Nem sempre os golfinhos podem depender da sua visão - especialmente quando operam em águas turvas - e devido a isso, eles foram equipados com um afinado sistema de ecolocalização que lhes permite saber se o que os sinais captaram representa alimento, animal que não representa perigo ou um adversário (ou predador).
Mas os sinais sonoros não são muito eficientes a curta distância. Devido a isso, os pesquisadores acreditam terem identificado pelo menos uma espécie de golfinhos que sente a presença de campos eléctricos usando uma técnica chamada electro-percepção (Czech-Damal, N. U. et al. Electroreception in the Guiana dolphin (Sotalia guianensis). Proceedings of the Royal Society B. Published online before print July 27, 2011).
Quando os animais usam os seus músculos, eles geram campos eléctricos mínimos e estes golfinhos podem sentir esses pequenos sinais eléctricos a curta distância.
As descobertas de novas capacidades sensoriais são um processo contínuo. Por exemplo, em 2009 investigadores verificaram que as focas podem usar os seus bigodes para "lêr" mensagens subaquáticas deixadas para trás por peixes. Um estudo distinto reportou que certos olhos de camarão podem detectar doze cores primárias (os seres humanos conseguem vêr 3), e que tal facto pode levar a avanços na tecnologia (Thomas, B. Shrimp Eye May Inspire New DVD Technology).
Problemas para o modelo ateu evolutivo.
Do lado oposto desta discussão encontram-se os Cristãos com fé no que Deus disse em Génesis. Criacionistas Bíblicos fazem a interpretação mais frontal, parcimónia, de acordo com as evidências e, desde logo, científica: criações superiores implicam Um Criador Superior.
Então como é que os crentes evolucionistas "explicam" a origem (e não o funcionamento) do electro-receptor do golfinho da Guina? O evolucionista Wolf Hanke declarou a Science Now que "Isto é um caso de convergência evolutiva" (Morell, V. Guiana Dolphins Can Use Electric Signals to Locate Prey. Science Now.).
A noção da "convergência evolutiva" refere-se à suposta evolução de sistemas biológicos semelhantes (mas nunca exactamente iguais no seu todo) em formas de vida totalmente distintos. Só que isto é um argumento circular uma vez que assume que a evolução ocorreu sem demonstrar como e quando (Lisle, J. 2010. Discerning Truth: Exposing Errors in Evolutionary Arguments. Green Forest, AR: Master Books, 23-38.).
Para mais informação em torno da "convergência evolutiva" leiam este e este artigo.
Não é mais lógico afirmar que a noção da "convergência evolutiva" é mais uma tentativa de se forçarem as evidências de modo a que estas estejam de acordo com a mitologia evolutiva?
Embora muitos peixes e anfíbios possuam electro-receptividade, entre os mamíferos apenas ornitorrinco e o equidna (na foto) estão identificados como animais com essa capacidade. O problema para os crentes evolucionistas é que não se consideram o ornitorrinco e o golfinho como tendo ancestralidade evolutiva próxima.
Dentro da cosmovisão evolutiva/naturalista, não há explicação científica para a origem de um único mecanismo electro-receptor - muito menos para dois em animais distintos.
Modelo evolutivo impediu avanço da ciência.
A Science Now reportou:
Num ponto distante do passado evolutivo dos golfinhos, um dos seus ancestrais possuía bigodes que emergiam destes pequenos buracos; a maioria dos pesquisadores pensava que estes buracos não desempenhavam função alguma.Mas contrariamente ao que os evolucionistas acreditavam, esses orifícios desempenham funções: eles recebem os sinais eléctricos transmitidos através da água. A linha de pensamento evolutivo (aquilo que o evolucionista ateu Ludwig Krippahl chama de "modelos evolutivos") impediu esta descoberta espantosa devido ao seu preconceito contra o design intencional.
(Morell, V. Guiana Dolphins Can Use Electric Signals to Locate Prey. Science Now.)
Esta mesma forma de pensar antiquada encontra-se dentro da alegação que defende a existência de "órgãos vestigiais" na natureza. Segundo esta argumento, estruturas classificadas como "vestigiais" são sistemas que no passado tinham função mas que, com o decorrer da evolução, a haviam perdido.
O problema (para os evolucionistas) é que o que eles pensavam ser "vestigial" a ciência mostrou ser funcional e operacional. Por exemplo, Darwin e os seus seguidores defendiam que o apêndice era um órgão vestigial e sem função, mas hoje sabemos que o mesmo desempenha funções importantes no nosso sistema imunitário.
Conclusão:
Ao contrário da teoria da evolução, o Livro de Génesis relata-nos a Verdade sobre as nossas origens e sobre a origem dos sistemas biológicos na natureza. O facto da teoria da evolução impedir (mais uma vez) o avanço da ciência é precisamente o que seria de esperar se a teoria da evolução fosse exactamente o que ela é, isto é, uma teoria falsa criada com o expresso propósito de tirar de Deus a Glória de ter criado sistemas tão engenhos e magníficos.
Eu fiz a terra, o homem e os animais que estão sobre a face da terra, pelo Meu Grande Poder e com o Meu Braço Estendido, e a dou àquele que Me agrada em Meus Olhos.Jeremias 27:5
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