Como é possível que uma revista científica sujeita a revisão de pares publique material escrito por crianças? Durante a altura do ClimateGate a frase "revisto por pares" era suposto acabar com todo e qualquer debate uma vez que (supostamente) tudo o que passa pela revisão de pares é impecável e a ciência por trás dela inquestionável.
Uma revista científica da prestigiosa Royal Society publicou um estudo conduzido e escrito por estudantes de 8 anos.Como é que um trabalho sem análise estatística pode ser publicado numa revista científica? O que é que isto nos diz sobre o rigor do "peer-review"?Baseados no trabalho levado a cabo no pátio duma igreja, as crianças investigaram a forma como os abelhões viam as cores e os padrões. A organização científica diz que o projecto escolar das crianças reportou descobertas que são "um genuíno avanço" nas áreas de coloração insectívora e na área de reconhecimento de padrões.
Os cientistas que comentaram o trabalho das crianças afirmam que, embora as experiências fossem modestas e não tinham análise estatística, elas aguentavam-se bem quando comparadas com o trabalho de especialistas treinados.
Conclusão:
Esta notícia mostra também que o facto de algo passar o peer-review (revisão de pares) não significa que seja de facto científico. Há muito jogo de poder e muitos interesses envolvidos nas revistas científicas. Algumas teorias podem ser firmemente confirmadas pelos dados observacionais mas serem rejeitadas das publicações científicas por motivos políticos (Aquecimento Global) ou ideológicos (Criacionismo).
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