Nós podemos saber que a Bíblia é a Palavra de Deus primeiramente pela fé, uma vez que sem fé é impossível de se agradar a Deus (Hebreus 11:6). Isto de maneira nenhuma menospreza as evidências arqueológicas, filosóficas, cientificas e proféticas a favor da inspiração da Bíblia, mas sim mostra que, embora haja muitas e variadas evidências a favor da Bíblia, a decisão final de se acreditar, ou não, naquilo que a Bíblia diz de si mesma é uma questão de fé. O que o mundo cristão correctamente tem mostrado nos últimos 2000 anos é que a fé naquilo que a Bíblia diz, embora seja uma fé, é uma fé razoável e racional.
Imaginemos que uma pessoa tem fé de que ela pode voar e, em demonstração da sua fé, a pessoa lança-se de cima de um prédio. Embora ninguém possa duvidar que a fé desta pessoa é enorme, pode-se dizer, no entanto, que era uma fé irracional devido a preponderância de evidências que mitigam contra a habilidade humana de voar sem ajuda de dispostivos preparados para tal.
Agora tomemos o cenário de uma pessoa que vai almoçar ao mesmo restaurante todos os dias. Essa pessoa tem fé de que a comida que lhe dão diariamente está saudável, embora ela não tenha modo de o provar na altura. Nesta situação,pode-se dizer que, embora esta pessoa esteja em fé, é uma fé razoável fundamentada na experiência que ela tinha tido em dias anteriores (ex: no aspecto do restaurante, etc..).
O cristão encontra-se na posição desta pessoa. A nossa fé, embora não deixe de ser uma fé, é fundada em dados confirmáveis. O que se quer dizer com isto é que aquilo na qual a nossa fé é baseada não é algo como a astrologia ou a teoria da evolução (que não só não possuem evidências confirmadoras mas que contradizem as observações) mas sim baseada em factos históricos.
A fé do Cristão nas Sagradas Escrituras é uma fé razoável.
A segunda evidência que eu gostaria de mostrar para a inspiração da Bíblia é o seu conhecimento da natureza humana, e o seu amplamente demonstrado poder de mudar o coração do Homem.
Como evidência para o primeiro ponto eu gostaria de citar a palavras do Senhor Jesus Cristo:
Marcos 7:21-23 – porque do interior do coração dos homens saem os maus pensamentos, os adultérios, as prostituições, os homicídios, os furtos, a avareza, as maldades, o engano, a dissolução, a inveja, a blasfémia, a soberba, a loucura. Todos estes males procedem de dentro e contaminam o homem.
Contrariamente ao que é publicamente anunciado no mundo secular, as razões que levam o homem a cometer actos reprováveis não são do foro intelectual, ou condicional mas do foro espiritual. Para comprovar tal, basta-nos ver alguns exemplos.
Um dos homens galardoados com o Prémio Nobel da Paz nos últimos 2/3 anos afirmou que, se a pobreza for erradicada, o terrorismo será vencido. Esta seria uma posição válida se as evidências estivessem do seu lado. Infelizmente não estão, e para comprovar que o laureado não está correcto, basta-nos tomar como exemplo os terroristas Muçulmanos que voaram aviões contra as torres gémeas em Nova Iorque: a maioria deles eram da Arábia Saudita, um país que não é o que se pode chamar de um país pobre. A sua motivação era puramente ideológica independente da sua condição social ou grau académico.
Juntamente com estes, poderemos citar o exemplo do próprio Osama Bin Laden, que é um homem de muitas possessões e saúde financeira. O que o leva a fazer o que faz não é a pobreza material mas sim a pobreza espiritual.
Para o caso de alguém poder citar a falta de educação como razão dos actos horríveis perpetuados pelos humanos durante os séculos, podemos citar o papel do Dr Josef Mengele durante a Segunda Guerra. O Dr Mengele foi um dos homens por trás dos campos de guerra nazis e um dos homens que fez experiências médicas em seres humanos. O que o levou a fazer isso não foi, obviamente, a falta de educação intelectual, mas a falta de educação moral.
O que nós temos aqui então são duas formas de vêr o problema. De um lado temos Deus, que nos diz que o problema está nos nossos corações, e do outro lado temos o homem, que diz que o problema é a pobreza, a falta de educação, a pressão social, ou qualquer outra condicionante exterior ao homen. De acordo com as evidências acima referidas, poderemos dizer que a Bíblia tem-se mostrado correcta em todos os casos. O homem tem um coração em necessidade desesperante de ser regenerado, contudo o mundo secular não tem as armas nem o conhecimento para resolver tal.
