A maior parte das espécies de grilo comunica esfregando as suas patas dianteiras uma contra a outra, mas o grilo das caves africanas, o Phaeophilacris spectrum já não usa este método. Em vez disso, o grilo lança as suas asas para a frente de forma a gerar um vórtice em forma de donut até à potencial parceira.
Uma série de 4 ou 5 destes anéis de vórtice parece ser sinal suficiente para que a fêmea se prepare para o acasalamento. E uma vez que estes anéis são silenciosos, não há o risco de alertar os predadores.
O anel de vórtice é gerado quando ar é ejectado através dum buraco em direção a ar imóvel. Uma região de baixa pressão desenvolve-se em redor dos seus lados fazendo com que as extremidades se encurvem para fora. Vórtices como estes podem viajar distâncias surpreendentemente longas.
Andy Russell, engenheiro na "Monash University" (Clayton, Victoria, Australia) programou dois robôs para se comunicarem usando sequências em código de anéis de vórtice (Robotics and Autonomous Systems, DOI: 10.1016/j.robot.2010.11.002).
Um cone do megafone projectou o ar através duma abertura de 2 centímetros num robô para criar um anel de vórtice que foi detectado por um sensor de pressão colocado num robô à 30 centímetros de distância.
Usando um código binário, um carácter ASCII foi enviado e descodificado a cada 4 segundos.
Russel afirma:
Tal como os grilos das grutas, pode haver alturas em que o robô não queira que a sua comunicação seja interceptada.Chris Melhuish do "Bristol Robotics Laboratory" (Reino Unido) concorda:
Esta tecnologia pode muito bem ser uma adição útil ao aparato de comunicação dos futuros sistemas robóticos.
►Fonte◄
Reparem numa coisa interessante: este sistema de comunicação gerado pelos engenheiros tem um emissor (o robô que envia o vórtice), um receptor (o robô que recebe e descodifica a mensagem) e mais importante ainda, este aparato tem alguém que define os parâmetros deste sistema de comunicação (os engenheiros que criaram os robôs).
No mundo animal temos o emissor (o macho que gera o vórtice) e o receptor (a fêmea que recebe e descodifica a mensagem). Quem, então, é que gerou as regras e os parâmetros segundo os quais os grilos comunicam um com o outro?
Segundo os evolucionistas, este sistema de informação biológica não tem um Criador, embora todos os outros sistemas de informação conhecidos pelo homem tenham SEMPRE um criador. A informação em código tem sempre uma causa inteligente. Se nós encontramos sistemas que funcionem a partir de informação em código na natureza. é por demais aparente que tal sistema foi feito por Alguém.
Os evolucionistas ateus não gostam deste tipo de extrapolação porque isto demonstra de forma clara que a vida tem Um Criador. Mas nós Cristãos não vamos cair nos seus erros. O sistema de comunicação dos grilos africanos é mais uma evidência poderosa para o Criador.
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