Um novo e maciço estudo das culturas um pouco por todo o mundo sugere que a religiosidade é natural (e mesmo instintivo) no ser humano. Roger Trigg, professor da Universidade de Oxford diz:
Nós temos a tendência de vêr um propósito no mundo. Nós vêmos causas; pensamos que algo está lá mesmo que não possamos observar. . . . Tudo isto tende a desenvolver-se até uma forma religiosa de pensar.Trigg é co-director do projecto que incorporou mais de 40 estudos distintos por parte de dezenas de pesquisadores que observaram países que iam da China à Polónia, e os Estados Unidos até a Micronésia.
Estudos de outras partes do mundo tiveram resultados semelhantes, incluindo a bastante dissimilada crença na vida depois da morte e uma tendência instintiva para sugerir que os fenómenos naturais ocorrem segundo um propósito.
As crianças em particular têm muitas facilidades em pensar de forma religiosa.Como disse Trigg, uma das formas religiosas de pensar é a crença na Omnisciência de Deus. Mas os adultos também se lançaram inicialmente para explicações que implicavam um Agente Invisível operando no mundo, descortinou o estudo.
O estudo não diz nada se Deus, deuses ou a vida depois da morte existem, afirma Justin Barrett, o outro co-director do projecto.
O projecto não tinha como prioridade provar que Deus, ou deuses existiam. Só porque achamos mais fácil pensar de uma forma particular, isso não significa que é de facto verdade.Trigg acha que tanto os ateus como os religiosos podem usar o estudo para argumentarem em favor das suas crenças. Por exemplo, segundo Trigg, secularistas famosos como Richard Dawkins "poderiam aceitar o que nós observamos e alegar que nós temos que crescer e deixar estas coisas para trás."
Mas os religiosos podem argumentar que a universalidade dos sentimentos religiosos servem os propósitos de Deus. Trigg diz:
Os religiosos poderiam dizer, "Se Deus existe, então ... Ele haveria de nos criar com inclinação para O buscar".
Segundo ainda Trigg, o estudo pode não tomar uma posição no que toca a existência de Deus, mas o mesmo tem implicações profundas para a liberdade religiosa.
Se nós temos algo tão embutido na natureza humana, anulá-lo é, de certa forma, não permitir que os seres humanos realizem os seus interesses básicos.... alega Trig, alegando que tais crenças estão erradas.Tem havido movimentos que pensam que a religião é uma coisa privada...
Isto não é um interesse de uma minoria; é natureza humana básica. Isto mostra que é muito mais universal, prevalente e profundamente embutida . Tem que ser levada em conta. Não podemos fingir que não está lá.O estudo de Oxford, conhecido como "The Cognition, Religion and Theology Project" implica de forma muito forte que a religião não se vai enfraquecer e/ou murchar.
A tese secularizadora dos anos 60 foi, a meu ver, um beco sem saída.
Mais um estudo que demonstra a normalidade da religiosidade e da fé em Deus. Segundo este estudo, faz parte da natureza humana ser-se religioso. Isto demonstra que os militantes ateus estão errados ao qualificarem a fé em Deus e a crença na vida depois da morte como algo nocivo para o homem. Isso não é nocivo; isso é o normal entre os seres humanos.
Nocivo é sim lutar contra um aspecto tão importante do ser humano.
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