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sexta-feira, novembro 09, 2012

Os Pilares do Criacionismo

 

por Henry Morris, Ph.D.

O Criacionismo pode ser estudado e ensinado em qualquer das 3 formas básicas:
(1) Criacionismo científico (que não depende da Revelação Bíblica, mas utiliza apenas dados científicos que solidificam o modelo criacionista).
(2) Criacionismo Bíblico  (que não depende dos dados científicos, mas utiliza apenas a Bíblia para defender o modelo criacionista).
(3) Criacionismo científico Bíblico (dependência total na Revelação Bíblica ao mesmo tempo que usa dados científicos como forma de apoiar e desenvolver o modelo criacionista).

Obviamente que estes sistemas não são contraditórios mas sim complementares, cada um apropriado para certas aplicações. Por exemplo, os criacionistas não devem propor o ensino do criacionismo Bíblico nas escolas públicas, tanto devido a restrições legais contra o ensino de doutrinas Cristãs nas escolas públicas, mas também (e mais importante) porque os professores que não acreditam na Bíblia não devem ser coagidos a ensinar a Bíblia.

No entanto, é desejável e legal ensinar o criacionismo científico nas escolas públicas como alternativa ao evolucionismo.

Nas escolas dominicais, por outro lado, dedicadas a ensinar as Escrituras e “todo o Conselho de Deus,” o criacionismo Bíblico deve ser fortemente promovido e ressalvado como o fundamento para todas as outras doutrinas Bíblicas. Numa escola ou faculdade Cristã, onde o mundo de Deus é estudado à luz da Palavra de Deus, é apropriado e muito importante e demonstrar que o criacionismo Bíblico e o criacionismo científico são perfeitamente compatíveis, dois lados da mesma moeda, se é que se pode dizer assim. A revelação da criação presente das Escrituras é facilmente suportada pelos factos da natureza. A combinação de ambas pode mais propriamente ser chamado de criacionismo Bíblico científico.

Claro que todos os 3 sistemas estão em marcada e explícita oposição ao modelo evolucionista.
O modelo evolucionista e o modelo criacionista, na sua forma mais simples, podem ser delimitados da seguinte forma:1
 
Modelo Evolucionista
Modelo Criacionista
  1. Origem naturalista contínua
  2. Aumento geral da complexidade através do tempo
  3. História inicial dominada pelo uniformitarianismo
  1. Origem sobrenatural finalizada
  2. Diminuição geral da complexidade
  3. História inicial dominada pelo catastrofismo
O modelo evolucionista, tal como delineado em cima, está caracterizado com em traços gerais. O mesmo pode ser expandido e modificado de várias formas até que esteja de acordo com os vários tipos de evolucionismo (evolução ateísta, evolução teísta, Lamarckianismo, neo-Darwinismo, punctuated equilibrium, etc.).

O mesmo é se pode dizer do modelo criacionista, que tem o registo Bíblico como fonte adicional de informação que de outro modo nunca poderia ser adquirida por meios estritamente científicos. Os três principais do modelo criacionista listados em cima são frequentemente modificados da seguinte forma:

Modelo Criacionista Bíblico
  1. A criação foi finalizada através dum processo sobrenatural no espaço de seis dias.
  2. A criação encontra-se sob o jugo do pecado e decadência devido à maldição resultante da entrada do pecado.
  3. A história da Terra está dominada pelo grande Dilúvio que ocorreu nos dias de Noé.
No entanto, os criacionistas não suportam a ideia do ensino da criação em seis dias, da Queda do Homem e do Dilúvio de Noé nas escolas públicas, mas concordam com 1) o ensino da criação complexa finalizada, 2) o princípio universal do declínio (em contraste com a crença evolucionista dum aumento organizacional), e 3) as evidências espalhadas por todo o mundo que suportam a ideia dum dilúvio universal.

Todos estes pontos são dados científicos observáveis implícitos que certamente deveriam ser incluídos na educação pública.

Tanto o modelo criacionista científico como o modelo criacionista Bíblico podem ser consideravelmente expandidos de modo a incorporar muitos eventos da criação e da história da Terra, tanto em termos de observação científica como em termos de doutrinas Bíblicas. De facto, estes podem ser desenvolvidos como uma série de princípios formais do criacionismo científico e criacionismo Bíblico – respectivamente – como listado mais em baixo.

Princípios do Criacionismo Científico
  1. O universo físico composto pelo do espaço, tempo, matéria e energia nem sempre existiram mas foram criados de forma sobrenatural por Um Criador Transcendente que, Sozinho, existiu desde a eternidade.
  2. Os fenómenos da vida biológica não se desenvolveram a partir de processos naturais a agir sobre sistemas inanimados mas sim como efeito da criação específica e sobrenatural do Criador.
  3. Cada um dos tipos básicos de plantas e animais foi criado totalmente funcional desde o princípio, e nenhum deles evoluiu dum tipo básico de organismo para outro tipo básico de organismo. As variações que ocorrem nos tipos básicos desde a sua criação são limitadas a variações “horizontais”, dentro do mesmo tipo, ou variações “negativas” (perda de informação genética, mutações deleteriosas, ou extinções).
  4. Os primeiros humanos não evoluíram de um animal ancestral, mas foram especialmente criados totalmente funcionais desde o princípio. Para além disso, a natureza “espiritual” do Homem (imagem própria, consciência moral, raciocínio abstracto, linguagem, natureza religiosa, etc) é uma entidade criada de forma sobrenatural, distinta da mera vida biológica.
  5. A pré-história da Terra, tal como especialmente preservada na rochas crustais e depósitos fósseis, são primeiramente um registo das intensidades catastróficas dos processos naturais, operando largamente dentro das leis uniformes e não dentro das taxas de processamento uniformitárias. Não há qualquer motivo à priori para não se considerarem as muitas evidências científicas em favor da criação recente da Terra e do universo, em acréscimo às evidências científicas que demonstram como a maioria dos sedimentos fossilíferos foram formados num ainda mais recente evento cataclismo hidráulico global.
  6. Os processos actuais operam primariamente dentro de leis naturais fixas e taxas processuais relativamente uniformes. Uma vez que estas foram elas mesmas originalmente criadas, e são diariamente mantidas, pelo Criador, existe sempre a possibilidade duma intervenção milagrosa nestas leis e processos por parte do Criador. As evidências em favor de tais intervenções devem ser analisadas de modo crítico uma vez que tem que haver um motivo claro por trás de tais acções levadas a cabo pelo Criador.
  7. De algum modo, o universo e a vida têm estado debilitadas desde que a criação foi finalizada, de modo a que imperfeições na estrutura, doenças, envelhecimento, extinções e outros fenómenos são o resultado de modificações “negativas” nas propriedades e nos processos decorrendo na ordem originalmente perfeita da criação.
  8. Uma vez que, originalmente e tendo em vista um propósito, o universo e os seus componentes primários foram criados perfeitos por parte dum Criador Competente e Volitivo, e uma vez que o Criador continua activo na criação (hoje marcada pela maldição do pecado), continua a existir um propósito e um significado no universo. Considerações teleológicas, portanto, são parte integrante dos estudos científicos onde quer que sejam consistentes com os dados observados. Dado isto, é razoável assumir que a criação actual espera a consumação do propósito do Criador.
  9. Embora as pessoas sejam limitadas e os dados científicos em relação às nossas origens sejam circunstanciais e incompletos, a mente humana (quando aberta à possibilidade da criação) é capaz de explorar a manifestação do Tal Criador de forma racional e científica, e tomar decisões inteligentes no que toca a plano do Criador.
Princípios do Criacionismo Bíblico
  1. O Criador do universo é TriUno – Pai, Filho e Espírito Santo. Só existe Um único Deus Eterno e Transcendente – Fonte de toda a existência e propósito – e Ele existe em Três Pessoas, todas Elas participantes activos do processo de criação.
  2. A Bíblia, que é constituída por 39 livros canónicos do Antigo Testamento e 27 livros canónicos do Novo Testamento, é a revelação Divinamente inspirada do Criador para o homem. A sua inspiração verbal, única e plenária, garante que todos estes escritos, tal como originalmente e milagrosamente dados, sejam infalíveis e totalmente autoritários nos assuntos que eles lidam, livres de qualquer tipo de erro (científico, histórico, moral e teológico).
  3. Tudo o que existe no universo foi feito e criado por Deus em seis dias literais durante a semana da criação descrita em Génesis 1:1-2:3, e confirmado por Êxodo 20:8-11. O registo da criação é factual, histórico e perspícuo  [ed: "claro, inteligível, fácil de compreender"]: devido a isto, todas as teorias em torno das nossas origens ou desenvolvimento que envolvem a teoria da evolução são falsas. Tudo o que agora existe é sustentado e ordenado pelo cuidado providencial de Deus. No entanto, uma parte da sua criação espiritual, Satanás e os seus anjos, revoltarem-se contra Deus depois da criação numa tentativa de contrariar os propósitos de Deus para a sua criação.
  4. Os primeiros seres humanos, Adão e Eva, foram especialmente criados por Deus e todos os outros seres humanos são seus descendentes. Em Adão, toda a humanidade foi ordenada a exercer “domínio” sobre todos os outros organismos criados, bem como sobre a Terra em si (uma comissão implícita para o exercício da verdadeira ciência, tecnologia, comércio, arte e educação), mas a tentação de Satanás e a entrada de pecado trouxe a maldição de Deus sobre tal domínio, culminando na morte e na separação de Deus como consequência natural e ajustada.
  5. O registo Bíblico da história primordial descrita em Génesis 1-11 é totalmente histórico e perspícuo, incluindo a criação e a queda do homem, a maldição colocada sobre a criação e a sua sujeição à servidão da deterioração, o anunciado Redentor, o cataclismo global nos dias de Noé, a renovação pós-diluviana da comissão Divina de subjugar a Terra (agora expandido com a instituição do governo humano) e a origem das nações e das línguas na Torre de babel.
  6. A alienação do homem do Criador devido ao pecado só pode ser remediada pelo Próprio Criador, que Se tornou Homem na Pessoa do Senhor Jesus Cristo através da milagrosa concepção no nascimento virginal. Em Cristo encontravam-se indissoluvelmente unidas a humanidade perfeita e sem pecado e a Divindade plena, de modo a que a Sua morte vicária é o único e suficiente preço para a redenção do homem. Que a redenção foi totalmente eficaz é-nos garantido pela ressurreição corpórea dos mortos e ascensão ao Céu: a ressurreição de Cristo é, portanto, o ponto fulcral da História, garantindo a consumação do propósito de Deus para a criação.

