Excelente. Se o "acaso" pode servir de explicação "científica" porquê parar por aí?No seu novo livro, o físico Stephen Hawking defende que Deus não tem lugar nas teorias do universo e que este é fruto de um feliz acaso.
"Não há lugar para Deus nas teorias da criação do universo."Nas teorias naturalistas, talvez.
A frase contundente aparece no novo livro do físico Stephen Hawking, The Grand Design, em que o britânico defende que é provável que o universo tenha nascido do nada.Mais pérolas do ateísmo: 1) o universo surgiu do acaso, e 2) o universo surgiu do nada.
No mundo real do nada, nada provém. No ateísmo o nada tem poderes criativos extraordinários: pode criar universos, vida, mentes e pessoas que acreditam que o universo surgiu do nada.
Apesar de um dia ter afirmado que a existência de um criador não era incompatível com a ciência, na sua nova obra - que é lançada na quinta-feira - o físico mais famoso da Grã-Bretanha conclui que o big bang é uma consequência inevitável das leis da física e nada mais.Não sei se repararam no erro de Hawking. Ele erradamente apela às leis que funcionam dentro do universo como responsáveis pela criação do universo. Se as leis começaram a existir quando o universo começou a existir, então é óbvio que antes do universo existir essas leis nunca poderiam ter criado o universo. A não ser que os ateus queiram dizer que as leis da Física sempre existiram. Mas aqui surge um problema: se isto é assim, então o universo não veio verdadeiramente a surgir do nada: as leis criaram o universo.
Mas os problemas não acabam aqui. Estas leis da Física são parcialmente entendidas no que toca à sua reacção com a matéria. No entanto, antes do universo existir essa matéria não existia. Como é que se pode saber como é que essas leis operavam então?
O ateu Hawking diz que o universo surgiu do nada, portanto usar as leis que operam dentro do universo como causa do universo é ilógico. É impressionante como pessoas inteligentes dizem tais barbaridades e os jornais portugueses regurgitam esta confusão intelectual como se fosse o novo Evangelho."A criação espontânea é a única explicação para a existência do universo", afirma Hawking no livro, explicando que o universo não precisou de um deus para ser criado, ao contrário daquilo em que acreditava Sir Isaac Newton, que defendia que o universo não poderia ter nascido apenas do caos.
Terceira pérola do ateísmo: 3) "criação" espontânea. Como é que se estuda um fenómeno que surgiu do nada por acaso, espontâneamente?"Isto faz parte das coincidências da nossa condição planetária - um único Sol, a feliz combinação na distância entre o Sol e a Terra e a massa solar - menos notável e muito menos convincente do que a Terra foi cuidadosamente desenhada apenas para agradar aos humanos", argumentou, citando a descoberta, feita em 1992, de um planeta que orbitava uma estrela além do Sol. "Por haver uma lei como a da gravidade, o universo pode e irá criar-se do nada", acrescentou.
Vários problemas:
Ele chama de "coincidências" o facto das leis da Física e da Química estarem perfeitamente calibradas para a vida na Terra. Como é que ele sabe que são coincidências e não obra propositada?
Se fosse obra propositada, como é que poderíamos saber?
Reparem como o Hawking diz que a a distancia entre o Sol e a Terra é uma "feliz combinação". Como é que ele sabe disso? Só esse ponto seria suficiente para ver que rejeitar A PRIORI a hipótese Deus é desonesta e não-científica.
Há algo com o universo que instintivamente nos faz apelar para algo que vai para além do próprio universo, mas Hawking qualifica toda essa gama de evidências de "coincidências" e de "feliz combinação".
Para Stephen Hawking, a "criação espontânea é a razão por que há algo em vez do nada, porque o universo existe por nós existimos.Mais uma resposta ideológica e não uma resposta científica. Hawking acredita que o "nada" tem poderes criativos, contrariamente ao que o resto da experiência humana diz (do nada, nada provém). Se existe algo agora, e se o que existe teve um início de existência, então é porque algo ou Alguém existia antes do que existe agora.
Não é preciso invocar Deus para causar excitação e pôr o universo a funcionar".Se não invocarmos Deus ficamos com um universo onde o "nada" tem o poder de criar inteligência, música e arte. Não faz sentido.
O livro The Grand Design foi co-escrito com o físico norte-americano Leonard Mlodinow e é aguardado com expectativa pela comunidade científica.Tradução: É aguardado com expectativa pela comunidade ATEÍSTA.
Em 1988, ano em que saiu o seu best-seller Uma Breve História do Tempo, Stephen Hawking parecia aceitar o papel de Deus na criação do universo: "Se descobrirmos uma teoria completa, esse será o derradeiro triunfo da razão humana - e por isso devemos conhecer a mente de Deus", escreveu na altura.
O que é que se pode concluir do que Hawking diz? Cientificamente, quase nada. Ideologicamente, muito. Hawking é um ateu que tenta usar a autoridade da ciência para promover a sua crença. Deus deu a Hawking a liberdade de acreditar no que ele quiser (por mais ridículo que seja) mas tentar fazer passar a mensagem de que a "ciência" confirma a sua filosofia ateísta é claramente falso.
A única explicação que de facto está de acordo com a experiência humana é a que está retratada na Bíblia:
No princípio criou Deus os céus e a Terra.É triste ver que, à medida que a sua vida caminha para o fim, Hawking a afasta-se Daquele a Quem ele um dia vai ter que prestar contas. Que ele fique nas nossas orações.
Pelos reis e por todos os que estão em eminência, para que tenhamos uma vida quieta e sossegada, em toda a piedade e honestidade; Porque isto é bom e agradável diante de Deus, nosso Salvador, Que quer que todos os homens se salvem, e venham ao conhecimento da verdade;
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