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sexta-feira, outubro 26, 2012

Será que as leis da ciência se aplicavam no princípio?

Fonte

É relativamente simples refutar a ideia de que a matéria se pode gerar de modo espontâneo. Claro, a intuição não dá qualquer tipo de suporte à noção da geração espontânea; não importa o tempo tu passas a olhar para uma mesa vazia porque nenhum caneta se gerará de modo espontâneo à tua frente. Independentemente da sua composição - simples ou complexos - os objectos pura e simplesmente não aparecem do nada.

A ideia da matéria a surgir do nada e agir de modo a obedecer às leis da Física e da Química é ainda mais improvável. Para além da intuição, este assunto é practicamente colocado de parte quando levamos em conta as implicações da Primeira Lei da Termodinâmica e da Lei da Conservação da Matéria e da Energia. Parafraseando, a quantidade de energia e matéria dum sistema será constante a menos que haja interferência externa.

Dito de outro modo, não interessa o tempo que tu passas a olhar para a mesa; a menos que alguém passe perto de ti e coloque uma caneta funcional em cima da mesa, ou coloques tu uma caneta em cima da mesa, ou uma caia proveniente de outro sítio, nenhuma caneta aparecerá em cima da mesa. Esta ideia, aplicada à origem do Universo, indica que 1) ou o Universo sempre existiu (o que varia a Segunda Lei da Termodinâmica)  2) ou Alguém criou o universo.

Em resposta a isto, alguns cientistas corajosamente afirmam que, em relação à origem da matéria, "normalmente nós assumimos que as actuais leis da Física não de aplicavam então" (Linde, 1994). Podemos ser condescendentes e aceitar que, na ciência, muitas vezes é necessário ter algumas crenças não sujeitas a testes empíricos. Semelhantemente, podemos aceitar que ninguém se encontrava presente quando a matéria surgiu. Mas o ponto é esse mesmo: quão científico é fazer tais alegações quando as evidências empíricas que algum vez foram analisadas pelos cientistas leva-nos a concluir que as leis da Física sempre estiveram em operação? As pressuposições científicas têm que ser minimamente razoáveis de modo a que elas sejam aceitas nas discussões científicas.

A alegação de que as leis da ciência não se aplicavam no princípio do Universo só pode ser feita, e considerada razoável, se a pessoa que a postula já fez previamente outras pressuposições não-científicas sobre as quais se apoia a alegação de que as leis não se aplicavam no início do universo. Esta pessoa terá já assumido, por exemplo, que não existia ninguém no princípio que pudesse organizar a matéria e mantê-la a funcionar segundo parâmetros estabelecidos por Alguém.

O modelo criacionista de modo algum contradiz as leis da Física. Por outro lado, apesar do modelo evolutivo ateísta contradizer as leis da Física de formas distintas, os criacionistas é que são qualificados como "adversários da ciência."

REFERÊNCIAS


Linde, Andrei (1994), “The Self-Reproducing Inflationary Universe,” Scientific American, 271[5]:48, November.
Copyright © 2010 Apologetics Press, Inc. All rights reserved.
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quinta-feira, abril 19, 2012

Origem do universo: naturalismo impede cientistas de inferir o óbvio

Para além de confirmar o antigo provérbio que fala de cientistas a batalharem para atingir o topo do conhecimento só para descobrirem teólogos e filósofos já lá presentes, a última tentativa naturalista para explicar a origem do universo sem Deus revela o crescente desespero dos cientificamente anti-teístas.
É, talvez, o mistério por excelência. Teoricamente os cientistas podem registar todas as galáxias até a uma colisão durante o big bang. . . . . Mas a questão em torno do porquê o big bang ter ocorrido ou o porquê da existência de partículas quânticas presumia-se estar confortavelmente fora dos limites da ciência e dentro dos domínios da filosofia e da religião.

Agora, nem mesmo essa pressuposição está a salvo, como ficou demonstrado no novo livro do cosmólogo Lawrence M. Krauss.

Nele, ele junta-se a um coro de físicos e cosmólogos que têm avançado para terra sagrada, proclamando durante os últimos anos, e de forma incrementalmente audível, que a ciência pode explicar como é que algo - nomeadamente, o nosso cosmos - pode surgir do nada.

Se não foi do nada, então foi de algo muito próximo do nada. Deus, alegam eles, não faz parte da equação..

Krauss delineia três tipos de nada.
  • 1) Primeiro é o espaço vazio.

No entanto nós hoje sabemos que o espaço vazio está cheio de energia, vibrando com campos electromagnéticos e partículas virtuais dançando ao som de energia emprestada.

  • 2) Segundo, o nada sem espaço ou tempo.

Seguindo a lógica quântica, os teoristas propuseram que universos inteiros poderiam emergir deste nada, tal como bolhas de sabão a surgir da água.

Existe um nada mais profundo onde nem as leis da física se fazem presentes. Como surgiram tais leis? Será que elas surgiram com o universo ou de acordo com ele?

Aqui o Dr. Krauss, na minha opinião, tristemente, recorre ao novo e mais controverso brinquedo da caixa de ferramentas dos cosmologistas: o multiverso, uma quase infinita assembléia de universos, cada um com as suas aleatoriamente determinadas regras, partículas e forças , que representam soluções para as equações básicas da teoria das cordas - a alegada teoria do tudo, ou talvez, como dizem alguns, a teoria do qualquer coisa.

Existe, obviamente, um 4º tipo de nada. Este último nada é a soma total da validade científica contida na tentativa desesperada de Krauss de usar de modo fraudulento a aparência de ciência para evitar a conclusão óbvia, fundamentada pela lógica filosófica.

Por outras palavras, todo o palavreado de Krauss tem apenas um propósito: evitar Deus a todo o custo. Mas isto é o naturalismo filosófico a sobrepor-se aos dados da ciência visto que estes últimos claramente demonstram que o universo foi criado.

As "explicações" de Krauss nem chegam a ser ficção científica; são pura fantasia.

Se qualquer um de nós propuser que unicórnios adultos podem surgir ex nihilo por si só, tal como bolhas provenientes de água quente, as pessoas correctamente rejeitariam as nossas alegações e provavelmente seríamos qualificados insanos.

Mas substituam "unicórnio" por "universo" e o que dizemos passa a ser "ciência".

"Eu fiz a terra, o homem e os animais que estão sobre a face da terra, pelo Meu grande Poder e com o Meu Braço estendido, e a dou àquele que Me agrada em Meus Olhos."
Jeremias 27:5


domingo, dezembro 25, 2011

Galáxias distantes demasiado maduras para o big bang

"Todas as coisas foram feitas por Ele
e, sem Ele, nada do que foi feito se fez."
João 1:3

Uma explosão da raios gama atravessou duas galáxias distantes durante o seu caminho até à Terra, iluminando-as de trás para a frente e acrescentando novos dados em torno dos modelos que visam explicar a origem e estrutura do universo.

Imagens do evento espantaram alguns astrónomos evolucionistas uma vez que a composição química destas galáxias aparentemente novas é demasiado madura para se encaixar na teoria do big bang.

Sandra Savaglio, autora principal do estudo, afirma:

Estas galáxias possuem mais elementos pesados do que alguma vez haviam sido observados numa fase tão recente da evolução do universo.

Não estávamos à espera que o universo fosse tão maduro, tão evoluído quimicamente, tão cedo.

Uma das crenças cardinais da doutrina do big bang é que certas estrelas processam elementos leves para elementos pesados. O big bang supostamente produziu apenas os elementos mais leves, hidrogénio e hélio.

Os astrónomos evolucionistas especulam que após "milhões de anos", nuvens de hidrogénio condensaram e tornaram-se em estrelas. Passados mais alguns milhões de anos, estas estrelas ficaram suficientemente maduras para gerar os elementos mais pesados - aquilo que os astrónomos chamam de "metais".