  7. A restauração final da perfeição da criação é ainda um evento futuro, mas os indivíduos podem imediatamente restaurar a comunhão com o Criador tendo como base o Seu trabalho redentor feito em favor dos indivíduos, recebendo o perdão e a vida eterna somente através da confiança pessoal no Senhor Jesus Cristo, aceitando-O não só como o Criador Indiferente mas também como Redentor reconciliador e Rei. Aqueles que, no entanto, O rejeitarem, ou se recusarem a acreditar Nele, continuam num estado de rebelião e têm que ser por fim consignados ao fogo eterno preparado para o diabo e os seus anjos.
  8. A eventual realização do eterno propósito de Deus para a criação, com a remoção da Sua maldição e a restauração de todas as coisas para a perfeição Divina, ocorrerá no regresso Pessoal e Corporal do Senhor Jesus Cristo para julgar e remover o pecado e estabelecer o Seu reino eterno.
  9. Cada crente deverá participar no “ministério da reconciliação” buscando, ao mesmo tempo, trazer indivíduos de volta a Deus em Cristo (a “Grande Comissão”) e “subjugar a Terra” para a glória de Deus (a Comissão Edénica e a Comissão pós-Dilúvio). As três instituições estabelecidas pelo Criador para a implementação do Seu propósito no mundo (casa, governo e igreja) deverão ser honradas e apoiadas como tal.
Embora os princípios do criacionismo científico possam ser explanados de forma relativamente independente dos princípios do criacionismo Bíblico, os dois sistemas são totalmente compatíveis. Todos os genuínos factos da ciência apoiam o criacionismo Bíblico e todas as declarações presentes na Bíblia são consistentes com o criacionismo científico.
Qualquer um dos sistemas pode ser ensinado independente um do outro, ou ambos podem ser ensinados de forma harmoniosa, dependendo das exigências situacionais.
REFERENCIAS
1 See Scientific Creationism, ed. Henry M. Morris (San Diego: C.L.P. Publishers, 1974), p. 12.
2 These tenets have recently been adopted by the staff of the Institute for Creation Research and incorporated permanently in its By-Laws.
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quinta-feira, novembro 01, 2012

Estruturas complexas presentes no período Câmbrico refutam a Teoria da Evolução?

 

Cientistas chineses descobriram que uma criatura supostamente "simples" e "antiga" possuía um sistema nervoso inesperadamente complexo. A criatura, um artrópode extinto encontrado nas rochas do Período Câmbrico, possuía tecidos nervosos surpreendentemente preservados que revelavam que ela tinha um cérebro com três lóbulos conectados a hastes oculares totalmente desenvolvidas.

Dentro do paradigma evolucionista, os fósseis Câmbricos representam criaturas dum período antigo, logo após eles terem supostamente evoluído de formas de vida sub-animais ainda por identificar. Devido a isto, os evolucionistas acreditam que 1) as criaturas do Câmbrico são estruturalmente mais complicadas que os seus alegados ancestrais, e 2) eles são, ao mesmo tempo, mais simples que as seus descendentes "mais evoluídos."

Mas o que os pesquisadores apuraram é que este artrópode aquático supostamente extinto possuía um cérebro não menos complicado que o cérebro dos artrópodes modernos (tais como camarões, centopeias, ou insectos).

Um dos autores estudo - que se encontra presente no jornal Nature1 - o neuro-biólogo Nicholas Strausfeld (Universidade de Arizona), afirmou à AFP que,

Ninguém esperava encontrar um cérebro tão desenvolvido tão cedo na história dos animais multi-celulares.2

Isto, obviamente, não é a forma correcta de declarar o problema uma vez que onde se lê "ninguém esperava" deve-se ler "os evolucionistas não esperavam." Provavelmente poucos evolucionistas esperavam encontrar tal nível de sofisticação em animais supostamente "primitivos", mas os criacionistas não ficam surpresos com o mesmo, visto que, segundo a Bíblia, as formas de vida surgiram na Terra totalmente funcionais e operacionais:

Porque falou, e tudo se fez; mandou, e logo tudo apareceu - Salmo 33:9
Em 2011 o "Institute for Creation Research", uma das organizações criacionistas mais importantes do mundo, reportou a descoberta de fósseis oculares de animais com a aparência de camarões. Nessa notícia lia-se que "olhos avançados presentes no Período Câmbrico não são surpresa para quem acredita na Bíblia uma vez que, através da Bíblia se entende que Deus criou o camarão com olhos totalmente funcionais."3

O modelo criacionista, que obtém input histórico crucial através da Bíblia, prevê que, mal ela apareça no registo fóssil, qualquer criatura que esteja relativamente preservada terá os seus atributos fundamentais. Isto é consequência do 3º Princípio do Criacionismo Científico, tal como descrito em 1980 pelo fundador do ICR:

Cada um dos tipos básicos de plantas e animais foi criado completamente funcional desde o princípio, e não é o resultado duma evolução a partir de outro tipo de organismo.4

E é precisamente nesse estado que os surpreendentes restos deste artrópode aparentam estar - completamente funcionais desde o princípio.

Referências

1. Ma, X. et al. 2012. Complex brain and optic lobes in an early Cambrian arthropod. Nature. 490 (7419): 258-261. 

2. 'Modern brain' found in fossil. AFP via The Australian. Posted on theaustralian.com.au October 12, 2012, accessed October 16, 2012.

3. Thomas, B. Cambrian Shrimp Eyes Are 'Surprisingly Advanced.' Creation Science Update. Posted on icr.org July 20, 2011, accessed October 16, 2012.

4. Morris, H. 1980. The Tenets of Creationism. Acts & Facts. 9 (7).
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sexta-feira, outubro 26, 2012

Será que as leis da ciência se aplicavam no princípio?

Fonte

É relativamente simples refutar a ideia de que a matéria se pode gerar de modo espontâneo. Claro, a intuição não dá qualquer tipo de suporte à noção da geração espontânea; não importa o tempo tu passas a olhar para uma mesa vazia porque nenhum caneta se gerará de modo espontâneo à tua frente. Independentemente da sua composição - simples ou complexos - os objectos pura e simplesmente não aparecem do nada.

A ideia da matéria a surgir do nada e agir de modo a obedecer às leis da Física e da Química é ainda mais improvável. Para além da intuição, este assunto é practicamente colocado de parte quando levamos em conta as implicações da Primeira Lei da Termodinâmica e da Lei da Conservação da Matéria e da Energia. Parafraseando, a quantidade de energia e matéria dum sistema será constante a menos que haja interferência externa.

Dito de outro modo, não interessa o tempo que tu passas a olhar para a mesa; a menos que alguém passe perto de ti e coloque uma caneta funcional em cima da mesa, ou coloques tu uma caneta em cima da mesa, ou uma caia proveniente de outro sítio, nenhuma caneta aparecerá em cima da mesa. Esta ideia, aplicada à origem do Universo, indica que 1) ou o Universo sempre existiu (o que varia a Segunda Lei da Termodinâmica)  2) ou Alguém criou o universo.

