segunda-feira, maio 23, 2011

Coabitação e violência doméstica

A crescente taxa de violência entre casais nos EUA e na Europa tem sido amplamente creditada à recessão global, mas o problema tem outra dimensão que é frequentemente ignorada: a violência é mais provável entre casais em coabitação do que entre marido e mulher.

Estatísticas espanholas, que foram ressalvadas em anos recentes pelo "Family Policy Institute" Europeu (FPI), e recentemente reportadas pelo jornal espanhol ABC, indicam que apenas 11% dos casais espanhóis vivem em regime de coabitação (sem o vínculo do casamento), mas essas uniões são responsáveis por 58% dos crimes mais violentos entre casais. Para cada ordem judicial de protecção emitida para um casal casado, dez são emitidas para casais em coabitação.

A FPI reporta também que, de acordo com as estatísticas do governo espanhol, "para cada homicídio num casamento, 12 são produzidos" em duplas não-casadas. O aumento de tais homicídios em anos recentes é largamente explicado pela coabitação; homicídios aumentaram 45% entre coabitantes mas desceram 15% entre casados.

Resultados semelhantes foram observados em pesquisas estatísticas nos EUA e na Grã-Bretanha, afirma Ignacio Socías, blogando para o jornal espanhol El Razón.

Todos os estudos estatísticos oficiais do Departamento de Justiça dos EUA em torno da violência familiar, mostram que as mulheres que são casadas, incluindo aquelas que já passaram por uma separação ou por um divórcio, possuem menos de metade da possibilidade de sofrer [violência doméstica].

No Reino Unido, a pesquisa com o nome ‘The British Crime Survey’ indica que as mulheres casadas são as menos prováveis de sofrer violência doméstica.

Fonte

A Palavra de Deus diz-nos que "O ladrão não vem senão para roubar, a matar e a destruir: Eu vim para que tenham vida, e a tenham com abundância."A vida em abundância que o Senhor Jesus prometeu a todos aqueles que vivem de acordo com o Seu plano (que inclui casamento antes de viverem juntos) está a ser roubada a todos aqueles (e aquelas) que se "juntam" para "vêr se são compatíveis".

A destruição da instituição do casamento (obrigado esquerdistas!) está a fragilizar a mulher de forma bem visível, exactamente o reverso do que seria de esperar se as feministas estivessem certas.

Segundo elas, o casamento "oprime" as mulheres, e os papéis femininos tradicionais (mãe, cuidadora do lar - o que não exclui emprego fora de casa) são "degradantes". Aparentemente, o casamento não só não é degradante como parece ser é uma das instituições que melhor protege e defende a mulher.

Os anti-Cristãos que lutam para a destruição do casamento deveriam levar em conta o que estes dados mostram, mas como eles não se importam com o que acontece com as mulheres (mas sim usam-nas para avançar com uma ideologia política), estes dados irão ser ignorados.

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