Mas não só as estrelas nunca poderiam ser formadas desta forma, como os novos dados contradizem a doutrina do big bang.

Ao contrário da esperada imaturidade e leveza dos elementos galácticos das galáxias mais distantes, segundo os autores, "a imagem emergente é a da propagação generalizada de metalicidade". Os pesquisadores analisaram as linhas espectrais da explosão da raios gama e as mesmas mostraram que as galáxias por onde os raios haviam viajado continham mais metais que o sol.

As galáxias distantes aparentam ser tão maduras como as galáxias próximas da Terra. É quase como se não houvesse qualquer tipo de distinção temporal entre a formação das galáxias. Por exemplo, galáxias espirais bastante distantes - onde as estrelas estão organizadas em longos braços espirais - aparentam ter atravessado o mesmo tempo de enrolamento espiral como as mais próximas.

Isto é consistente com a posição que defende que o tempo astronómico decorre, ou decorria, a taxas distintas do tempo terrestre (Humphreys, R. How do spiral galaxies and supernova remnants fit in with Dr. Humphreys' cosmological model? Creation Ministries International. Posted on creation.com, accessed November 17, 2011.) .

Paralelamente, isto está de acordo com a ideia da luz das estrelas não demorar tempo algum a chegar à Terra (Lisle, J. 2010. Anisotropic Synchrony Convention—A Solution to the Distant Starlight Problem. Answers Research Journal. 3: 191-207.)

Os astrónomos frequentemente encontram galáxias com aparência "madura" a grandes distâncias da Terra. Estas galáxias contradizem o big bang no que toca a forma como a natureza as poderia ter construído, tal como quando ela as poderia ter construído.

Fonte

. . . . .

Porque é que estas galáxias aparentem ser tão maduras? O mitológico big bang nunca poderia ter construído estrelas e galáxias, mas sim material igualmente difuso (Coppedge, D. 2007. Inflating the Evidence. Acts & Facts.).

Dado isto, a própria existência de estrelas e galáxias requer uma Causa que vai para além da capacidade das forças da natureza tal como nós as conhecemos hoje. Isto está em perfeito acordo com o que Génesis 1 revela à Humanidade:

NO princípio, criou Deus os céus e a terra.

E a terra era sem forma e vazia; e havia trevas sobre a face do abismo; e o Espírito de Deus se movia sobre a face das águas.

As evidências científicas estão em perfeita harmonia com Génesis 1, contrariamente ao que muitos "cristãos" laodiceanos defendem. Não há motivos científicos para se imaginar que a linha temporal revelada em Génesis e Êxodo 20:11 está errada. As pessoas que assim defendem, fazem-no à revelia do que Deus e a ciência demonstram.

Mas para esses Deus tem um versículo específico:

Se vos falei de coisas terrestres, e não crestes, como crereis se vos falar das celestiais?

João 3:12

Se tu não acreditas no que Deus diz em relação à origem do universo, porque é que acreditas no que Deus diz em relação ao final do universo?

Se não acreditas no que Deus te diz sobre a forma como o universo e a vida surgiram, porque é que acreditas no que Deus te diz sobre o fim do universo e o fim da vida ("Mas nós, segundo a sua promessa, aguardamos novos céus e nova terra, em que habita a justiça." - 2 Pedro 3:13) ?

Resumindo, se não acreditas em Génesis, porque é que acreditas no resto da Bíblia? Quem revelou João, Mateus, Lucas e Romanos, também inspirou Êxodo 20:11 e Génesis 1. Se queres ser consistente, tens que subscrever tudo o rejeitar tudo.

Se achas que estás suficientemente qualificado para determinar onde é que Deus estava certo e onde é que Ele estava errado, se calhar tu sabes mais que Ele.


domingo, novembro 13, 2011

Angariando fundos sem ter fundo científico

Frank Drake está a ser homenageado na Space.com pela SETI (Search for Extraterrestrial Inteligence) com o título de "O pai do SETI". A sua reputação está a ser usada como forma de se angariar fundos.

Por uma soma considerável pode-se desfrutar algum tempo com uma celebridade cuja "obra feita" é no mínimo questionável.

Não é todos os dias que se tem a chance de passar algum tempo com uma lenda! Desfrute de um tempo de qualidade com Frank Drake, o fundador da SETI e autor da Equação Drake.

Com doações ao nível dos $50,000 - 100,000, você pode passar entre um a dois dias com o Frank, enquanto ele o leva para o bastidor da experiência óptica da SETI (no observatório Lick), explicando-lhe a ciência e a tecnologia.

Uma visita guiada a este observatório seria por si só especial. Fazê-lo na companhia de Frank Drake não é só uma oportunidade rara: é única.

No entanto, o que muitos podem considerar único é a total falta de feitos mesuráveis para um cientista tão célebre. Os seus feitos têm sido mais motivacionais do que empíricos. Ele fundou um programa que sonda o espaço à procura de "sinais de com origem inteligente" mas desde que começou (nos anos 60) até hoje, não encontrou nada.

Paralelamente a isto, a sua famosa "Equação Drake", que supostamente calcula o número de civilizações inteligentes na galáxia, é simplesmente uma lista de requerimentos necessários para a evolução naturalista exposta em termos "algébricos" quasi-autoritários.

Os factores, no entanto, são tão pouco conhecidos que o famoso pesquisador sobre a temática da origem da vida Stanley Miller comentou uma vez que, uma pessoa pode pôr os valores que quiser na equação, que o resultado seria tão válido como qualquer outra estimativa.

Conclusão:

A Equação Drake é uma anedota. Usando visualização como forma de dar um ar científico à ignorância, ela mais não é do que uma arma propagandista para a cosmologia ateísta. Drake deixou de fora o único factor que pode elevar para cima de zero a possibilidade da vida acontecer: Causação Inteligente.

Uma das coisas mais irónicas deste processo é que a organização fundada por Drake é totalmente contra a teoria da Design Inteligente, não deixando no entanto de usar princípios de detecção de design na sua pesquisa espacial.

Parece que detectar sinais de inteligência é válido apenas e só se a dita inteligência fôr resultado da evolução. Usar métodos de detecção de causas inteligentes não é permitido na Biologia uma vez que a Inteligência por trás da Biologia não seria resultado da evolução.

Mais uma vez o ateísmo impede o progresso da ciência.

"A minha equação é uma anedota"

segunda-feira, outubro 03, 2011

Evolucionistas distorcem a Física para acomodar o big bang

Os astrónomos descobriram uma misteriosa estrela que é composta quase na totalidade por hidrogénio e gás hélio. De acordo com as teorias naturalistas em torno da formação de estrelas, esta estrela não deveria existir uma vez que faltam-lhe quantidades maciças de elementos mais pesados como o oxigénio, o carbono e o ferro (bem como o lítio). No entanto, de acordo com a Palavra do Criador, a existência de tal estrela não constitui problema algum.

No seu estudo publicado na Nature, pesquisadores determinaram a composição da estrela - baptizada de SDSS J102915+ 172927 - ao analisarem a luz que ela emitia. A autora principal Elisabetta Caffau afirmou o seguinte:

Uma teoria bastante aceite [big bang] prevê que estrelas como esta, com pouca massa e quantidades extremamente baixas de metais, não deveria existir uma vez que as nuvens do material a partir do qual elas se formaram nunca poderia condensar.
(The Star That Should Not Exist. European Southern Observatory press release, August 31, 2011. )
Mas a Física claramente mostra que as estrelas não se podem forma a partir de nuvens sem que ocorra um evento miraculoso e fortuito (Thomas, B. Does a Distant Galaxy Show Star Formation? ICR News. Posted on icr.org March 29, 2010).

De modo a que uma nuvem de gás quente condense e se torne numa estrela, o calor tem que escapar de alguma forma. Quanto mais densas as partículas de gás se tornam, mais quentes elas ficam, repelindo-se, desde logo, umas as outras de uma forma tão forte que elas nunca haveriam de condensar e formar uma estrela.

