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quarta-feira, setembro 19, 2012

Os dinossauros no túmulo do Bispo Bell

As evidências científicas em torno da coexistência entre homens e dinossauros são indisputáveis (Lyons and Butt, 2008). No entanto, a comunidade evolucionista continua a esconder as evidências que contradizem a sua filosofia. O viés extremo que é manifesto por tal negação é auto-evidente - o que alguns qualificam de “cavalier dismissal(Carson, 1984, p. 120).

Os evolucionistas são um curioso e peculiar grupo de pessoas que afirma depositar a sua fé no método científico e nas evidências empíricas ao mesmo tempo que censura os dados que contradizem a sua ideologicamente preciosa teoria da evolução. Os evolucionistas estão tão comprometidos com a sua fé em Darwin que qualquer dado que a contradiz é rejeitado e/ou ignorado.

Eles já decidiram que o seu enquadramento pseudo-científico está certo, e como tal, são totalmente incapazes lançar meras hipóteses que, teoricamente, demonstrariam que a sua teoria está errada. Eles dogmaticamente recusam-se a contemplar a noção dos seres humanos terem visto dinossauros vivos uma vez qyue insistem que os répteis encontravam-se extintos "há milhões de anos" quando o ser humano alegadamente apareceu na Terra.

Mas, como já vimos neste e em muitos outros blogues, uma coisa é o que os evolucionistas alegam, e outra totalmente diferente é aquilo que os dados científicos exibem.

Um exemplo claro da falta de mentalidade científica por parte dos evolucionistas é a sua interpretação das imagens gravadas no túmulo do Bispo Richard Bell (Inglaterra).

No norte da Inglaterra, perto da fronteira com a Escócia, encontra-se a vila com o nome de Carlisle. Cidade com uma história torbulenta, os Romans construíram uma parede através dela, os Vikings invadiram-na, e confrontos bélicos entre escoceses e ingleses ocorreram na mesma. Localizada nesta vila inglesa encontra-se a Catedral medieval, fundada em 1122 pelo Rei Henry I.

No dia 11 de Fevereiro de 1478, Richard Bell foi eleito Bispo da Catedral de Carlisle, onde serviu durante cerca de 17 anos antes de resignar no dia 4 de Setembro de 1495. Morreu em 1496 e, de acordo com costumes britânicos, foi enterrado por baixo do chão do coro da catedral (Priory and Raines, p. xxviii). Actualmente, o túmulo encontra-se coberto por uma carpete como forma de prevenir ainda mais danos às gravuras por parte dos pés dos locais.

O monumento em si está construído de forma elegante. A imagem que se segue foi retirada do livro The History of the County of Cumberland (Hutchinson, 1794, p. 602b):

O latim por baixo do bispo pode ser traduzido da seguinte forma:
Este mármore contém os ossos do Bispo ( . . .) Acima de tudo, ele buscou a Cristo, desprezou o mundo, exigindo as recompensas dos irmãos. (Weston, 2000, p. 62).
Uma tira de bronze fina que percorre em volta da zona exterior da imagem de cobertura exibe as seguintes palavras em latim traduzidas:

Aqui jaz o Reverendo Padre Richard Bell durante algum tempo Bispo de Carlisle que partiu desta vida no 24º dia, no ano do Senhor. Entre todos os devotos que já partiram através da misericórdia de Deus descanse ele em paz perpétua. Amém. (Weston, p. 62).

Entre estas palavras em latim encontram-se gravadas uma cara humana, a Trindade, e cerca de 18 anos - um verdadeiro "jardim zoológico." Observe-se atentamente estas imagens intrigantes:






Caro evolucionista, repara que todos os animais exibidos em cima são animais perfeitamente reconhecidos como animais reais. Nenhum deles á uma criatura mítica ou imaginária. Mas repara agora em outros 2 animais, gravados no mesmo túmulo e em contacto um com o outro - provavelmente em combate - cujos pescoços aparentemente estão encruzilhados.


O animal da esquerda tem o que parecem ser picos na sua cauda (remanescente de stegosaurids como o Tuojiangosaurus or Kentrosaurus menos as placas). O animal da direita certamente que tem a aparência dum dinossauro. De facto, ele parece ser um sauropod, talvez um Apatosaurus ou um Diplodocus.

Se de facto isto é um dinossauro, então estas imagens dão mais peso à tese que postula a coexistência de humanos com dinossauros. Isto parece demonstrar que os evolucionistas estão errados quando alegam que os dinossauros extinguiram-se 65-70 milhões de anos antes dos humanos terem evoluído.