Em resposta a isto, alguns cientistas corajosamente afirmam que, em relação à origem da matéria, "normalmente nós assumimos que as actuais leis da Física não de aplicavam então" (Linde, 1994). Podemos ser condescendentes e aceitar que, na ciência, muitas vezes é necessário ter algumas crenças não sujeitas a testes empíricos. Semelhantemente, podemos aceitar que ninguém se encontrava presente quando a matéria surgiu. Mas o ponto é esse mesmo: quão científico é fazer tais alegações quando as evidências empíricas que algum vez foram analisadas pelos cientistas leva-nos a concluir que as leis da Física sempre estiveram em operação? As pressuposições científicas têm que ser minimamente razoáveis de modo a que elas sejam aceitas nas discussões científicas.

A alegação de que as leis da ciência não se aplicavam no princípio do Universo só pode ser feita, e considerada razoável, se a pessoa que a postula já fez previamente outras pressuposições não-científicas sobre as quais se apoia a alegação de que as leis não se aplicavam no início do universo. Esta pessoa terá já assumido, por exemplo, que não existia ninguém no princípio que pudesse organizar a matéria e mantê-la a funcionar segundo parâmetros estabelecidos por Alguém.

O modelo criacionista de modo algum contradiz as leis da Física. Por outro lado, apesar do modelo evolutivo ateísta contradizer as leis da Física de formas distintas, os criacionistas é que são qualificados como "adversários da ciência."

REFERÊNCIAS


Linde, Andrei (1994), “The Self-Reproducing Inflationary Universe,” Scientific American, 271[5]:48, November.
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sábado, agosto 11, 2012

Porque é que os homens possuem mamilos?

Os evolucionistas regularmente levantam esta questão como argumento contra o conceito do Deus Criador. Afinal, dizem eles, se Deus é o Criador Omnisciente, porque é que Ele criaria os homens com uma estrutura sem utilidade? Nas fêmeas, os mamilos possuem funções óbvias - amamentar os bebés. Qual é, portanto, o propósito dos mamilos nos homens?

Uma frequente visão evolutiva em torno dos mamilos é dos mesmos serem restos do nosso passado evolutivo; eles são considerados órgãos vestigiais. Isto sugere que eles eram funcionais no passado mas à medida que a evolução progrediu, a sua função perdeu-se.

Ao examinarmos esta visão dos mamilos, rapidamente nos apercebemos que ela, tal como toda a "explicação" evolutiva, não faz sentido algum. De facto, é uma evidência muito pobre em favor da teoria da evolução.

Se os mamilos são de facto vestigiais, então eles tinham uma função mas robusta no passado. Será que os evolucionistas sugerem que os nossos ancestrais amamentavam os recém-nascidos e que à medida que a evolução progrediu esta habilidade perdeu-se? Alternadamente, será que os evolucionistas alegariam que os nossos ancestrais eram todos do sexo feminino e que todos os machos modernos descendem duma população 100% feminina que perdeu a habilidade que lactar?

Na verdade, os evolucionistas alegam que os mamíferos evoluíram dos répteis e que a divergência entre macho e fêmea ocorreu inicialmente nos répteis. Porquê, então, ocorreu outra divergência à medida que os seres humanos começaram a evoluir? Se a evolução estivesse de acordo com a realidade, poderia ser alegado que os mamilos dos machos encontram-se ainda desenvolver, e que num futuro evolutivo próximo, eles serão capazes de amamentar!

O modelo criacionista, por outro lado, fornece uma explicação muito superior em torno da presença actual de mamilos nos machos.

Ciência segundo Quem a criou.
Para além dos mamilos masculinos não serem resquícios do nosso não-existente "passado evolutivo" mas sim vestígios do nosso passado embrionário, de maneira nenhuma eles diminuem as habilidades do Deus Criador ou colocam em causa a Sua Sabedoria Infinita. Na verdade, os mamilos nos machos são uma evidência em favor da "economia no design."

Cedo na sua maturação, os embriões masculinos e femininos são essencialmente iguais. Todos estes embriões possuem estruturas que irão formar as características físicas distintas dos machos e das fêmeas. Por exemplo, durante as fases iniciais do desenvolvimento, todos os embriões possuem o canal de Wolf e o canal de Muller. Devido à influência do cromossoma Y, o sistema Wolf desenvolve-se em direcção às estruturas internas e externas da anatomia masculina, enquanto que os canais de Muller regridem. Reciprocamente, na ausência do cromossoma Y, o sistema Wolf regride consideravelmente, e o sistema de Muller desenvolve-se até ao limite do seu potencial, formando muitas das estruturas da anatomia feminina.

Convém ressalvar no entanto que os embriões "não começam todos fêmeas". A composição genética de cada indivíduo é colocada no seu lugar logo no momento da fertilização (momento em que tem início a vida humana biológica). Isto significa que, o "programa" para construir os machos e as fêmeas encontra-se determinado logo à partida, sendo o género anatómico apenas o resultado da expressão desses genes.

O sistema de ductos mamários e o mamilo associado, que se desenvolve na 6ª semana, é o mesmo em ambos os géneros. O rudimentar sistema de ductos mamários mantém-se indistinguível à nascença. Este tecido é e hormonalmente sensível, respondendo ao estrogénio maternal transferido através da placenta ao produzir uma secreção conhecida como "leite neonatal" ou "leite das bruxas".

O tecido mamário mantém-se pouco desenvolvido até que é influenciado pelo estrogénio nas etapas iniciais da puberdade feminina. Se os mamilos são "inúteis" para os machos, então eles são igualmente inúteis para as raparigas pré-púberes, e, usando a lógica evolucionista, inúteis para qualquer mulher que não esteja a amamentar.

Funções.
Deve ser ressalvado que os mamilos masculinos não são inúteis, como tem sido sugerido, uma vez que eles são muito sensíveis e uma fonte de estímulo sexual. Para além disso, caracterizá-los de "vestigiais" é problemático uma vez que que os mesmos encontram-se totalmente vascularizados e possuem uma rede nervosa mais do que adequada. Porque é que os mamilos estariam deste modo se realmente fossem estruturas sem utilidade?

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Longe de ser um "problema" para a Bíblia, a presença de mamilos nos machos é, na verdade, mais um exemplo da sabedoria e criatividade do Criador que nós servimos (aqueles que escolheram servi-Lo). São os evolucionistas que têm problemas com este tecido uma vez que, dentro dum cenário evolutivo, eles não conseguem fornecer qualquer tipo de razão para a existência e persistência de mamilos masculinos.

Modificado a partir do original


terça-feira, julho 17, 2012

Previsão científica feita em 1984 confirma Génesis e criação recente

Porque em seis dias fez o Senhor os céus e a terra, o mar e tudo o que neles há, e ao sétimo dia descansou
Êxodo 20:11

O planeta Mercúrio fornece muitas pistas em favor da sua singular e recente criação. Por exemplo, a sua densidade e composição não estão de acordo com os modelos evolutivos planetários, e a geologia da sua superfície, bem como o seu campo magnéticos, estão demasiado activos para terem milhares de milhões de anos.1, 2, 3

Novos dados provenientes veículo espacial com o nome de MESSENGER — que tem estado a investigar a densa superfície de Mercúrio desde 2004 — confirmou outra previsão científica - feita há 28 anos atrás (1984) - baseada no modelo Bíblico.

O cientista criacionista D. Russell Humphreys descreveu o seu modelo e as suas previsões no Creation Research Society Quarterly (CRSQ), escrevendo que um dia mais tarde, os cientistas encontrariam magnetização remanescente nas rochas da crosta mercuriana. Na altura, o Dr Humphreys escreveu:

As rochas ígneas mais antigas de Mercúrio ou Marte têm que possuir uma magnetização natural remanescente, tal como as rochas lunares possuem.4
"Remanescente" refere-se ao magnetismo prolongado ou duradouro (inglês: "lingering"). As rochas da crosta mercuriana capturaram algum do magnetismo planetário quando arrefeceram e solidificaram para aquilo que é hoje uma planície vulcânica no norte.

Segundo o modelo criacionista do Dr. Humphreys, os campos magnéticos planetários eram mais fortes imediatamente após terem sido criados a partir da água - há cerca de 6,000 anos atrás - e a sua força têm vindo a diminuir desde então.

Analisando as novas observações, 28 anos depois, quão acertadas foram as previsões do físico criacionista?