Pode-se então usar como evidência de inspiração o facto de a Bíblia claramente revelar aos homens qual é a causa das más acções humanas.
Poderá se dizer “Jesus diz que o nosso coração é mau, mas será que Ele ofereceu alguma solução?”
O Senhor Jesus não só identificou o nosso problema, mas Ele mesmo, sendo o nosso Criador (João 1:1-3) ofereceu-se a Si Mesmo para resolução do maior problema do género humano: o nosso pecado. Graças a redenção oferecida gratuitamente por Deus na Cruz, o Senhor Jesus abriu uma porta nova no nosso espírito e fortaleceu-nos com o Mesmo Espírito que criou o universo (Job 33:4).
Para concluir este ponto, poderemos dizer que, contrariamente aos outros livros ditos “sagrados”, o Inspirador da Bíblia não só tem um conhecimento profundo da natureza humana, mas tem Nele mesmo (Hebreus 1:3) a solução dos nossos problemas.
A terceira evidência que gostaria de enumerar é a Profecia. De acordo com estudiosos Bíblicos, existem cerca de 300 profecias Do Messias que foram realizadas aquando da 1ª Manifestação de Jesus Cristo. Gostaria de enumerar duas profecias que servem de evidência para a inspiração da Bíblia.
Começamos pelo Livro do Profeta Daniel. O Profeta Daniel fazia parte dos Judeus que foram transportados por Nabucodonosor para a Babilónia (Daniel 1:2-3). Aquando do seu cativeiro, Deus exaltou o Profeta para uma posição de grande prestígio e responsabilidade (Daniel 2:48). No primeiro ano de Dário filho de Assuero, depois de ter entendido pelas Sagradas Escrituras que o tempo de cativeiro do Povo de Israel seria de 70 Anos (Daniel 9:2, 2 Crónicas 36:21, Jeremias 25:11-12, Jeremias 29:10), Daniel orou e jejuou ao Senhor. Durante o seu período de oração, o Senhor enviou o Anjo Gabriel a Daniel e revelou-lhe alguns eventos futuros relativos a Israel e ao Messias. O Anjo disse então ao Profeta:
Daniel 9:24-26 - Setenta semanas estão decretadas sobre o teu povo, e sobre a tua santa cidade, para fazer cessar a transgressão, para dar fim aos pecados, e para expiar a iniquidade, e trazer a justiça eterna, e selar a visão e a profecia, e para ungir o santíssimo. Sabe e entende: desde a saída da ordem para restaurar e para edificar Jerusalém até o Ungido, o Príncipe, haverá sete semanas, e sessenta e duas semanas; com praças e tranqueiras se reedificará, mas em tempos angustiosos. E depois de sessenta e duas semanas será cortado o ungido, e nada lhe subsistirá; e o povo do príncipe que há de vir destruirá a cidade e o santuário, e o seu fim será com uma inundação; e até o fim haverá guerra; estão determinadas assolações.
Independente das datas usadas para se definir o dia exacto em que a ordem de restauração foi emitida, há um ponto que é bastante elucidativo. Deus falou com Daniel e disse que o Messias apareceria na Terra antes da destruição do Templo. A história secular é bastante clara aquando da destruição do Templo de Jerusalém. De acordo com a datação tradicional, o Templo foi destruído a 70 A.D. aquando da revolta Judaica contra o jugo Romano. Isto significa que antes desta data, o Messias teria que ter aparecido, e teria que ter sido “cortado”. De acordo com a Bíblia e com os relatos históricos, foi exactamente isso que aconteceu. Houve Um Homem que apareceu na Judeia, dizendo ser Ele o Messias profetizado por Deus (João 4:25-26, Lucas 24:27, Lucas 22:37). De acordo com a profecia, Esse Mesmo Homem seria “cortado” da terra dos viventes antes da destruição do Templo, evento que se materializou com Jesus de Nazaré. Ele foi sentenciado à morte pelo Sinédrio por blasfémia (João 19:7) e Executado pelos Romanos na cruz.
Não é credível que Daniel tenha sabido isto de outra forma que não por revelação de Deus. Como sabia Daniel que o Templo seria reconstruído? Como sabia Daniel que o Messias apareceria enquanto este segundo Templo estivesse de pé? Como sabia Daniel que este Templo seria destruído depois de o Messias ter sido “cortado” ? Aliás, como sabia Daniel que o Templo que não estava ainda construído seria mais tarde destruído? Existe um vasto número de improbabilidades que suportam a crença de Daniel soube deste evento futuro graças a Revelação Sobrenatural.