Paralelamente, isto demonstra que os evolucionistas estão também errados quando insistem que o ser humano nunca viu um dinossauro vivo, uma vez que os primeiros ossos de dinossauro só foram desenterrados a meio do século 19 (altura em que os esqueletos começaram a ser reconstruídos).

Mais importante ainda, isto significa que os humanos e os dinossauros coabitaram a Terra - tal como a Bíblia nos ensina.


A equipa actual que cuida da Catedral de Carlisle nega de modo enfático que dinossauros adornam a tira de bronze do túmulo do Bispo Bell. Eles insistem frontalmente - e querem que se saiba - que não subscrevem a posição que defende que as imagens caracterizam dinossauros. Quando uma porta-voz da Catedral foi questionada para dar a sua opinião em torno da identidade da criatura, ela respondeu que " . . . a minha proposta mais aproximada, para o que vale, seria a de que a imagem é uma (aceitável) representação dum crocodilo" (“Private…,” 2011).

Infelizmente para esta porta-voz, outro animal está caracterizado na tira de metal e o mesmo foi especificamente identificado como um crocodilo:


Se isto é um crocodilo ou não, é questionável uma vez que as caudas dos crocodilos não curvam para baixo e fazem a forma dum "S". Para além disso, esta criatura está acima do chão - totalmente pouco comum num crocodilo.

De facto, esta criatura tem também a aparência dum dinossauro. Quando as duas imagens são colocadas lado a lado, este animal não se parece nada como os outros dois.


Observe-se que tanto o tamanho como o comprimento dos seus pescoços é totalmente diferente.

Quem são, então, estes 3 animais? Se são dinossauros [como parecem ser], gravados no século 15, então temos aqui evidências conclusivas da coexistência entre humanos e dinossauros


* * * * * * *

Se tu és um evolucionista, ou um crente nos milhões de anos, faz uma pequena pergunta: se não fosse a tua aliança com a teoria da evolução (e/ou com os milhões de anos), terias alguma dificuldade em identificar os dois animais com os pescoços entrelaçados como dinossauros? O que tu fizeste, mentalmente, foi racionalizar as imagens e pensar algo do género "não podem ser dinossauros porque eles não estavam vivos no século 15."

Mas espera lá. Como é que sabes que não estavam vivos? "Ora, porque se estivessem vivos, então a teoria da evolução estaria errada." Exactamente. O que te faz "saber" que as imagens de cima não são descrições de dinossauros não são as imagens em si, mas o viés que tu trazes para a análise das mesmas.

Tu não podes colocar a teoria acima das evidências e enterrar a tua cabeça na areia. Se tu de facto acreditas no método científico, nos dados empíricos, nas observações e nos seus resultados, então tens que começar a ver que os dados disponíveis não se ajustam ao que te ensinaram nas escolas.

A tua outra alternativa é acreditar que padres do século 15 tinham conhecimento suficiente para desenterrar e reconstruir ossos de dinossauro com perfeição suficiente para saber qual era a sua constituição 400 anos antes dos cientistas começarem a fazer o mesmo. Mas essa alegação já foi tratada noutro texto.

E tu, se és um Cristão que acredita nos milhões de anos, tens que te perguntar que outras partes da Bíblia estás disposto a perverter como forma de harmonizar a mitologia dos "milhões de anos" com a Palavra de Deus.

A ciência, a História e a Bíblia claramente demonstram: os homens e os dinossauros viveram lado a lado até há bem pouco tempo.

E de noite saí pela porta do vale, para a banda da fonte do dragão, e para a porta do monturo, e contemplei os muros de Jerusalém, que estavam fendidos, e as suas portas que tinham sido consumidas pelo fogo.
Neemias 2:13

REFERENCIAS

Carson, D.A. (1984), Exegetical Fallacies (Grand Rapids, MI: Baker).

Hutchinson, William (1794), The History of the County of Cumberland (Carlisle: F. Jollie),

Lyons, Eric and Kyle Butt (2008), The Dinosaur Delusion (Montgomery, AL: Apologetics Press).

Priory, Finchale and James Raine (1837), The Charters of Endowment, Inventories, and Account Rolls, of the Priory of Finchale (London: J.B. Nichols).

“Private E-mail” (2011), Carlisle Cathedral, 7 The Abbey, Carlisle, Cumbria, CA3 8TZ, July 11, www.carlislecathedral.org.uk.

“Visit Cumbria: Carlisle Cathedral” (no date), http://www.visitcumbria.com/car/carlisle-cathedral.htm.

