Um só género de planta, Veronica, inclui mais de 450 espécies distintas. A disposição das suas pétalas varia entre elas. Será que as variedades com poucas semelhanças entre si podem ter descendido do mesmo conjunto de flores?
Para investigar a questão, pesquisadores da Universidade de Kansas compararam recentemente as sequências genéticas da dita flor. De modo mais específico, eles compararam os genes das plantas que possuem simetria bilateral nas suas pétalas - uma estrutura que eles acreditam ter evoluído para ajudar a polinização das abelhas - com as pétalas das espécies Plantago e Aragoa, cujas pétalas são radialmente simétricas e são polinizadas pelo vento.
Os cientistas questionaram-se como é que estas plantas relacionadas poderiam ter desenvolvido aparências tão distintas e estratégias de polinização também tão distintas. Os seus resultados foram publicados na Proceedings of the National Academy of Sciences.
Eles escreveram:
Os nossos achados suportam a hipótese de que as flores radialmente simétricas da linhagem Aragoa/Plantago evoluíram gradualmente através da duplicação de genes, diversificação expressiva e degeneração no percurso do desenvolvimento genético da simetria.1Por outras palavras, certas flores desenvolveram a estrutura radialmente simétrica porque perderam a habilidade de produzir flores bilateralmente simétricas.
Falsa evidência.
Segundo, a "diversificação expressiva" refere-se a variações no que toca a frequência com que os gene são acedidos e usados pelas células. Neste contexto refere-se a células do embrião das flores atravessarem uma divisão durante o desenvolvimento da planta. Que a flor foi programada com esta habilidade desde o princípio é uma conclusão razoável, dada a elevada especificação envolvida na alteração da expressão genética. A mesma seria fatal se não fosse monitorizada de forma precisa.
Se é assim, então estas variações subtis não acrescentam nenhum informação genética. Pelo contrário, elas são o resultado de programação pré-existente e este tipo de programação intencional não foi descartada pelos resultados da investigação.
Por fim, a "degeneração" refere-se ao colapso de informação genética previamente funcional. Algumas das plantas que os cientistas investigaram haviam perdido alguns dos genes necessários para o desenvolvimento das flores bilateralmente simétricas. Mas como é que a perda de informação genética serve de suporte para uma teoria que visa explicar a origem de nova informação genética, necessária para construir formas de vida totalmente distintas?
O autor principal do estudo afirmou:
Os organismos adaptam-se ao seu meio ambiente com os recursos que tiverem à sua disposição. Se uma linhagem de plantas se encontra num ambiente onde as abelhas polinizadoras ou outro tipo biótico de polinizadores estão em número limitado, então um estratégia alternativa, e neste caso, uma melhor estratégia, pode ser a polinização através do vento.2Aparentemente as plantas perderam informação genética como uma forma de sobrevivência que as permitiu subsistir em vários ecossistemas. No entanto, nenhuma destas estratégias - duplicação genética, variação expressiva ou degeneração - ajudam a evolução de alguma forma.
Claro que as flores se podem modificar e adaptar aos vários meios ambientes, mas o processo que elas usam não explica a origem das plantas. Os processos listados apenas dizem como as plantas variam.
Origem da programação.
Deus criou os animais terrestres de modo a que eles possam ser frutíferos, se multipliquem e encham a Terra. Como nutrição para eles, Deus deu-lhes toda as plantas.3
Devido a isso, e como os animais terrestres também tem a capacidade de se adaptar a vários meios ambientes. Deus programou as plantas de modo a que elas também se possam ajustar aos vários ecossistemas.
Conclusão:
Deve ser por isso que a ciência moderna teve as suas origens na Europa Cristã, e não no Médio Oriente islâmico, ou na Índia hindu, ou ainda na China confucionista.
Referências
- Preston, J. C, C. C. Martinez and L. C. Hileman. 2011. Gradual disintegration of the floral symmetry gene network is implicated in the evolution of a wind-pollination syndrome. Proceedings of the National Academy of Sciences. 108 (6): 2343-2348.
- Research shows entire group of genes vanishing in the evolution of flowers. University of Kansas press release, February 16, 2011.
- Genesis 1:30.
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