O magnetómetro da sonda espacial analisou o magnetismo das rochas vulcânicas da crosta mercuriana das regiões nortenhas do planeta, e os resultados, que foram apresentados na 43ª "Lunar and Planetary Science Conference" em Março de 2012, revelaram que Mercúrio tinha "um campo magnético residual" que provavelmente era "uma magnetização remanescente adquirida durante o período em que o campo magnético de Mercúrio se encontrava no lado oposto da polaridade, e provavelmente mais forte, que o campo magnético actual." 5

Num fórum online criado para os cientistas criacionistas, (CRSnet), Humphreys escreveu:

Fico feliz pelo facto da magnetização da crosta de Mercúrio uma vez que está de acordo com mais uma das minhas previsões detalhadas no meu artigo de 1984 presente no artigo do CRSQ em torno dos campos magnéticos dos planetas. A parte que se referia a Marte foi cumprida há uma década atrás, e agora foi a vez da parte que se refere a Mercúrio.6
O modelo criacionista de Humphreys - o modelo que apresentou as mais-tarde-cumpridas previsões em torno da magnetização de Mercúrio - assumiu a idade do universo inferida pela Bíblia, bem como assumiu as origens aquáticas do universo. 7, 8

Tal como as outras previsões que mais tarde se confirmaram, a crosta magnética de Mercúrio está de acordo com a Criação tal como Génesis a revela.

Fonte

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Durante estes 28 anos muitos cépticos criticaram as suas previsões e gesticularam os seus dedos acusadores contra o Dr. Russ Humphreys. O tempo, esse eterno revelador, veio dar razão ao cientista ao mesmo tempo que refutou os crentes nos milhões de anos.

A questão agora é: uma vez que a ciência parece estar de acordo com a Terra Jovem, com que cara ficam todos os "Cristãos" que defendem que o universo tem "milhões e milhões de anos"?

Se a sua escolha pelo modelo naturalista em torno da idade do universo era consequência da sua aderência ao que eles pensavam serem "factos científicos", será que eles irão, agora, mudar a sua opinião, confessar o seu pecado por terem duvidado de Deus, e proclamarem a Verdade da criação, tal como claramente revelada em Génesis e Êxodo 20:11?

Ou será que continuarão a acreditar nos mitológicos "milhões de anos", apesar da ciência e da Bíblia mostrarem que a Terra é muito mais recente do que o tempo necessário para o processo evolutivo?

A minha crença pessoal é a de que eles - os "Cristãos " que duvidam do que Deus disse em Génesis 1 e Êxodo 20:11 - continuarão a acreditar que o universo tem milhões de anos, independentemente das evidências, demonstrando assim que não era a ciência que os levava a escolher os milhões de anos e a rejeitar a Bíblia.

Em relação aos ateus evolucionistas, estes dados científicos não se ajustam à sua visão naturalista do mundo, e como tal os mesmos vão ser rejeitados como "conspirações criacionistas" ou "más interpretações". É muito fácil ser-se evolucionista quando se rejeitam os dados da ciência.

Referencias

  1. Thomas, B. Messenger Spacecraft Confirms: Mercury Is Unique. ICR News. Posted on icr.org July 28, 2011, accessed June 14, 2012.
  2. Thomas, B. Mercury's Fading Magnetic Field Fits Creation Model. ICR News. Posted on icr.org October 26, 2011, accessed June 14, 2012.
  3. Thomas, B. Mercury's Surface Looks Young. ICR News. Posted on icr.org October 24, 2011, accessed June 14, 2012.
  4. Humphrey's, D. R. The Creation of Planetary Magnetic Fields. Creation Research Society Quarterly. 21 (3).
  5. Purucker, M.E. et al. 2012. Evidence for a Crustal Magnetic Signature on Mercury from MESSENGER Magnetometer Observations. 43rd Lunar and Planetary Science Conference, Woodlands, TX: Lunar and Planetary Institute, 1297.
  6. Comment posted June 11, 2102 by D. Russell Humphreys on CRSnet, an online creation science forum hosted by the Creation Research Society.
  7. See: Johnson, J.J.S. 2008. How Young Is the Earth? Applying Simple Math to Data Provided in Genesis. Acts & Facts. 37 (10): 4.
  8. For example, 2 Peter 3:5 describes earth as having been formed "standing out of the water."

sábado, junho 30, 2012

Tartarugas fossilizadas: Evidência em favor do Dilúvio de Noé

E, como foi nos dias de Noé, assim será, também, a vinda do Filho do homem.
Mateus 24:37


A palavra "excitação" não qualifica de modo exaustivo o evento. Os órgãos de informação anunciaram as "tartarugas em acasalamento" antes mesmo do artigo científico estar oficialmente disponível online.

O depósito fóssil de Messel Pit - Alemanha - forneceu já uma multitude de tesouros fósseis mas o anuncio da descoberta de vertebrados fossilizados em copulação era o sonho de qualquer editor informativo. Até a BBC deu publicidade à notícia com o título "Tartarugas fossilizaram num abraço sexual".

Note-se que não foi só um par de tartarugas aquáticas que foram encontradas mas sim nove.

Do ponto de vista evolutivo, é fácil entender a excitação dos cientistas e dos órgãos de informação evolucionistas. Tendo como base o seu paradigma naturalista, é surpreendente que fóssil algum tenha sido encontrado - mais surpreendente ainda se forem encontrados 9. Como o pesquisador de renome Walter Joyce (Universidade de Tübingen - Alemanha) devaneou "não há razão alguma para se entrar no registo fóssil quando se está a acasalar."

Se o paradigma uniformista evolutivo - que envolve milhões de anos de processos lentos e graduais - está correcto, então Walter tem razão no que diz. Tal como Joyce disse à LiveScience:

As probabilidades de ambos os parceiros morrerem exactamente na mesma altura são altamente baixas; as chances de ambos serem posteriormente preservados como fósseis é ainda mais baixas.
Por outro lado, tal como tem sido dito pelos cientistas criacionistas, as evidências fazem muito mais sentido à luz da descrição Bíblica da História. Estes nove pares de tartarugas são melhor entendidos como um legado dum enterramento rápido durante o Dilúvio de Noé.

Primeiro: note-se que os fósseis foram descritos como muito bem preservados: "espécimes fósseis incríveis", "fósseis verdadeiramente excepcionais", tais como todos os outros "milhares de extraordinariamente bem preservadas criaturas fósseis retiradas de Messel Pit”— fósseis conhecidos por serem "extraordinariamente bem preservados . . . [por exemplo] insectos e penas que possuem ainda indícios das suas cores originais."

Segundo: note-se que estas tartarugas, identificadas como Allaeochelys crassesculpta, nas palavras do pesquisador Walter Joyceteriam uma aparência similar a dos seus relativos vivos mais próximos, a tartaruga com nariz de porco (Carettochelys insculpta) da Nova Guiné e da Austrália, mas um bocado menor." Isto é precisamente o que o artigo da Creation magazine reportou sobre as tartarugas.

Dito de outra forma, apesar dos alegados 47 milhões de anos terem entretanto passado desde a fossilização, as tartarugas são virtualmente idênticas às tartarugas actuais, isto é, não houve evolução.

Na verdade, o verdadeiro tempo decorrido desde que estas tartarugas foram enterradas rapidamente é de ~4500 anos - isto é, começando a contar desde o Dilúvio de Noé.

Terceiro: apesar das alegações evolucionistas de que "é raro um animal morrer e fossilizar-se enquanto está envolvido num comportamento", a sua própria documentação está repleta de tais exemplos. Por exemplo, peixes que fossilizaram enquanto tinham presas na sua boca, e dinossauros que fossilizaram enquanto lutavam ou enquanto chocavam os ovos nos seus ninhos.

Devido a este acumular de evidências contraditórias não é de admirar que muitos paleontólogos se estejam a afastar do uniformitarianismo ("o presente é a chave do passado") e estejam de modo crescente a invocar cenários catastróficos. No entanto, e como forma de manterem os seus empregos, prestígio profissional e financiamento, eles estão proibidos de invocar o Dilúvio de Noé como o tal evento catastrófico.

No caso destas tartarugas, o cenário preferido por Joyce e os seus colegas é o das mesmas terem sido preservadas num lago vulcânico.

As tartarugas acasaladoras dizem-nos que a superfície das águas do lago Messel eram suficientemente hospitaleiras para permitir que as tartarugas lá vivessem e lá acasalassem, mas os animais poderiam morrer acidentalmente quando - durante o acasalamento - se afundassem nas relativamente superficiais e venenosas camadas subsuperficiais.

Muitos animais entram num estado de transe quando estão a acasalar ou a colocar ovos, e é inteiramente possível que estas tartarugas simplesmente não se tenham apercebido que estavam a entrar em águas venenosas até que já era tarde demais.

