sábado, agosto 14, 2010

Será que a Terra atrasou a evolução?

Os micróbios estavam prontos a evoluir para formas de vida mais complexas mas os oceanos retiveram-nos. Esta parece ser a forma de pensar do Dr. Simon Poulton do Universidade de Newcastle. A PhysOrg reportou que os "Mares tóxicos podem ter sido responsáveis por atrasar a evolução da vida em mil milhões de anos." Isto parece sugerir que, de outro modo, a evolução seria inevitável.

A sua equipa acredita que uma camada tóxica de sulfureto de hidrogénio nos oceanos impediu a emergência de formas de vida complexa até que a oxigenação dos oceanos estivesse completa. Só então é que a vida explodiu para a existência.

Isto tem ramificações maciças uma vez que este facto não só teria restringido a evolução de formas mais avançadas de vida que precisam de oxigénio, como também explica o porquê dos animais aparecerem tão subitamente, numa altura mais avançada do registo geológico.
Mas será que a mera ausência de uma toxina pode explicar a origem de olhos, antenas, apêndices unidos, barbatanas, partes da boca, órgãos sexuais, sistemas digestivos e todas as outras partes do corpo complexas que apareceram (sem percursor) durante a explosão Câmbrica? O Dr. Poulton não discutiu esta ângulo da equação.

De facto ele apenas complicou o assunto uma vez que aludiu a uma "co-evolução" entre a vida e o meio ambiente. Ele não explicou se o ambiente funciona segundo o princípio Darwinista de mutação e selecção tal como a vida em si.

Conclusão:

Esta "explicação" é mais uma tentativa falhada de usar o registo fóssil como evidência para a evolução. Tanto criacionistas como ateus admitem que num curto espaço de tempo geológico, uma rica diversidade de vida surgiu sem ter por trás de si eventos percursores. Os ateus tentam explicar isto de várias formas (má fossilização, falta de partes duras nos antigos fósseis) mas a ciência tem refutado todas elas.

Esta última tentativa desesperada tem o dom de assumir que basta o oxigénio surgir para a vida se tornar mais complexa e mais organizada. Olhos aparecem onde não havia olhos, bocas, sistemas de controle de temperatura e tudo o mais. Tudo isto com a simples presença de oxigénio.

O Dr Poulton de facto admitiu isso mesmo com as suas palavras. Ele confirma dois problemas enormes para os darwinistas:

  • Os animais apareceram subitamente (tal como seria de esperar se tivessem sido criados num curto espaço de tempo como....... 6 dias) e não gradualmente, como a teoria de Darwin previa. Ele admitiu, portanto, que a explosão Câmbrica continua a ser hoje o problema que era para Darwin.

  • Ele propôs uma explicação evolutiva que se baseia mais no misticismo, no animismo e em crenças pagãs do que na ciência: A Vida estava à espera de se transformar em trilobite e platypus e orquídeas mas a mamã Natureza conteve-a. Como uma bruxa má, ela envenenou os oceanos com um tóxico letal para a vida. Tal como Prometeu preso às correntes, as inexoráveis forças da evolução propostas por Darwin foram impotentes durante milhões de anos. Através dos milhões de anos, a mamã natureza evoluiu de bruxa má para Sininho.

    Gaia evoluiu com ela enquanto alguns micróbios de estimação dançavam e borbulhavam o seu oxigénio. Até que um dia, por magia, as Forças da Vida já não estavam mais restritas às cavernas oceânicas. Vieram à tona, e, respirando ofegantemente, elas ganharam um novo ímpeto e estavam prontas para cumprir o seu destino. A Força da Vida invadiu os micróbios enquanto a Sininho gesticulava a sua varinha mágica sobre eles. Gaia celebrou e assim apareceram as formas de vida mais complexas e estruturadas.

Qualquer semelhança entre a teoria da evolução e um conto de fadas é pura realidade.

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