar os nossos comportamentos", assume-se que eles aceitem o que o Novo Testamento como Autoritário.

De modo geral, e de acordo com aquilo que se pode ver e ler na literatura das seitas e cultos não-cristãos, a forma mais rápida de se identificar uma é ver o que ele dizem sobre o inferno. As seitas raramente (ou nunca) possuem uma doutrina Bíblica sobre a realidade do inferno.

De uma forma ou doutra, elas ou negam totalmente a sua existência (como o ateísmo), ou redefinem o que o inferno é. Isto não é de estranhar porque as religiões com origens puramente humanas (ou demoníacas) são baseadas nas "boas obras" como forma de salvação (auto sotéricas).

Elas não aceitam que "todos pecaram e destituídos estão da glória de Deus" (Rom 3:23) e nem que "todos nós somos como o imundo, e todas as nossas justiças como trapo da imundícia; e todos nós caímos, como a folha, e as nossas culpas, como um vento, nos arrebatam" (Isaías 64:6), mas sim que o homem, por ser essencialmente bom (segundo as suas doutrinas) pode melhorar através dos tempos.

É difícil não ver aqui uma leve aceitação da cosmovisão evolutiva (melhoria através do tempo).

Vamos ver então o que os espíritas acreditam em relação ao inferno:

"O inferno nada mais é que o reflexo de nós mesmos, quando, pelo relaxamento e pela crueldade, nos entregamos à prática de ações deprimentes, que nos constrangem a temporária segregação nos resultados deploráveis de nossos próprios erros." (Fonte)
O inferno não é, obviamente, o "reflexo de nós mesmos", mas um um lugar real de sofrimento eterno:
Então dirá, também, aos que estiverem à sua esquerda: Apartai-vos de mim, malditos, para o fogo eterno, preparado para o diabo e os seus anjos - Mateus 25:41
Este lugar não foi criado para o ser humano, mas todos aqueles que morrem no seu pecado irão ser lançados lá. A doutrina espírita leva os seus fiéis a acreditar que o inferno ou é construção humana, ou que não existe.
"O inferno, a rigor, é obra nossa, genuinamente nossa." (Fonte)
O inferno não é obra nossa, mas sim criação de Deus para os anjos caídos (Mateus 25:41).
"Não há céu nem inferno conforme pintam as religiões tradicionais." (Fonte)
Não se entende o que quer dizer "religiões tradicionais" mas quase de certeza que o que está em vista são o céu e inferno descritos pela Palavra de Deus. O que esta citação espírita está efectivamente a dizer é que o Novo Testamento, que eles afirmam seguir, está errado na sua descrição de céu e o inferno.
"Nas mais expressivas lições de Jesus, não existem, propriamente, as condenações implícitas ao sofrimento eterno, como quiseram os inventores de um inferno mitológico." (Fonte)
Infelizmente para os espíritas (especialmente para aqueles que já morreram) o Senhor Jesus Cristo de facto falou num inferno como sendo lugar de castigo eterno:
"Serpentes, raça de víboras! como escapareis da condenação do inferno?" - Mateus 23:33

"E, se a tua mão te escandalizar, corta-a; melhor é para ti entrares na vida aleijado, do que, tendo duas mãos, ires para o inferno, para o fogo que nunca se apaga" - Marcos 9:43

Conclusão:

A total (ou parcial) negação da doutrina Bíblica do inferno é elucidativa à cerca dos "espíritos" com quem os espíritas afirmam comunicar.

Para além da total perversão do Novo Testamento em relação às Palavras DO Senhor Jesus Cristo, os espíritas deturpam outras doutrinas Bíblicas como a proibição de tentar comunicar com os "mortos", a leitura descontextualizada da Bíblia Hebraica, a ignorância relativa à natureza dos demónios, e, como isso não fosse suficientemente mau, eles aparentam subscrever a doutrina da reencarnação (refutada por Hebreus 9:27 e pelo Sacrifício do Senhor Jesus Cristo).

Allan Kardec "enganou e foi enganado" (2 Tim 3:13) por aqueles espíritos em quem ele tinha depositado a sua fé. Já é tarde demais para ele, mas se ainda és uma das pessoas envolvidas nessa religião, ouve as Palavras do Criador:

Mas, quanto aos tímidos, e aos descrentes, e aos abomináveis, e aos homicidas, e aos devassos, e aos feiticeiros, e aos idólatras, e a todos os mentirosos, a sua parte será no lago que arde com fogo e enxofre; o que é a segunda morte. - Rev 21:8

Ficarão de fora os cães e os feiticeiros, e os que se prostituem, e os homicidas, e os idólatras, e qualquer que ama e comete a mentira. - Rev 22:15


OBS: Tentem encontrar um site espírita que se dirija ao Senhor Jesus Cristo (e não a Deus Pai) como "Senhor", e depois digam quantas ocorrências encontraram. Irão ver o quão raro isso é. Porque será?

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