Weston, David W.V. (2000), Carlisle Cathedral History (Carlisle: Bookcase Carlisle).














domingo, dezembro 25, 2011

Galáxias distantes demasiado maduras para o big bang

"Todas as coisas foram feitas por Ele
e, sem Ele, nada do que foi feito se fez."
João 1:3

Uma explosão da raios gama atravessou duas galáxias distantes durante o seu caminho até à Terra, iluminando-as de trás para a frente e acrescentando novos dados em torno dos modelos que visam explicar a origem e estrutura do universo.

Imagens do evento espantaram alguns astrónomos evolucionistas uma vez que a composição química destas galáxias aparentemente novas é demasiado madura para se encaixar na teoria do big bang.

Sandra Savaglio, autora principal do estudo, afirma:

Estas galáxias possuem mais elementos pesados do que alguma vez haviam sido observados numa fase tão recente da evolução do universo.

Não estávamos à espera que o universo fosse tão maduro, tão evoluído quimicamente, tão cedo.

Uma das crenças cardinais da doutrina do big bang é que certas estrelas processam elementos leves para elementos pesados. O big bang supostamente produziu apenas os elementos mais leves, hidrogénio e hélio.

Os astrónomos evolucionistas especulam que após "milhões de anos", nuvens de hidrogénio condensaram e tornaram-se em estrelas. Passados mais alguns milhões de anos, estas estrelas ficaram suficientemente maduras para gerar os elementos mais pesados - aquilo que os astrónomos chamam de "metais".

Mas não só as estrelas nunca poderiam ser formadas desta forma, como os novos dados contradizem a doutrina do big bang.

Ao contrário da esperada imaturidade e leveza dos elementos galácticos das galáxias mais distantes, segundo os autores, "a imagem emergente é a da propagação generalizada de metalicidade". Os pesquisadores analisaram as linhas espectrais da explosão da raios gama e as mesmas mostraram que as galáxias por onde os raios haviam viajado continham mais metais que o sol.

As galáxias distantes aparentam ser tão maduras como as galáxias próximas da Terra. É quase como se não houvesse qualquer tipo de distinção temporal entre a formação das galáxias. Por exemplo, galáxias espirais bastante distantes - onde as estrelas estão organizadas em longos braços espirais - aparentam ter atravessado o mesmo tempo de enrolamento espiral como as mais próximas.

Isto é consistente com a posição que defende que o tempo astronómico decorre, ou decorria, a taxas distintas do tempo terrestre (Humphreys, R. How do spiral galaxies and supernova remnants fit in with Dr. Humphreys' cosmological model? Creation Ministries International. Posted on creation.com, accessed November 17, 2011.) .

Paralelamente, isto está de acordo com a ideia da luz das estrelas não demorar tempo algum a chegar à Terra (Lisle, J. 2010. Anisotropic Synchrony Convention—A Solution to the Distant Starlight Problem. Answers Research Journal. 3: 191-207.)

Os astrónomos frequentemente encontram galáxias com aparência "madura" a grandes distâncias da Terra. Estas galáxias contradizem o big bang no que toca a forma como a natureza as poderia ter construído, tal como quando ela as poderia ter construído.

Fonte

. . . . .

Porque é que estas galáxias aparentem ser tão maduras? O mitológico big bang nunca poderia ter construído estrelas e galáxias, mas sim material igualmente difuso (Coppedge, D. 2007. Inflating the Evidence. Acts & Facts.).

Dado isto, a própria existência de estrelas e galáxias requer uma Causa que vai para além da capacidade das forças da natureza tal como nós as conhecemos hoje. Isto está em perfeito acordo com o que Génesis 1 revela à Humanidade:

NO princípio, criou Deus os céus e a terra.

E a terra era sem forma e vazia; e havia trevas sobre a face do abismo; e o Espírito de Deus se movia sobre a face das águas.

As evidências científicas estão em perfeita harmonia com Génesis 1, contrariamente ao que muitos "cristãos" laodiceanos defendem. Não há motivos científicos para se imaginar que a linha temporal revelada em Génesis e Êxodo 20:11 está errada. As pessoas que assim defendem, fazem-no à revelia do que Deus e a ciência demonstram.

Mas para esses Deus tem um versículo específico:

Se vos falei de coisas terrestres, e não crestes, como crereis se vos falar das celestiais?

João 3:12

Se tu não acreditas no que Deus diz em relação à origem do universo, porque é que acreditas no que Deus diz em relação ao final do universo?

