Usando o seu sistema de eco-locação, o morcego consegue "vêr" a presa a uma distância de 30 metros e capturar 4 ou 5 num segundo. O mais espantoso é que este sistema auditivo pesa uma fracção duma grama.
Em termos comparativos (e mantendo as proporções de tamanho e consumo de energia) o equipamento que o morcego carrega consigo é milhões de vezes mais eficiente e mais sensível que os melhores radares e sonares construídos pelo homem.
O morcego "vê" literalmente melhor com o som do que com a luz.
A noção de que tal sistema de eco-locação (que teria que funcionar desde o princípio ou acidentes eliminariam a criatura) "evoluiu" gradualmente por via de mutações aleatórias (e através de ancestrais peculiarmente nunca identificados) é uma explicação inadequada. Aliás, chamar a isto de "explicação" é uma afronta à razão humana.
Uma vez que numerosas alterações teriam que ocorrer simultaneamente para que a criatura pudesse operar de modo eficiente, a pessoa que deixe a ciência falar mais alto que o naturalismo filosófico será forçada a postular Uma Causa Inteligente para explicar a origem do aparato.
Fonte: Michael Pitman, Adam and Evolution, Rider & Company, London, 1984, pp. 219–220.
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