Numa reportagem recente, os pesquisadores teorizaram que "as linhas estruturas afinadas do carbono ionizado e do oxigénio neutral" poderiam dissipar quantidades suficientes do calor da nuvem de modo a que ela condense - e uma estrela seja formada - se a nuvem fosse comprimida por uma explosão estelar próxima (Caffau, E. et al. 2011. An extremely primitive star in the Galactic halo. Nature. 477 (7362): 67-69).

Mas esta "estrela anormal" não possui nem de perto nem de longe carbono ou oxigénio suficientes indicando que ela nunca poderia ser formada deste modo. Proporcionalmente, ela tem 20,000 vezes menos metais que o Sol (The Star That Should Not Exist. European Southern Observatory press release, August 31, 2011).

Surpreendentemente, a estrela também não possui lítio detectável, que se julga ser o terceiro elemento mais abundante presente na nuvem a partir da qual esta estrela alegadamente se formou.

Como forma de salvar as teorias naturalistas em torno da formação das estrelas, os autores do estudo tiveram que especular e dizer que, a dada altura, a estrela era extraordinariamente quente de modo a ter conseguido queimar todo o lítio. No entanto, os mesmos pesquisadores afirmam que os motivos físicos "para esta fusão não são inteiramente entendidos" (Caffau, E. et al. 2011. An extremely primitive star in the Galactic halo. Nature. 477 (7362): 67-69)

Uma vez que os atributos desta estrela estão em contradição óbvia com os modelos naturalistas da Física convencional, o estudo entreteve-se com a ideia duma nova "Física" que descreve "uma nucleossíntese [formação de elementos pesados] do Big bang diferente". Ou seja, como a ciência actual não está de acordo com o "modelo evolutivo" aplicado à formação das estrelas, os naturalistas distorcem a ciência em vez de aceitarem que a sua interpretação dos dados está errada.

Mas porquê distorcer a Física para acomodar a cosmologia big bang quando a origem da estrela em questão é facilmente explicável com a metafísica? Quando todas as opções dentro do âmbito da Física falham em explicar a origem dum fenómeno, então as opções fora da Física devem ser consideradas e testadas à luz das evidências.

No que toca à origem das estrelas no geral - esta em particular - a Palavra Daquele que existe fora do espaço físico declara que "[Deus] fez também as estrelas" (Génesis 1:16). Confirma-se, portanto, que as estrelas "declaram as Glória de Deus" (Salmo 19:1) ao perturbarem todas as tentativas evolucionistas de substituir Deus pelo naturalismo.


quinta-feira, agosto 11, 2011

Galáxia "velha" encontrada em área "jovem" do universo

"Porque em seis dias fez o Senhor os céus e a terra, o mar e tudo o que neles há, e ao sétimo dia descansou: portanto, abençoou o Senhor o dia do sábado, e o santificou."
Êxodo 20:11

Devido à duração de tempo que a luz remota demora a chegar a Terra, quanto mais afastado um objecto está, o mais afastado no tempo ele parece estar. Portanto, olhar através dum telescópio é como olhar para o passado.

Se a cosmologia naturalista do Big Bang está correcta, então os objectos tão afastados de nós que aparentam terem sido feitos logo após ao Big Bang deveriam ter uma aparência aleatória, dispersa e "imatura". Mas o que os astrónomos encontraram foi uma galáxia inteiramente madura num segmento distante do espaço.

Uma das últimas coisas que os crentes no Big Bang esperariam encontrar é uma galáxia "antiga" com margens bem definidas numa parte do universo tão afastada da Terra. Essa galáxia está tão longe que foram necessárias lentes gravitacionais para a detectar.

Lentes gravitacionais ocorrem quando o espaço entre um objecto distante e a Terra é distorcido por uma massa enorme - neste caso, o aglomerado galáctico de Abell 383.

A viagem da luz a partir de objectos distantes segue o espaço distorcido, resultando em duas imagens idênticas de tal objecto. Para além disso, a sua luz é acelerada pela massa interveniente, fornecendo assim uma luminosidade ainda maior para o tal objecto.

A nova estrela foi formada "apenas 200 milhões de anos depois do big bang", segundo a publicação Astronomy Now Online. Johan Richard, que descreveu a galáxia na revista Monthly Notices of the Royal Astronomical Society, comentou:

Isto é um desafio às teorias em torno do quão cedo as galáxias se formaram e evoluíram durante os primeiros anos do universo.
TRADUÇÃO:
"Isto é um desafio às teorias NATURALISTAS em torno da origem do universo".
Mas em vez de colocar em questão a linha temporal da formação das galáxias, esta descoberta deveria ser levada como um desafio geral a todas as teorias em torno da formação estelar.
Não, Johan, esta descoberta não é um desafio a TODAS as teorias em torno da formação estelar. Esta descoberta só é um desafio às teorias que dependem do mitológico Big Bang. A ciência e o relato Bíblico das origens do universo não são minimamente afectadas com esta descoberta.

Semelhantemente, Richard e os seus co-autores declararam:

Interpretando isto de forma directa, a presença de uma larga divisão óptica e uma inferida população estelar madura (∼800 [milhões de anos]) apenas a mil milhões de anos depois do big bang é um desafio.
"Desafio" é um declaração que não reflecte bem a gravidade da descoberta para a cosmologia Big Bang. "Inexplicável" ou "contraditória" são palavras que talvez se ajustem melhor a esta galáxia especialmente se levarmos em conta que os autores do artigo não explicaram este "desafio" dentro da cosmologia big bang.

De acordo com a concepção comum da evolução estelar, 200 milhões de anos não é tempo suficiente para que os gases aleatoriamente distribuídos pelo Big Bang se unirem e formarem estrelas e galáxias.

Conclusão:

Porque é que galáxias "velhas" são encontradas em zonas "jovens" do espaço"? Estendendo o conceito por trás da Mensagem Biótica (que a vida biológica foi feita com uma mensagem embutida em si), a explicação mais lógica é que isto foi feito precisamente para refutar qualquer teoria naturalista para a origem do universo.

Galáxias maduras encontradas em zonas distantes do universo faz todo o sentido se o universo foi criado por Deus mas não faz sentido nenhum se o mesmo é o resultado dum mitológico big bang.

Fonte


sábado, junho 25, 2011

Os dias de Génesis

Se, por exemplo, a palavra "dia" nestes capítulos não significa um período de 24 horas, então a interpretação das Escrituras é impossível.
(Marcus Dods (1834–1909), Teólogo escocês, Professor de Exegese do Novo Testamento e Reitor do "New College" (Edimburgo) - The Book of Genesis, Armstrong, NY, p. 4, 1907)

Tiveram os dias da Semana de Criação a duração de 24 horas ou eram os mesmos longos períodos de tempo? Este artigo vai discutir as palavras de qualificação de tempo que o autor tinha disponível e o significado que ele tencionava passar através da escolha feita.

O significado de yôm

Quando Moisés, segundo a inspiração de Deus, compilou a descrição da criação em Génesis 1, ele usou a palavra hebraica yôm para ‘dia’. Ele combinou yôm com números (‘primeiro dia’, ‘segundo dia’, ‘terceiro dia’, etc.) e com as palavras "tarde e manhã". Para além disso, a primeira vez que ele usou a palavra yôm, ele definiu-a como sendo o ciclo "noite/dia" (Genesis 1:5).

A partir daí, por toda a Bíblia, sempre que yôm foi usada desta forma, ela significou sempre um dia normal com 24 horas.

Há, portanto, um caso prima facie de que, sempre que Deus usou a palavra yôm desta forma, Ele tencionou sempre passar a mensagem de que os dias da criação haviam sido dias normais.

Consideremos agora outras palavras que Deus poderia ter usado se Ele quisesse transmitir a noção de que os dias da criação haviam sido longos períodos de tempo e não dias com 24 horas de duração.

