Não há pior racista que um racista socialista.
O racismo do ambientalismo
Os ambientalistas julgam que falam em nome dos golfinhos e dos povos 'oprimidos'. Sucede que os povos 'oprimidos' não querem saber da Greenpeace & cia.I. Há pouca gente mais arrogante. Os ambientalistas conseguiram transformar uma causa nobre numa escola de intolerância. Volta e meia, vemos e ouvimos notícias inacreditáveis: uma cadeia de supermercado foi "fechada" pela Greenpeace ou coisa assim. Porquê? Porque os portugueses consomem demasiado peixe. Uma estrada foi cancelada.
Porquê? Porque a estrada destruiria o habitat de um rato muito raro. Ora, num país como Portugal, esta arrogância ambientalista é apenas irritante. Mas, quando é aplicada às grandes questões mediáticas da causa, esta arrogância torna-se patética.
II. O ambientalismo é um filho da "Nova Esquerda", essa coisa que se alimenta, há décadas, do remorso do homem branco . É por isso que os ambientalistas julgam que têm a autoridade para falar em nome dos povos indígenas , o tal "outro" que foi oprimido pelo homem branco. Perante isto, é muito engraçado ver esta narrativa a bater contra a parede da realidade.É engraçado ver as tribos indígenas do Canadá (e não as multinacionais branquinhas) a criticar uma lei ambientalista feita pela esquerda verdinha . E é muito engraçado ver o primeiro-ministro da Gronelândia a criticar a Greenpeace. Vejamos.
III. Com a sua habitual arrogância, activistas da Greenpeace ocuparam uma plataforma petrolífera na Gronelândia. Motivo? Ora essa, a Greenpeace está a lutar pelos direitos do povo Inuit a viver num meio ambiente sem plataformas petrolíferas. Qual foi a resposta do povo Inuit a esta pretensão? Que a sabotagem da Greenpeace está a pôr em causa os direitos constitucionais da Gronelândia. Que este acto ilegal e vaidoso está a ameaçar a prosperidade do povo Inuit.
IV. Eu gostava de saber uma coisa: por que razão as televisões não mostram isto? Por que razão os media não falam destas reacções dos povos 'oprimidos' às pretensões das Greenpeace desta vida? É que além de demonstrar a arrogância ilegal do ambientalismo, este caso mostra, ao vivo e a cores, o racismo cor de rosa da esquerda bien pensant. Esse racismo que infantiliza e desrespeita a autonomia do "outro", dos outros povos. Nesta ambiência bien pensant, o "outro" devia estar quieto, e dizer que sim à Greenpeace.
Felizmente, o "outro" tem cabeça, e pode mandar à fava o racismo cor-de-rosa dos meninos-ricos-da-Europa-com-complexos-por-serem-meninos-ricos-da-Europa.
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