O Tribunal Constitucional da Costa Rica decidiu que os cidadãos não podem votar na questão das uniões civis homossexuais porque - preparem-se para esta - "as pessoas que tem relações com pessoas do mesmo sexo são um grupo em desvantagem e eles são objecto de descriminação".
Ouviram esta, ó camponeses? A nobreza acha que aquilo que vocês pensam sobre a homossexualidade é "descriminação", e portanto a nobreza vai vos tirar um dos direitos mais básicos de uma democracia: o poder de votar.
Nem pensem nas ramificações de tal gesto para o futuro. Afinal, pode ser que amanhã a nobreza decida que nós, as massas ignorantes, não somos suficientemente capazes de educar os nossos próprios filhos,e que portanto eles tem que ser retirados da nossa posse e entregues a entidades estatais.
A decisão do Tribunal cancela um referendo agendado para Dezembro próximo, referendo esse que tinha a seu favor cerca de 150,000 assinaturas. Num país com menos de 5 milhões de habitantes, 150,000 pessoas a querem que uma matéria que afecta toda a sociedade seja sujeita a escrutínio público é significativa, mas a nobreza acha que não.
Quem são os camponeses para se insurgirem contra aquilo que a elite sabe ser bom para todos ("uniões civis" homossexuais)?
Aconteceu o mesmo na Califórnia onde um juiz homossexual anulou a Prop 8 (que visava manter a definição de casamento tal como ela sempre foi - um homem e uma mulher). Este juiz homossexual ignorou a vontade da maioria da população do Estado, que votou a favor da Prop 8, e forçou a sua agenda homossexual sobre os milhões de habitantes da Califórnia.
Votar ou não votar é irrelevante quando quem faz e executa as leis não vai obedecer à vontade da maioria.
Liberdade? Sim, mas não muito.
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