Esta é inequivocamente uma criativa "estória" mas, e como é normal na teoria da evolução e nos milhões de anos, há falhas fatais. A Nature cita um estudante de paleontologia na Universidade da Carolina do Norte, Edwin Cadena - em processo de doutoramento - que considera plausível a explicação de Joyce para as tartarugas, mas insuficiente para explicar os outros fósseis encontrados no mesmo local.
A noção do lago estratificado funciona para o que aconteceu às tartarugas mas não funciona tão bem para outros fósseis encontrados em Messel, tais como morcegos, áves ou mesmo outros mamíferos.
Se as camadas superiores eram inóspitas, pergunta Cadena, o que é que causou a morte das áves e dos mamíferos terrestres?
As tartarugas são apenas uma parte do mistério em decurso.

(Switek, B., Sex locked in stone, Nature doi:10.1038/nature.2012.10850, 20 June 2012.)

Na verdade, mesmo que nenhum outro animal tivesse sido achado fossilizado em Messel, a explicação de Joyce nem para as tartarugas funcionaria uma vez que seria preciso acreditar numa misteriosa ordem de eventos que se abateu sobre os nove pares de tartarugas, e que todos os nove pares tivessem sido protegidos da decomposição e da predação. Quais são as probabilidades disso ocorrer no mundo natural?

Fonte

* * * * * * *

O contínuo "mistério fóssil" é facilmente explicável se olharmos para Génesis como o relato de eventos históricos - e não "mitos" ou "alegoria". As evidências em favor do cataclismo com a duração dum ano que a Bíblia descreve encontram-se ao nosso redor, e por baixo de nós.

A melhor explicação para estas tartarugas que fossilizaram enquanto acasalavam é a subterração rápida após um dos muitos eventos catastróficos sedimentários que ocorreram durante o Dilúvio global descrito na Palavra de Deus.

Que pena que muitos Cristãos ainda estejam do lado errado da ciência e da Verdade Bíblica.

Porquanto, assim como, nos dias anteriores ao dilúvio,
comiam, bebiam, casavam e davam-se em casamento, até ao dia em que Noé entrou na arca.

E não o perceberam, até que veio o dilúvio e os levou a todos, assim será, também, a vinda do Filho do homem.
Mateus 24:38-39


domingo, março 25, 2012

Eles sabem o que está em jogo


É comum os Cristãos questionarem a importância e a necessidade de se falar da idade da Terra durante a sua defesa do Teísmo Bíblico. É mesmo assim tão importante acreditar que a Terra tem alguns milhares de anos? Qual é o cerne da questão? O que é que a idade da Terra tem a ver com o Cristianismo?

Primeiro, a Bíblia implicitamente ensina que a criação é recente (Lucas 11:49-51; Marcos 10:6; Romanos 1:20; Êxodo 20:11; etc). Embora este facto não seja o tema central da Bíblia (essa honra pertence ao Senhor Jesus Cristo), os Cristãos deveriam respeitar este ensino Bíblico, da mesma forma que respeitam o facto de Matusalém ter vivido 969 anos (Génesis 5:27) ou o facto de Jonas ter estado "3 dias e 3 noites na barriga do peixe gigante" (Mateus 12:4).

Segundo, a idade da Terra é extremamente importante dentro do debate criação versus evolução - facto confirmado pelo evolucionista Michael Le Page num artigo presente numa edição recente da New Scientist ("Evolution: The Ultimate Guide to a Beautiful Theory").

Uma das "evidências e experiências que poderiam falsificar a teoria da evolução é a uma Terra jovem" (2008, 198[2652]:26). Entre todas as coisas que o jornal evolucionista e ateísta New Scientist considera passíveis de derrotar a teoria da evolução moléculas-para-homem, a segunda na lista é "uma Terra jovem" (p. 26). Le Page escreveu:

Uma Terra jovem seria também um problema para a teoria visto que a evolução via selecção natural requer vastas quantidades de tempo - "tempo profundo" - como se apercebeu Darwin.

Portanto, segundo os evolucionistas, se a Terra é relativamente jovem (com milhares de anos e não os imaginados "milhões e milhões de anos") a sua teoria, que depende dos milhões e milhões de anos, cai por terra.

Consequentemente, e uma vez que a Bíblia ensina que a Terra é jovem (com apenas alguns milhares de anos), os Cristãos devem usar a Bíblia e a imensidão de evidências científicas disponíveis para mostrar aos evolucionistas que a sua teoria favorita está errada.

Os crentes na Autoridade da Bíblia que escolham não usar tal informação na sua defesa da Criação, estão a rejeitar uma das armas que o Criador nos deu para enfrentar a ímpia, religiosa e não-Bíblica teoria da evolução.

A verdade dos factos é que a idade da Terra é muito importante neste debate. Que pena que a maioria dos Cristãos não se aperceba disso.

Fonte


quinta-feira, setembro 29, 2011

Mitos em torno do Criacionismo Bíblico

1. "Criacionistas não acreditam que as espécies variam"

Uma muito popular caricatura dos criacionistas é a de que eles ensinam o fixismo (a crença de que as espécies não variam). Como as espécies obviamente variam, os evolucionistas adoram levantar este argumento-palha como forma de vencerem um debate que nunca o foi verdadeiramente.

Antes da publicação do livro On the Origin of Species por parte de Darwin, alguns cristãos de facto afirmavam que as espécies eram imutáveis.

Convém no entanto ressalvar que parte do problema se deve ao facto da palavra "espécie" possuir na altura uma definição ligeiramente distinta daquela que usamos hoje. Como se isso não fosse suficiente, não havia razão alguma para inicialmente se assumir o fixismo.

Os criacionistas há muito que se maravilham com a diversidade existente dentro do tipo-criado (ou "baramin"). Nós sabemos que as espécies variam, mas o problema (para os ateus) é que a variação que a ciência observa é sempre dentro do mesmo tipo. Por mais que se variem gatos, eles hão-de sempre ser gatos e nunca cães ou elefantes.

Os militantes ateus, por outro lado, acreditam que, desde que haja variações, tudo é possível. Parece que a genética mendeliana não ainda não foi bem aceite pela comunidade ateísta.

A variação das espécies por meio da selecção natural (e mutações) está perfeitamente de acordo com a Bíblia. Estas variações não são evidência de "evolução em acção", mas sim mais um testemunho da variabilidade que Deus programou nas formas de vida (aumentando assim as suas hipóteses de sobrevivência nos mais variados ecossistemas deste mundo marcado pela Maldição do Pecado).

Ver também:

1. Adaptação não explica evolução

2. Variação genética não é evolução


2. "A Teoria do Design Inteligente é Criacionismo"

Embora alguns crentes ateus afirmem que o Movimento do Design Inteligente (MDI) é um cavalo de Tróia para o ensino do criacionismo nas escolas públicas, os cientistas envolvidos no MDI não são necessariamente cristãos, e muito menos criacionistas.

O Criacionismo começa com a crença de que a Bíblia é a Infalível Palavra de Deus. A Bíblia oferece-nos o suporte ideológico na base do qual nós melhor podemos interpretar mundo.

Uma vez que a Bíblia ensina que existe Um Criador (Génesis 1:1) e que a Terra é jovem (Êxodo 21:11), os criacionistas baseiam as suas pesquisas sobre estes fundamentos.

Por outro lado, os cientistas envolvidos no MDI afirmam que alguns aspectos dos seres vivos (e do universo) são melhor explicadas como tendo uma Causa Inteligente. A Identidade do Criador ou a questão da Bíblia ser ou não ser a Palavra de Deus são irrelevantes para o MDI.

Embora os criacionistas possam concordar com alguns aspectos da teoria do Design Inteligente, aqueles que o identificam como sendo equivalente ao Criacionismo Bíblico provavelmente não estão familiarizados com nenhum dos dois.


3. "A Bíblia não é um Livro de ciência"

A Bíblia não é um Livro de ciência no sentido de descrever minuciosamente e matematicamente como é que as leis da ciência operam. No entanto, apesar de não ser um Livro de ciência, a Bíblia faz um leque de declarações que aludem a princípios científicos, e quando o faz, a Bíblia mostra-se factual.

Se a Bíblia contém a verdadeira história do universo, como inspirada por Aquele que criou o dito universo, então fazer-se trabalho científico sem se levar em conta a cosmovisão Bíblica vai conduzir os cientistas a conclusões falsas ou imperfeitas.

Não é preciso ir muito longe para se encontrar evidências para isso. As tentativas evolucionistas em explicar a origem da vida na Terra estão literalmente envoltas em cenários confusos, mutuamente exclusivos ou não-científicos. Essa situação deve-se não a falta de empenho dos cientistas evolucionistas, mas na rejeição da Bíblia como Descrição Autoritária das origens da vida.

Um cientista ateu pode fazer descobertas fantásticas sem acreditar na Palavra de Deus, mas um conhecimento mais integral do mundo natural começa com Génesis.

Convém ressalvar um dado importante: o facto da Bíblia não ser um Livro de ciência até pode ser um elogio se levarmos em conta que, na "ciência", o que hoje é verdade, amanhã pode ser mentira (Piltdown Man, Nebraska Man, etc).