Pode-se perguntar: “Mas será que o Livro de Daniel não foi escrito depois dos eventos?” A arqueologia refuta esta crença uma vez o Livro de Daniel foi encontrado nos manuscritos do Mar Morto. Esses mesmos manuscritos foram datados de cerca de 200 anos antes do Cristo.
Outra profecia que eu gostaria de abordar é a profecia descrita no Livro do Profeta Isaías, capítulo 53.
Neste Livro, o Profeta fala do destino de várias nações (Israel incluído),e dos planos que Deus tem reservado para eles. Depois do capítulo 40, o tom muda um pouco e a Mensagem já não é tanto de julgamento mas sim de redenção. Englobada no Plano de Redenção está a Figura de Um Servo Do Senhor, mencionado nos capítulos 42, 49, 50 e 53. Segundo esses capítulos, nós ficamos a saber que o Servo seria:
Ungido pelo Espírito Santo (Isaías 42:2)
A Luz dos Gentios (Isaías 42:6)
Usado por Deus para ser a sua Salvação até a extremidade da Terra (Isaías 49:6)
O Libertador (Isaías 49:9)
..e muitas outras coisas mais.
Contudo, depois de todas estas coisas que ficámos a saber sobre o Servo, o Profeta Isaías, inspirado por Deus, relata-nos uma outra Faceta do Ministério do Servo do Senhor. No capítulo 53 Isaías revela que:
O Servo seria rejeitado (v. 3)
O Servo tomaria sobre Si as nossas efermidades (v.4)
Seria da vontade de Deus que o Servo padecesse por nós (v. 10)
O Servo prolongaria os seus dias (53:10), mesmo após ter sido cortado da terra dos viventes (53:8)
Ao ler-mos sobre o ministério do Senhor Jesus Cristo vemos que Ele cumpriu as profecias até ao mais ínfimo detalhe. O Senhor foi rejeitado (João 12:37), tomou sobre Si as nossas enfermidades (1 Cor 15:3, Hebreus 9:28), padeceu segundo a Vontade de Deus (Gálatas 1:4) e prolongou os Seus dias (Revelação 1:18) mesmo depois de ter sido “cortado” da terra dos viventes (João 19:33).
A quarta evidência que gostaria de enumerar a favor da inspiração da Bíblia é o facto de a ciência confirmar a Bíblia. Vamos clarificar estes pontos enumerando alguns campos científicos.
Biologia
Deus diz no Livro dos Salmos que Ele não só criou as formas de vida logo após ter dado o mandamento (Salmo 33:9) mas que após terem sido criadas, essas formas de vida se reproduziriam de acordo com o seu tipo (heb: bara - Génesis 1:21,24,25). O que isto significa é que nunca se daria o caso de um gato dar a luz alguma coisa que não fosse um gato, nunca se daria o caso de um canino dar a luz algo que não fosse um canino, e assim sucessivamente. A ciência tem mostrado que as formas de vida são muito conservadoras e pouco dadas a macro-mutações, contrariamente ao que seria de esperar se a teoria da evolução fosse verdade. Assim, pode-se dizer que a ciência confirma a Bíblia.
Existem relacionamentos simbióticos cujas origens contradizem qualquer cenário que não envolva uma infusão de informação por via Sobrenatural. Tomemos por exemplo o peixe “limpador” e o tubarão. Este peixe aproxima-se dos dentes do tubarão confiante,e executa funções higiénicas nos seus dentes. Como é que esta relação simbiótica aconteceu? Será que houve um peixe que primeiramente se aventurou perto da boca de um tubarão e “descobriu” que ele não o comeria, mostrando assim aos outros peixes o que fazer quando há pouca comida? Ou será que esta e outras relações simbióticas foram arquitectadas pelo Criador desde o princípio? É mais racional crer-se que Deus programou os dois animais para terem esta relação simbiótica, com ganhos comuns. Outra função destas relações simbióticas é a de que mostram que elas foram feitas por Alguém.
Convergência nos organismos biológicos tem todas as marcas de planeamento e design e ela é abundante na natureza (Steven Gould, The Panda's Thumb, 1980, p 271). Tomemos por exemplo a semelhança dos olhos do polvo e os olhos dos humanos. Que explicação naturalista pode de alguma forma explicar esta convergência? Ou ainda, tomemos o bico do “platypus” e o bico dos patos. Que mutação genética produziu esta semelhança? Não é mais racional e óbvio que Alguém quis que assim fosse? Quando vemos semelhanças em vários quadros artísticos o mais óbvio é concluirmos que o mesmo designer fez os quadros. Semelhantemente, como vemos convergências em toda a linha biológica, o mais racional é vermos que estas formas de vida tem o Mesmo Designer, e Ele quis que assim fosse para nós sabermos que todas estas coisas são criadas e não obra de um processo evolutivo.
