Um estudo independente dos ossos de T. rex confirmou a alegação de que os mesmos continham fragmentos de proteína.
Sete peptídicos de colagénio, e aparentemente traços de hemoglobina, foram detectados no interior.
A publicação do achado está agendada para 4 de Setembro na revista Journal of Proteome Research.
A história por trás deste achado é simples de contar: cientistas descobriram dentro de ossos de dinossauro aquilo que parecia ser matéria orgânica. Isto criou um problema grave (para os ateus), uma vez que de acordo com a fábula evolucionista, os dinossauros desapareceram há cerca de 65 milhões de anos atrás. (Até ver, esta é a data "oficial")
No início, os ateus negaram que isso fosse proteína uma vez que é algo difícil de aceitar, mas pouco a pouco lá foram aceitando os dados da ciência.
A questão então levantou-se: como é que matéria orgânica pôde ter durado (no mínimo) 65 milhões de anos?
Claro que a pergunta acima descrita é enganadora. Reparem bem nela. O que é que ela assume implicitamente? Ela assume que os ossos têm de facto 65 milhões de anos. Ou seja, esse ponto nem é sequer posto em causa pelos evolucionistas. A pergunta não deve ser "como é que durou 65 milhões de anos?" mas sim "SERÁ que tem 65 milhões de anos?".
Claro que o paradigma naturalista, que absolutamente necessita de tempo para o seu processo evolutivo, nem sequer põe em causa os mitológicos "milhões de anos".
Pois bem, a ciência mais uma vez vem mostrar que a teoria da evolução não está de acordo com as observações. É um dado confirmado que os acima mencionados ossos de dinossauro continham de facto matêria orgânica. Cabe agora aos ateus explicar como é que proteínas duram 65 milhões de anos no interior de um animal.
Para nós cristãos esta descoberta científica está perfeitamente de acordo com a Bìblia uma vez que a mesma reporta que Deus fêz os animais terrestes (o que inclui dinossauros) e os seres humanos no 6º dia da criação. Se isto é de facto assim, então seria de prevêr encontrar registos históricos, arqueológicos e paleontológicos que confirmassem esta posição. É exactamente isso que as observações mostram (1,2,3,4,5,6,7,8,).
Façam um pequeno teste: peguem nesta evidência científica da existência de matéria orgânica dentro de ossos de dinossauro, e citem-no dentro de um blog ateu. Posteriormente, tomem nota da quantidade de "explicações" mutuamente exclusivas vão ser lançadas como forma de se rejeitar o óbvio: os dinossauros não viveram há milhões de anos!
O Espírito Santo bem falou a respeito dos ateus:
Romanos 1:22 Dizendo-se sábios, tornaram-se loucos
É loucura aceitar-se que os dinossauros viveram há milhões de anos atrás quando as evidências dizem exactamente o contrário. Mas pior loucura não é o ateu aceitar isso, mas sim o cristão cair no mesmo erro, mesmo tendo na sua posse a Palavra do Criador.
A crença nos milhões de anos não é algo que se deduz das evidências mas sim uma necessidade ideológica.
7 comentários:
Esta matéria a meu ver está contraditória, pois a proteína confirmada naum era dos dinossauros T.REX, mas eram de uma avestruz e outros animais.Bem, a meu ver a matéria foi exposta aos leitores de forma precipitada e por isso sugiro uma revisão da mesma.Grato.
Acho que os evolucionistas que confirmaram este achado teriam o cuidado de mostrar que era de uma avestruz e não de um dinossauro.
Mas se tiveres evidências, por favor mostra-as. É sempre bom aprender coisas novas.
Mats, então vc confirma que se trata de uma proteína de dinossauro e não de uma avestruz.
Mats:
O seu artigo aguçou-me a curiosidade. E ontem encontrei o artigo científico original a que se refere. Chama-se “Reanalysis of Tyrannosaurus rex Mass Spectra”, foi publicado online pela revista Journal of Proteome Researc e os autores são Marshall Bern, Brett S. Phinney e David Goldberg
Infelizmente o artigo já não está acessível na internet agora.