Por outro lado a Palavra de Deus mantém a Mesma: Fiel, Transformadora e portadora de Esperança num mundo marcado pelo desespero.


4. "Os criacionistas possuem uma visão limitada/literal da Bíblia"

Isto é parcialmente verdade. Os criacionistas, tal como a maioria dos cristãos, acreditam que Deus deu-nos a Bíblia para ser entendida. Como nós acreditamos que Deus não só não mente, como também deu-nos a Bíblia para nos instruir, nós assumimos que a Sua Palavra é clara e exacta.

Por outras palavras, não há razão para se pensar que nós temos que interpretar o "verdadeiro sentido" de palavras e frases que foram ditas com intenções históricas.

Por outro lado, a Bíblia não foi escrita só com um estilo literário. Estão presentes nas Sagradas Escrituras vários estilos: narrativa histórica, poesia, figurativo, e outros mais. O Próprio Senhor Jesus Cristo, Aquele que inspirou os profetas e os santos através dos séculos, era Adepto das hipérboles e das parábolas.

Portanto, os criacionistas interpretam a Bíblia de forma directa. Nós não aceitamos como literais as descrições poéticas (nós olhamos para elas tal como elas são) e nem aceitamos como "poesia" as narrativas históricas (Génesis 1 e Génesis 7-9).


5. "O criacionismo já foi refutado"

Em vez de se envolverem num debate cordial com os cépticos do evolucionismo, muitos crentes ateus preferem anunciar arbitrariamente que a teoria da Criação já foi refutada e como tal, recusam-se a ouvir qualquer tipo de discussão.

No final de contas, o criacionismo é uma ideia "velhinha" que já foi substituída nas escolas, universidades e nos órgãos de informação maciça - na sua grande maioria - pela teoria da evolução .

O problema é que a realidade dos factos é exactamente a inversa a que os crentes ateus mantém. A teoria da evolução já estava refutada mesmo antes de Darwin ter nascido uma vez que Aquele que criou o universo revelou ao mundo como é que Ele criou (e não foi através dos não existentes milhões de anos).

Eu gosto muito da forma como a Bíblia King James Version (KJV) que tenho em casa põe as coisas:

"Created (Heb. bara'): This verb is used exclusively with God as its Subject. It referes to the instantaneous and miraculous act of God by which He brought the universe into existence. Thus the Genesis account of Creation [a única verdadeira] refutes atheism, pantheism, polytheim and evolution" - página 5
Antes mesmo de ter sido postulada, a teoria da evolução já estava refutada.

Isto não é de admirar porque Deus "chama as coisas que não são como se já fossem" (Rom 4:17) e Ele sabia que mais cedo ou mais tarde o ser humano haveria de postular mitos como forma de justificar a sua rejeição do Criador.

A verdadeira questão aqui não é uma de evidências ou a falta delas, mas sim de ramificações espirituais. Se Deus é o Criador, então Ele é também o Juiz Supremo (o Ponto de Referência Absoluto para a moralidade).

Ao assumir que a Criação foi "refutada", a teoria da evolução não só permite que muitas pessoas neguem a autoridade de Deus, mas também "ajuda-os" a ignorar as evidências óbvias deixadas pelO Criador (Romanos 1:20).



6. "Os criacionistas são contra a ciência"

É mais fácil atacar as imaginadas "más intenções" do opositor do que lidar com os seus argumentos. Por essa razão, muitos ateus caracterizam os criacionistas como sendo "contra a ciência", ou como pessoas que querem regredir a ciência para o que ela era durante a "Idade das Trevas".

A verdade dos factos é que muitos criacionistas amam a ciência porque eles amam a Deus. Explorar o universo significa ver mais de perto as coisas maravilhosas que Deus criou e como tal para um cristão é ilógico ser-se "contra a ciência".

Existem geólogos, botânicos, astrónomos, químicos, físicos que são criacionistas, e todos eles gostam do trabalho que eles fazem. Ainda estamos por encontrar o criacionista que seja "contra a ciência".

Por outro lado, os criacionistas de facto criticam ideologias e visões do mundo que negam a autoridade de Deus e o Seu lugar devido como o Criador. A maior parte dessas ideias emergem de crenças que assumem que o mundo material é tudo o que existe, e desde logo, assumem que Deus não existe.

Portanto, o criacionista não é contra a ciência propriamente dita, mas sim contra uma particular definição e entendimento do que a ciência é. Essa ideologia que hoje em dia se mascara de ciência é o naturalismo filosófico.

Quando o cristão usa a ciência para criticar a teoria da evolução, ele está perfeitamente de acordo com 2 Cor 10:5 que diz que ele deve destruir "os conselhos, e toda a altivez que se levanta contra o conhecimento de Deus, e levando cativo todo o entendimento à obediência de Cristo".

Ser-se contra a teoria da evolução não é ser-se "contra a ciência".


7. "Não há evidências para a Criação"

Existem evidências a favor da criação exactamente onde estás, a ler este texto. Os teus olhos (1,2,3,4,5), o teu cérebro (1, 2, 3, 4), e o oxigénio à tua volta todos testemunham para o Poder Infinito de Deus.

Obviamente que os ateus vêem essas mesmas coisas como sendo o efeito de processos naturais através dos milhões de anos. Para os ateus, tais forças são suficientes para explicar a origem do universo e a complexidade especifica das formas de vida.

As evidências por si só são apenas evidências e não uma fonte objectiva de verdade nelas mesmas. Elas tem que ser inseridas numa cosmovisão de modo a poder explicar como as coisas funcionam.

Enquanto que um ateu vê nas camadas do Grand Canyon milhões de anos e pouca água, os criacionistas olham para a mesma estrutura e observam um dos efeitos do Dilúvio catastrófico de Noé.

A mesma evidência pode ter diferentes interpretações, e é no campo das interpretações (e não das observações) que os cientistas ateus diferem dos cientistas criacionistas.

No entanto, e apesar de poder haver distintas interpretações para o mesmo dado, há algumas interpretações que se ajustam melhor com as observações. Por exemplo, alguns aspectos do nosso universo fazem muito mais sentido à luz da Criação e de uma Terra jovem do que à luz da evolução e de uma Terra com milhões de anos.

Esses aspectos não "provam" que a Bíblia está Certa, mas é consistente com a informação Bíblica.


8. "Os criacionistas negam as leis da ciência"

Nós estamos muito gratos a Deus pelas leis da Física e da Química que tornam a vida possível. Aliás, nos vemos essa leis como evidência da Mão Sustentadora de Deus no universo. Essas leis operam de forma constante porque Deus é Constante (Malaquias 3:6).

Nós negamos, contudo, que a descendência comum através da evolução seja uma "lei" ou um "facto". A selecção natural, as mutações e as modificações genéticas são tudo processos observáveis (que se encaixam perfeitamente no modelo Bíblico). No entanto, a descendência comum é uma cosmovisão e não uma "lei da natureza".

Nós esperamos que o universo seja ordenado e lógico porque começamos as nossa interpretações com a Bíblia. As leis da natureza não são nelas mesmas suficientes para criar o universo e a vida lá contida: elas apontam para o Criador.


9. "Os criacionistas negam as evidências para a evolução"

Quais evidências? Se algum evolucionista tiver alguma, por favor, envie.

Entre muitas outras acusações que são feitas contra os criacionistas está a crença de que nós escolhemos as evidências que nos convém, e rejeitamos as que não nos convém. No entanto, como mencionado no ponto 7, o problema não está com as evidências mas sim com a interpretação e as conclusões que os crentes ateus dão às observações.

Só porque os ateus nos dizem como é que nós deveríamos interpretar uma dada observação, isso não significa que a sua interpretação é a melhor. O que os criacionistas fazem é separar os factos (baseados em observações e experimentações) das interpretações (baseadas no naturalismo/ateísmo). Isto não é ignorar-se o que não se gosta, mas sim separar o trigo do joio.


10. "Os criacionistas querem substituir o ensino da evolução pelo ensino da Criação"

Alguns crentes evolucionistas gostam de anunciar um pouco por todo o lado que os criacionistas querem banir o ensino da teoria da evolução. O único problema é que isto não é verdade.

Embora seja difícil negar que muitos cristãos gostariam que o ensino de uma teoria com efeitos tão devastadores fosse removida das escolas públicas, muito poucas (se alguma) organizações criacionistas estão nesse grupo. Ao contrário dos crentes ateus, os criacionistas não tem intenções de silenciar as vozes dissidentes.

O que nós gostaríamos que fosse promovido é um debate honesto e civilizado sobre um assunto que nos toca a todos

Além disso, todos os cristãos tem a ganhar quanto mais eles souberem acerca da fé evolucionista. Enquanto que a Bíblia nos diz que Deus criou o universo em 6 dias (Êxodo 20:11), a maior parte da população ocidental foi influenciada pelos escritos de Darwin - mesmo que eles não se apercebam.

