sábado, maio 21, 2011

Planta "evolui" na direcção errada

O qual é, realmente, a mais pequena de todas as sementes; mas, crescendo, é a maior das plantas, e faz-se uma árvore, de sorte que vêm as aves do céu, e se aninham nos seus ramos.
Mateus 13:32

Um só género de planta, Veronica, inclui mais de 450 espécies distintas. A disposição das suas pétalas varia entre elas. Será que as variedades com poucas semelhanças entre si podem ter descendido do mesmo conjunto de flores?

Para investigar a questão, pesquisadores da Universidade de Kansas compararam recentemente as sequências genéticas da dita flor. De modo mais específico, eles compararam os genes das plantas que possuem simetria bilateral nas suas pétalas - uma estrutura que eles acreditam ter evoluído para ajudar a polinização das abelhas - com as pétalas das espécies Plantago e Aragoa, cujas pétalas são radialmente simétricas e são polinizadas pelo vento.

Os cientistas questionaram-se como é que estas plantas relacionadas poderiam ter desenvolvido aparências tão distintas e estratégias de polinização também tão distintas. Os seus resultados foram publicados na Proceedings of the National Academy of Sciences.

Eles escreveram:

Os nossos achados suportam a hipótese de que as flores radialmente simétricas da linhagem Aragoa/Plantago evoluíram gradualmente através da duplicação de genes, diversificação expressiva e degeneração no percurso do desenvolvimento genético da simetria.1
Por outras palavras, certas flores desenvolveram a estrutura radialmente simétrica porque perderam a habilidade de produzir flores bilateralmente simétricas.
Falsa evidência.
Primeiro a "duplicação de genes" refere-se a genes que já existem e que são copiados ou duplicados. Isto é muito comum nas plantas mas não envolve a introdução de novos genes. Só se pode duplicar o que já existe, mas se já existe, então a evolução não criou nada de novo. Logo, este processo é inútil como evidência para uma teoria que visa explicar a origem de novas estruturas, novos genes e nova informação genética.

Segundo, a "diversificação expressiva" refere-se a variações no que toca a frequência com que os gene são acedidos e usados pelas células. Neste contexto refere-se a células do embrião das flores atravessarem uma divisão durante o desenvolvimento da planta. Que a flor foi programada com esta habilidade desde o princípio é uma conclusão razoável, dada a elevada especificação envolvida na alteração da expressão genética. A mesma seria fatal se não fosse monitorizada de forma precisa.

Se é assim, então estas variações subtis não acrescentam nenhum informação genética. Pelo contrário, elas são o resultado de programação pré-existente e este tipo de programação intencional não foi descartada pelos resultados da investigação.

Por fim, a "degeneração" refere-se ao colapso de informação genética previamente funcional. Algumas das plantas que os cientistas investigaram haviam perdido alguns dos genes necessários para o desenvolvimento das flores bilateralmente simétricas. Mas como é que a perda de informação genética serve de suporte para uma teoria que visa explicar a origem de nova informação genética, necessária para construir formas de vida totalmente distintas?

O autor principal do estudo afirmou:

Os organismos adaptam-se ao seu meio ambiente com os recursos que tiverem à sua disposição. Se uma linhagem de plantas se encontra num ambiente onde as abelhas polinizadoras ou outro tipo biótico de polinizadores estão em número limitado, então um estratégia alternativa, e neste caso, uma melhor estratégia, pode ser a polinização através do vento.2
Aparentemente as plantas perderam informação genética como uma forma de sobrevivência que as permitiu subsistir em vários ecossistemas. No entanto, nenhuma destas estratégias - duplicação genética, variação expressiva ou degeneração - ajudam a evolução de alguma forma.

Claro que as flores se podem modificar e adaptar aos vários meios ambientes, mas o processo que elas usam não explica a origem das plantas. Os processos listados apenas dizem como as plantas variam.

Origem da programação.
Uma resposta cientificamente satisfatória está presente na Bíblia, mais precisamente, logo no Primeiro Capítulo de Génesis.

Deus criou os animais terrestres de modo a que eles possam ser frutíferos, se multipliquem e encham a Terra. Como nutrição para eles, Deus deu-lhes toda as plantas.3

Devido a isso, e como os animais terrestres também tem a capacidade de se adaptar a vários meios ambientes. Deus programou as plantas de modo a que elas também se possam ajustar aos vários ecossistemas.

Conclusão:
A hipótese Bíblica não só explica o mecanismo que permite a adaptação das formas de vida (modificação genética) como explica a origem do programa que permite a sobrevivência dos animais. Longe de ser um impedimento para a ciência, a Bíblia fornece-nos uma plataforma lógica e conceptual sobre a qual a ciência pode florescer.

Deve ser por isso que a ciência moderna teve as suas origens na Europa Cristã, e não no Médio Oriente islâmico, ou na Índia hindu, ou ainda na China confucionista.

Referências

  1. Preston, J. C, C. C. Martinez and L. C. Hileman. 2011. Gradual disintegration of the floral symmetry gene network is implicated in the evolution of a wind-pollination syndrome. Proceedings of the National Academy of Sciences. 108 (6): 2343-2348.
  2. Research shows entire group of genes vanishing in the evolution of flowers. University of Kansas press release, February 16, 2011.
  3. Genesis 1:30.



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