Estamos em vias de assistir durante os próximos 10 anos ao colapso do Cristianismo Evangélico. Esta fim anunciado vai acompanhar a deterioração do mundo Protestante e vai alterar fundamentalmente o ambiente cultural e religioso do Ocidente. Dentro de duas gerações, o "evangeliquismo" vai ser uma casa vazia de seus ocupantes. (Entre 25 a 35% dos americanos são protestantes.)Se a nossa sensibilidade cultural se limita à Europa e aos Estados Unidos - como é o caso dos Novos Ateus e dos Cristãos americanos - esta previsão faz todo o sentido enquanto se ignorarem as tendências demográficas. Mas a partir do momento em que levamos em conta o crescimento explosivo do Cristianismo em África e na Ásia, esta tese cai por terra.Durante o "Protestante" século 20 os evangélicos floresceram, mas dentro em breve eles irão viver num século 21 religiosamente antagonista. Este colapso vai anunciar a chegada do capítulo anti-cristão do ocidente pós-cristão. A intolerância ao Cristianismo vai subir para níveis muitos de nós nunca acreditaria ser possível durante as nossas vidas. As políticas públicas vão-se tornar hostis ao Cristianismo evangélico, olhando para ele como o inimigo do bem comum.
Artigo proveniente do NPR, por incrível que pareça: Na Terra de Mao, a Crescente Onda do Cristianismo:
Sondagens oficiais feitas pelos chineses agora mostram que 1 em cada 3 chineses descreve-se como cristão, um número surpreendente num país oficialmente ateu e onde a religião estava banida até 3 décadas atrás.Não tenho dúvidas que as crescentes igrejas "liberais" evangélicas vão seguir o caminho das antigas denominações e declinar até a irrelevância. Mal é cortada da raiz nutridora da Palavra de Deus, a igreja Cristã invariavelmente morre.Os últimos 30 anos de reformas económicas testemunharam um crescimento de crença religiosa. O governo chinês reconhece oficialmente 5 religiões: Protestantismo, Catolicismo, Budismo, Islão e Daoísmo. O maior crescimento de todos tem-se verificado no Cristianismo, o mesmo que o governo tem tentado controlar.
Algumas sondagens recentes calcularam que podem existir até 100 milhões de protestantes chineses. Isto pode significar que a China tem mais cristãos do que membros do Partido Comunista, actualmente contabilizado nos 75 milhões.
Há alguns sinais que suportem isto, mas o mais visível de todos é o estabelecimento de mulheres no púlpito. Um exercício revelador é contar o número de "eu" que uma pregador feminina faz nos seus "sermões" e fazer o mesmo quando é um homem a pregar. Eu lembro-me de um ilustre exemplo em Woodland Hills onde eu desisti e parei de contar as referências à sua própria pessoa uma vez que o monólogo narcisista era mais sobre esta mulher e os seus sentimentos do que uma psicoterapia normal.
Uma vez que o governo dos EUA tem sido basicamente bem sucedido em controlar as igrejas através do estabelecimento de licenças federais, é de se notar que embora a China esteja a tentar utilizar a mesma táctica, os cristãos chineses já estão bem familiarizados com os custos da centralização para resistir os esforços estatais de os controlar.
Os EUA estão a seguir o mesmo caminho que a Europa seguiu até chegar ao período pós-cristão. Mas como se pode ver pela Europa, uma Europa pós-cristã secular não é suportável e rapidamente inclina-se para o paganismo. E como já foi muitas vezes demonstrado através da História, o paganismo é facilmente vencido pelo Cristianismo. É um ciclo histórico observável.
Infelizmente, os ciclos históricos estão lavados de sangue.
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