Não deixa de ser curioso o facto do José Saramago denunciar a Bíblia como um "manual de maus costumes", mas ao mesmo tempo subscrever a uma ideologia (ateísmo) que causou mais mortes em genocídio no espaço de 50/100 anos do que 2000 anos de cristianismo.
Enfim.
Desta vez um eurodeputado criticou o comportamento do José Saramago.
O eurodeputado do PSD, Mário David exortou José Saramago a renunciar à cidadania portuguesa, esta terça-feira, por se sentir «envergonhado» com as recentes declarações do Nobel da Literatura.Alguém deveria perguntar ao José Saramago o porquê de ele assumir que a lei moral a que ele subscreve é vinculativa para os inspirados escritores da Bíblia. Se Deus não existe, todos os comportamentos morais são igualmente válidos, inclusive os comportamentos morais presentes na Bíblia.Mário David, vice-presidente do Partido Popular Europeu (PPE), escreveu esta terça-feira na sua página pessoal na Internet «Saramago: Já chega».
No texto lembra que o escritor, «há uns anos, fez a ameaça de renunciar à cidadania portuguesa. Na altura, pensei quão ignóbil era esta atitude. Hoje, peço-lhe que a concretize... E depressa! Tenho vergonha de o ter como compatriota! Ou julga que, a coberto da liberdade de expressão, se lhe aceitam todas as imbecilidades e impropérios?».
«Se a outorga do Prémio Nobel o deslumbrou, não lhe confere a autoridade para vilipendiar povos e confissões religiosas, valores que certamente desconhece mas que definem as pessoas de bom carácter», conclui o eurodeputado em dois parágrafos curtos.
«Bíblia é um manual de maus costumes, um catálogo de crueldade»
No sábado, José Saramago lançou o novo livro, «Caim», e considerou a Bíblia «um manual de maus costumes, um catálogo de crueldade e do pior da natureza humana».
Saramago deve «informar-se melhor»
Contactado pela agência Lusa, o eurodeputado disse que as afirmações «são pessoais e não representam o partido» porque foi eleito. Acrescentando que «não está interessado em entrar em polémica». Questionado se já leu «Caim», respondeu: «Não li, nem vou ler, ou é obrigatório?», ironizou.
«Esta posição é pessoal e vincula-me só a mim. Nem sequer sou católico praticante, mas tenho o direito à indignação», justificou, acrescentando que se sentiu «violentado» pelas declarações de Saramago. Na sua opinião estas são «atentatórias da consciência e sentimentos dos outros».
Se Deus não existe, que é o que o Saramago acredita, então não há razões para discutir comportamentos morais.
O ateu José Saramago, tal como quase todos os ateus, assume aquilo que ele tem que provar, nomeadamente, que as suas escolhas morais são as escolhas "certas", e que as mesmas abrangem outros indivíduos.
Não creio que ele entre por esse caminho uma vez que o ateísmo não tem as respostas para tal. Como tal o mesmo vai continuar a lançar ataques a Bíblia até que um dia ele se encontre na Presença do Deus que ele julga não existir.
Mas então já vai ser tarde demais.
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