Se não acreditas no que Deus te diz sobre a forma como o universo e a vida surgiram, porque é que acreditas no que Deus te diz sobre o fim do universo e o fim da vida ("Mas nós, segundo a sua promessa, aguardamos novos céus e nova terra, em que habita a justiça." - 2 Pedro 3:13) ?

Resumindo, se não acreditas em Génesis, porque é que acreditas no resto da Bíblia? Quem revelou João, Mateus, Lucas e Romanos, também inspirou Êxodo 20:11 e Génesis 1. Se queres ser consistente, tens que subscrever tudo o rejeitar tudo.

Se achas que estás suficientemente qualificado para determinar onde é que Deus estava certo e onde é que Ele estava errado, se calhar tu sabes mais que Ele.


quinta-feira, agosto 11, 2011

Galáxia "velha" encontrada em área "jovem" do universo

"Porque em seis dias fez o Senhor os céus e a terra, o mar e tudo o que neles há, e ao sétimo dia descansou: portanto, abençoou o Senhor o dia do sábado, e o santificou."
Êxodo 20:11

Devido à duração de tempo que a luz remota demora a chegar a Terra, quanto mais afastado um objecto está, o mais afastado no tempo ele parece estar. Portanto, olhar através dum telescópio é como olhar para o passado.

Se a cosmologia naturalista do Big Bang está correcta, então os objectos tão afastados de nós que aparentam terem sido feitos logo após ao Big Bang deveriam ter uma aparência aleatória, dispersa e "imatura". Mas o que os astrónomos encontraram foi uma galáxia inteiramente madura num segmento distante do espaço.

Uma das últimas coisas que os crentes no Big Bang esperariam encontrar é uma galáxia "antiga" com margens bem definidas numa parte do universo tão afastada da Terra. Essa galáxia está tão longe que foram necessárias lentes gravitacionais para a detectar.

Lentes gravitacionais ocorrem quando o espaço entre um objecto distante e a Terra é distorcido por uma massa enorme - neste caso, o aglomerado galáctico de Abell 383.

A viagem da luz a partir de objectos distantes segue o espaço distorcido, resultando em duas imagens idênticas de tal objecto. Para além disso, a sua luz é acelerada pela massa interveniente, fornecendo assim uma luminosidade ainda maior para o tal objecto.

A nova estrela foi formada "apenas 200 milhões de anos depois do big bang", segundo a publicação Astronomy Now Online. Johan Richard, que descreveu a galáxia na revista Monthly Notices of the Royal Astronomical Society, comentou:

Isto é um desafio às teorias em torno do quão cedo as galáxias se formaram e evoluíram durante os primeiros anos do universo.
TRADUÇÃO:
"Isto é um desafio às teorias NATURALISTAS em torno da origem do universo".
Mas em vez de colocar em questão a linha temporal da formação das galáxias, esta descoberta deveria ser levada como um desafio geral a todas as teorias em torno da formação estelar.
Não, Johan, esta descoberta não é um desafio a TODAS as teorias em torno da formação estelar. Esta descoberta só é um desafio às teorias que dependem do mitológico Big Bang. A ciência e o relato Bíblico das origens do universo não são minimamente afectadas com esta descoberta.

Semelhantemente, Richard e os seus co-autores declararam:

Interpretando isto de forma directa, a presença de uma larga divisão óptica e uma inferida população estelar madura (∼800 [milhões de anos]) apenas a mil milhões de anos depois do big bang é um desafio.
"Desafio" é um declaração que não reflecte bem a gravidade da descoberta para a cosmologia Big Bang. "Inexplicável" ou "contraditória" são palavras que talvez se ajustem melhor a esta galáxia especialmente se levarmos em conta que os autores do artigo não explicaram este "desafio" dentro da cosmologia big bang.

De acordo com a concepção comum da evolução estelar, 200 milhões de anos não é tempo suficiente para que os gases aleatoriamente distribuídos pelo Big Bang se unirem e formarem estrelas e galáxias.

Conclusão:

Porque é que galáxias "velhas" são encontradas em zonas "jovens" do espaço"? Estendendo o conceito por trás da Mensagem Biótica (que a vida biológica foi feita com uma mensagem embutida em si), a explicação mais lógica é que isto foi feito precisamente para refutar qualquer teoria naturalista para a origem do universo.

Galáxias maduras encontradas em zonas distantes do universo faz todo o sentido se o universo foi criado por Deus mas não faz sentido nenhum se o mesmo é o resultado dum mitológico big bang.