Portanto, um conhecimento firme de uma das religiões que se opõe ao Cristianismo seria sempre benéfico para o cristão na altura de anunciar as Grandezas de Deus (Actos 2:11) num mundo em passagem (1 João 2:17).


quarta-feira, setembro 21, 2011

14 fenómenos naturais que contradizem os mitológicos "milhões de anos"

Se és Cristão, antes de leres este texto, aconselho-te vivamente que leias o texto seguinte:

Sete motivos para o Cristão rejeitar os mitológicos “milhões de anos”


Eis aqui 14 fenómenos naturais que estão em conflito com a ideia evolutiva dum universo com milhões e milhões de anos. Os números listados em baixo a negrito (usualmente na ordem dos milhões de anos) são idades máximas possíveis para cada processo e não as idades actuais.

Os números em itálico são os números requeridos pela teoria da evolução para cada item. O propósito é mostrar como o número de anos possível é sempre inferior ao requerido pela teoria da evolução, enquanto que a linha temporal Bíblica se encaixa confortavelmente dentro do número máximo de anos possível.

Portanto, os itens são evidência contra a linha temporal evolutiva e em favor da linha temporal Bíblica. Muitas outras evidências em favor da Terra Jovem poderiam ser listadas, mas por uma questão de brevidade e simplicidade, o número foi restrito.

Alguns dos factos listados só podem ser harmonizados com os "milhões de anos" se usarmos uma série de assumpções improváveis e nunca provadas; outros factos só se ajustam com uma criação recente.


  • 1. As galáxias rodam demasiado depressa
As estrelas da nossa galáxia, a Via Láctea, giram em torno do centro galáctica a velocidades diferentes - as do interior rodando mais rapidamente que as do exterior. As velocidades de rotação observadas são tão rápidas que se a nossa galáxia tivesse mais do que algumas centenas de milhões de anos, ela seria um disco de estrelas sem forma em vez da forma em espiral actual. No entanto, a nossa galáxia supostamente tem mais de 10 mil milhões de anos.

Os evolucionistas, que chamam a isto de o “winding-up dilemma”, já estão cientes dele há mais de 50 anos. Eles construíram muitas teorias ao longo dos tempos, mas cada uma delas acabou por ser rejeitada por não se ajustar às observações.

O mesmo dilema “winding-up” também se aplica a outras galáxias. Durante as últimas décadas a tentativa favorita para resolver este puzzle tem sido uma teoria complexa chamada de “density waves.”. A teoria tem problemas conceptuais, tem que ser arbitrária e muito bem calibrada, e foi posta em causa pela descoberta feita pelo Hubble Space Telescope de estruturas espirais bastante detalhadas no centro da galáxia “Whirlpool”, M51.2

  • 2. Há poucos restos de supernovas.

De acordo com as observações astronómicas, as galáxias como a nossa são palco de uma supernova (estrela violentamente explosiva) de 25 em 25 anos. O gás e a poeira resultantes de tais explosões (como a "Crab Nebula") expandem-se rapidamente para o exterior e deveriam-se manter visíveis por milhões de anos.

No entanto as partes da nossa galáxia onde nós podemos observar tais gases e poeiras acomodam apenas 200 resquícios de supernovas. Este número é consistente com apenas 7,000 anos de supernovas.

  • 3. Os cometas desintegram-se rapidamente.

De acordo com a mitologia evolutiva, os cometas deveriam ter a mesma idade do sistema solar - cerca de 5 mil milhões de anos. No entanto, cada vez que um cometa navega perto do Sol, ele perde tanto da sua composição que não poderia sobreviver mais do que 100,000 anos. Muitos comentas possuem idades na ordem dos 10,000 anos.

Os militantes evolucionistas explicam esta discrepância assumindo que

  • (a) os cometas originam-se duma nunca-observada "Nuvem Oort", bem para além da órbita de Plutão
  • (b) interacções gravitacionais improváveis onde estrelas com passagens infrequentes chocam com planetas e lançam cometas no sistema solar.
  • (c) outras improváveis interacções onde planetas atrasam a velocidade dos cometas com frequência suficiente para justificar as centenas de cometas observadas.

Até hoje, nenhuma destas crenças foi comprovada pelas observações ou através de cálculos realistas.

Ultimamente, tem havido muito discussão em torno do "Kuiper Belt", um disco onde supostamente os cometas se encontram, um pouco depois da órbita de Plutão. Alguns corpos de gelo do tamanho de asteróides existem nessa localização, mas eles não resolvem o problema dos evolucionistas uma vez que de acordo com a evolução planetária, o Kuiper Belt rapidamente ficaria exausto se não houvesse a Nuvem Oort para a nutrir.

  • 4. Não há lama suficiente no fundo do mar.

Os rios e as tempestades de poeira atiram para o mar lama a taxas mais rápidas do que aquelas que a subducção das placas tectónicas consegue remover.

Todos os anos, a água e os ventos corroem cerca de 20 mil milhões de toneladas de lama e pedras dos continentes para os oceanos. Este material acumula-se como sedimentos soltos no fundo dos mares composto por rochas de basáltico.

A profundidade média em todos os oceanos é menos de 400 metros. A forma principal de remoção dos sedimentos e através da subducção por via das placas tectónicas. Isto é, o fundo do mar desliza alguns centímetros por baixo dos continentes, levando alguns sedimentos com ele.

De acordo com a literatura científica secular, actualmente este processo só remove cerca de mil milhões de toneladas por ano. De acordo com o que se sabe, os outros 19 mil milhões anuais continuam a acumular. À esta taxa, a erosão haveria de depositar a presente massa em menos de 12 milhões de anos.

No entanto, de acordo com a mitologia evolutiva, a erosão e a subducção das placas ocorrem desde que os oceanos vieram a existir - alegadamente há 3 mil milhões de anos. Se isto fosse verdade, estas taxas implicariam que os oceanos estivesses totalmente engasgados com quilómetros de sedimentos.

A interpretação que melhor se ajusta aos dados observacionais é a defendida pela Bíblia: se o Dilúvio de Noé realmente ocorreu, então as águas dessa calamidade, percorrendo os continentes, depositou a quantidade actual de sedimentos há cerca de 5,000 anos atrás.

  • 5. Não há sódio suficiente nos mares.
Todos os anos, os rios e outras fontes depositam mais de 450 milhões de toneladas de sódio para dentro dos mares. Todos os anos, apenas 27% deste sódio consegue sair dos mares. De acordo com o que actualmente se sabe, o remanescente sódio simplesmente acumula-se nos oceanos.

Se inicialmente o mar não tivesse sódio, ele acumularia a quantidade actual de sódio em menos de 42 milhões de anos (assumindo as velocidades que input e output actuais). Isto é muito menos que os 3 mil milhões de anos necessários para a teoria da evolução.

A resposta tradicional dos evolucionistas para esta discrepância entre a ciência e a sua teoria é alegar que, no passado não empiricamente observável, as taxas de input eram menores e as de output maiores. Mas mesmo que se assumam cálculos extremamente generosos para a teoria da evolução, os mesmos dão idades máximas na ordem dos 62 milhões de anos. Cálculos para outros elementos marinhos dão idades ainda mais recentes.

  • 6. O campo magnético da Terra está a decair depressa demais.

A resistência eléctrica do núcleo da Terra gasta a corrente eléctrica que produz a campo magnético do nosso planeta. Isto causa a que o campo perca energia rapidamente.

A energia total retida no campo magnético da Terra está a decrescer com uma meia-vida de 1,465 (± 165) anos. As teorias evolutivas que tentam explicar este rápido decréscimo - bem como a Terra pôde manter o seu campo magnético durante milhares de milhões de anos são muito complexas e inadequadas.

Uma melhor explicação criacionista está disponível; a mesma é directa, baseada em argumentos físicos sólidos e explica muitas das características do campo: a sua criação, as suas rápidas reversões durante o Dilúvio de Noé, o decréscimo e acréscimo da intensidade superficial até ao tempo do Senhor Jesus, e a queda regular desde então.

Esta teoria está de acordo com os dados paleo-magnéticos e históricos disponíveis (especialmente com as evidências de alterações rápidas).

A conclusão principal é a de que a energia total do campo (e não a intensidade superficial) têm sempre decaído pelo menos tão rapidamente como agora. À esta taxa, o campo não pode ter mais do que 20,000 anos.

  • 7. Muitos estratos [geológicos] estão curvos de forma demasiado compacta.

Em muitas zonas montanhosas, estratos com centenas de metros de espessura estão curvos e dobrados em formas semelhantes a grampos para o cabelo. A linha temporal geológica convencional "ensina" que os processos que causaram estas estruturas demoraram "milhões de anos" a ocorrer.

