Queremos demonstrar através deste texto, de que maneira através da história, os defensores da evolução vêm forjando suas fraudes, com intuito de criar evidências que sustentem a Teoria da Evolução das Espécies, proposta por Charles Darwin, e de que maneira vergonhosa tais fraudes, bastante conhecidas, perpetuam-se em livros didáticos, com intuito de fundamentar uma teoria que não foi comprovada.
Vamos começar com a famosa teoria da recapitulação embrionária proposta por Ernst Haeckel em 1866, que tinha o objetivo de “comprovar” que nas primeiras semanas, o feto humano assemelhar-se-ia às várias fases do desenvolvimento evolucionário, tendo uma vez as brânquias como um peixe, outra vez um rabo como de macaco, etc.
Haeckel publica seu famoso desenho, que ilustraria a suposta semelhança entre o feto humano e o feto dos demais animais como: peixe, salamandra, tartaruga, galinha, porco e coelho, como vemos na figura ao lado.
O fato, é que, sabemos hoje que Haeckel deliberadamente fraudou os desenhos como veremos na figura abaixo que mostra o comparativo entre o desenho de Haeckel e o feto real fotografado.
Vamos a mais uma conhecida fraude, o Homem de Piltdown, que foi alardeado como um ancestral, ou elo entre homens e macacos com a reivindicação de que esse “hominídeo” seria um intermediário de 500.000 anos de idade.
O Jornal New York Times publica o seguinte artigo:
Depois de praticamente 40 anos exposto no museu britânico e 90 teses de doutorado dos eruditos ateus, em 1953 a fraude veio à tona. Para resumir, em 1912 uma gangue de fraudulentos, querendo ganhar notoriedade e explorando a crendice de uma sociedade apóstata que queria acreditar na evolução de qualquer jeito, inventou um homem macaco chamado Piltdown. Os “cientistas” juntaram um pedaço de crânio humano[i] com a mandíbula de um macaco. Os dentes foram lixados e tudo tratado com substâncias químicas[ii] para parecer objeto fossilizado, e aí temos uma fraude de quase passou despercebida.
Vamos agora a mais um famoso hominídeo, o Homem de Nebraska.
Em 1922 a evidência fóssil foi descoberta, logo foi usado para apoiar a evolução em 1925, onde seria feita a reivindicação de que o homem de Nebraska seria um Elo entre homem e macaco de 1 milhão de anos.
O que aconteceu, na verdade, foi o seguinte: de um dente, montaram a mandíbula; da mandíbula, montaram o crânio; do crânio, montaram o esqueleto; do esqueleto, fizeram pele, cabelo e até a sua namorada ou esposa (agachada no desenho). Fizeram a famosa exposição sobre a evolução em Dayton, Tennessee, chamada de Scopes Trial, foi nela que o Homem de Nebraska foi apresentado como prova incontestável da evolução. Quando William Jennings Bryan protestou contra os argumentos apresentados e pela insuficiência, riram-se dele ridicularizando-o. Em 1927 descobriram a fraude: o dente era de um porco selvagem da America do Sul chamado Peccary.
E para encerrarmos a primeira parte de nossa matéria sobre as fraudes evolucionistas vamos falar sobre o Ramapithecus, que foi alardeado também como um dos mais primitivos ancestrais do homem, datado como um intermediário de 14 milhões de anos entre macacos e humanos.
Em 1930 foi encontrado um maxilar dividido em duas partes, que posteriormente seria emendado propositalmente na forma de parábola, forma que caracteriza a estrutura do maxilar humano, como vemos na figura. Pela maneira que o maxilar foi encaixado, imediatamente via-se um ancestral entre o homem e macaco, uma vez que, o maxilar de um macaco tem a forma de “U” e não de parábola como mostra a figura, com isso acreditava-se que o Ramapithecus realmente seria um ancestral, um elo perdido entre os homens e os macacos. A notícia foi tão bombástica que a revista Time publicou:
“Ramapithecus é estruturado para ser um antepassado ideal de hominídeo. Se ele não for, nós não temos qualquer outra coisa que é."[iii]
O interessante é que desde 1970 foi descoberto um babuíno que vive na Etiópia com mesma estrutura dental, características morfológicas semelhantes achadas no Ramapithecus, e só posteriormente em 1977, pouco depois da publicação da revista Time citada, a montagem errada do maxilar foi descoberta, o que tornou o Ramapithecus 100% macaco, o excluindo de vez da linhagem humana.
Vimos nesses quatro exemplos como a teoria da evolução tem usado de má fé, para endossar a sua tese, é lamentável que muitas dessas fraudes ainda sejam publicadas em livros didáticos, colocadas como evidências da evolução, prejudicando assim a boa ciência, que busca a verdade. Portando convido a todos a fazerem sempre uma análise crítica dessas evidências, e do interesse que há por trás das mesmas. Logo em breve estarei publicando mais algumas das fraudes, que não sou poucas, da galeria evolucionista.
