A sua equipa acredita que uma camada tóxica de sulfureto de hidrogénio nos oceanos impediu a emergência de formas de vida complexa até que a oxigenação dos oceanos estivesse completa. Só então é que a vida explodiu para a existência.
Isto tem ramificações maciças uma vez que este facto não só teria restringido a evolução de formas mais avançadas de vida que precisam de oxigénio, como também explica o porquê dos animais aparecerem tão subitamente, numa altura mais avançada do registo geológico.Mas será que a mera ausência de uma toxina pode explicar a origem de olhos, antenas, apêndices unidos, barbatanas, partes da boca, órgãos sexuais, sistemas digestivos e todas as outras partes do corpo complexas que apareceram (sem percursor) durante a explosão Câmbrica? O Dr. Poulton não discutiu esta ângulo da equação.
De facto ele apenas complicou o assunto uma vez que aludiu a uma "co-evolução" entre a vida e o meio ambiente. Ele não explicou se o ambiente funciona segundo o princípio Darwinista de mutação e selecção tal como a vida em si.
Conclusão:
Esta última tentativa desesperada tem o dom de assumir que basta o oxigénio surgir para a vida se tornar mais complexa e mais organizada. Olhos aparecem onde não havia olhos, bocas, sistemas de controle de temperatura e tudo o mais. Tudo isto com a simples presença de oxigénio.
O Dr Poulton de facto admitiu isso mesmo com as suas palavras. Ele confirma dois problemas enormes para os darwinistas:
- Os animais apareceram subitamente (tal como seria de esperar se tivessem sido criados num curto espaço de tempo como....... 6 dias) e não gradualmente, como a teoria de Darwin previa. Ele admitiu, portanto, que a explosão Câmbrica continua a ser hoje o problema que era para Darwin.
- Ele propôs uma explicação evolutiva que se baseia mais no misticismo, no animismo e em crenças pagãs do que na ciência: A Vida estava à espera de se transformar em trilobite e platypus e orquídeas mas a mamã Natureza conteve-a. Como uma bruxa má, ela envenenou os oceanos com um tóxico letal para a vida. Tal como Prometeu preso às correntes, as inexoráveis forças da evolução propostas por Darwin foram impotentes durante milhões de anos. Através dos milhões de anos, a mamã natureza evoluiu de bruxa má para Sininho.
Gaia evoluiu com ela enquanto alguns micróbios de estimação dançavam e borbulhavam o seu oxigénio. Até que um dia, por magia, as Forças da Vida já não estavam mais restritas às cavernas oceânicas. Vieram à tona, e, respirando ofegantemente, elas ganharam um novo ímpeto e estavam prontas para cumprir o seu destino. A Força da Vida invadiu os micróbios enquanto a Sininho gesticulava a sua varinha mágica sobre eles. Gaia celebrou e assim apareceram as formas de vida mais complexas e estruturadas.
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