Para começar, isto é irrelevante. O facto dos cientistas criacionistas não publicarem artigos científicos em defesa do criacionismo em revistas evolucionistas, não só não é evidência contra o criacionismo, como apenas e só significa que eles não publicam nas tais revistas e nos tais jornais. Quem foi que determinou que para uma teoria para ser cientifica ela tem que ser publicada em jornais darwinistas?
Segundo, existe uma selecção artificial no que toca aos artigos que os "polícias do pensamento" aceitam como "científicos". Artigos que ponham em causa a teoria da evolução (ou um dos seus frágeis pilares - milhões de anos, poderes criativos das forças não inteligentes, etc) são ideologicamente rejeitados pelos árbitros científicos. Os poucos que passam a censura darwinista são seguidamente alvo de ataques não-científicos.
Dado este cenário, os críticos da teoria da evolução ficam numa posição no mínimo curiosa:
1. O criacionismo ou o design inteligente não são teorias científicas porque não publicam artigos científicos em jornais arbitrados
2. Mesmo que tais artigos sejam submetidos a apreciação, os mesmos serão rejeitados por não estarem de acordo com a versão oficial da teoria da evolução.
Como se isto não fosse suficiente para se ver que a não-publicação em jornais arbitrados não é evidência para falta de rigor científico, nós lemos com frequência que mesmo aquelas teorias que são avaliadas e aceites por outros cientistas podem ser fraudes.
Foi exactamente isso que aconteceu na Coreia do Sul:
Promotores da Coreia do Sul pediram ontem uma pena de quatro anos de prisão para o cientista que caiu em desgraça após um escândalo envolvendo clonagem em 2005. Hwang Woo-suk, que publicou artigos fraudados na revista "Science" sobre clonagem humana, é acusado de desvio de verba pública, prevaricação e compra ilegal de óvulos para sua pesquisa.Reparem que os ditos artigos sofreram avaliação científica e foram achados como suficientemente "científicos" para serem colocados na prestigiosa revista "Science". Isso leva-nos a concluir que a avaliação científica pode cometer erros e aceitar o que não é ciência. Do mesmo modo, a mesma avaliação pode rejeitar o que é ciência.
É importante ver que com estas palavras não está a ser posto em causa a avaliação feita por outros cientistas, mas sim mostrar que a não aprovação por membros da mesma comunidade não é sinónimo de falta de valor científico.
Os crentes ateus tem que levar isso em conta da próxima vez que usarem o argumento da "falta de publicação cientifica" contra o criacionismo.
Ver também:
1. O Mito do Consenso Científico.
2. Michael Crichton: Ciência e Consenso Científico
1 comentários:
Mais disparates sortidos:
Quem foi que determinou que para uma teoria para ser cientifica ela tem que ser publicada em jornais darwinistas?
Poderiam, se tivessem capacidade para isso, de o fazer em historia, antropologia, física, química ou qualquer outra ciência.
Ou estás a afirmar que há uma conjura darwinista em todas as universidades ?
O facto de um artigo cientifico ou uma descoberta ser falsificada e de serem descobertos significa que há possibilidade de corrigir erros.
E as mentiras tem patas curtas.
Agora se as razões que apontas para uma terra jovem são passiveis de artigo cientifico bute lá.
Publica um artigo em história que demonstre a terra jovem.
Ou os historiadores também são darwinistas da grande conjura anti-evangélica ?
Não vale é a pena publicares no blog. Tens de apresentar um trabalho cientifico e apresenta-lo a historiadores.
Quando o conseguires ou conseguires alguém que o faça parabéns. Até lá é apenas uma especulação.
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