Fonte


domingo, julho 03, 2011

Galáxias inesperadas contradizem o Big Bang

O Criador diz em Isaías 45:12:
Eu fiz a terra, e criei nela o homem; Eu o fiz: as Minhas Mãos estenderam os céus, e a todos os seus exércitos dei as Minhas ordens.
1 Coríntios 15:41 diz:
Uma é a glória do sol, e outra a glória da lua, e outra a glória das estrelas; porque uma estrela difere em glória de outra estrela.
Se o que a Bíblia diz é verdade, então os planetas, as estrelas e as galáxias deveriam ser únicas, desafiando deste modo as explicações naturalistas em torno da origem do universo. A mais famosa das teorias naturalistas em torno das causas do universo é o mitológico big bang.

A verdade da posição Bíblica em torno da singularidade dos corpos celestes está perfeitamente confirmada no sistema solar uma vez que cada planeta possui uma composição química essencialmente única.1 A descoberta de galáxias "velhas" misturadas com galáxias "novas" mostra que a formação galáctica como proposta pelos crentes no big bang (e nos milhões de anos) é practicamente impossível.2

Será que a criação Bíblica é a melhor explicação para a singularidade das entidades celestes?

No dia 13 de Junho deste ano, a revista New Scientist sumarizou o trabalho recente do astrónomo John Kormendy e o cosmólogo Jim Peebles. Os astrónomos estão a descobrir evidências que, segundo Peebles, mostram que "as galáxias são complicadas e nós não entendemos como é que elas se formam. Isto é realmente um embaraço."3

Na edição de Janeiro da revista Nature, Peebles sumarizou dois artigos científicos que descrevem discos galácticos que falham em se conformarem às expectativas dos modelos naturalistas em torno da origem do universo.4

As galáxias que eles investigaram continham pontos de massa muito densos no centro dos seus núcleos. Mas só cerca de metade delas tinham uma saliência de estrelas associadas por perto. As outras galáxias eram planas quando vistas de lado, embora aparentassem ser mais brilhantes perto do centro.

De acordo com Peebles, galáxias sem saliência são "espantosamente inesperadas, segundo o modelo padrão" [big bang].3 Ele escreve na Nature:

Um desafio para o poder progressivo dos métodos teoréticos é a compreensão desta migração interna da matéria e o porquê de ter preferencialmente alimentado pseudosaliências [concentração de estrelas dentro das galáxias] em algumas galáxias e buracos negros noutras.4
Por outras palavras, porque é que a matéria se tornou saliente para além da superfície plana de algumas galáxias em espiral ou em disco, enquanto que em outras galáxias (com formas semelhantes) a matéria se manteve confinada dentro da superfície lisa da galáxia?

Eles descobriram um largo número de galáxias "slimline" em "espirais pristinas". Estas são um "problema enorme" porque, tal como Kormendy disse à New Scientist, "Não sabemos como prevenir a formação de saliências quando as galáxias ficam demasiado grandes devido a fusões."3

Segundo o modelo tradicional, no início do universo, proto-galáxias chocaram umas com as outras até formarem as maciças galáxias actuais - proposição que não tem qualquer suporte científico algum. Mas mesmo esta conjectura defende que tais colisões gerassem desorganizações e saliências, mas o que se observa é que quase metade das galáxias observadas são ordenadas e achatadas.

Um aspecto das galáxias planas (como a Via Láctea e a Galáxia M101) que não foi discutido é o quão jovens aparentam. Não deveriam os seus milhões de estrelas ter tido ampla oportunidade para colidir durante os milhões de anos, especialmente nas áreas mais densas? Pelo menos algumas - senão a maioria - das estrelas deveria ter sido chocada para fora da planície galáctica. Em vez disso, o seu agrupamento é tão ordenado como pontos de tinta numa folha de papel. Observações similares mostram que os anéis achatados de Saturno aparentam ser jovens.5


Esta aparência juvenil não é problema alguma para a criação recente como expressa na Palavra de Deus. Paralelamente, a mistura entre galáxias salientes e galáxias sem saliência é facilmente explicável como sendo o resultado da Intenção Criativa de Deus. Isto foi feito desta forma precisamente para refutar qualquer tipo de interpretação naturalista.

