De acordo com a cosmologia standard, um início explosivo (tal como o big bang) deveria ter distribuído a matéria de forma mais homogénea no universo. Shaun Thomas, autor principal da pesquisa publicada no jornal Physical Review Letters, declarou o seguinte à Wired Science,
Potencialmente, isto pode ser um dos primeiros sinais de que algo peculiar está a decorrer."Potencialmente?" Sinais de que as teorias naturalistas são deficientes foram já expostas neste blogue:
Thomas e os seus colegas usaram dados provenientes do Sloan Digital Sky Survey para analisar em 3-D a distribuição de centenas de milhares de galáxias. Vistas a partir de tão grandes distâncias, e assumindo uma origem naturalista, a matéria deveria parecer ser duplamente mais homogénea (isto é, distribuída de forma uniforme) do que realmente é.
No entanto, e contradizendo as expectativas naturalistas, a matéria dentro do universo é "mais agrupada do que os astrónomos esperavam" (Grossman, L. Clumpiness of Distant Universe Surprises Astronomers. Wired Science. Posted on wired.com June 16, 2011, accessed June 17, 2011. ).
(Por "astrónomos" entenda-se "astrónomos que acreditam no big bang".)
Esta observação recente, adicionada às outras que, juntas, demonstram como a distribuição da matéria dentro do universo não se ajusta aos modelos evolutivos, demonstram como os dados empíricos estão de acordo com o modelo Bíblico.
Tal como a organização das moléculas numa célula viva, a organização das galáxias é melhor explicada como ajuste propositado (isto é, criação).
Evolucionistas "respondem".
Mas a invocação da distribuição da matéria ou energia escura como forma de resolver o problema da distribuição da verdadeira matéria gera ainda mais questões. O que é a matéria escura e donde vem ela? Qual foi o processo que distribuiu a matéria escura em grupos e zonas vazias de modo a que a verdadeira matéria fizesse o mesmo?
Este novo estudo descreve o universo com características que não podem ser justificadas mesmo por uma distribuição ad hoc da energia e da matéria escura. Devido a isto, os autores escrevem que agrupamentos desta dimensão implicam "uma anomalia nas maiores escalas físicas por parte das galáxias" (Thomas, S. A., F. B. Abdalla and O. Lahav. 2011. Excess Clustering on Large Scales in the MegaZ DR7 Photometric Redshift Survey. Physical Review Letters. 106 (24): 241301.)
Segundo a Wired Science:
O resultado pode significar que os cosmólogos [evolucionistas] precisem de reavaliar o seu entendimento da energia escura, a força misteriosa que conduz o universo para o exterior segundo uma taxa crescente.
É suposto que a energia escura seja quase perfeitamente uniforme, mas os agrupamentos de energia escura podem atrair cachos de matéria visível ao seu redor.
Estes agrupamentos extra podem significar também que a energia escura não exista de todo. Em vez disso, o comportamento da gravidade a larga escala pode ser diferente do seu comportamento em escalas menores - significando que a teoria da Relatividade de Einstein tenha que ser revista.
(Thomas, B. Inflation Hypothesis Doesn't Measure Up to New Data. ICR News. Posted on icr.org January 29, 2009, accessed June 20, 2011.)
Portanto, em vez de inferirem que as galáxias são o resultado de ordenação inteligente - hipótese que melhor se adapta aos dados - estes "cientistas" questionam as leis fundamentais da Física tais como a relatividade.
O que é que causaria que a gravidade se comportasse de um modo diferente em distancias amplas? Donde é que surgiu essa causa?
Não era suposto as teorias científicas adaptarem-se às evidências? Porque é que os evolucionistas distorcem a ciência como forma da mesma se "ajustar" ao naturalismo?
Conclusão:
O recentemente observado agrupamento da matéria universal, que é "mais agrupada do que os modelos cosmológicos [naturalistas] prevêem" parece ser exactamente este tipo de assinatura.
Para além de falharem no campo da biologia, os modelos evolutivos defendidos por Ludwig Krippahl (aqueles que supostamente são melhores que o modelo Bíblico em torno das nossas origens) falham também na cosmologia. Fica então a pergunta: qual é a utilidade dum modelo que falha em todas as áreas onde é testado?
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