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[i] Datado posteriormente como tendo apenas 650 anos.
[ii] Bicromato de potássio e sal de ferro.
[iii] TIME. 7 de novembro de 1977.
8 comentários:
Mats:
Foi buscar um texto tão antigo! E leu os comentários a esse texto? Porque num deles, Eli Vieira refere uma fonte que trata exactamente a questão do Homem de Piltdown. O livro, Polegar do Panda, foi escrito por Stephen Jay Gould (que até é um autor muito citado por criacionistas) e o ensaio em causa chama-se Piltdown revisitado.
Quanto aos desenhos de Haeckel, feitos em 1874... pois tem razão, têm erros grosseiros. Claro que na altura em que Haeckel os apresentou (1874) a resolução dos microscópios não era (de longe) tão boa como agora, porque não se conseguia produzir lentes com a mesma qualidade.
Por isso pergunto: na segunda imagem do texto as fotografias foram obtidas utilizando um microscópio moderno ou um microscópio de 1874? É que eu considero que essa comparação só é justa se for feita entre os desenhos de Haeckel e fotografias obtidas utilizando um microscópio de 1874 (ou com lentes feitas com a técnica utilizada em 1874).
Barbara Forrest e Paul Gross referem no seu livro “Creationism’s trojan horse” que os desenhos de Haeckel não são necessários para provar a teoria de Darwin, e que inclusive já não são utilizados nos livros escolares “evolucionistas”. Também já vi referido algures que os livros escolares brasileiros já não usam esses desenhos.
Lembro-me que à 20 anos atrás o meu livro escolar de Biologia fazia referência a Haeckel. Mas não foi esse livro que me fez concluir que a Teoria da Evolução permite explicar os fenómenos biológicos e paleontológicos observados. Foi a leitura de muitos livros.
E todos os autores que referi, Gould, Forrest e Gross, referem que foram cientistas “evolucionistas” que provaram que Haeckel estava errado e que o Homem de Piltdown é uma fraude. Porque a Ciência não é exacta e perfeita. O conhecimento científico é uma construção para sempre inacabada, que resulta da contribuição de muitos.
No texto “Resposta ao Ludwig: Naturalismo não é ciência” refere o nome de vários cientistas, todos eles religiosos. Isaac Newton é um deles. As teorias desenvolvidas por Newton na área da Física foram todas substituídas ou remodeladas, a nomenclatura que utilizava nos seus cálculos matemáticos era tão confusa que não foi utilizada por quase mais ninguém. Newton estava errado em muitas coisas, como foi provado posteriormente. Mas tira isso grandiosidade a Newton? Claro que não: Newton foi, na sua época, um grande cientista.
P.S: Haeckel apresentou os seus primeiros desenhos de comparação de embriões em 1874, segundo duas fontes distintas, Forrest et all e Pickett et all em http://www.socialwasps.com/Pickett_Lab_of_Vespid_Taxonomy/Publications_files/Pickett_et_al_2005a.pdf.
Ana,
Foi buscar um texto tão antigo! E leu os comentários a esse texto? Porque num deles, Eli Vieira refere uma fonte que trata exactamente a questão do Homem de Piltdown.
Sim, e depois? Isso não invalida a dece+ção evolucionista em indoutrinar gerações de crianças com o uso de um falso fóssil.
Quanto aos desenhos de Haeckel, feitos em 1874... pois tem razão, têm erros grosseiros.
Não foram erros mas mentiras. Errar é quando uma pessoa não sabe a verdade, e faz um erro sincero. O evolucionista Heackel SABIA a verdade, mas MENTIU para avançar com a teoria da evolução.
Barbara Forrest e Paul Gross referem no seu livro “Creationism’s trojan horse” que os desenhos de Haeckel não são necessários para provar a teoria de Darwin, e que inclusive já não são utilizados nos livros escolares “evolucionistas”.
Por acaso, ainda são usados em livros evolucionistas. Aliás, eles conmtinuam a ser reciclados e re-utilizados PRECISAMENTE para se tentar usar a embriologia como evidência para a evolução. Uma mentira que já foi refutada há mais de 100 anos continua a ser usada pelos evolucionistas. Impressionate.
Lembro-me que à 20 anos atrás o meu livro escolar de Biologia fazia referência a Haeckel.
Portanto, em 1990 se usavam "evidências" que tinham sido falsificadas mais de 100 anos antes. Esta teoria da evolução tem dificuldade em manter-se actuualizada, não achas Ana?
Mas não foi esse livro que me fez concluir que a Teoria da Evolução permite explicar os fenómenos biológicos e paleontológicos observados. Foi a leitura de muitos livros.
Faz um exercício, Ana: volta a ler esses mesmos livros, e repara na quantidade de "evidências" que já foram refutadas desde que os tais foram escritos. Vais ficar chocada, asseguro-te.