Paleontologia
De acordo com as evidências o registo fóssil apresenta as seguintes características:
Aparecimento abrupto dos animais e das plantas em toda a Terra.
A maior parte dos fósseis é muito semelhante (e frequentemente, totalmente idêntica) às criaturas existentes hoje em dia.
O cientistas Dr Peter Ward e Dr Donald Brownlee dizem o seguinte em relação ao registo fóssil:“O aparecimento abrupto de todos os “phyla” animais num único e curto evento de diversificação não é, obviamente, uma consequência prevista da evolução.” (Rare Earth, p. 150)
Estas evidências suportam as Palavras ditas por Deus no Livro de Génesis e mitigam contra qualquer teoria naturalista. As formas de vida apareceram mal Deus ordenou que elas aparecessem e as evidências suportam esse facto.
Astronomia
Contrariamente ao que foi muitas vezes tido como sendo a resposta científica sobre as origens, o universo tem um ponto inicial de existência. Este ponto nem sempre foi mantido pelos cientistas seculares e alguns mesmo admitem que um universo que tenha um ponto inicial de existência vai contras as suas expectações naturalistas.
O Dr Robert Jastrow diz:
Apenas como resultado das mais recentes descobertas nós podemos dizer com um certo grau de confiança que o mundo não existiu desde sempre.;... o declínio gradual predito pelos astrónomos para o fim do mundo é diferente das condições explosivas que eles calcularam para o seu nascimento. Contudo o impacto é o mesmo: a ciência moderna nega a existência eterna do Universo, quer seja no passado quer seja no futuro (1977, pp. 19,30, ênfase adicionado).
O que isto quer dizer é que para a ciência, tal como para a Bíblia, o universo tem um ponto inicial de existência.
Ao afirmamos isto poderá-se dizer que este é um ponto irrelevante que não suporta a Bíblia de modo algum. Contudo, ao aplicarmos um pouco de lógica, poderemos ver que o facto de o Universo ser um efeito (contingente), é uma evidência para Alguém ou alguma coisa que causou a que o Universo viesse a existir. Poderemos exemplificar as coisas usando o seguinte silogismo: - Tudo aquilo que tem um princípio de existência tem uma causa adequada. - O Universo tem um princípio de existência - O Universo tem uma causa adequada.
Estas 3 características são algumas que distinguem o Criador da criação.
Para finalizar as evidências da astronomia, pode-se dizer que os cientistas descobriram no século passado que as galáxias estão a afastar-se umas das outras. Isto implica que o Universo está a expandir. Contudo, a Bíblia já tinha dito há muitos séculos atrás que Deus “estende os céus”:
Isaías 40:22
Ele (Deus) é o que está assentado sobre o globo da terra, cujos moradores são para Ele como gafanhotos: Ele é o que estende os céus como cortina, e os desenrola como tenda para neles habitar (vêr também Is 44:24, Is 42:5, Is 51:13, Jer 10:12)
Muitas outras evidências científicas poderiam ser expostas, para mostrar que a Bíblia tem origens Sobrenaturais, embora tenha sido escrito por homens falíveis. No próximo ponto veremos que tipo de pessoas Deus usou para revelar a Sua Palavra às nações.
Que Tipo De Pessoas Deus Inspirou?
As pessoas que Deus usou para revelar a Sua Palavra eram pessoas normais como outras quaisquer. Eram pastores (Moisés, Amós, David), pescadores (Pedro, João e Tiago), réis (Salomão), filhos de sacerdotes (Ezequiel), ministros (Daniel), Fariseus (Paulo), médicos (Lucas), e cobradores de impostos (Mateus).
A meu ver, o propósito de Deus usar pessoas dos vários níveis sociais e geográficos foi o de nos fazer ver que, a Mensagem que eles traziam às nações, tinha origens fora deles mesmos. Por exemplo, se Deus tivesse usado só sacerdotes, por exemplo, poderia dizer-se que a Mensagem por eles entregue tinha origem neles mesmos e ser essa a razão de haver harmonia uns com os outros.