Algumas palavras hebraicas para definir períodos de tempo

Há várias palavras hebraicas que se referem a longos períodos de tempo. Entre estas encontram-se as palavras:

  • qedem, que é a principal palavra-única para "antigo", e às vezes é traduzida como "da antiguidade"
  • olam significa ‘permanente’ ou ‘eternidade’ e a mesma é traduzida como "perpétuo", "dos tempos antigos" ou "para sempre"

  • dor significa ‘uma revolução do tempo’ ou ‘uma era’ e é às vezes traduzida como "gerações"
  • tamid significa ‘continuamente’ ou ‘para sempre’
  • ad significa ‘tempo ilimitado’ ou ‘para sempre’
  • orek usada com yôm é traduzida como "duração de dias"
  • shanah significa ‘um ano’ ou ‘a revolução do tempo’ (da mudança de estações)
  • netsach significa ‘para sempre’.

Palavras para um período de tempo mais curto são, por exemplo, eth (um termo geral para tempo); e moed, significando "estações" ou "festivais".

Vamos agora considerar como algumas destas palavras poderiam ser usadas.

1. Eventos antigos.

Se Deus nos quisesse dizer que os eventos da criação ocorreram há muito tempo no passado, haveria formas de o fazer:

  • yamim (plural de yôm), usada sozinha ou com "tarde e manhã" significaria que foram dias de tardes e manhãs. Esta seria a forma mais simples que mais facilmente poderia significar muitos dias e portanto a possibilidade de vastas eras.
  • qedem sozinha ou com "dias", significaria "e foi desde os dias da antiguidade"
  • olam com "dias" significaria também "e foi desde os dias da antiguidade".

Portanto, se Deus nos quisesse comunicar uma criação antiga, havia pelo menos três formas através das quais Ele poderia tê-lo feito. No entanto, Deus não usou nenhuma delas.

2. Um evento contínuo desde a antiguidade.

Se Deus nos quisesse dizer que a criação começou no passado mas que continuava no futuro (significando algo parecido com a evolução "Teísta") havia várias formas de fazê-lo:

  • dor usado singularmente ou com a palavra "dias", "dias" e "noites", ou "tardes e manhãs", poderia significar "e foram gerações de dias e noites". Esta seria a melhor palavra para indicar os períodos longos necessários para a evolução, se isto fosse o que Deus tinha em Mente.

  • olam com a preposição le, adicionado às palavras ‘dias’ ou ‘tarde e manhã’ poderia significar "perpétuo"; outra construção le olam va-ed significa ‘a partir da era em frente’ e é traduzida como ‘para todo o sempre’ em Êxodo 15:18.
  • tamid unida à palavra ‘dias’, ‘dias’ e ‘noites’, ou ‘tarde’ e ‘manhã’, poderia significar "e foi a continuação de dias".
  • ad usada sozinha ou com olam poderia significar "e assim foi para sempre".
  • shanah (ano) poderia ter sido usada figurativamente para "longo tempo", especialmente no plural.
  • yôm rab significa literalmente "um dia longo". Esta construção poderia ter sido usada por Deus se Ele quisesse que nós entendêssemos que os "dias" eram longos períodos de tempo.

Portanto, se Deus quisesse que nós acreditássemos num longo período de processos criativos, existem várias expressões que Ele poderia ter usado. No entanto, Deus não usou nenhuma delas..

3. Tempo ambíguo.

Se Deus quisesse que nós soubéssemos que a criação ocorreu no passado, embora não fornecendo qualquer tipo de indicação real em torno da duração do processo, havia formas de o fazer:

  • yôm combinada com "luz" e "escuridão", poderia significar "e foi um dia de luz e escuridão". Isto poderia ser ambíguo devido ao uso simbólico de "luz" e "escuridão" no resto da Bíblia Hebraica. No entanto, yôm usada com "tarde e manhã", especialmente com um numero associado, nunca é ambígua.
  • eth (‘tempo’) combinada com "dia" e "noite" como em Jeremias 33:20 e Zacarias 14:7 poderia ser ambígua. O mesmo se tivéssemos eth combinada com "luz" e "escuridão" (construção teorética).

Se alguma dessas formas tivesse sido usada, a duração dos "dias" da criação seriam uma questão aberta a debate. No entanto, e sem surpresa alguma, Deus escolheu não usar nenhuma destas expressões.

A intenção do autor.

As considerações seguintes mostram-nos o que Deus pretendia que nós entendêssemos:

1. O significa de qualquer parte da Bíblia tem que ser decidida segundo as intenções do Autor.

No caso de Génesis, a intenção do autor era claramente a de escrever uma descrição histórica. Isto é feito manifesto pela forma como o Senhor Jesus e o Apóstolo Paulo consideravam Génesis - que o mesmo é a Verdade e não algo simbólico, alegórico ou mítico.

É declaradamente óbvio que não foi intenção do autor transmitir alegorias, poesia, fantasias ou mito. Portanto, o que Deus, através de Moisés, disse sobre a criação em Génesis não pode ser interpretada duma forma que contraria as intenções do autor.

Moisés usou, de facto, algumas das palavras em referência a "longos períodos de tempo", mas nunca em referência aos dias da criação. Por exemplo:

  • Génesis1:14, "E disse Deus: Haja luminares na expansão dos céus, para haver separação entre o dia e a noite; e sejam eles para sinais e para tempos determinados [moed] e para dias e anos"
  • Génesis 6:3, "Então disse o Senhor: Não contenderá o meu Espírito para sempre [olam] com o homem"
  • Génesis 9:12, "E disse Deus: Este é o sinal do concerto que ponho entre mim e vós, e entre toda a alma vivente, que está convosco, por gerações eternas [olam dor]."
  • Números 24:20, "E, vendo os amalequitas, alçou a sua parábola, e disse: Amalec é o primeiro das gentes; porém o seu fim será para perdição [ad]"
  • Deuteronómio 30:20, "Amando ao Senhor, teu Deus, dando ouvidos à sua voz e te achegando a ele: pois ele é a tua vida e a longura dos teus dias [yôm orek]"
  • Deuteronómio 32:7, "Lembra-te dos dias da antiguidade [yôm olam]" ’;

....e assim sucessivamente.

Porque é que Deus não usou nenhuma dessas palavras em referência aos dias da criação, vendo que Ele as usou para descrever outras coisas? Claramente, era Sua intenção que nós entendêssemos que os dias da criação foram dias normais, e não longos períodos de tempo, como imaginam alguns.

O professor James Barr, professor de Hebraico na Universidade de Oxford concorda que as palavras usadas em Génesis 1 referem-se a "uma série de seis dias que eram os mesmos que os dias de 24 horas que nós hoje experimentamos". Paralelamente, ele acrescenta que não conhece professor de Hebraico em alguma universidade de topo que diga o contrário.

[Atenção que isto não significa que Barr aceite que Génesis seja historicamente verdadeiro; ele apenas afirma que, em sintonia com os professores de Hebraico de renome (incluindo ele mesmo), as palavras em Hebraico referem-se a dias normais.]

2. As crianças não tem problemas em entender Génesis 1. Os adultos, por sua vez, aplicam conceitos externos à Bíblia (principalmente ideias que partem de fontes ateístas/evolutivas) como forma de interpretar a Bíblia. É apenas e só por isso que outras "interpretações" são levadas em consideração.

3. A Bíblia é a Mensagem de Deus para o homem e como tal, ela faz declarações autoritárias em relação à realidade. Se alguém remove alguma parcela da Bíblia do domínio da realidade, Deus pode mesmo assim comunicar connosco, mas o leitor nunca pode ter a certeza se ele entende as intenções do autor.

Para além disso, se a comunicação de Deus para nós está fora do domínio da realidade, então nós não podemos saber se alguma parte da Bíblia significa o que as palavras dizem ou se significam algo totalmente diferente.

