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sábado, novembro 03, 2012

Como é que alguns insectos conseguem comer plantas venenosas?


As folhas da serralha comum, encontradas nas margens das estradas, não só são venenosas para as pessoas com também são para muitas outras criaturas. Juntamente com outras plantas, a sua folha contém venenos cardenolídos como defesas naturais.

No entanto, não só muitos insectos comem  a planta venenosa e sobrevivem, como a serralha é tudo o que a lagarta das borboletas come. Quais são as  capacidades que os insectos possuem que lhes permite fazer isto? Mais importante ainda, como é que eles as adquiriram?

Para encontrar algumas respostas, os cientistas aprofundaram o seu conhecimento em torno da genética e bioquímica de 18 tipos de insectos distintos que sobrevivem à base de plantas que produzem cardenolidas. Os seus resultados, publicados na Proceedings of the National Academy of Sciences, foram surpreendentes.

Os autores escreveram que as cardenolidas levam a cabo a sua acção destrutiva penetrando numa bolsa de ligação específica ou numa bomba de proteína específica que as células animais - incluindo os insectos - frequentemente usam. Mal ela se encontra encadeada, o pequeno químico desactiva a bomba, e uma quantidade suficiente de bombas desligadas desactivam a célula em si.

Os pesquisadores descobriram que, nas criaturas que conseguem comer estas plantas, mutações específicas alteram a forma de tal bolsa de ligação de maneira que ela exclua a cardenolida.

Depois de testes rigorosos, os cientistas descobriram que todos os 18 insectos continham certos animo-ácidos substituídos nas posições que receberam os números 111 e 122 dentro do gene que codifica para a construção da bomba celular. Muito poucas posições encontram-se alteradas neste gene. Uma vez que a maioria das alterações diminuiriam ou colocariam em suspenso a sua eficiência vital, as criaturas toleram poucas alterações deste tipo.

Como é que, neste gene, insectos distintos possuem exactamente a mesma alteração no ADN?

Os autores do estudo atribuíram isto à "evolução convergente", sugerindo com este termo que, nos grupos de insectos, substituições genéticas idênticas ocorreram separadamente "pelo menos quatro vezes" durante 300 milhões de anos.1 No entanto, eles não disponibilizaram qualquer tipo de detalhe sobre a forma como isto poderá ter ocorrido - nem em teoria.

A evolução convergente é concebível, mas é cientificamente insignificante a menos que os pesquisadores a possam detectar. Identificar a evolução convergente como causa destas estruturas - como o fizeram os autores do estudo - nada mais é que alegar o que ainda não foi confirmado ("evolução convergente"). Dito de outra forma, os autores do estudo ignoraram todas as explicações não-evolutivas como explicação para a forma como estas diferenças específicas de ADN surgiram.

Talvez as diferenças genéticas tenham sido directamente construídas, ou talvez um sistema celular bem construído as tenha coloca em operação numa altura após a criação. A primeira hipótese não está sujeita à observação científica directa uma vez que é um evento agregado a outra linha temporal. Nenhuma experiência científica alguma vez verificou a segunda possibilidade, mas nenhuma experiência alguma vez demonstrou que o sistema que permite os insectos ingerir plantas venenosas é o efeito duma ainda-por-comprovar "evolução convergente".

Para seu crédito, os pesquisadores levaram a cabo a um estudo rigoroso e louvável, no entanto, não há qualquer razão científica para excluir à priori hipóteses que expliquem a origem do dito sistema.


Referências
  1. Dobler, S. et al. 2012. Community-wide convergent evolution in insect adaptation to toxic cardenolides by substitutions in the Na,K-ATPase. Proceedings of the National Academy of Sciences. 109 (32): 13040-1304.
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sábado, janeiro 07, 2012

A guerra química das plantas

Todos os dias, e por toda a Terra, as plantas levam a cabo uma guerra química contra insectos e outros animais que tencionam devorá-las. Quando este drama é descrito pelos contadores de histórias evolucionistas, normalmente são usados termos e descrições que aparentem conferir às plantas conhecimento prévio de Química como forma de desenvolverem estas capacidades.

Os taninos, que se encontram presentes nas folhas de carvalho, são um exemplo poderoso desta guerra química. Este composto, quando associado com proteínas depois de ingerido, possui um valor nutricional reduzido.

Uma "explicação" evolutiva para a origem deste aparato descreve como as árvores supostamente desenvolveram esta estratégia (como? quando? onde?) como forma de auto-defesa. Narrativas fantasiosas como esta não dizem como é que as árvores determinaram a operacionalidade e a química do sistema digestivo dos animas. As plantas tinham que saber antecipadamente qual o químico certo a ser usado para esta situação.

Outro exemplo centra-se na capacidade que algumas espécies de serralha possuem de produzir químicos que são poderosos relaxante de músculos. Este tipo de composto pode ser fatal para os seres humanos.

Como é que esta capacidade botânica surgiu como resultado de forças aleatórias? Como é que as plantas "souberam" qual o químico certo, ou composto exacto, para repelir os ataques vorazes dos herbívoros (e não só)? Podem as forças não-inteligentes gerar químicos tendo em vista um fim específico?

Se não fossem as ramificações das nossas respostas, alguém no seu perfeito juízo acreditaria que compostos químicos específicos são o resultado de forças não inteligentes?

Quando tentamos explicar a origem dos complexos sistemas biológicos sem invocar Deus, as nossas melhores "explicações" são auto-evidentemente ridículas e insuficientes

A Bíblia fornece-nos a explicação mais coerente e mais de acordo com as observações científicas.

No Livro de Jó, o Senhor - o Criador - levanta algumas questões retóricas ao próprio Jó sobre aspectos da Sua criação. Durante o Seu questionamento, Deus pergunta a Jó a Fonte do conhecimento e das habilidades encontradas no mundo animal.

Obviamente que a resposta é: Deus criou e embutiu inteligência no mundo biológico. Respostas alternativas são claramente e cientificamente insuficientes.

Apesar disso, os evolucionistas são livres para propagar teorias alternativas (por mais deficientes que elas sejam); eles não são é livres para afirmar que as suas histórias imaginativas são "ciência".


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