Modificado a partir do original

Referências:

  1. Thomas, B. Exoplanet Discoveries Demolish Planet Formation Theories. ICR News. Posted on icr.org January 24, 2011, accessed June 16, 2011.
  2. Coppedge, D. F. 2006. Mature at Birth: Universe Discredits Evolution. Acts & Facts. 35 (10).
  3. Thomas, V. and R. Webb. 2011. Slim and beautiful: Galaxies too good to be true. New Scientist. 2816: 32-35.
  4. Peebles, P. J. E. 2011. Astrophysics: How galaxies got their black holes. Nature. 469 (7330): 305-306.
  5. Coppedge, D. 2008. Rescuing Ring Ages. Acts & Facts. 37 (10): 15.

sábado, junho 25, 2011

Os dias de Génesis

Se, por exemplo, a palavra "dia" nestes capítulos não significa um período de 24 horas, então a interpretação das Escrituras é impossível.
(Marcus Dods (1834–1909), Teólogo escocês, Professor de Exegese do Novo Testamento e Reitor do "New College" (Edimburgo) - The Book of Genesis, Armstrong, NY, p. 4, 1907)

Tiveram os dias da Semana de Criação a duração de 24 horas ou eram os mesmos longos períodos de tempo? Este artigo vai discutir as palavras de qualificação de tempo que o autor tinha disponível e o significado que ele tencionava passar através da escolha feita.

O significado de yôm

Quando Moisés, segundo a inspiração de Deus, compilou a descrição da criação em Génesis 1, ele usou a palavra hebraica yôm para ‘dia’. Ele combinou yôm com números (‘primeiro dia’, ‘segundo dia’, ‘terceiro dia’, etc.) e com as palavras "tarde e manhã". Para além disso, a primeira vez que ele usou a palavra yôm, ele definiu-a como sendo o ciclo "noite/dia" (Genesis 1:5).

A partir daí, por toda a Bíblia, sempre que yôm foi usada desta forma, ela significou sempre um dia normal com 24 horas.

Há, portanto, um caso prima facie de que, sempre que Deus usou a palavra yôm desta forma, Ele tencionou sempre passar a mensagem de que os dias da criação haviam sido dias normais.

Consideremos agora outras palavras que Deus poderia ter usado se Ele quisesse transmitir a noção de que os dias da criação haviam sido longos períodos de tempo e não dias com 24 horas de duração.

Algumas palavras hebraicas para definir períodos de tempo

Há várias palavras hebraicas que se referem a longos períodos de tempo. Entre estas encontram-se as palavras:

  • qedem, que é a principal palavra-única para "antigo", e às vezes é traduzida como "da antiguidade"
  • olam significa ‘permanente’ ou ‘eternidade’ e a mesma é traduzida como "perpétuo", "dos tempos antigos" ou "para sempre"

  • dor significa ‘uma revolução do tempo’ ou ‘uma era’ e é às vezes traduzida como "gerações"
  • tamid significa ‘continuamente’ ou ‘para sempre’
  • ad significa ‘tempo ilimitado’ ou ‘para sempre’
  • orek usada com yôm é traduzida como "duração de dias"
  • shanah significa ‘um ano’ ou ‘a revolução do tempo’ (da mudança de estações)
  • netsach significa ‘para sempre’.

Palavras para um período de tempo mais curto são, por exemplo, eth (um termo geral para tempo); e moed, significando "estações" ou "festivais".

Vamos agora considerar como algumas destas palavras poderiam ser usadas.

1. Eventos antigos.

Se Deus nos quisesse dizer que os eventos da criação ocorreram há muito tempo no passado, haveria formas de o fazer:

  • yamim (plural de yôm), usada sozinha ou com "tarde e manhã" significaria que foram dias de tardes e manhãs. Esta seria a forma mais simples que mais facilmente poderia significar muitos dias e portanto a possibilidade de vastas eras.
  • qedem sozinha ou com "dias", significaria "e foi desde os dias da antiguidade"
  • olam com "dias" significaria também "e foi desde os dias da antiguidade".

Portanto, se Deus nos quisesse comunicar uma criação antiga, havia pelo menos três formas através das quais Ele poderia tê-lo feito. No entanto, Deus não usou nenhuma delas.

2. Um evento contínuo desde a antiguidade.

Se Deus nos quisesse dizer que a criação começou no passado mas que continuava no futuro (significando algo parecido com a evolução "Teísta") havia várias formas de fazê-lo:

  • dor usado singularmente ou com a palavra "dias", "dias" e "noites", ou "tardes e manhãs", poderia significar "e foram gerações de dias e noites". Esta seria a melhor palavra para indicar os períodos longos necessários para a evolução, se isto fosse o que Deus tinha em Mente.

