Há 150 anos atrás Charles Darwin publicou a sua proposição de que, não só todas as criaturas sobre a Terra tinham emergido naturalmente à partir de um ascendente comum, mas o mesmo se tinha verificado através de modificações graduais. Embora esta hipótese tenha rapidamente impregnado o pensamento Ocidental, evidências confirmadoras tem-se feito notar pela sua consistente ausência.
Uma nova reportagem sobre a "evolução em acção" também falha em confirmar o mecanismo evolutivo.
Num estudo recentemente publicado na Current Biology, pesquisadores estudaram borboletas de museu (chamadas de "Great Eggflies - Hypolimnas bolina) coleccionadas durante um período de 130 anos nas ilhas Fiji.
Eles observaram que as populações originais alternaram entre 1) a predominância de fêmeas e 2) a existência de um número equivalente entre machos e fêmeas. Eles correlacionaram este fenómeno com a actividade da bactéria parasita Wolbachia, que infecta apenas os machos.
Enquanto a bactéria esteve activa, uma população continha 10 vezes mais fêmeas que machos. Quando a bactéria perdeu a sua habilidade de infectar, o numero de fêmeas e machos equivaleu-se.
Estas observações levaram os pesquisadores a concluir que este é um exemplo raro da capacidade de "observarmos directamente a evolução num curto período de tempo"1. No entanto, as modificações que aparentemente ocorreram nas populações destas borboletas eram "exemplos" evolutivamente inferiores ao que aconteceu ao tentilhão de Darwin ( ilhas Galápagos).
Embora haja flutuação na dimensão do bico do tentilhão, e o mesmo continue a ser um tentilhão independentemente das variações que sofra, Darwin usou estas aves como "exemplo" para a sua teoria. Do mesmo modo, embora haja variação no rácio entre fêmeas e machos, as borboletas não se transformaram em morcegos nem em colibris.
Por mais modificações que elas tenham sofrido, não houve nada tenha acontecido que não esteja de acordo com o facto de Deus ter criado a biosfera em 6 dias, há cerca de 6000/7000 anos atrás.
Portanto, houve "evolução" apenas e só se o termo é aplicado a qualquer modificação que ocorra (quer seja subtil, flutuante, rápida ou imaginária). Por outras palavras, o tentilhão de Darwin e as modificações das borboletas acima referidas só são exemplos evolutivos se se define evolução como "tudo o que acontece". Se é assim, então isto foi um "exemplo evolutivo".
No entanto, como as acima mencionadas borboletas, bem como os parasitas que as dizimavam, continuam perfeitamente identificáveis como tais, a evolução no sentido darwiniano não foi observado. O que foi observado foram variações dentro do mesmo tipo básico. Os evolucionistas querem usar exemplos de variações (por sinal, não-controversas entre criacionistas e evolucionistas) como evidência para a sua fé de que a vida criou-se a si mesmo. Dito de outra forma, querem usar exemplos da mal-identificada "micro-evolução" (que não é evolução nenhuma) como evidência para a "macro-evolução".
Infelizmente para os crentes darwinistas, a sua fé nas mutações “microevolutivas” contradiz o que cientistas não criacionistas têm o cuidado de afirmar:
A questão central da conferência de Chicago era se os mecanismos salientes na microevolução podem ser extrapolados para explicar o fenómeno da macroevolução. A resposta pode ser dada como um rotundo “Não”. (R. Lewin, “Evolutionary Theory Under Fire”, Science, vol. 210, 21 November, 1980, p. 883)
Como normalmente acontece com a ciência, estas observações estão em pleno acordo com a Palavra de Deus. Se ambos os organismos (tentilhões e borboletas) foram criadas por Deus tal como reportado na Bíblia, então variações entre tipos reprodutivos seria de esperar. Este cenário correctamente descreve as observações documentadas em relação às borboletas Great Eggflies, a parasita Wolbachia, e o tentilhão.
Conclusão:
Os diários pessoais de Darwin demonstram que a sua rejeição DO Criador baseou-se maioritariamente na presença do mal no mundo. Uma das coisas que ele observou foi o parasitismo existente entre os artrópodes (parasitismo semelhante à bactéria existente na borboleta Great Eggfly). Daí ele provavelmente inferiu que como existe mal no mundo, então Deus não existe.
O problema com o uso do "argumento do mal" contra a Bíblia é que ele ou é feito na base de uma leitura incompleta da Bíblia ou na rejeição da forma como Deus explica a existência do mal no mundo. O facto de actualmente existirem deformações, parasitismo, mortes e outras coisas identificadas como "más", não quer dizer que Deus tenha feito o mundo tal qual ele é hoje. Os organismos que presentemente tem a capacidade de causar dano a outros (com o seu parasitismo) podem ter possuído outra função antes da Queda.
Quando Deus criou o universo, Ele identificou como "muito bom" (Génesis 1:31), mas entre a criação original e o dia de hoje a Queda aconteceu entretanto. Os ateus normalmente ignoram este "pequeno" incidente como forma de poderem justificar o seu ateísmo.
Longe de ser um argumento contra Deus, a existência do mal não só é o testemunho vivo da consequência do pecado, mas também é um argumento contra nós.
Do mesmo modo, as variações mínimas que se observam nas espécies não só não servem de argumento contra Deus, como muito menos servem de argumento a favor da teoria que afirma que a biosfera é o resultado de forças não inteligentes.
A ciência continua a recusar-se a confirmar Darwin. Porque será?
Referencias
- A boy for every girl? Not even close. Cell Press news release via EurekAlert!, September 10, 2009, reporting research published in Hornett, E. A. et al. Rapidly Shifting Sex Ratio across a Species Range. Current Biology. Published online September 10, 2009
Modificado à partir do original
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