Quando as águas estão turvas, como é que as focas caçam? Elas não possuem um sistema sonar como as baleias, no entanto elas caçam na escuridão com sucesso. Aparentemente as focas perseguem o rasto dos peixes usando os seus bigodes para detectar variações subtis na pressão aquática.
Antes das mutações aleatórias evoluírem esta particularidade nas focas, elas obviamente só caçavam de dia.
Num estudo publicado no Journal of Experimental Biology, pesquisadores treinaram algumas focas a indicar visualmente a direcção que uma barbatana de borracha (que imitava um peixe) tinha tomado. Seguidamente, eles colocaram vendas nos olhos das focas e audiofones nos seus ouvidos de modo a testar as suas capacidades predadoras sem recorrerem à visão nem à audição.
Os seus bigodes permitiram a foca não só ser capaz de detectar o movimento do falso "peixe", como as mesmas podem permitir ao mamífero detectar mais pormenores acerca do peixe, para além da sua localização.
Wolf Hanke do "Marine Science Centre" da Universidade de Rostock, Alemanha, disse o seguinte à BBC News:
A foca parece ser capaz de descriminar entre as várias formas, o que pode significar que elas podem diferenciar entre as várias espécies de peixe1Nada mau para um animal que é o resultado de mutações aleatórias e selecção natural.
Os autores encontraram evidências de que as focas seguem na direcção em que seguiu um peixe ao detectarem as trilhas subaquáticas (ou trilhas de águas ligeiramente agitadas) que perduram por mais do que 35 segundos. Para fazerem isto, as focas detectam e interpretam "a estrutura e o arranjo espacial dos vórtices" que são libertados pelo trilho deixado pelos peixes.2
As focas não só são capazes de detectar os vórtices como também são capazes de sentir as velocidades "high water" largadas por um peixe mesmo depois do peixe ter partido a algum tempo.2 A água que é libertada pelo peixe circula ligeiramente mais rápida que a água circundante. De alguma forma ainda não entendida, as focas tem que, automaticamente, subtrair a resistência causada pelo seu próprio movimento através da água de modo a calcular a localização exacta do seu jantar nadador.
Isto explica as observações que foram feitas em focas caçando na escuridão (debaixo do gelo do Antárctico) a nadar em caminhos curvos pouco antes de apanharem um peixe. Essas focas estavam a seguir um efémero trilho subaquático atrás do peixe, torcendo-se e virando segundo o mesmo padrão dos peixes.
Quando esta habilidade das focas foram verificadas, a revista Science sumarizou o dilema que os ancestrais mamíferos supostamente encontraram quando começaram a ganhar hábitos aquáticos:
Quando os mamíferos começaram a colonizar os oceanos há cerca de 50 milhões de anos atrás, eles depararam-se imediatamente com um grande desafio: caçar debaixo de água. A visão aguda que os seus ancestrais tinham evoluído em terra de modo a retirarem vantagem da transparência do ar era de pouco uso na escuridão lamacenta dos oceanos. 3Contudo, estes supostos ancestrais dos mamíferos aquáticos teriam problemas bem mais graves uma vez que, segundo reza a mitologia evolutiva, esse ancestral tinha a forma de uma vaca (ou um lobo, ou um urso; depende dos evolucionistas que nós citarmos). As suas tentativas para nadar seriam ineficientes devido aos cascos nos pés e corpo volumoso. 4 Como é que ele poderia apanhar peixes sem possuir o aparato completo para nadar e detectar a presa?
Conclusão:
A melhor explicação para a origem destes sistemas complexos continua a ser aquele que está no Livro de Génesis:
E disse Deus: Produzam as águas abundantemente répteis de alma vivente; e voem as aves sobre a face da expansão dos céus. E Deus criou as grandes baleias e todo o réptil de alma vivente que as águas abundantemente produziram, conforme as suas espécies; e toda a ave de asas, conforme a sua espécie. E viu Deus que era bom.5As explicações alternativas continuam deficientes.
Referencias
1. Gill, V. Seal whiskers sense faraway fish. BBC News. Posted on news.bbc.co.uk June 11, 2010, accessed June 14, 2010.
2. Wieskotten, S. et al. 2010. Hydrodynamic determination of the moving direction of an artificial fin by a harbour seal (Phoca vitulina). Journal of Experimental Biology. 213: 2194-2200.
3. Zimmer, C. 2001. By a Whisker, Harbor Seals Catch Their Prey. Science. 293 (5527): 29-31.
4. Gish, D. 1980. The Origin of Mammals. Acts & Facts. 9 (9).
5. Genesis 1:20-21.
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