Wallace (1823-1913) concluiu que muitas das características dos organismos vivos só poderiam ser explicadas como o resultado de design por parte "Duma Mente Criativa.
Os críticos do DI frequentemente atacam a teoria afirmando que a mesma é "um impedimento para o avanço da ciência". Flannery mostra, por outro lado, que foi o compromisso de Alfred Wallace com a investigação aberta que o levou a concluir que, longe de ser aleatória e não-direccionada como Darwin insistia, a evolução manifesta evidências cientificamente detectáveis de design planeado.
Segudo Flannery, a Biologia está finalmente a aperceber-se da presciência de Wallace.
O livro de Flannery recebeu endosso entusiástico por parte de cientistas e historiadores incluindo Philip K. Wilson da Penn State College of Medicine, John S. Haller da Southern Illinois University e Michael Behe da Lehigh University.
Michael Egnor, professor e vice-director do"Department of Neurological Surgery" na "Stony Brook University Medical Center" disse:
O livro soberbo Flannery providencia o leitor com uma visão indespensável das guerras iniciais em torno da tempestade moderna em torno da teoria de Darwin e o design inteligente.
Para além do livro, as ideias de Wallace são o assunto dum novo site, www.alfredwallace.org, repleto de recursos gratuitos que incluem vídeos, excertos de livros e informação biográfica adicional àcerca de Wallace.
Wallace, um naturalista inglês, concebeu a sua versão da selecção natural no ano de 1859, altura em que Darwin ainda se encontrava "sentado" sobre o seu livro ainda por publicar. Depois de ter entrado em contacto com Darwin e ter partilhado a sua ideia com ele, Wallace colocou Darwin num tumulto, forçando-o a publicar o seu livro rapidamente antes que fosse suplantado por Wallace.
A tensão cresceu entre os dois quando no ano de 1869 Wallace revelou publicamente as suas dúvidas em torno da teoria darwiniana. Posteriormente, Wallace elaborou a uma versão madura da "evolução inteligente" culminando no seu magnum opus, The World of Life (1910).
Ao contrário de Darwin, Wallace opôs-se vocalmente ao racismo e à eugénica pseudo-científica.
Mas como nós todos sabemos, o papel do "professor" de Biologia não é ensinar a verdade mas sim ensinar a teoria da evolução. Daí se infere que a "apostasia" de Wallace vai ser ignorada pelas pessoas que alegadamente tem como missão informar os alunos.
1 comentários:
Primeiramente quero dizer que como biólogo e professor achei muito desrespeitoso escrever "professor" de Biologia entre aspas. O conhecimento ensinado pelos professores é conhecimento científico. Design Inteligente não entra no mérito de ciência, mas ,pelo menos por mim, é sim citado quando explicando teorias de origem da vida. CITADO disse eu, pois no meu ver uma afirmação que não precisa nem pode ser comprovada é exatamente a mentalidade que torna o aluno um objeto que pode ser controlado (seja por religião ou governos).
Quanto a rejeição de Wallace sobre a seleção natural ser o único e exclusivo mecanismo por trás da diversidade de espécies, ele estava certo! É óbvio que não é. Nem poderia ser. Uma série de fatores influenciam na evolução, não só seleção natural. Não vou entrar nesse mérito aqui, mas se você procurar o que tem sido publicado no ambito da evolução você vai ter surpresas interessantes.
André
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