Um novo estudo mostrou que uma perna fossilizada de lagarto encontrada na formação não é feita de minerais mas em vez disso, ainda possui a pele original e o tecido conector. Num estudo publicado no jornal científico britânico Proceedings of the Royal Society B, paleontólogos aplicaram uma nova técnica que foi capaz de detectar a presença das biomoléculas originas (como aminoácidos) sem no entanto danificar a amostra.1
Este novo estudo usou mapeamentos infravermelhos que detectaram luz que reflectiu padrões causados por moléculas orgânicas. Os pesquisadores empregaram então outras técnicas para cruzar informação e verificar se o mapeamento de infravermelho estava a detectar correctamente o tecido macio que não havia sido substituído por minerais.
O raio-X fluorescente síncrotron (acelerador de moléculas) detectou a proteína original e os resultados da difracção e espectrometria foram também consistentes nas suas conclusões. A alegação de que o lagarto ainda não tinha mineralizado era amplamente defensável.
Os autores escreveram:
Levando tudo em consideração, todas as análises executadas durante este estudo suportam de uma forma conclusiva que a pele fossilizada do réptil na BHI-102B não é uma impressão simples, um substituto mineralizado ou um filme carbónico orgânico amórfico, mas contém um resquício parcial da química original do organismo (....) 1.Claro que este resultado força a uma reavaliação das datas evolutivamente atribuídas previamente. Mesmo quando mantidas secas e estéreis, as células epidérmicas degradam-se e convertem-se em pó uma vez que as suas proteínas deterioram-se espontaneamente. Mas este fóssil mostra milhares (e não milhões) de anos de decaimento.
Esta formação rochosa particular possui características que indicam que foi formada quando um grande lago terrestre foi drenado para dentro do Oceano Pacífico. O subterração rápida de tantos peixes e outras criaturas foi necessária para que os seus restos fossem protegidos de necrófagos e preservados como fósseis. E uma subterração recente em sedimentos transportados por água teria que ser necessária para explicar a persistência deste tecido original.
Esta drenagem catastrófica e a subterração certamente que ocorreram há alguns milhares de anos - tal como o tecido original na perna deste lagarto confirma. E isto é consistente com a versão Bíblica das nossas origens e com a Terra Jovem.
Referencias
- Edwards, N. P. et al. Infrared mapping resolves soft tissue preservation in 50 million year-old reptile skin. Proceedings of the Royal Society B. Published online before print March 23, 2011.
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