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sexta-feira, outubro 26, 2012

Será que as leis da ciência se aplicavam no princípio?

Fonte

É relativamente simples refutar a ideia de que a matéria se pode gerar de modo espontâneo. Claro, a intuição não dá qualquer tipo de suporte à noção da geração espontânea; não importa o tempo tu passas a olhar para uma mesa vazia porque nenhum caneta se gerará de modo espontâneo à tua frente. Independentemente da sua composição - simples ou complexos - os objectos pura e simplesmente não aparecem do nada.

A ideia da matéria a surgir do nada e agir de modo a obedecer às leis da Física e da Química é ainda mais improvável. Para além da intuição, este assunto é practicamente colocado de parte quando levamos em conta as implicações da Primeira Lei da Termodinâmica e da Lei da Conservação da Matéria e da Energia. Parafraseando, a quantidade de energia e matéria dum sistema será constante a menos que haja interferência externa.

Dito de outro modo, não interessa o tempo que tu passas a olhar para a mesa; a menos que alguém passe perto de ti e coloque uma caneta funcional em cima da mesa, ou coloques tu uma caneta em cima da mesa, ou uma caia proveniente de outro sítio, nenhuma caneta aparecerá em cima da mesa. Esta ideia, aplicada à origem do Universo, indica que 1) ou o Universo sempre existiu (o que varia a Segunda Lei da Termodinâmica)  2) ou Alguém criou o universo.

Em resposta a isto, alguns cientistas corajosamente afirmam que, em relação à origem da matéria, "normalmente nós assumimos que as actuais leis da Física não de aplicavam então" (Linde, 1994). Podemos ser condescendentes e aceitar que, na ciência, muitas vezes é necessário ter algumas crenças não sujeitas a testes empíricos. Semelhantemente, podemos aceitar que ninguém se encontrava presente quando a matéria surgiu. Mas o ponto é esse mesmo: quão científico é fazer tais alegações quando as evidências empíricas que algum vez foram analisadas pelos cientistas leva-nos a concluir que as leis da Física sempre estiveram em operação? As pressuposições científicas têm que ser minimamente razoáveis de modo a que elas sejam aceitas nas discussões científicas.

A alegação de que as leis da ciência não se aplicavam no princípio do Universo só pode ser feita, e considerada razoável, se a pessoa que a postula já fez previamente outras pressuposições não-científicas sobre as quais se apoia a alegação de que as leis não se aplicavam no início do universo. Esta pessoa terá já assumido, por exemplo, que não existia ninguém no princípio que pudesse organizar a matéria e mantê-la a funcionar segundo parâmetros estabelecidos por Alguém.

O modelo criacionista de modo algum contradiz as leis da Física. Por outro lado, apesar do modelo evolutivo ateísta contradizer as leis da Física de formas distintas, os criacionistas é que são qualificados como "adversários da ciência."

REFERÊNCIAS


Linde, Andrei (1994), “The Self-Reproducing Inflationary Universe,” Scientific American, 271[5]:48, November.
Copyright © 2010 Apologetics Press, Inc. All rights reserved.
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sexta-feira, julho 15, 2011

Correndo para Deus

"Não sabeis vós que os que correm no estádio, todos, na verdade, correm, mas um só leva o prémio? Correi, de tal maneira que o alcanceis."
(1 Coríntios 9:24)

"Portanto, ide, ensinai todas as nações, baptizando-as em Nome do Pai, e do Filho e do Espírito Santo."
(Mateus 28:19)


Vários estudos científicos examinaram a mecânica da locomoção humana. e observaram que, aparentemente, o homem foi feito com equipamento extremamente eficiente para caminhar. Pode um processo não-inteligente como a evolução legitimamente tomar crédito pelo design das nossas pernas (bem como a eficiência requerida) ? Ou é mais lógico inferir Uma Causa Inteligente?

Um estudo recente descobriu que a locomoção humana possui duas mudanças: andar e correr. Quando nós andamos, uma grande proporção da transferência de energia entre os passos ocorre na anca. O estudo, publicado no jornal Interface, mostrou que quando a velocidade atinge os 2 metros por segundo, o corpo ajusta-se para o modo de corrida.1 Quando corremos, mais transferência de energia ocorre nos tornozelos.

