sexta-feira, setembro 03, 2010

Professor Demitido por Falar Mal do Comportamento Homossexual

Já nem se pode ser contra o auto-destrutivo comportamento homossexual sem se sofrer perseguição. Aqueles que durante tanto tempo lutaram por "igualdade" agora já não se contentam com ela. Agora querem censurar todos aqueles discordam com as suas preferências/perversões sexuais.
Peter J. Smith
BERSEBA, Israel, 6 de julho de 2010 (Notícias Pró-Família) — Autoridades da prestigiosa Universidade Ben Gurion em Israel dizem que crêem em liberdade acadêmica, mas aparentemente decidem o que é aceitável ou não quando um professor faz comentários negativos sobre a homossexualidade. O professor Yeruham Leavitt descobriu isso do jeito difícil, depois que concordou com a preocupação de um estudante de que pais homossexuais privariam uma criança de uma criação “normal” de família durante a sessão de perguntas e respostas de sua palestra para estudantes de farmacologia.
De acordo com fontes noticiosas israelenses, a universidade demitiu o Prof. Yeruham Leavitt porque três estudantes — pelo menos um deles homossexual — sentiram-se ultrajados que Leavitt compartilharia tal opinião com sua classe de ética médica, e que ele continuaria a argumentar que pode-se escolher livremente controlar as próprias inclinações sexuais — tanto heterossexuais quanto homossexuais.
“Veja a mim como exemplo. Sinto-me atraído a todas as mulheres — mas eu me controlo”, disse ele conforme as reportagens. “Os homossexuais também podem se controlar”.
Os comentários vieram em meio a um debate de ética sobre inseminação artificial para duplas homossexuais.
Ynet News noticiou que os estudantes se queixaram para o comitê universitário, que então exigiu que Leavitt se explicasse. Leavitt disse que seus comentários foram compreendidos de forma correta, disse que não tinha nada pelo que se desculpar, reafirmou sua postura e declarou que ele tinha o direito de expressar suas opiniões pessoais diante de sua classe.
Mas o comitê universitário rejeitou a defesa de Leavitt, e condenou suas declarações “sobre o fenômeno da homossexualidade” como “ofensivas”. Depois de seu julgamento, eles cancelaram sua aula e o despediram de sua posição na universidade.
“Não há espaço para opiniões pessoais que ofendam alguns dos estudantes”, declarou uma carta do Professor Riad Agbaria, diretor do Departamento de Farmacologia Clínica da Ben Gurion, a qual o Ynet News obteve.
A universidade também reafirmou a postura de Agbaria numa declaração. “A Universidade Ben-Gurion santifica a liberdade de pensamento e expressão, mas o professor descaradamente passou dos limites”, disse a declaração.
Os funcionários e estudantes da universidade, e organizações que defendem a liberdade de expressão, tais como a Associação pelos Direitos Civis em Israel e o Fórum Legal pela Terra de Israel, expressaram indignação.
Ynet noticiou que um pequeno grupo de estudantes conduziu protestos fora da Universidade Ben Gurion por causa da demissão de Leavitt, com placas dizendo: “Chega de hipocrisia” e “Liberdade de expressão é apenas para a esquerda”.
Leavitt protestou contra a decisão como uma violação grosseira de seus direitos acadêmicos, e disse ao Ynet, “O fato de que a Universidade Ben-Gurion tenha me demitido de forma vergonhosa constitui uma violação séria de direitos fundamentais, inclusive o direito à dignidade, liberdade acadêmica e liberdade de expressão”.
“Não tenho nada contra a comunidade gay e lésbica”, reafirmou ele. “Além disso, durante meus muitos anos na universidade sempre instilei os valores da tolerância e liberalismo”.
O jornal israelense Arutz Sheva noticia que o Fórum Legal pela Terra de Israel está ameaçando levar o caso diante do Supremo Tribunal de Israel se a Ben Gurion não revogar sua decisão de demitir Leavitt. Eles comentaram que várias semanas atrás a Ben Gurion não demitiu o Dr. Neve Gordon, diretor do Departamento de Política e Governo da universidade, por convocar um boicote contra Israel durante uma de suas palestras.
Eles acrescentaram que o padrão duplo é descarado, considerando que o Prof. Weinblatt, reitor da universidade, fez uma defesa carregada de banalidades por Gordon, dizendo: “Vivemos num país democrático em que há liberdade de expressão para todos, até mesmo para aqueles cujas opiniões não são apreciadas por todos”.
O movimento Im Tirtzu da Ben Gurion também se uniu ao coro de condenação, declarando que a Universidade Ben Gurion havia demonstrado que “quando os professores ousam expressar uma opinião que não se alinhe com a opinião predominante da gerência, eles pagam o preço com suas posições”.
Traduzido por Julio Severo: www.juliosevero.com
Veja também este artigo original em inglês: http://www.lifesite.net/ldn/viewonsite.html?articleid=10070610
Copyright © LifeSiteNews.com.

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