Por exemplo, se aplicarmos o critério usado pelos crentes nos "milhões de anos" na Ressurreição do Senhor Jesus, então se calhar Ele não ressuscitou dos mortos literalmente, mas sim, numa forma que está para além do nosso entendimento. Se calhar foi uma "ressurreição alegórica".

Quando tais jogos de palavras são feitos com a Bíblia (exactamente o que os esquerdistas e os demónios querem que aconteça), não só a Bíblia perde a sua Autoridade, como nós perdemos a perspectiva Divina da realidade, e o Cristianismo perde o seu poder transformador.

4. Se os "dias" de Génesis não eram dias normais, então Deus pode ser Acusado de ter enganado o Seu Povo durante milhares de anos. Os comentadores Judeus e Cristãos universalmente consideraram os dias de Génesis como dias normais até a altura em que a Igreja começou a tentar harmonizar a Bíblia com os mitológicos "milhões de anos" e a fábulas de Darwin.

Conclusão:

Em Génesis 1, Deus, através de Moisés, desdobra-Se para mostrar que os dias da criação foram dias normais - 24 horas cada. Para atingir este fim, Ele usou a palavra hebraica yôm, combinada com um número e com as palavras "tarde e manhã".

Se Deus quisesse que nós soubéssemos que era uma criação antiga, Ele poderia tê-lo feito usando as variadas formas de identificar longos períodos de tempo.

Se Ele tivesse em Mente a evolução "Teísta", havia várias construções que Ele poderia ter usado no Texto Sagrado. Se se tivesse como propósito mostrar que o factor tempo era ambíguo, então a linguagem hebraica continha formas de o fazer.

No entanto Deus não usou formas literárias que passassem a mensagem de algo que não dias normais.

O único significado que é possível extrair a partir do Hebraico é o dos dias da criação serem dias de 24 horas. Deus não poderia ter comunicado este ponto de forma mais clara do que a forma presente em Génesis 1.

Se acreditas que a Terra tem milhões de anos mas ao mesmo tempo aceitas a Bíblia como a Palavra de Deus, faz um pequeno exercício:

  • Se Deus REALMENTE tivesse criado em seis dias, de que forma é que Ele teria que pôr isso na Bíblia de forma que tu aceites, para além da forma que já está Revelada? Dito de outra forma; imagina que tu estás no lugar de Deus e queres que o mundo saiba que a criação durou seis dias. Como é que deixarias isso por escrito?

Se fores honesto contigo próprio, vais vêr que, para além da forma como a criação está descrita na Bíblia, não há outra forma de mostrar que a criação durou seis dias normais.

A confirmação Divina para isto - se fosse mesmo necessária - vem do Livro de Êxodo 20. Para manteres a tua crença em "dias alegóricos" ou "dias poéticos", vais ter que defender a tese de que Génesis e Êxodo são - ao mesmo tempo - poéticos APENAS onde se falam dos dias da criação.

Isso faz algum sentido para ti? Até onde estás disposto a torcer a Palavra de Deus de modo a que esta acomode os mitológicos "milhões de anos"?

Seis dias trabalharás, e farás toda a tua obra. Mas o sétimo dia é o sábado do Senhor, teu Deus: não farás nenhuma obra, nem tu, nem teu filho, nem tua filha, nem o teu servo, nem a tua serva, nem o teu animal, nem o teu estrangeiro, que está dentro das tuas portas. Porque em seis dias fez o Senhor os céus e a terra, o mar e tudo o que neles há, e ao sétimo dia descansou: portanto, abençoou o Senhor o dia do sábado, e o santificou.
Êxodo 20:9-11

domingo, março 13, 2011

Galáxias maduras embaraçam proponentes do mitológico big bang

"Que coisa tão especial." - Este comentário é uma forma genérica de evitar um juízo dos dados em relação às expectativas. É a mesma coisa que eu chegar a uma casa com toda a aparência de não ser habitada e encontrar lá uma família a viver.

Quando os astrónomos se depararam com um aglomerado de galáxias demasiado maduro para a sua idade (segundo os sempre fiáveis métodos de datação usados pelos crentes no big bang), Space.com reportou a sua resposta: “E isso torna-o especial dizem is pesquisadores.

O título foi "Surpresa! Galáxias Antigas Ainda Parecem Novas.” Claro que isto deveria ser dito de forma reversa. O título deveria ser “Grupo de Galáxia Novo Aparenta Maturidade.”

O mais importante da história é que um grupo distante de galáxias com aparência de maturidade foi encontrado e datado como pertencendo a uma linha temporal em que o universo ainda era um adolescente, segundo os mitológicos 13,7 mil milhões de anos defendidos pelos crentes no big-bang.

O mais surpreendente é que, quando olhamos mais de perto para este aglomerado galáctico, muitas das galáxias já estabilizaram e não se parecem com as galáxias-formadoras-de-estrelas vistas no princípio do universo.
Vistas por quem? O artigo não diz.

O conjunto, catalogado como CL J1449+0856, foi observado pela "Very Large Telescope" (VLT) pertencente ao "European Southern Observatory" no "Paranal Observatory" no Chile. Tinha "todas as evidências de ser um conjunto de galáxias distante", mas parece-se com um objecto maduro, semelhante ao Conjunto de Virgo, o conjunto mais próximo (e rico) da Via Láctea.

Eles basearam a estimativa da sua idade na habilidade do grupo de galáxias de reter gás quente no seu centro - gás que liberta raios-X particulares.

Como é que os big-banguistas explicam a idade anómala ? A Space.com citou Raphael Gobat de Paris:

"Estes novos resultados suportam a ideia de que os aglomerados [de galáxias] maduros existiram quando o universo tinha menos de 1/4 da idade actual," afirmou Gobat.

"De acordo com a teoria corrente [big bang] tais aglomerados deveriam ser muito raros, portanto nós temos sorte em encontrar um. Mas se observações adicionais encontrarem muitas mais, então isto pode significar que o nosso entendimento do universo na sua fase inicial tem que ser revisto."

Convenientemente, Gobat não explicou como é possível que tenham existido galáxias maduras numa fase tão jovem do universo, e nem citou teoria alguma que tenha previsto o quão raros tais aglomerados deveriam ser.

A única coisa na qual eles estão de acordo é que a idade do aglomerado torna-o "especial".

Conclusão:

Este anuncio é mais um anúncio na longa lista de observações científicas que contradizem os milhões de anos e o mitológico "big bang" (vêr aqui, aqui, e aqui). Isto é quase como encontrar um idoso numa maternidade. Se isto continuar a acontecer, os bebés na maternidade é que vão passar a ser os "especiais".

Sim, se isso acontecer, então "o nosso entendimento do universo na sua fase inicial tem que ser revisto". A palavra chave aqui é "entendimento". As revisões incluem revisões gerais e revoluções científicas ou pequenos ajustes em áreas não claras?

Reparem no uso da palavra "nosso entendimento". "Nosso"? Existe um grupo de pessoas por este mundo cujo entendimento das origens do universo não precisa de constantes revisões/revoluções cada vez que é feita uma observação científica.

Os céus manifestam a glória de Deus e o firmamento anuncia a obra das Suas Mãos.
Salmo 19:1

domingo, fevereiro 27, 2011

Universo: cientistas ateus rejeitam evidências devido a ramificações Teístas

Alguns comentadores tem o hábito de dizer que se a Criação fosse assim tão óbvia, então os "cientistas" haveriam de subscrevê-la. Isto assume tantas coisas erradas que nem sei por onde começar.

Primeiro, a veracidade de uma teoria não é medida pelo número de cientistas que a subscrevem. Segundo, a história da ciência está repleta de casos onde o consenso estava errado. O cientista católico Galileu era uma minoria contra o consenso científico da era, mas ele estava certo e o consenso errado.

Terceiro, há um clima de censura em relação às teorias que possam colocar o Naturalismo em causa.