Mas isto não faz sentido nenhuma uma vez que as dobraduras das rochas foi feita sem rachas e com raios demasiado pequenos. Estas formas só podem ter ocorrido enquanto as rochas ainda estavam húmidas e moldáveis. Isto implica que o dobramento ocorreu num espaço de tempo inferior a milhares de anos.

  • 8. Material biológico decompõem-se demasiado depressa.
A radioactividade natural, as mutações (e o decaimento) rapidamente desintegram o ADN bem como os outros materiais biológicos. Medições das taxas de mutação em torno do ADN mitocondrial forçaram os evolucionistas a rever a idade da "Eva mitocondrial" duns teóricos 200,000 anos para..... 6,000 anos (Gibbons A., Calibrating the mitochondrial clock, Science279:28–29 (2 January 1998) ) .

Peritos insistem que o ADN não consegue sobreviver no meio ambiente mais de 10,000 anos, no entanto ADN intacto foi aparentemente recuperado de fósseis alegadamente mais antigos: ossos de neandertal, insectos em âmbar e mesmos fósseis de dinossauro (Cherfas, J., Ancient DNA: still busy after death, Science 253:1354–1356 (20 September 1991). Cano, R. J., H. N. Poinar, N. J. Pieniazek, A. Acra, and G. O. Poinar, Jr. Amplification and sequencing of DNA from a 120-135-million-year-old weevil, Nature 363:536–8 (10 June 1993). Krings, M., A. Stone, R. W. Schmitz, H. Krainitzki, M. Stoneking, and S. Pääbo, Neandertal DNA sequences and the origin of modern humans, Cell 90:19–30 (Jul 11, 1997). Lindahl, T, Unlocking nature’s ancient secrets, Nature 413:358–359 (27 September 2001). ).

Bactérias alegadamente com "250 milhões de anos" foram reavivadas sem danos no ADN (Vreeland, R. H.,W. D. Rosenzweig, and D. W. Powers, Isolation of a 250 million-year-old halotolerant bacterium from a primary salt crystal, Nature 407:897–900 (19 October 2000)).

Tecido macio e glóbulos sanguíneos deixaram os evolucionistas espantados um pouco por todo o mundo (Schweitzer, M., J. L. Wittmeyer, J. R. Horner, and J. K. Toporski, Soft-Tissue vessels and cellular preservation in Tyrannosaurus rex, Science 207:1952–1955 (25 March 2005)).

  • 9. A radioactividade fóssil reduz as "eras" geológicas para apenas alguns anos.

Halos de rádio são anéis coloridos formados em torno de minerais radioactivos microscópios nos cristais rochosos. Os mesmos são evidências fósseis do decaimento radioactivo.

Halos de rádio de polónio-210 indicam que o Jurássico, o Triásico e o Eocénico do planalto do Colorado foram depositados no espaço de meses entre eles, e não centenas de milhões de anos separados como imaginado pelos evolucionistas. Halos de rádio de polónio-218 "órfão", ausente de qualquer evidência do elemento de onde provém, implicam decaimento nuclear acelerado e formação rápida dos minerais associados (Gentry, R. V., Radiohalos in a radiochronological and cosmological perspective, Science 184:62–66 (5 April 1974).)

  • 10. Há demasiado hélio nos minerais.

O urânio e o tório geram átomos de hélio à medida de decaem para chumbo. Um estudo publicado no "Journal of Geophysical Research" mostrou que o tal hélio produzido em cristais de zircão provenientes de rochas graníticas pré-câmbricas não teve tempo suficiente para escapar (Gentry, R. V., G. L. Glish, and E. H. McBay, Differential helium retention in zircons: implications for nuclear waste containment, Geophysical Research Letters9(10):1129–1130 (October 1982).).

Embora as rochas contenham 1,5 mil milhões de produtos provenientes de decaimento nuclear, medições recentes das taxas de hélio perdido originárias do zircão mostram que o hélio está a vazar a apenas 6,000 (± 2000) anos (Humphreys, D. R, et al., Helium diffusion age of 6,000 years supports accelerated nuclear decay, Creation Research Society Quarterlyhttp://www.creationresearch.org/crsq/articles/41/41_1/Helium.htm 41(1):1–16 (June 2004). See archived article on following page of the CRS website: )

Não só isto é evidência para um terra jovem, como também confirma ocorrências de aceleração das taxas de decaimento de meias-vidas longas num espaço de milhares de anos. Isto comprime enormemente as linhas temporais radioisótopicas.

  • 11. Demasiado carbono14 nos estratos geológicos profundos.

Com a sua meia-vida de apenas 5,700 anos, quantidade alguma de átomos de carbono-14 deveriam existir em carbono mais velho que 250,000 anos. No entanto, já se provou como impossível encontrar fonte natural alguma de carbono antes do Pleistoceno (Idade do Gelo) que não contenha quantidades significativas de carbono-1 - embora seja suposto serem estratos com milhões ou milhares de milhões de idade.

Laboratórios convencionas de carbono-14 estão cientes desta "anomalia" desde o princípio dos anos 80. Os mesmos têm lutado para a eliminar mas não conseguem justificar a "anomalia".

Recentemente, após ter sido contratado por criacionistas, um dos melhores laboratórios mundiais de investigação em torno do carbono-14 (com mais de duas décadas de medições minúsculas de C14) confirmou tais observações em amostras de carvão e mesmo em mais de uma dúzia de diamantes. Estes não podem ser contaminados in situ com carbono recente (Baumgardner, J. R., et al., Measurable 14C in fossilized organic materials: confirming the young earth creation-flood model, Proceedings of the Fifth International Conference on Creationism, vol. II, Creation Science Fellowship (2003), Pittsburgh, PA, pp. 127–142. Archived at http://globalflood.org/papers/2003ICCc14.html).

Isto é uma evidência muito forte em favor duma Terra com milhares de anos, e não milhões de anos, como erradamente subscrevem os evolucionistas.

  • 12. Não há esqueletos da Idade da Pedra suficientes .

Antropólogos evolucionistas afirmam agora que o Homo sapiens existiu pelo menos durante 185,000 anos antes da agricultura começar (McDougall, I., F. H. Brown, and J. G. Fleagle, Stratigraphic placement and age of modern humans from Kibish, Ethiopia, Nature 433(7027):733–736 (17 February 2005)). Durante esse período a população humana mundial manteve-se constante entre 1 e 10 milhões - tempo esse onde eles enterraram os seus mortos, muitas vezes com artefactos.

De acordo com esta mitologia hipótese, o homem teria enterrado pelo menos 8 mil milhões de corpos (Deevey, E. S., The human population, Scientific American 203:194–204 (September 1960)). Se a linha temporal evolutiva está correcta, os ossos enterrados deveriam durar mais do que 200,000 anos. Portanto, muitos dos supostos 8 mil milhões de mortos deveriam ainda estar entre nós (mais os seus artefactos). No entanto, apenas cerca de poucos milhares foram encontrados.

Isto implica que a Idade da Pedra foi muito mais curta do que aquilo que os evolucionistas pensam - provavelmente apenas algumas centenas de anos em muitas áreas.

  • 13. Agricultura é demasiado recente.

Segundo a mitologia evolutiva, o homem existiu como caçador e colector durante 185,000 anos durante a Idade da Pedra. Isto supostamente ocorreu antes da "descoberta" da agricultura há 10,000 anos atrás (Deevey, E. S., The human population, Scientific American 203:194–204 (September 1960)).

No entanto, as evidências arqueológicas mostram que os homem da Idade da Pedra era tão inteligente como o homem actual. Dado isto, é muito pouco provável que nenhum dos 8 mil milhões de seres humanos que alegadamente existiram durante a Idade da Pedra tenha reparado que as plantas crescem a partir de sementes.

Faz mais sentido acreditar que o homem tenha estado por um pouco de tempo sem agricultura logo após o Diluvio de Noé (Dritt, J. O., Man’s earliest beginnings: discrepancies in evolutionary timetables, Proceedings of the Second International Conference on Creationism, vol. II, Creation Science Fellowship (1991), Pittsburgh, PA, pp. 73–78, order from http://www.creationicc.org/).

  • 14. A História é demasiado curta.

De acordo com os evolucionistas, o Homo sapiens da Idade da Pedra existiu durante 190,000 antes de começar a escrever registos históricos (cerca de 4,000/5,000 anos atrás).

O homem "pré-histórico" construiu monumentos megalíticos, fez pinturas rupestres bonitas, e deixou registos das fases da lua. Porque é que ele esperaria milhares de séculos até começar a usar as mesmas capacidades para escrever registos históricos?

A linha temporal Bíblica faz mais sentido.

Por Dr. Russell Humphreys, Ph.D., Professor de Física no "Institute of Creation Research"

Fonte

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