quarta-feira, agosto 11, 2010

Perda de Genes Usada Como Evidência para Evolução

Uma das formas que uma teoria tem de evitar a falsificação é tornar-se vazia de forma e estrutura. Deste modo, quando alguém critica um ponto da teoria, os seus proponentes mudam as regras do jogo e afirmam que essa nova evidência "é exactamente o que seria de prever" se a sua teoria estivesse certa.

Mas isso é desonesto e fraudulento.

Este tipo de jogo sujo e desonesto domina completamente a mitologia da evolução. É impossível de se falsificar a teoria da evolução usando dados científicos uma vez que qualquer dado que seja usado como evidência contra a teoria vai ser acomodada pela mesmo.

Outra coisa que os ateus fazem é usar a sua ignorância científica como evidência para o mito de Darwin.

Veja-se por exemplo na reportagem presente no Folha. Eles descobriram dois genes nos peixes que não existem nos animais terrestres, e usaram isso como evidência de que peixes evoluíram para animais terrestres!

Isto é o mesmo que eu olhar para um carro e ver que ele não tem um certo objecto que está presente nas bicicletas, e usar essa dado como evidência para a evolução bicicleta -> carro.

Reparem na "lógica":

Cientistas descobriram dois genes importantes no processo evolutivo que transformou barbatanas de peixes em membros (braços e pernas) de animais.
Eles não descobriram dois genes importantes no "processo evolutivo". Eles descobriram dois genes. Ponto final. Estão a usar a sua fé em Darwin sem justificação.
Marie-Andree Akimenko, da Universidade de Ottawa, no Canadá, e sua equipe estudaram o desenvolvimento de embriões de paulistinha (Danio rerio). Eles descobriram dois genes que codificavam proteínas importantes na estrutura de barbatanas.
Esta segunda frase já está mais científica: eles descobriram dois genes numa forma de vida.
Essas proteínas são componentes de uma fibra chamada "actinotrichia". As fibras são encontradas em alevinos e tornam-se, no decorrer do desenvolvimento, raios de barbatanas de peixes adultos.

"Descobrimos que não havia genes equivalentes em animais com membros, o que sugere que esses genes podem ter sido perdidos durante a evolução", explicou Akimenko à "BBC News".

Ora, aí está a mitologia. Eles olharam para o animal marinho, e viram os genes. Olharam para o animal terrestre e não viram os genes. Usando a sua pressuposição de que a evolução aconteceu, eles inferiram que esses genes foram "perdidos" durante o curso da evolução. Nunca lhes passou pela cabeça que o animal marinho sempre tenha sido como é, e que o animal terrestre sempre tenha sido como é. Eles usam a sua fé como base para a interpretação, e depois usam essa interpretação a favor da sua fé.
Para confirmar o achado, eles procuraram e encontraram a mesma família de genes nos genomas de tubarões-elefante, uma espécie muito antiga de peixe.
"Muito antiga" se a evolução aconteceu.
Os cientistas sugerem, em estudo publicado na revista "Nature", que a família antiga de genes persistiu em peixes ósseos e foi perdida quando eles evoluíram para animais de quatro patas.
E como evidência para isto eles usam o facto dos animais terrestres não terem esse gene. Não lhes passa pela cabeça que eles estejam a assumir o que tem que provar, nomeadamente, que uma evolução mar-para-terra tenha mesmo acontecido.
A perda desses raios, segundo os cientistas, foi o passo principal no processo que transformou barbatanas de peixes em membros de animais.
Ou então as barbatanas sempre foram barbatanas, e a evolução nunca aconteceu.
A equipe também comparou o desenvolvimento de embriões normais de paulistinha com o de embriões de camundongo.

"Quando comparamos o desenvolvimento de barbatana e de membros, os estágios iniciais são muitos semelhantes", disse Akimenko. "Mas em determinado ponto existe uma divergência que corresponde com o começo da expressão desses genes."

A tentativa de se usar a embriologia como evidência para o mito da evolução é muito antigo, mas está totalmente destruído. A embriologia não fornece qualquer tipo de evidência para uma linha filogenética. Isto é assim tão óbvio que um ateu evolucionista teve que forjar as evidências embrionárias como forma de poder usar a embriologia como evidência para a evolução.

Conclusão:

Reparem que os evolucionistas nunca disseram como é que a ausência de genes suporta a noção de quem uma forma de vida terrestre evoluiu para uma forma de vida marinha. Eles não dizem isso porque seria circular. Deixe-me mostrar usando uma forma de escrita presente nos posts do Luciano:
  • Ateu: Os animais terrestres não tem 2 genes que os marinhos tem. Isso prova que eles perderam os genes durante a evolução.
  • Cristão: Como é que sabes que perderam os genes "durante a evolução"?
  • Ateu: Ora, porque os animais evoluíram da água para a terra.
  • Cristão: Como é que sabes disso? Até pode ser que os animais terrestres nunca tenham tido esses genes e os marinhos sempre tenham tido esses genes e ambos os grupos sempre tenham sido como são e ambos tenham co-existido através dos tempos.

  • Ateu: Mas isso só seria possível se a evolução nunca tivesse acontecido. Como a evolução aconteceu, então os genes forma perdidos durante a evolução.

  • Cristão: Portanto estás a usar a tua fé em Darwin como base para a interpretação desse dado, e depois usas esse dado como evidência para aquilo que assumiste à partida. Isto não é uma forma válida de lógica.

  • Ateu: .....

  • Cristão: Antes de poderes usar esta observação a favor da tua interpretação da Biologia, primeiro é preciso demonstrar de forma científica como é possível um animal 100% marinho tornar-se 100% terrestre. Usar-se a ausência de genes nos animais terrestres (e a sua presença nos animais marinhos) como evidência da teoria da evolução é aquilo que os anglófonos chamam de "begging the question". Estás a assumir uma coisa que ainda não evidenciaste.

  • Ateu: O que é que tu sabes de ciência?!!! Vai estudar, ó vagabundo ignorante!

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