Como conclusão este artigo refere: "Em resumo, não encontramos nada de obviamente errado com os espectros de massa T. Rex: os peptídeos identificados parecem estar em sintonia com uma amostra, possivelmente muito antiga, contendo osso semelhante ao de uma ave, contaminada apenas com proteínas, de uma forma bastante compreensível. Hemoglobina e colagénio são proteínas plausível para encontrar nos ossos fósseis, porque são duas das proteínas mais abundante no osso e medula óssea. Schweitzer et al. já haviam relatado anteriormente múltiplas linhas de evidência, incluindo reações imunológicas, para [a existência de] compostos derivados da hemoglobina no osso do T. rex, e é bastante conhecida a existência da colágénio de ossos fósseis de menor idade. Contaminação [de amostras] continua a ser um problema complicado e, eventualmente, sem solução para esta amostra em particular. Talvez um pássaro tenha morrido no topo da escavação T. rex no campo; talvez [vestígios das amostras de] osso de avestruz tenham permanecido nas instalações do espectrómetro de massa por um ano [os autores referem-se aqui ao facto de o aparelho utilizado para analisar as amostras de T.Rex ter sido utilizado para analisar amostras de avestruz um ano antes], ou talvez colágenio de aves [existente em] produtos cosméticos ou médicos encontrou o seu caminho para a amostra de T. rex. "
Refere no seu texto “A questão então levantou-se: como é que matéria orgânica pôde ter durado (no mínimo) 65 milhões de anos?” Na verdade a questão já é conhecida há muito tempo. O site http://rspb.royalsocietypublishing.org/content/274/1607/183.full apresenta um artigo referente a este tema que talvez lhe possa interessar.
Finalmente gostaria só de lhe referir que o espectrómetro utilizado para analisar as amostra é extremamente sensível, podendo identificar substâncias presentes em quantidades muito pequenas, incluindo contaminastes (coisa que o artigo científico de Bern refere). Este facto é tão importante que se está a tornar prática comum a recolha cuidadosa de amostras de fósseis, utilizando técnicas antes reservadas ao CSI.
P.S.:O texto, no original diz: “In summary, we find nothing obviously wrong with the T. rex mass spectra: the identified peptides seem consistent with a sample containing old, quite possibly very ancient, bird-like bone, contaminated with only fairly explicable proteins. Hemoglobin and collagen are plausible proteins to find in fossil bone, because they are two of the most abundant proteins in bone and bone marrow. Schweitzer et al. previously reported multiple lines of evidence, including immunological reactions, for hemoglobin-derived compounds in T. rex bone, and collagen from younger fossil bones is well-known. Contamination remains a tricky and possibly unresolvable issue for this particular sample. Perhaps a bird died on top of the T. rex excavation in the field; perhaps ostrich bone lingered in the mass spectrometry facility for a year; or perhaps avian collagen from a cosmetic or medical product found its way into the T. rex sample.”
Obrigado, Mats, o problema é a interpretação.Vou reler, pois tenho a matéria arquivada no meu PC.Grato.
Ana,
O ponto não era dizer que havia algo de errado com a matéria orgânica, mas simi como é que ela durou os imaginados "milhões de anos".
Mats:
O facto de fragmentos de peptídeos "durarem" vários milhões de anos não é uma questão que tire o sono aos cientistas, muito pelo contrário!
Sugiro uma conversa com um bioquímico, que decerto lhe conseguirá esclarecer melhor esta questão.
P.S.: Um peptídeo é uma pequena cadeia de aminoácidos (em geral parte de uma proteína).
Enviar um comentário
Os 10 mandamentos do comentador responsável:
1. Não serás excessivamente longo.
2. Não dirás falso testemunho.
3. Não comentarás sem deixar o teu nome.
4. Não blasfemarás porque certamente o editor do blogue não terá por inocente quem blasfemar contra o seu Deus.
5. Não te desviarás do assunto.
6. Não responderás só com links.
7. Não usarás de linguagem profana e grosseira.
8. Não serás demasiado curioso.
9. Não alegarás o que não podes evidenciar.
10. Não escreverás só em maiúsculas.