  • olam com a preposição le, adicionado às palavras ‘dias’ ou ‘tarde e manhã’ poderia significar "perpétuo"; outra construção le olam va-ed significa ‘a partir da era em frente’ e é traduzida como ‘para todo o sempre’ em Êxodo 15:18.
  • tamid unida à palavra ‘dias’, ‘dias’ e ‘noites’, ou ‘tarde’ e ‘manhã’, poderia significar "e foi a continuação de dias".
  • ad usada sozinha ou com olam poderia significar "e assim foi para sempre".
  • shanah (ano) poderia ter sido usada figurativamente para "longo tempo", especialmente no plural.
  • yôm rab significa literalmente "um dia longo". Esta construção poderia ter sido usada por Deus se Ele quisesse que nós entendêssemos que os "dias" eram longos períodos de tempo.

Portanto, se Deus quisesse que nós acreditássemos num longo período de processos criativos, existem várias expressões que Ele poderia ter usado. No entanto, Deus não usou nenhuma delas..

3. Tempo ambíguo.

Se Deus quisesse que nós soubéssemos que a criação ocorreu no passado, embora não fornecendo qualquer tipo de indicação real em torno da duração do processo, havia formas de o fazer:

  • yôm combinada com "luz" e "escuridão", poderia significar "e foi um dia de luz e escuridão". Isto poderia ser ambíguo devido ao uso simbólico de "luz" e "escuridão" no resto da Bíblia Hebraica. No entanto, yôm usada com "tarde e manhã", especialmente com um numero associado, nunca é ambígua.
  • eth (‘tempo’) combinada com "dia" e "noite" como em Jeremias 33:20 e Zacarias 14:7 poderia ser ambígua. O mesmo se tivéssemos eth combinada com "luz" e "escuridão" (construção teorética).

Se alguma dessas formas tivesse sido usada, a duração dos "dias" da criação seriam uma questão aberta a debate. No entanto, e sem surpresa alguma, Deus escolheu não usar nenhuma destas expressões.

A intenção do autor.

As considerações seguintes mostram-nos o que Deus pretendia que nós entendêssemos:

1. O significa de qualquer parte da Bíblia tem que ser decidida segundo as intenções do Autor.

No caso de Génesis, a intenção do autor era claramente a de escrever uma descrição histórica. Isto é feito manifesto pela forma como o Senhor Jesus e o Apóstolo Paulo consideravam Génesis - que o mesmo é a Verdade e não algo simbólico, alegórico ou mítico.

É declaradamente óbvio que não foi intenção do autor transmitir alegorias, poesia, fantasias ou mito. Portanto, o que Deus, através de Moisés, disse sobre a criação em Génesis não pode ser interpretada duma forma que contraria as intenções do autor.

Moisés usou, de facto, algumas das palavras em referência a "longos períodos de tempo", mas nunca em referência aos dias da criação. Por exemplo:

  • Génesis1:14, "E disse Deus: Haja luminares na expansão dos céus, para haver separação entre o dia e a noite; e sejam eles para sinais e para tempos determinados [moed] e para dias e anos"
  • Génesis 6:3, "Então disse o Senhor: Não contenderá o meu Espírito para sempre [olam] com o homem"
  • Génesis 9:12, "E disse Deus: Este é o sinal do concerto que ponho entre mim e vós, e entre toda a alma vivente, que está convosco, por gerações eternas [olam dor]."
  • Números 24:20, "E, vendo os amalequitas, alçou a sua parábola, e disse: Amalec é o primeiro das gentes; porém o seu fim será para perdição [ad]"
  • Deuteronómio 30:20, "Amando ao Senhor, teu Deus, dando ouvidos à sua voz e te achegando a ele: pois ele é a tua vida e a longura dos teus dias [yôm orek]"
  • Deuteronómio 32:7, "Lembra-te dos dias da antiguidade [yôm olam]" ’;

....e assim sucessivamente.

Porque é que Deus não usou nenhuma dessas palavras em referência aos dias da criação, vendo que Ele as usou para descrever outras coisas? Claramente, era Sua intenção que nós entendêssemos que os dias da criação foram dias normais, e não longos períodos de tempo, como imaginam alguns.

O professor James Barr, professor de Hebraico na Universidade de Oxford concorda que as palavras usadas em Génesis 1 referem-se a "uma série de seis dias que eram os mesmos que os dias de 24 horas que nós hoje experimentamos". Paralelamente, ele acrescenta que não conhece professor de Hebraico em alguma universidade de topo que diga o contrário.

[Atenção que isto não significa que Barr aceite que Génesis seja historicamente verdadeiro; ele apenas afirma que, em sintonia com os professores de Hebraico de renome (incluindo ele mesmo), as palavras em Hebraico referem-se a dias normais.]

