Entretanto recebi um email de um ateu a dizer: "Nem te atrevas a falar de design e planeamento no que toca à origem de sistemas de radar, ok? Tudo isso é possível apenas e só com a fórmula mágica: milhões de anos, mutações aleatórias e selecção natural. Isto é ciência ouviste?!"
Ok, talvez não tenha recebido um email a dizer isso, mas estou certo que se os ateus tentarem explicar a origem do sistema de radar das focas, eles vão apelar aos mecanismos citados em cima.
Como seria de esperar, nenhuma referência foi feita a mitos ateus. Para quê? O futuro da Biologia é a aprendizagem dos designs que existem na natureza. O tempo que se gasta a tentar explicar as "relações evolutivas" é perdido para sempre.Estudo mostra que, sem ver nem ouvir, mamíferos detectam o movimento do peixe 35 segundos após a sua passagem
Até uma foca de olhos vendados encontra peixe. Tudo o que precisa é dos seus bigodes para em mais de 90% das vezes encontrar o alimento que procura. E há mais. Consegue até distinguir a espécie que persegue graças aos bigodes, que funcionam como um autêntico radar.
Henry é a foca que se submeteu aos testes do cientista alemão Wolf Hanke para comprovar a tese de que os bigodes são preciosos. A partir do rasto que os peixes deixam na água, as focas conseguem distinguir a trajectória até 35 segundos depois da passagem do desejado alimento.
No caso de Henry, os testes foram feitos com um peixe artificial e o prémio que recebia por descobrir a caminho correcto era um peixe verdadeiro. Esta foca, que realizou as experiências numa piscina ao ar livre no Jardim Zoológico de Colónia (Alemanha) acertou 90% das vezes no percurso, sempre que era solta cinco segundos depois da passagem do peixe. A percentagem desce para 70%, quando o tempo de espera é superior a 35 segundos. Aos 40, Henry mostrou-se incapaz de detectar o peixe.
Os investigadores da equipa de Wolf Hanke, do Centro Científico Marinho da Universidade de Rostock, moviam o peixe artificial em várias direcções e Henry seguia precisamente esse mudanças de direcção com muita precisão.
E Henry não via, nem ouvia. Foi colocada uma venda nos olhos da foca de seis anos, assim como uns auriculares. Restava-lhe os bigodes e ao fim de dois meses de testes, os cientistas comprovaram a sua importância na procura de alimento para uma foca. O estudo foi posteriormente publicado no Journal of Experimental Biology.
"As focas parecem ser capazes de distinguir diferentes formatos, o que pode significar que são capazes de diferenciar as diferentes espécies de peixes", explicou Wolf Hanke à BBC News.
Através da colocação na água de esferas microscópicas e de uma luz laser, os investigadores aperceberam-se que o movimento do peixe artificial (idêntico ao dos verdadeiros) deixava um vórtice. Quando os bigodes de Henry passavam por esses vórtices, a foca conseguia seguir a sua direcção. Quando se dava este contacto, Henry abanava de imediato a cabeça, comprovando que tinha detectado os vórtices.
A equipa de Wolf Wanke vai agora centrar-se na realização dos mesmos testes mas com peixes reais. O objectivo é entender a real percepção das focas na procura de alimento utilizando os bigodes como radar.
Esta descoberta científica é já comparada à eco localização utilizada por baleias e golfinhos para encontrar alimentos em fracas condições de visibilidade.
Os bigodes ajudam as focas a encontrar alimentos em fracas condições de visibilidade. Já se sabia que este mamífero marinho tinha a capacidade de detectar submarinos a 40 metros. Baleias têm maior capacidade
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