Resumindo, "alterar o modo de locomoção de andar para correr resulta numa significante (p = 0.02) alteração na produção de energia da anca para o tornozelo".1 Os pesquisadores da "North Carolina State University" mediram a produção de energia de dez pessoas a andar ou a correr a velocidades distintas.

Um estudo distinto (2010) descobriu que andar colocando os calcanhares no chão antes do resto do pé é mais eficiente do que as formas alternativas.2

O próprio acto de andar é um processo muito eficiente, quer seja no homem, quer seja nos animais. David Carrier, autor-principal do tal estudo, afirmou:

O nosso estudo mostra que a postura que usa os calcanhares primeiro aumenta aumenta a economia da caminhada mas não da corrida.3
Correr é igualmente eficiente quer se pouse primeiro o calcanhar ou quer se pouse primeiro o dedo grande do pé.

Não há evidências de evolução.

Um artigo dos evolucionistas da Nature declara:
Presentemente, no entanto, o registo fóssil oferece pouca informação àcerca da origem do bipedalismo [andar sobre duas pernas], e apesar de um século de pesquisa dos fósseis existentes e a anatomia comparativa, não há consenso em torno do modo de locomoção que precedeu o bipedalismo.4
Semelhantemente, um estudo de 2003 explicou que a transição evolutiva dum animal que se movimenta sobre as quatro pernas para o bipedalismo seria algo simples, mas os dados não se enquadram nesta crença.

Os autores escreveram no The Journal of Experimental Biology:

No entanto, estudos experimentais em torno da locomoção nos humanos e nos primatas não-humanos demonstraram que a evolução do bipedalismo envolveu uma série mais complexa de transições.5

E o facto de tantas transições - todas elas muito específicas - serem necessárias antes da eficiência de andar poder conferir ganhos metabólicos, é um dado que mitiga contra a evolução por via da selecção natural. Dito de outra forma, as estruturas anatómicas que supostamente são o resultado de todas estas "transições" são, na verdade, características de design intencionais.

Entre estas estruturas estão "a pouco usual estrutura do nosso pé", incluindo o "grande calcanhar", bem como o comprimento e orientação recta do dedo grande do pé e os ossos da anca - que apontam os joelhos para a frente em direcção àquilo que nós caminhamos.3

Sem todos estes ossos, ligamentos, tendões e músculos propriamente integrados entre si a toda a hora, seria impossível caminhar como um homem. Os evolucionistas têm que depositar a sua fé em "transições" físicas imaginárias que nunca iriam trabalhar uma vez que elas requereriam imensas criaturas vazias de tais estruturas . Isto practicamente causaria que essas formas de vida fossem imóveis.

No entanto, aqueles que "humildemente caminham com Deus" podem confiar nas evidências físicas que claramente demonstram que a mecânica por detrás da locomoção é resultado de criação Divina.

Eu Te louvarei, porque de um modo terrível e tão maravilhoso fui formado; maravilhosas são as Tuas obras, e a minha alma o sabe muito bem.
Salmo 139:14.

Vêr também:

1. Laetoli: ciência pisa teoria da evolução (outra vez)

2. Aprendendo com Deus: Como Criar Sistemas de Locomoção Mais Eficientes


Modificado a partir do original.

Referências:

  1. Farris, D. J. and G. S. Sawicki. The mechanics and energetics of human walking and running: a joint level perspective. Interface (a journal of the Royal Society). Published online before print May 25, 2011.
  2. Cunningham, C. B. et al. 2010. The influence of foot posture on the cost of transport in humans. The Journal of Experimental Biology. 213 (5): 790-797.
  3. The Cost of Being on Your Toes. The University of Utah news release, February 11, 2010.
  4. Richmond, B. G. and D. S. Strait. 2000. Evidence that humans evolved from a knuckle-walking ancestor. Nature. 404 (6776): 382-385. Quoted in Sherwin, F. 2006. Walking the Walk. Acts & Facts. 35 (11).
  5. Schmitt, D. 2003. Insights into the evolution of human bipedalism from experimental studies of humans and other primates. The Journal of Experimental Biology. 206 (9): 1437-1448.
  6. Miquéias 6:8.


segunda-feira, julho 04, 2011

Aranhas mergulhadoras e insectos que usam a energia do Sol

Os mergulhadores conseguem explorar as profundezas subaquáticas em primeira mão devido a um equipamento especializado desenvolvido no século passado.