Será que a calibração perfeita do universo exige uma crença em Deus? Ou será que a teoria dos multiversos permite um universo auto-perpetuante, eterno, e sem Deus?

Numa entrevista publicada na Discovery Magazine, Tim Folger explorou este tópico com Andrei Linde (cosmólogo da Stanford). O início da entrevista resume de forma sucinta a controvérsia:

O nosso universo está perfeitamente arquitectado para a vida. Isto pode ter sido causado por Deus, ou pode ser que o nosso universo seja um de muitos.

Folger e Linde repetiram enfaticamente que o nosso universo parece ter sido criado. Linde afirma:

Nós estamos presentes a um número elevado de coincidências, e todas estas coincidências estão de tal forma que elas permitem que a vida seja possível.
Folger afirmou que os físicos não gostam de coincidências. Para evitá-las, alguns cosmólogos foram forçados a postular que o nosso universo pode ser um de muitos.

A pergunta que surge na mente é: O que é que os forçou a postular essa hipótese? De certo que não foi nenhuma observação científica uma vez que, até hoje, não há evidência nenhuma da existência de outros universos materiais para além do nosso. Provavelmente eles foram “forçados” a postular uma hipótese não-científica por motivos ideológicos, os mesmos motivos que levam homens inteligentes a acreditar que dinossauros evoluíram para pássaros.

Segundo a teoria dos multiversos, supostamente o que aconteceu é que nós habitamos num dos muitos universos que, por acaso, tem as constantes da Física perfeitamente ajustadas para a existência da vida.O todo poderoso “acaso”. Sim, se Deus não existe, então o “acaso” tem que ser o nosso “criador”. Impressionante que pessoas inteligentes atribuam poderes criativos às forças da natureza. Mas se levarmos em conta Romanos 1, talvez não seja tão impressionante. A ginástica mental que as pessoas fazem para rejeitarem o óbvio (Deus Criador) é perfeitamente manifesto na teoria dos “multiversos”.

Chamem-no de um golpe de sorte, um mistério, um milagre. Ou chamem-no de o maior problema para a Física.

Como é que a ordem do universo é uma problema para a Física? A ordem existente no universo não é um problema para a Física mas sim para o Naturalismo. Como é hábito nos cientistas seculares, eles equivocam o Naturalismo com a ciência.

Em vez de se invocar Um Criador Benevolente, muitos físicos vêem apenas uma explicação possível: o nosso universo pode ser um de um numero infinito de universos.

Tradução: muitos físicos vêem apenas uma explicação NATURALISTA possível: tudo isto foi uma coincidência!

Por outras palavras, em vez de aceitarem as evidências, postularam uma teoria que não tem evidências nenhumas como forma de manterem Deus Afastado.

Os críticos dizem que a teoria dos multiversos não é uma teoria científica uma vez que ela não pode ser confirmada nem refutada.

Obviamente! Este é mais um exemplo em como a ciência está a ser destruída devido ao Naturalismo.

Os proponentes da teoria afirmam que, quer se goste ou não, esta hipótese pode muito bem ser a única alternativa não-religiosa para o que é chamado de “o problema da calibração afinada” – a observação de que as leis do universo aparentam terem sido feitas à medida para o aparecimento da vida.

Por outras palavras, vamos aceitar o que é totalmente não-científico, não-observável, não-refutável porque não gostamos de Deus.

Linde afirmou que:

Para mim, a realidade da existência de muitos universos é uma possibilidade lógica.

Não, não é uma “possibilidade lógica” mas sim uma necessidade ideológica.

Pode ser dito como resposta ‘Talvez isto seja uma coincidência misteriosa. Talvez Deus tenha criado o universo para o nosso benefício’

Escolha difícil: 1) Coincidência ou 2) Design. Hmmm…….

Well, I don’t know about God, but the universe itself might reproduce itself eternally in all its possible manifestations.

Nem me dei ao trabalho de traduzir isso para que as pessoas leiam e vejam um dos pontos mais baixos do pensamento humano - se é que se pode chamar isto de “pensamento”.

O artigo diz ainda:

If you don’t want God, you’d better have a multiverse.

Portanto, segundo o artigo, a razão que leva estes "cientistas" a postularem a teoria dos multiversos, é puramente ideológica. Não gostam de interpretações que estejam de acordo com a crença de Deus, e como tal, preferem acreditar naquilo que não tem evidências a seu favor. Isto é o ateísmo a suprimir a conclusão mais óbvia.

Conclusão:

Se mais evidências fossem necessárias para se vêr que as crenças pessoais têm um peso enorme na forma como interpretamos as evidências, este artigo dissipa todas as dúvidas.

Estes cientistas, sabendo que a explicação mais lógica para a ordem existente no universo é a Acção Criadora de Deus, preferem imaginar "fábulas enganosas" como forma de manterem a sua fé nos poderes mágicos da natureza. Coisas como esta acontecem não só na Astronomia, mas principalmente na Biologia.

Sabendo a verdade, os naturalistas preferem aceitar a fábula do darwinismo como forma de manterem a sua fé em Darwin.

Revelação 4:11 diz:

“Digno és, Senhor, de receber glória, e honra, e poder; porque Tu criaste todas as coisas, e por Tua Vontade são e foram criadas.”

Será que vale a pena perder a alma e ser lançado no fogo eterno (inferno) por causa de teorias tão ridículas como a teoria da evolução, ou a teoria dos multiversos?

terça-feira, fevereiro 15, 2011

Exoplanetas confirmam criação, refutam ateísmo

Como é que os planetas se formaram? Esta questão tem sido feita por naturalistas filosóficos há décadas, mas quanto mais eles sabem sobre os planetas, menos as suas teorias baseadas no naturalismo se ajustam às observações. O pior é que, devido à enorme variação entre os planetas, eles até podem nem estar a fazer a pergunta certa.

As versões mais antigas das explicações naturalistas eram baseadas na estrutura do sistema solar, com os seus 4 planetas rochosos interiores, e os 4 gigantes gasosos mais afastados do Sol.

A "Hipótese Nebulosa", que aparecia em muitos livros escolares, foi desenvolvida por Immanuel Kant e avançada por Pierre-Simon Laplace em 1796. Eles propuseram que uma nuvem gigante em colapso "e composta por gás em rotação supostamente lançou anéis que eventualmente se condensaram e se tornaram em planetas." 1

Esta é a teoria que, essencialmente, ainda é ensinada.2 Em termos superficiais, a teoria explica algumas das características básicas do sistema solar, como por exemplo, as órbitas arredondadas. No entanto, desde os 1700s que os astrónomos tem recolhido alguns dados que tornam a hipótese insustentável. Por exemplo, cada planeta possui uma distinta composição química que não é o que seria de esperar se os planetas se tivessem originado a partir da mesma nuvem.3

Teorias alternativas vieram e foram, mas nenhuma foi capaz de explicar como é que os planetas podem se ter formado através dum imaginado processo natural. E agora que os exoplanetas - localizados junto a sistemas fora do sistema solar - estão a ser descritos, as poucas teorias naturalistas que ainda retinham alguma plausibilidade quando aplicadas ao sistema solar, mostram-se totalmente imprestáveis quando aplicadas aos exoplanetas.

