sexta-feira, outubro 01, 2010

Infanticidas ganham peso na União Europeia

Aparentemente qualquer dia vamos ser obrigados a fazer abortos mesmo que isso seja contra o nosso código moral. Isto é o que acontece quando os "revolucionários" chegam ao poder: a liberdade individual diminui.

A vitória da agenda política feminista e gayzista na União Europeia

A União Europeia prepara-se para retirar ao cidadão o direito à liberdade de consciência — e à objecção de consciência — no que respeita à prática do aborto.


No dia 7 de Outubro p.f. será aprovada uma moção no parlamento europeu que retira ao cidadão a sua liberdade de consciência; nomeadamente retira o direito à objecção de consciência por parte dos profissionais de saúde quando se trate da prática do aborto. Para isso, a União Europeia vai decidir que o aborto é um “direito” inalienável, tal como é um direito inalienável o acesso à alimentação básica; as duas situações — a alimentação básica e o aborto — são assim colocadas pela União Europeia em pé de igualdade e exactamente com o mesmo valor.

A partir do momento em que o aborto é classificado como um “direito” inalienável, os profissionais de saúde são confrontados com uma nova “ética” que coloca as suas posições e convicções pessoais em situação de colisão com “valores mais elevados” a favor do aborto livre. Assim, a objecção de consciência em relação ao aborto será considerada como “um atentado a um direito inalienável”, e portanto, preterida em termos “éticos”.

Isto significa, em termos práticos e que toda a gente entenda, que passará a ser médico ou enfermeiro somente quem não tiver convicções sólidas acerca da vida humana, e todos os que não reconheçam no aborto um “direito inalienável” serão convidados a sair da área da saúde. Os profissionais de saúde que tiverem objecção de consciência em relação ao aborto livre e progressivamente sem limite de tempo para abortar, passam a fazer parte de uma lista negra de tipo estalinista.

O conceito de “saúde reprodutiva das mulheres” — segundo o relatório McCafferty (elaborado por uma feminista radical e lésbica inglesa, de seu nome Christine McCafferty) que será apresentado no parlamento europeu a 7 de Outubro para aprovação — dizia eu, o conceito de “saúde reprodutiva das mulheres” passa a ser sinónimo literal de “aborto livre”, sem restrições de objecção de consciência de quem quer que seja.

A questão que se pode levantar é saber qual é a preocupação de uma lésbica em relação à gravidez das outras mulheres: não só as lésbicas se recusam a ficar grávidas por opção cultural, como querem impôr às outras mulheres o acesso livre e irrestrito ao aborto.

Passa, assim, a ser proibida a objecção de consciência; passa a ser proibido ao cidadão pensar pela sua própria cabeça; o marxismo cultural marca pontos, rumo a um totalitarismo que se torna cada vez mais distinguível e identificável, mesmo pelo cidadão menos esclarecido. O Francisco Louçã, o Jerónimo de Sousa e o José Sócrates, devem estar contentes.

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