E todos os autores que referi, Gould, Forrest e Gross, referem que foram cientistas “evolucionistas” que provaram que Haeckel estava errado e que o Homem de Piltdown é uma fraude.
O que é que os cientistas criacionistas diziam sobre o Piltodown Man durante todo o tempo que os evolucionistas acreditavam que ele era falso? Eles dziam EXACTAMENTE o que mais tarde foi descoberto.
Voces dizem que foram os evoluciconistas qu "descobriram" que o Piltdown e os desenhos de Heackel eram falsos, mas esquecem-se que durante esse tempo todo os criacionistas sempre disseram que eles eram falsos. A diferênça é que quando as evidêncioas tornaram-se demasiado óbvias para serem rejeitadas, os evolucionistas passaram a estar do lado dos criacionistas, e passaram a vêr que o Piltdown Man era uma fraude.
Mats:
Haeckel viveu e trabalhou no século XIX. Utilizou a tecnologia do século XIX para fazer os desenhos. Se ao desenhar o que via se deixou mover pela sua imaginação mais não fez do que ser humano, não mentiroso!
Não me leve a mal quando deduzo que o seu conhecimento na área da óptica (física) é o de um leigo. Não pareceu dar importância a um facto que tentei reforçar no meu comentário anterior.
A qualidade das lentes utilizadas num microscópio é um factor muito importante na obtenção de uma boa imagem. Qualquer leigo, sem aptidão especial para o desenho, sabe que não é fácil nem simples fazer uma ilustração a partir do que observa utilizando um microscópio. E isto utilizando microscópios ópticos actuais, que de certeza serão diferentes (e melhores) do que os utilizador por Haeckel na década de 1870.
Por isso volto a perguntar: “na segunda imagem do texto as fotografias foram obtidas utilizando um microscópio moderno ou um microscópio de 1874? É que eu considero que essa comparação só é justa se for feita entre os desenhos de Haeckel e fotografias obtidas utilizando um microscópio de 1874 (ou com lentes feitas com a técnica utilizada em 1874).”
Quanto à a questão do Homem de Piltdown, volto a referir que o ensaio "Piltdown revisitado" escrito por Stephen Jay Gould e que aparece no livro "Polegar do Panda" explica muito bem toda a situação. Nele Gould refere que o Homem de Piltdown poderá ter sido uma “brincadeira” que correu muito mal.
Na altura em que se comprovou que era uma fraude, o Homem de Piltdown era considerado uma anomalia que punha em causa as hipóteses científicas relativas à evolução do homem. Até poderia ser utilizado na época pelos criacionistas como um exemplo de que a Teoria da Evolução não estaria correcta. Foi com alívio que os cientistas verificaram que o Homem de Piltdown era uma fraude.
P.S.: Os meus comentários expressam a minha opinião pessoal, pelo que considero excessiva a expressão “Voces dizem que”, no último parágrafo do seu comentário. Sempre que me baseio em outros autores procuro nomea-los. E não me considero uma “evolucionista” (não posso faze-lo visto que não sei qual o significado concreto desta palavra).
Ana Silva,
Haeckel viveu e trabalhou no século XIX. Utilizou a tecnologia do século XIX para fazer os desenhos. Se ao desenhar o que via se deixou mover pela sua imaginação mais não fez do que ser humano, não mentiroso!
Mas o Haeckal não se "deixou levar pela imaginação": ele mentiu descaradamente como forma de promover a sua versão da teoria da evolução. Ele foi mais tarde censurado pela sua própria universidade, se não estou em erro.
Mats:
Refere no seu comentário “Ele [Haeckel] foi mais tarde censurado pela sua própria universidade, se não estou em erro.” Não sabia deste facto e não o encontrei na pesquisa que fiz na internet. Pode enviar-me a referência à censura da universidade?
Ana Silva,
Esi aqui alguma informação:
http://www.bible.ca/tracks/textbook-fraud-embryology-earnst-haeckel-biogenetic-law.htm
Stephen Jay Gould: "... it has fascinated me ever since the New York City public schools taught me Haeckel's doctrine, that ontogeny recapitulates phylogeny, fifty years after it, had been abandoned by science." (Ontogeny and phylogeny, Stephen Jay Gould, ISBN 0-674-63940-5, 1977, p1) Stephen... Nothing has changed for students today! What will you do about it?
Mats:
O livro "Ontogeny and phylogeny", de Stephen Jay Gould foi publicado pela primeira vez em 1977! Não consegue encontrar tem um comentário, feito por um cientista que considere "evolucionista", que seja mais recente?
Ana,
Tu pediste uma referência onde se possa vêr como o Heackel mentiu propositadamente para avançar com a teoria da evolução. Foi isso que eu fiz. Além disso, dei uma referência de um eminente evolucionsta que confirma o que os cristãos dizem.
Se eu encontrar um evolucionista moderno que diga o mesmo qe o Stephen Jay Gould, o que é que isso vai acrescentar à discussão?
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