Por exemplo, um conjunto de pequenos planetas descoberto no ano de 2010 orbitando a estrela HD 10180 não se conformava com as teorias naturalistas para a formação planetária. O astrónomo francês Christophe Lovis, que descreveu formalmente o grupo num colóquio recente àcerca dos exoplanetas, disse:

Os sistemas de planetas com massas baixas como o que está em volta de HD 10180 parecem ser bastante comuns, mas a sua formação permanece um puzzle.4
Adicionado a todos estes problemas, têm sido descobertos planetas possuem órbitas retrógradas - isto é, contra a direcção rotacional das suas estrelas. Inventar mecanismos naturais que reverteram a direcção orbital destes planetas logo após terem sido formados levou à criação de modelos de formação planetária que desafiam a nossa credulidade.5

O astrónomo Geoff Marcy dirigiu-se de forma cândida a uma conferência científica e admitiu que não há modelos de formação planetária satisfatórios. Um blog da Scientific American declarou que, durante a tal conferência científica, Marcy "tratou de demolir os modelos de formação planetária prevalecentes. Os observadores de qualquer ramo da ciência tem um prazer peculiar em vêr os seus colegas teóricos entrarem em colapso choroso, mas isto acontece com uma regularidade enervante com os exoplanetas. Os modelos falharam consistentemente em prever a diversidade dos sistemas planetários existentes."6

Os sistemas planetários que tem sido descobertos "são de todas as formas e tamanhos."6 As variações nos sistemas vão desde a composição (rochosos ou gigantes gasosos), a distância entre si e as suas estrelas, movimento, forma da órbita, densidade, número, arranjo e temperatura - só para mencionar algumas distinções.

Se as forças da natureza de facto criaram estes sistemas, eles deveriam pelo menos ter algumas características em comum. No entanto, parece que cada novo sistema planetário descoberto é totalmente único. Qual é o modelo naturalista ou a teoria naturalista que pode explicar todas estas variações?

Deus explica.

Para os cristãos a diversidade dos sistemas planetários não é problemática. Se os planetas foram criados duma só vez por Deus - e não como resultado dum processo natural - então a questão "Como é que os planetas se formaram?" é um equívoco. Os planetas não se formaram como resultado de forças naturais, mas são sim o resultado de um processo criativo Sobrenatural.

A miríade de diferenças entre os planetas observados até hoje apontam para o Deus Infinito. Quanto mais o nosso conhecimento avança, mais estas palavras se confirmam:

Os céus declaram a Glória de Deus.7


Referencias

  1. Pasachoff, J. M. 1998. Astronomy: From the Earth to the Universe. Fort Worth, TX: Saunders College Publishing, 124.
  2. For example, a 1993 college textbook stated, "About 5 billion years ago, and for reasons that are not yet fully understood, this huge cloud of minute rocky fragments and gases began to contract under its own gravitational influence." Tarbuck, E. J. and F. K. Lutgens. 1993. The Earth: An Introduction to Physical Geology, 4th ed. New York: Macmillan, 10, 12.
  3. Coppedge, D. 2008. Nebulous Hypothesis. Acts & Facts. 37 (2): 15.
  4. Malik, T. Alien Solar System Looks Strikingly Like Ours. Space.com. Posted on space.com August 24, 2010, accessed January 13, 2011.
  5. Thomas, B. Planet's Reverse Orbit a New Twist in Old Evolutionary Story. ICR News. Posted on icr.org September 18, 2009, accessed January 13, 2011.
  6. Musser, G. Why don't exoplanets match astronomers' expectations? A dispatch from the American Astronomical Society meeting. Scientific American blog. Posted on scientificamerican.com January 13, 2011, accessed January 13, 2011.
  7. Psalm 19:1.

domingo, dezembro 12, 2010

O começo do universo foi extremamente caótico.....talvez.

Este texto foi dos mais hilariantes que já li em relação à origem do universo.
Vocês devem conhecer o que os cientistas chamam de “efeito borboleta”, que significa que, se uma borboleta bater suas asas aqui, no Brasil, isso pode causar um tornado no Texas, Estados Unidos.

Recentemente, cientistas afirmaram que depois do Big Bang, a explosão que mais tarde criou o nosso mundo, o universo estava em caos.

Importante: segundo a cosmologia do "big bang", uma "explosão" criou o nosso mundo. Pondo de parte o ridículo de se acreditar em "explosões criativas", reparem que isto refuta o que muitos "big-banguistas" dizem. Segundo eles, o "big bang" não foi uma explosão mas só uma "expansão".
E, por caos, eles não querem dizer “bagunça” mas sim que pequenas mudanças podiam causar efeitos em larga escala – o efeito borboleta, por exemplo, seria um sistema caótico.
Portanto, não só acreditam em explosões com a capacidade de criar a ordem que nós vemos hoje em dia, como também redefinem o termo da palavra "caos".
Segundo esse novo estudo, da Universidade Federal do Rio de Janeiro, o caos em nosso universo teria começado cerca de 0,0000000000000000000000000000000000000000001 segundos após o Big Bang. E teria durado um tempo ainda mais curto.
Como acho que deve ser óbvio, não há evidência para isto. Se substituirmos o número de cima por "2 segundos" ou "45 segundos" ou mesmo "4 horas" não há forma de refutar ou confirmar. Isto não é ciência.
Durante este tempo, o universo se expandiu. E essa expansão, como o próprio universo, foi provavelmente caótica.
"Provavelmente" ou talvez não. Nunca vamos saber.
Esse período de início do universo não é bem compreendido.
:-)

Não é "bem compreendido" mas não só se sabe que começou com uma explosão criativa, como também se sabe quanto tempo houve entre o big bang e o suposto caos que se seguiu.

Algumas teorias propõem que esta fase inicial caótica foi seguida por um período de rápida expansão, quando o universo dobrou de tamanho mais de 100 vezes dentro de uma fração de segundo.
Não se sabe qual é lei natural capaz de fazer isto. O big bang aparentemente depende de leis que nunca foram vistas em operação. (Mais ou menos como a teoria da evolução)
A ideia do caos é para ser realmente assustadora.
É mais hilariante que assustadora.
Estudos anteriores já haviam sugerido que o caos reinou no universo durante seus primeiros momentos, mas essa nova pesquisa ofereceu o que os cientistas chamam de “argumento férreo” para o caso.

Os estudos anteriores tiveram resultados muito variados, e alguns cientistas sugerem que isso aconteceu por causa do fato de que diferentes observadores tendem a perceber o tempo de forma diferente.

Sim, no que toca ao big bang cada cientista pode inventar o que bem entender. Porquê? Porque não dependa de observações mas de conjecturas e hipóteses não sujeitas a confirmação empírica.

Ao contrário disto, as observações que são realmente científicas são as mesmas independentemente de quem as faça. Esta é a diferença entre ciência empírica e ciência histórica. Enquanto que a primeira depende das observações, a segunda está muito dependente das crenças pessoas do observador.

Isso significa que diversos cientistas, quando estudam o mesmo problema, podem concluir coisas diferentes.
Mostrando de forma clara que o big bang não faz parte da ciência operacional ou empírica.
Porém, os novos cálculos dos pesquisadores brasileiros provam que essa propriedade do universo é absoluta, independentemente da relativa coordenada do observador.
Pelo menos até o próximo observador anunciar as suas conclusões.
Eles se basearam na aplicação de cálculos para os últimos modelos cosmológicos do universo. Se estes modelos se provarem imprecisos, então o universo pode não ter nascido no caos.

Ou seja, segundo os pesquisadores, a principal colaboração da pesquisa é a possibilidade de uma definição universal do caos, ou seja, uma definição que não depende do observador, o que era um problema antigo.

Quando o "caos" pode ser aceite como explicação cientifica, quanto tempo mais até o "se calhar" e o "talvez" também passarem a ser explicações "científicas"?
Outra descoberta da pesquisa é que, embora o nosso universo não seja mais caótico, ele pode retornar a esse estado se experimentar um hipotético “Big Crunch”, um Big Bang inverso.
Não foi dito como é que o universo passou de um estado "caótico" (segundo a definição proposta em cima) para a ordem que hoje vemos. Não foi mencionada nenhuma força natural capaz de organizar a matéria de modo a que ela haja de forma previsível e padronizada.
Alguns modelos cosmológicos prevêem que o universo vai continuar se expandindo para sempre, ou irá diminuir gradualmente.
Ou seja, prevêem ao mesmo tempo dois opostos - duas coisas mutuamente exclusivas.
Mas também é possível que se expanda, e então reverta o processo e inicie a contração, que seria o “Big Crunch”. Se isso acontecer, o fim do universo, assim como o seu início, não será nada tranquilo. Segundo os pesquisadores, provavelmente também será caótico. [LiveScience]
Ou não!

