domingo, setembro 25, 2011

Modelo evolutivo insuficiente para explicar origem do sistema de visão

O olho do vertebrado está muito bem construído. As suas muitas partes críticas trabalham em união de modo a que os fotões de luz individuais sejam capturados e convertidos em dados que o cérebro possa, então, traduzir para imagem visual.

Considerando o óbvio génio do design da visão, alegar que um processo natural não-inteligente formou o olho é algo que só pode ser defendido ignorando as leis da lógica.

Recentemente, um neuro-cientista australiano com o nome de Trevor Lamb escreveu um artigo na Scientific American com o título de "A Evolução do Olho". No artigo, ele incluiu uma narrativa dita de forma como se ele tivesse observado a imaginada evolução do glóbulo ocular.

No entanto, e como é normal quando se trata da teoria da evolução, as coisas começam a ficar mais complicadas quando se trata de fornecer evidências científicas. Trevor Lamb não foi diferente; em vez de disponibilizar algum tipo de suporte científico para as suas alegações, ele preencheu a sua apresentação com falácias lógicas.

Primeiro, Lamb conferiu inteligência Divina a uma força inanimada à qual deu o nome de "pressão selectiva".

À medida que o corpo crescia, aumentaram também as pressões evolutivas que favoreceram a evolução dum tipo distinto de olho; a variedade câmara [vertebrado].
No entanto, só um agente inteligente - e não os passivos e não-inteligentes factores ambientais - poderiam moldar a maciça colecção de componentes interdependentes que formam o olho dos vertebrados.

Lamb escreveu também que "a selecção natural . . . molda o material disponível" quando na realidade só personalidades é que podem moldar algo de forma intencional (Lamb, T. D. 2011. Evolution of the Eye. Scientific American. 305 (1): 64-69).

O artigo tornou a evolução do olho em algo fácil de imaginar ao excluir os complicados detalhes arquitectónicos da anatomia do sistema de visão.

Como é que a "selecção" poderia, de forma gradual (passo a passo), posicionar 12 músculos que habilmente movem o olho no seu soquete, incluindo o músculo que usa uma polia para causar a adequada rotação dos olhos? (Gurney, P. 2002. Our eye movements and their control: part 1. Journal of Creation (formerly TJ). 16 (3): 111-115)

E mesmo que olhos perfeitamente formados, bem como os músculos adjacentes, tivessem de alguma forma evoluído, o aparato continuaria a ser inútil sem as computações involuntárias que fazem com que o olho direito e o esquerdo se movam em sintonia.

Para além de ignorar todas estas características, Lamb não deu explicação alguma sobre a forma como as "pressões selectivas" poderiam ter programada o cérebro para converter o input de luz bruta em imagens mentais discerníveis.

Lamb escreveu:

Os biólogos levaram a cabo avanços significativos no que toca a identificação das origens do olho [do vertebrado] ao estudarem as etapas embrionárias da sua formação.
Ele sugeriu que o desenvolvimento embrionário do olho move-se do simples para o complicado num padrão semelhante à evolução do globo ocular.

Mas isto é uma explicação ridícula uma vez que os olhos embrionários forçosamente têm que começar o seu desenvolvimento num estado pequeno e, desde logo, mais simples. Assumir - sem evidências - que o desenvolvimento embrionário é um espelho dum passado evolutivo apenas levanta a questão em torno das suas supostas origens evolutivas.

Enquanto relatava a história evolutiva dos olhos, Lamb usou palavras como moldadores, divergiu, proliferaram, surgiram, favoreceu, inseriram-se a elas mesmo, invenção, modificou, emergência e evoluiu - ignorando o facto de ninguém alguma vez ter observado "pressões selectivas" sem-inteligência e não direccionadas a fazer ou a causar qualquer dessas coisas.

Estas palavras mágicas não só servem de máscara para a falta de explicações evolutivas para a origem dos olhos, como emitem a convicção de que se os evolucionistas acreditarem firmemente, as suas explicações irão um dia ser verdade - embora actualmente tais modelos evolutivos estejam em oposição aos dados observacionais (Guliuzza, R. 2010. Unmasking Evolution's Magic Words. Acts & Facts. 39 (3): 10-11. ).

Conclusão:

Palavras místicas e falácias lógicas são substitutos miseráveis da ciência e da razão, mas elas são as melhores ferramentas explicativas disponíveis àqueles que estão determinados em encontrar uma explicação puramente naturalista para a origem dos olhos.

Segundo as evidências, a Fonte mais lógica para o aparato informático presente nos olhos dos vertebrados é Um Designer Inteligente.

O modelo evolutivo, como seria de esperar, é inútil para o avanço da ciência.

Cientista evolucionista usando o modelo evolutivo.

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