Semelhantemente, aviões que usam o Sol como fonte de energia, actualmente em desenvolvimento, prometem disponibilizar vôos livres de combustível.

Estas invenções abrem novas dimensões para a exploração humana, mas os equivalentes no mundo dos aracnídeos e no mundo dos insectos já existem no planeta há séculos.

A palavra "Scuba" hoje em dia tem um significado próprio, mas originalmente isso era um acrónimo para "Self-Contained Underwater Breathing Apparatus". Uma das versões mais antigas com o nome de "aqualung" foi arquitectado em parte pelo falecido Jacques Cousteau. O equipamento scuba moderno é o resultado de vários refinamentos de engenharia.

No entanto, parece que algumas aranhas já eram mergulhadoras especializadas muito antes de Cousteau. A aranha-de-água (Argyroneta aquatica) é capaz de conectar uma bolha de ar no seu abdómen e usá-la debaixo de água como forma de trocar de gás.

Um artigo da LiveScience descreve como estes aracnídeos constroem teias subaquáticas nas lagoas e depois servem-se da zona circundante como depósito de presas, usando uma ou mais bolhas de ar colocadas por perto como forma de se manterem debaixo de água.1 Um estudo recente descobriu que as aranhas podem ficar debaixo de água "mais do que um dia", o que surpreendeu os pesquisadores.2


Num contexto similar, cientistas da Universidade de Tel Aviv (UTA) tentaram descobrir o motivo que leva a que algumas vespas ("hornets") estejam mais activas quando a luz do Sol é mais intensa. Eles descobriram que estas criaturas convertem a luz ultravioleta para energia eléctrica usando 1) estrias microscópicas presentes nas suas listras castanho-escuro, 2) furos minúsculos nas listras amarelas, e 3) os pigmentos de melanina (castanho) e xantopterina (amarelo).

Os autores do estudo publicado no jornal Naturwissenschaften escreveram:

As superfícies cutículas estão estruturadas de forma a reduzir a reflectância e agir como grades de difração para reterem a luz e aumentarem a quantidade absorvida na cutícula.3
A equipa tentou duplicar as estruturas do corpo do insecto que absorvem a energia solar, mas
obtiveram resultados pobres no seu plano de atingir as mesmas taxas de eficiência em termos de recolha de energia. Num futuro próximo eles tencionam refinar o modelo para verificarem se este bio-mimetismo pode fornecer pistas em torno de soluções para energia renovável.4
A exposição a luz solar intensa ajudou os insectos na recolha de energia, mas será que a energia suplementar presa ao corpo as aqueceu em demasia? Segundo os pesquisadores, não, uma vez que estas vespas estão equipadas com pequenos sistemas refrigeração.

David Bergman, da Escola de Física e Astronomia da Universidade de Tel Aviv, declarou que o insecto possui "um sistema de extracção de calor bem desenvolvido" que o mantém o corpo fresco, "algo que não é fácil de fazer".4


Algo para os militantes evolucionistas pensarem: se não é fácil para um ser inteligente (com visão, propósito e planeamento) criar um sistema vagamente análogo, vocês acham mesmo que a natureza (vazia de inteligência, planeamento ou visão futura) consegue? No entanto, os vossos "cientistas" continuam a encher os vossos ouvidos com "fábulas enganosas" ao atribuírem ao que foi criado o poder de criar. Eles falam-vos em "milhões de anos", "mutações aleatórias" e "selecção natural" e vocês caiem que nem patinhos na sua teia evolutiva.

Não é mais do que óbvio que estas maravilhas de bio-design estão bem para além do que a natureza ou o ser humano alguma vez conseguiriam copiar na sua plenitude? Então porque é que alguns militantes evolucionistas continuam cegos às evidências e tentam usar estruturas com este tipo de design contra o Designer?


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