Evolucionistas ficaram horrorizados com a notícia de que uma entidade científica estava em vias de publicar um trabalho simpatético em relação à teoria do design inteligente. No entanto, o porta-voz da casa publicadora confirmou à Inside Higher Ed que o a publicação do livro encontra-se suspensa devido ao facto do mesmo estar a ser sujeito a mais revisão de pares.
Há alguns dias atrás o blogue evolucionista Panda’s Thumb publicou um post em torno da anunciada publicação dum livro com o nome "Biological Information: New Perspectives". O autor do post - e os comentadores - disseram que o livro era uma colecção de artigos escritos por criacionistas e defensores da teoria do design inteligente, e que Springer não tinha o direito de publicar "pseudo-ciência criacionista".
De todas as áreas científicas actuais, a biologia evolutiva tornou-se um feudo onde a liberdade académica não existe e onde os "hereges" e detractores são lançados fora e criticados publicamente..
Para além disso, eles, os evolucionistas, defendem a sua ortodoxia com vigor. Não é de admirar que tantas pessoas se recusem a acreditar nesta teoria.
Fonte
Como ateu que sou, obviamente que não acredito na criação. No entanto, já olhei atentamente para a teoria da evolução e descobri que há muitas falhas nela. Estas falhas são lógicas e factuais.
A falha factual centra-se no facto de "mais apto" não ser explicado independentemente de "sobrevivência", portanto "sobrevivência do mais apto" é circular e desde logo, uma expressão sem sentido.
A falha factual centra-se no facto das mutações observadas parecerem ser destrutivas mas ser-nos dito que nós somos o produto duma extraordinária sequência de mutações benéficas. Porque é que uma versão menor de tal sequência nunca foi observada em organismo algum?
Até pode haver alguma verdade na teoria da evolução, mas tal como ela está agora, ela não faz sentido algum e nem está de acordo com os dados. E quando um cientista verifica que não há teoria que esteja de acordo com os factos, ele simplesmente diz "Não sei" - que é o que eu digo.
Não sei como é que viemos a existir e enfrento isso com perfeita tranquilidade. Há uma infinitude de coisas que nós não sabemos e nem por isso tenho necessidade de inventar teorias para manter a aparência de que sei mais do que realmente sei.
Devido a isto, podemos ver o porquê dos evolucionistas estarem tão defensivos em relação à sua teoria. Eles estão bem cientes das falhas na sua teoria e temem que isso se torne reconhecido por todos. Se eles tivessem mais confiança na sua teoria, eles receberiam os desafios com divertimento e paciência - não com censura.
Claro que o que se passa aqui é uma questão religiosa. A teoria é usada como meio de desacreditar a religião. Mas se os evolucionistas fossem ateus capazes, eles estudariam Carnap. Ele possui um argumento melhor contra a religião - melhor do que usar uma teoria que está cheia de falhas por todo o lado.
Mas a filosofia analítica requer alguma inteligência e como tal, a maioria dos ateus pode não estar a altura de Carnap.
Crença na teoria da evolução é quase tão religiosa como a crença na criação. Aqueles que a proclamam como uma "verdade inquestionável" são os modernos Torquemadas (líder da Inquisição Espanhola)
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Claro que o ateu John Ray tem razão no que diz. O motivo que leva a que os militantes evolucionistas sejam intolerantes em relação à críticas dirigidas à sua teoria é o facto deles estarem bem cientes que a mesma não sobreviverá o escrutínio científico e, desde logo, perderá a sua utilidade como arma contra o Cristianismo.
Alguma vez viram os defensores de alguma teoria da Química recorrerem à censura como forma de defender o que eles acreditam? Já leram algum vez viram um defensor da lei da gravidade recorrer à censura como forma de refutar quem duvida da operacionalidade da mesma? Ou será que há historiadores que censuram quem defende que o Holocausto nunca aconteceu?
É só nas teorias politicamente e ideologicamente importantes que se fazem jogos de poder e censuras. Isto demonstra que a utilidade destas teorias e filosofias vai muito mais além do que o seu valor para a ciência.