2. As crianças não tem problemas em entender Génesis 1. Os adultos, por sua vez, aplicam conceitos externos à Bíblia (principalmente ideias que partem de fontes ateístas/evolutivas) como forma de interpretar a Bíblia. É apenas e só por isso que outras "interpretações" são levadas em consideração.

3. A Bíblia é a Mensagem de Deus para o homem e como tal, ela faz declarações autoritárias em relação à realidade. Se alguém remove alguma parcela da Bíblia do domínio da realidade, Deus pode mesmo assim comunicar connosco, mas o leitor nunca pode ter a certeza se ele entende as intenções do autor.

Para além disso, se a comunicação de Deus para nós está fora do domínio da realidade, então nós não podemos saber se alguma parte da Bíblia significa o que as palavras dizem ou se significam algo totalmente diferente.

Por exemplo, se aplicarmos o critério usado pelos crentes nos "milhões de anos" na Ressurreição do Senhor Jesus, então se calhar Ele não ressuscitou dos mortos literalmente, mas sim, numa forma que está para além do nosso entendimento. Se calhar foi uma "ressurreição alegórica".

Quando tais jogos de palavras são feitos com a Bíblia (exactamente o que os esquerdistas e os demónios querem que aconteça), não só a Bíblia perde a sua Autoridade, como nós perdemos a perspectiva Divina da realidade, e o Cristianismo perde o seu poder transformador.

4. Se os "dias" de Génesis não eram dias normais, então Deus pode ser Acusado de ter enganado o Seu Povo durante milhares de anos. Os comentadores Judeus e Cristãos universalmente consideraram os dias de Génesis como dias normais até a altura em que a Igreja começou a tentar harmonizar a Bíblia com os mitológicos "milhões de anos" e a fábulas de Darwin.

Conclusão:

Em Génesis 1, Deus, através de Moisés, desdobra-Se para mostrar que os dias da criação foram dias normais - 24 horas cada. Para atingir este fim, Ele usou a palavra hebraica yôm, combinada com um número e com as palavras "tarde e manhã".

Se Deus quisesse que nós soubéssemos que era uma criação antiga, Ele poderia tê-lo feito usando as variadas formas de identificar longos períodos de tempo.

Se Ele tivesse em Mente a evolução "Teísta", havia várias construções que Ele poderia ter usado no Texto Sagrado. Se se tivesse como propósito mostrar que o factor tempo era ambíguo, então a linguagem hebraica continha formas de o fazer.

No entanto Deus não usou formas literárias que passassem a mensagem de algo que não dias normais.

O único significado que é possível extrair a partir do Hebraico é o dos dias da criação serem dias de 24 horas. Deus não poderia ter comunicado este ponto de forma mais clara do que a forma presente em Génesis 1.

Se acreditas que a Terra tem milhões de anos mas ao mesmo tempo aceitas a Bíblia como a Palavra de Deus, faz um pequeno exercício:

  • Se Deus REALMENTE tivesse criado em seis dias, de que forma é que Ele teria que pôr isso na Bíblia de forma que tu aceites, para além da forma que já está Revelada? Dito de outra forma; imagina que tu estás no lugar de Deus e queres que o mundo saiba que a criação durou seis dias. Como é que deixarias isso por escrito?

Se fores honesto contigo próprio, vais vêr que, para além da forma como a criação está descrita na Bíblia, não há outra forma de mostrar que a criação durou seis dias normais.

A confirmação Divina para isto - se fosse mesmo necessária - vem do Livro de Êxodo 20. Para manteres a tua crença em "dias alegóricos" ou "dias poéticos", vais ter que defender a tese de que Génesis e Êxodo são - ao mesmo tempo - poéticos APENAS onde se falam dos dias da criação.

Isso faz algum sentido para ti? Até onde estás disposto a torcer a Palavra de Deus de modo a que esta acomode os mitológicos "milhões de anos"?

Seis dias trabalharás, e farás toda a tua obra. Mas o sétimo dia é o sábado do Senhor, teu Deus: não farás nenhuma obra, nem tu, nem teu filho, nem tua filha, nem o teu servo, nem a tua serva, nem o teu animal, nem o teu estrangeiro, que está dentro das tuas portas. Porque em seis dias fez o Senhor os céus e a terra, o mar e tudo o que neles há, e ao sétimo dia descansou: portanto, abençoou o Senhor o dia do sábado, e o santificou.
Êxodo 20:9-11

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