Conclusão:

A humanidade pode pensar que está a evoluir, mas as evidências mostram o contrário. A crença num início "caótico" do universo é algo que faz parte das cosmologias pagãs de outros tempos. As diferenças é que os pagãos atribuíam o caos às lutas entre os deuses ou outra coisa qualquer. Os neo-pagãos (evolucionistas) atribuem o imaginado caos que ocorreu logo após ao suposto big bang a forças naturais nunca vistas em operação.

Ao contrário das versões pagãs acerca da origem do universo, a Bíblia mostra-nos que desde o princípio que a ordem estava instalada. Não havia "caos" mas sim Um Deus Organizado a construir o Seu Universo em 6 dias normais (Êxodo 20:11).

Da mesma forma que os pagãos se viam forçados a postular cosmologias absurdas devido à sua rejeição do Deus da Ordem e da Razão, os neo-pagãos vêem forçados a fazer exactamente o mesmo.

"We have come a long way but we haven't moved anywhere"

domingo, outubro 17, 2010

Hawking acredita que Deus não criou universo e que este é um "feliz acaso"

Desde quando é que o acaso é uma explicação científica válida? Antes dos ateus tomarem conta da ciência, esta buscava respostas científicas para os eventos, mas agora o "acaso" já funciona.
Hawking diz que Deus não criou universo

No seu novo livro, o físico Stephen Hawking defende que Deus não tem lugar nas teorias do universo e que este é fruto de um feliz acaso.

Excelente. Se o "acaso" pode servir de explicação "científica" porquê parar por aí?
"Não há lugar para Deus nas teorias da criação do universo."
Nas teorias naturalistas, talvez.
A frase contundente aparece no novo livro do físico Stephen Hawking, The Grand Design, em que o britânico defende que é provável que o universo tenha nascido do nada.
Mais pérolas do ateísmo: 1) o universo surgiu do acaso, e 2) o universo surgiu do nada.

No mundo real do nada, nada provém. No ateísmo o nada tem poderes criativos extraordinários: pode criar universos, vida, mentes e pessoas que acreditam que o universo surgiu do nada.

Apesar de um dia ter afirmado que a existência de um criador não era incompatível com a ciência, na sua nova obra - que é lançada na quinta-feira - o físico mais famoso da Grã-Bretanha conclui que o big bang é uma consequência inevitável das leis da física e nada mais.
Não sei se repararam no erro de Hawking. Ele erradamente apela às leis que funcionam dentro do universo como responsáveis pela criação do universo. Se as leis começaram a existir quando o universo começou a existir, então é óbvio que antes do universo existir essas leis nunca poderiam ter criado o universo. A não ser que os ateus queiram dizer que as leis da Física sempre existiram. Mas aqui surge um problema: se isto é assim, então o universo não veio verdadeiramente a surgir do nada: as leis criaram o universo.

Mas os problemas não acabam aqui. Estas leis da Física são parcialmente entendidas no que toca à sua reacção com a matéria. No entanto, antes do universo existir essa matéria não existia. Como é que se pode saber como é que essas leis operavam então?

O ateu Hawking diz que o universo surgiu do nada, portanto usar as leis que operam dentro do universo como causa do universo é ilógico. É impressionante como pessoas inteligentes dizem tais barbaridades e os jornais portugueses regurgitam esta confusão intelectual como se fosse o novo Evangelho.

"A criação espontânea é a única explicação para a existência do universo", afirma Hawking no livro, explicando que o universo não precisou de um deus para ser criado, ao contrário daquilo em que acreditava Sir Isaac Newton, que defendia que o universo não poderia ter nascido apenas do caos.
Terceira pérola do ateísmo: 3) "criação" espontânea. Como é que se estuda um fenómeno que surgiu do nada por acaso, espontâneamente?
"Isto faz parte das coincidências da nossa condição planetária - um único Sol, a feliz combinação na distância entre o Sol e a Terra e a massa solar - menos notável e muito menos convincente do que a Terra foi cuidadosamente desenhada apenas para agradar aos humanos", argumentou, citando a descoberta, feita em 1992, de um planeta que orbitava uma estrela além do Sol. "Por haver uma lei como a da gravidade, o universo pode e irá criar-se do nada", acrescentou.
Vários problemas:

  • Ele chama de "coincidências" o facto das leis da Física e da Química estarem perfeitamente calibradas para a vida na Terra. Como é que ele sabe que são coincidências e não obra propositada?

  • Se fosse obra propositada, como é que poderíamos saber?

  • Reparem como o Hawking diz que a a distancia entre o Sol e a Terra é uma "feliz combinação". Como é que ele sabe disso? Só esse ponto seria suficiente para ver que rejeitar A PRIORI a hipótese Deus é desonesta e não-científica.

Há algo com o universo que instintivamente nos faz apelar para algo que vai para além do próprio universo, mas Hawking qualifica toda essa gama de evidências de "coincidências" e de "feliz combinação".

Não há forma de se refutar a posição que Hawking mantém porque tudo aquilo que poderia ser usado contra o que ele acredita já foi catalogado de "coincidência". Qual é o critério Físico para distinguir uma coincidência de uma causa inteligente? Hawking também não diz. Somos forçados a aceitar os seus critérios arbitrários porque tem que ser assim. Isto não é ciência.
Para Stephen Hawking, a "criação espontânea é a razão por que há algo em vez do nada, porque o universo existe por nós existimos.
Mais uma resposta ideológica e não uma resposta científica. Hawking acredita que o "nada" tem poderes criativos, contrariamente ao que o resto da experiência humana diz (do nada, nada provém). Se existe algo agora, e se o que existe teve um início de existência, então é porque algo ou Alguém existia antes do que existe agora.
Não é preciso invocar Deus para causar excitação e pôr o universo a funcionar".
Se não invocarmos Deus ficamos com um universo onde o "nada" tem o poder de criar inteligência, música e arte. Não faz sentido.
O livro The Grand Design foi co-escrito com o físico norte-americano Leonard Mlodinow e é aguardado com expectativa pela comunidade científica.
Tradução: É aguardado com expectativa pela comunidade ATEÍSTA.
Em 1988, ano em que saiu o seu best-seller Uma Breve História do Tempo, Stephen Hawking parecia aceitar o papel de Deus na criação do universo: "Se descobrirmos uma teoria completa, esse será o derradeiro triunfo da razão humana - e por isso devemos conhecer a mente de Deus", escreveu na altura.

O que é que se pode concluir do que Hawking diz? Cientificamente, quase nada. Ideologicamente, muito. Hawking é um ateu que tenta usar a autoridade da ciência para promover a sua crença. Deus deu a Hawking a liberdade de acreditar no que ele quiser (por mais ridículo que seja) mas tentar fazer passar a mensagem de que a "ciência" confirma a sua filosofia ateísta é claramente falso.

A única explicação que de facto está de acordo com a experiência humana é a que está retratada na Bíblia:

No princípio criou Deus os céus e a Terra.
É triste ver que,
à medida que a sua vida caminha para o fim, Hawking a afasta-se Daquele a Quem ele um dia vai ter que prestar contas. Que ele fique nas nossas orações.

ADMOESTO-TE, pois, antes de tudo, que se façam deprecações, orações, intercessões e acções de graças, por todos os homens;

Pelos reis e por todos os que estão em eminência, para que tenhamos uma vida quieta e sossegada, em toda a piedade e honestidade;

Porque isto é bom e agradável diante de Deus, nosso Salvador, Que quer que todos os homens se salvem, e venham ao conhecimento da verdade;

1 Tim 2:1-4

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