Considerando o óbvio génio do design da visão, alegar que um processo natural não-inteligente formou o olho é algo que só pode ser defendido ignorando as leis da lógica.
Recentemente, um neuro-cientista australiano com o nome de Trevor Lamb escreveu um artigo na Scientific American com o título de "A Evolução do Olho". No artigo, ele incluiu uma narrativa dita de forma como se ele tivesse observado a imaginada evolução do glóbulo ocular.
No entanto, e como é normal quando se trata da teoria da evolução, as coisas começam a ficar mais complicadas quando se trata de fornecer evidências científicas. Trevor Lamb não foi diferente; em vez de disponibilizar algum tipo de suporte científico para as suas alegações, ele preencheu a sua apresentação com falácias lógicas.
Primeiro, Lamb conferiu inteligência Divina a uma força inanimada à qual deu o nome de "pressão selectiva".
À medida que o corpo crescia, aumentaram também as pressões evolutivas que favoreceram a evolução dum tipo distinto de olho; a variedade câmara [vertebrado].No entanto, só um agente inteligente - e não os passivos e não-inteligentes factores ambientais - poderiam moldar a maciça colecção de componentes interdependentes que formam o olho dos vertebrados.
Lamb escreveu também que "a selecção natural . . . molda o material disponível" quando na realidade só personalidades é que podem moldar algo de forma intencional (Lamb, T. D. 2011. Evolution of the Eye. Scientific American. 305 (1): 64-69).
O artigo tornou a evolução do olho em algo fácil de imaginar ao excluir os complicados detalhes arquitectónicos da anatomia do sistema de visão.
Como é que a "selecção" poderia, de forma gradual (passo a passo), posicionar 12 músculos que habilmente movem o olho no seu soquete, incluindo o músculo que usa uma polia para causar a adequada rotação dos olhos? (Gurney, P. 2002. Our eye movements and their control: part 1. Journal of Creation (formerly TJ). 16 (3): 111-115)
E mesmo que olhos perfeitamente formados, bem como os músculos adjacentes, tivessem de alguma forma evoluído, o aparato continuaria a ser inútil sem as computações involuntárias que fazem com que o olho direito e o esquerdo se movam em sintonia.
Para além de ignorar todas estas características, Lamb não deu explicação alguma sobre a forma como as "pressões selectivas" poderiam ter programada o cérebro para converter o input de luz bruta em imagens mentais discerníveis.
Lamb escreveu:
Os biólogos levaram a cabo avanços significativos no que toca a identificação das origens do olho [do vertebrado] ao estudarem as etapas embrionárias da sua formação.Ele sugeriu que o desenvolvimento embrionário do olho move-se do simples para o complicado num padrão semelhante à evolução do globo ocular.
Mas isto é uma explicação ridícula uma vez que os olhos embrionários forçosamente têm que começar o seu desenvolvimento num estado pequeno e, desde logo, mais simples. Assumir - sem evidências - que o desenvolvimento embrionário é um espelho dum passado evolutivo apenas levanta a questão em torno das suas supostas origens evolutivas.
Enquanto relatava a história evolutiva dos olhos, Lamb usou palavras como moldadores, divergiu, proliferaram, surgiram, favoreceu, inseriram-se a elas mesmo, invenção, modificou, emergência e evoluiu - ignorando o facto de ninguém alguma vez ter observado "pressões selectivas" sem-inteligência e não direccionadas a fazer ou a causar qualquer dessas coisas.
Estas palavras mágicas não só servem de máscara para a falta de explicações evolutivas para a origem dos olhos, como emitem a convicção de que se os evolucionistas acreditarem firmemente, as suas explicações irão um dia ser verdade - embora actualmente tais modelos evolutivos estejam em oposição aos dados observacionais (Guliuzza, R. 2010. Unmasking Evolution's Magic Words. Acts & Facts. 39 (3): 10-11. ).
Conclusão:
Segundo as evidências, a Fonte mais lógica para o aparato informático presente nos olhos dos vertebrados é Um Designer Inteligente.
O modelo evolutivo, como seria de esperar, é inútil para o avanço da ciência.
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