Mas não foi isso que Deus fez. Deus usou pessoas de todos os estratos sociais, de todos os níveis económicos, e com todo o tipo de passado, para que a harmonia existente na Bíblia não pudesse ser acusada de ser uma resultado do nível social das pessoas.
A harmonia existente na Bíblia não tem origem neste ou naquele estrato social, mas no Próprio Deus:
2 Pedro 2:21
Porque a profecia nunca foi produzida por vontade de homem algum, mas os homens santos de Deus falaram inspirados pelo Espírito Santo.
A harmonia e a coesão existente na Bíblia é um resultado do Carácter de Deus e do Seu Amor por nós, e não o resultado de planeamento humano.
Um ponto que convém ressalvar é que, apesar de Deus ter escolhido pessoas normais dentro da comunidade como forma de revelar a Sua Palavra, essas pessoas tinha que ter alguma credibilidade dentro dessa mesma comunidade. Isto não significa que Deus escolheu homens perfeitos, mas sim que Deus escolheu homens que Lhe dessem garantias que a Mensagem não seria rejeitada com base na vida ou acções dos interlocutores. A inspiração de Deus usou-os de uma forma que, apesar de a Mensagem ser de Deus, a personalidade dos interlocutores não foi apagada aquando da exposição da Palavra. No ponto seguinte veremos o que é a “inspiração de Deus”.
Inspiração – O Que É Isso?
Provavelmente a maneira mais clara de se dizer o que é a inspiração é usar as palavras da Bíblia. Inspiração é “ser guiado pelo Espírito Santo” (2 Pedro 1:21), e falar aquilo que está de acordo com o Coração de Deus. A inspiração é uma das formas que Deus usou para se revelar. Não sendo a única,é contudo o selo da sua santidade. É aquilo que distingue a Bíblia dos outros livros “sagrados” (Alcorão, Gita, etc,etc).
Apesar de Deus muitas vezes ter literalmente ditado as Suas Palavras aos seus Profetas e Apóstolos (Números 7:89, Revelação 1:19), Deus também guiou de forma Sobrenatural aquilo que os Apóstolos escreviam, para que o resultado fosse aquilo que Deus queria que nós soubéssemos.
CONCLUSÃO
A Bíblia ocupa um lugar único na literatura mundial. É o Livro mais traduzido do mundo, o Livro mais propagado do mundo, e, infelizmente, o Livro mais atacado do mundo. Os seus preceitos são justos, os seus mandamentos santos, sua força imensa, e o seu conteúdo durará para sempre (Mateus 24:35).
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BIBLIOGRAFIA
1. Mark Van Bebber and Paul S. Taylor; “What does the fossil record teach us about evolution?” ; Www.ChristianAnswers.Net; of Eden Communications Copyright © 1995, Eden Communications, All Rights Reserved
2. Jastrow, Robert (1977), Until the Sun Dies (New York: W.W. Norton).
3. Gould, The Panda's Thumb, 1980, p 271
4. WARD, Peter e BROWNLEE, Donald; Rare Earth,; Copernicus Books, Feb 2000, p. 150
2 comentários:
Sr. Dono deste blog que bom que eu encontrei o blog do Sr.
Sou teísta e tenho freguentado muitos blogs de ateus.
Mas reparei qeu nós teísta temos sidos muito covardes.
Quando aparece um por lá só bate e corre e não espera por respostas ou não as tem.
Pois bem qeum sabe o Sr. me explica como depois do diluvio se acabou o mundo inteiro e ficaram só 3 familias.
De onde veio então os negros e os asiáticos com seus olhos fechados.
E não me venha dizer qeu foi com o tempo porque depois de 10 gerações apenas!! nasce abraão e o egito ja é uma nação poderosa.
Claro que não há resposta credível.
O dilúvio, contemporâneo da construção das pirâmides, implicava num curto espaço de tempo a multiplicação de animais e diferenciação. Não há nenhum relato destes fenómenos. Nem pode haver porque não há evidências do dilúvio.
E gostava de saber como é que as grutas de Lascaux, imagens de Foz Coa e outras sobreviveram ao dilúvio e são datadas de muito antes da criação.
Claro que com muita fantasia podemos imaginar um dilévio universal. Podemos imaginar e fantasiar. Não é coerente com nenhum indicio.
Nem a História, nem a Geologia, nem a Biologia, nem a Antropologia, nem a Paleontologia, nem nenhuma ciência conhecida conhece o dilúvio.
A astronomia, a astrofísica, a física, a química apresentam idades da terra e do universo radicalmente diferentes da perspectiva Bíblica literal.
A maioria dos teólogos nem concorda com a tua visão da bíblia...
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